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23 de outubro de 2018

142 O dom de línguas se refere a línguas humanas ou espirituais?


Desde já, preciso adiantar uma coisa: eu não falo em línguas, nem creio que Deus dê a todos este dom (cf. 1Co 12:30). Pessoalmente falando, eu não teria absolutamente qualquer problema em reconhecer que o dom de línguas são idiomas terrenos, se este fosse o caso. Eu continuaria sendo protestante e não tenho qualquer apego especial ao pentecostalismo como se fosse uma vertente infalível da qual não posso sair. A única razão pela qual me considero pentecostal é que até hoje todas as razões que já vi serem dadas para não ser são miseravelmente ruins, seja no que diz respeito ao cessacionismo, seja, especialmente, no que concerne ao dom de línguas.

1 de janeiro de 2018

59 O dom de línguas é um “sinal para os incrédulos” – o que isso significa?


Há no meio cristão duas concepções principais quanto ao que é ou era o dom de línguas. Na visão pentecostal, as línguas consistem em idiomas desconhecidos, celestiais e ininteligíveis às outras pessoas, com a finalidade de edificação pessoal de cada um em momentos a sós com Deus, onde, ao orarmos em línguas “estranhas”, nosso espírito é edificado, embora nossa mente esteja “infrutífera” (1Co 14:2; 1Co 14:14-15). Já na visão tradicional (em sua maioria, cessacionista), essas línguas seriam idiomas terrenos que Deus dava aos cristãos do primeiro século para pregar o evangelho a um descrente no idioma deles, e que deixou de existir após a era apostólica. Assim, um cristão que falava apenas o aramaico poderia passar a falar em grego para evangelizar um descrente grego, para citar um exemplo.