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4 de fevereiro de 2018

68 O que você nunca soube sobre a Dieta de Augsburgo (1530)


*Observações iniciais: O artigo abaixo é extraído de um dos tópicos do meu livro sobre a Reforma (ainda em construção). Mas antes da publicação do trecho, acho importante fazer uma breve contextualização da Dieta. Em 1526, o imperador Carlos V não pôde exterminar ou proibir o protestantismo na Alemanha porque precisava da ajuda dos príncipes protestantes na luta contra a França. Assim, a primeira Dieta de Spira tolera o protestantismo até que um concílio geral fosse convocado. Mas tão logo a guerra com a França termina, uma nova Dieta é convocada em Spira em 1529, e declara o protestantismo ilegal. Os príncipes reformistas protestam contra essa decisão tirânica e unilateral que violava o termo anterior, vindo daí o nome “protestante”. Mas Carlos V não podia iniciar uma guerra civil na Alemanha enquanto havia a ameaça turca, razão pela qual adia o problema dando aos protestantes o prazo de um ano para contestar o édito. Esse prazo termina na Dieta de Augsburgo do ano seguinte (1530), que é o marco mais importante e decisivo no destino da Reforma.