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7 de novembro de 2018

72 Batismo no Espírito Santo significa falar em línguas?



Há alguns dias escrevi este artigo sobre o dom de línguas, onde defendo à luz da Bíblia o entendimento pentecostal do dom. No final do artigo eu antecipei que os pentecostais também cometem muitos erros no que concerne ao tema, os quais não me aprofundei para não me alongar excessivamente ali. Então farei isso agora, a começar pela interpretação de que o dom de línguas consiste na mesma coisa que o batismo no Espírito Santo, o que na minha opinião é a raiz dos erros mais graves (os quais abordarei no final do artigo).

23 de outubro de 2018

141 O dom de línguas se refere a línguas humanas ou espirituais?


Desde já, preciso adiantar uma coisa: eu não falo em línguas, nem creio que Deus dê a todos este dom (cf. 1Co 12:30). Pessoalmente falando, eu não teria absolutamente qualquer problema em reconhecer que o dom de línguas são idiomas terrenos, se este fosse o caso. Eu continuaria sendo protestante e não tenho qualquer apego especial ao pentecostalismo como se fosse uma vertente infalível da qual não posso sair. A única razão pela qual me considero pentecostal é que até hoje todas as razões que já vi serem dadas para não ser são miseravelmente ruins, seja no que diz respeito ao cessacionismo, seja, especialmente, no que concerne ao dom de línguas.

3 de janeiro de 2018

134 O dom de línguas nos Pais da Igreja e na história cristã


Quando falamos sobre os dons espirituais, e sobre o dom de línguas em especial, um questionamento que surge sempre diz respeito à Igreja antiga, que supostamente acreditava que este dom já havia cessado em algum momento no primeiro século. Para muitos, nenhum Pai da Igreja falava em línguas ou tinha contato com cristãos que falavam em línguas, e se fossem transportados para o nosso século iriam se escandalizar com os pentecostais em geral. Em partes, esse tipo de questionamento é devido à fraqueza de argumentos bíblicos quando escrevemos sobre os dons à luz da Bíblia, como fiz sobre as profecias aqui, e sobre o dom de línguas aqui e, mais recentemente, aqui. Ou seja, uma vez que os cessacionistas em geral não possuem amparo bíblico para suas pretensões, investem alto na patrística.

1 de janeiro de 2018

59 O dom de línguas é um “sinal para os incrédulos” – o que isso significa?


Há no meio cristão duas concepções principais quanto ao que é ou era o dom de línguas. Na visão pentecostal, as línguas consistem em idiomas desconhecidos, celestiais e ininteligíveis às outras pessoas, com a finalidade de edificação pessoal de cada um em momentos a sós com Deus, onde, ao orarmos em línguas “estranhas”, nosso espírito é edificado, embora nossa mente esteja “infrutífera” (1Co 14:2; 1Co 14:14-15). Já na visão tradicional (em sua maioria, cessacionista), essas línguas seriam idiomas terrenos que Deus dava aos cristãos do primeiro século para pregar o evangelho a um descrente no idioma deles, e que deixou de existir após a era apostólica. Assim, um cristão que falava apenas o aramaico poderia passar a falar em grego para evangelizar um descrente grego, para citar um exemplo.