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8 de abril de 2019

200 Tomás de Aquino e a apologia da escravidão



Em novembro do ano passado publiquei um artigo sobre Tomás de Aquino e a misoginia medieval, onde mostro que para Aquino a mulher tem «menor virtude e dignidade que o homem» por ser um «ser deficiente e falho», colocada lado a lado com «as crianças e os dementes» por «falta de razão»; que é um «súdito» do homem, que é seu «superior»; que não pode ensinar em público por «falta de sabedoria»; que deve necessariamente obedecer à vontade do seu marido mesmo contra a vontade dela; que o sexo masculino é «mais nobre» que o feminino, que a alma da mulher tem menos vigor que a dos homens; que a mulher é um «macho falho»; que não precisava existir se não fosse para gerar filhos homens; que é um perigo para a convivência dos homens; que o matrimônio forçado com meninas antes dos 12 anos era válido e «perpetuamente indissolúvel»; que o marido podia espancar a mulher com açoites e tudo; que a mulher é obrigada a ter relações sexuais com um marido leproso; que a fêmea é um «macho degenerado» que só existe por causa da corrupção da natureza, sem falar da legitimação do estupro e até do feminicídio.

29 de março de 2019

200 A Igreja Católica e os papas eram contra a escravidão?



A escravidão foi inegavelmente uma mancha negra na história da humanidade, e não devemos poupar as igrejas por tolerarem os abusos que ocorriam diante dos seus olhos. Menos a católica. Para os apologistas católicos traiçoeiros de nossa época, os papas sempre foram contra a escravidão, apesar da escravidão rolar à solta nos países católicos, bem debaixo da batina dos padres. Eles realmente querem que acreditemos que embora a escravidão fosse tão onipresente no mundo católico, ainda assim a instituição mais forte do mundo da época (a Igreja) era vigorosamente contra a prática em absoluto.