Quando eu entrei para a
apologética, em 2009, ainda na adolescência e no auge do Orkut (uma antiga rede
social, pra quem não é tão jurássico assim), o argumento que os papistas mais
se orgulhavam – e que mais usavam contra os protestantes – era o da “unidade
católica”. Não se passava um dia sem que os debatedores católicos se gabassem de
sua maravilhosa unidade, em contraste com a terrível “Babel protestante” desses
rebelados filhos de Lutero que vivem discutindo uns com os outros. Não
importava o tema do debate: o católico sempre dava um jeito de desviar o
assunto para falar dessa invejável unidade católica de lacrimejar os olhos, tão profunda que só podia significar que a Igreja
Romana é mesmo a Igreja de Cristo.
O tempo passou, o Orkut acabou,
mas alguns desses nomes reencontrei no facebook. Para a minha surpresa, dois desses
católicos com os quais debatia viraram protestantes – um deles após ser sexualmente
assediado pelo padre. O cara com quem eu mais debatia – que na época usava um
avatar com a foto do papa Bento XVI e que eu chamarei aqui de “Etevaldo”
(entendedores entenderão) – continuou na apologética mais alguns anos, então
largou e se tornou um militante petista. Das últimas 50 publicações que encontrei
em seu face, todas eram enaltecendo o Lula e atacando os bolsonaristas. Aparentemente
continua católico, mas essa informação desapareceu da bio da sua page, assim
como o seu site, que saiu do ar já faz anos.
Dos que continuam na ativa, o
único que eu me lembro é de um certo transtornado que se tornou preterista e
caiu no esquecimento, que eu carinhosamente apelidei de “Macabesta”. Ele é igualzinho
o “Etevaldo”, só que ao contrário: do tipo que acampa em quartel, come capim e apoia as invasões
terroristas. Foi recentemente acusado de pedofilia por outro apologista
católico amigo dele, o conde chupeta, aparentemente por treta política (em todo caso, é
melhor manter as crianças longe). Chupeta não chega a ser petista, mas é antibolsonarista
o suficiente para identificá-lo como um mal a ser expurgado da Igreja.
O mais curioso é que o
apologista acusado de pedófilo vivia divulgando esse outro apologista quando
ele me insultava com os piores palavrões possíveis, até começar a receber esses
mesmos palavrões da parte dele. Então, o ódio que antes os unia se transformou
em um ódio mútuo, de um contra o outro. Chupeta já até deletou o canal que tinha (um canal grande, mas que não crescia há 10 anos), talvez para não ser preso com tantas denúncias que pesavam contra ele, e está hoje isolado de tudo e de todos, atraindo mais ódio dos seus próprios correligionários do que daqueles a quem persegue.
Nisso ele tem tudo em comum com seu atual desafeto, Macabesta, que também já foi há muito tempo abandonado pelos próprios companheiros que costumavam fazer live com ele. Assim que descobriram que o preterismo é uma sandice e que a Igreja não ensina nada
disso, passaram a fazer lives para refutá-lo – o que o fez chorar e reclamar
de “perseguição” dos seus próprios amigos e colegas, exceto o seu cãozinho de
estimação “2.0”, o único que continua fazendo live com ele pra meia dúzia de pessoas (se é que são pessoas).
Outro era o “Porcão”, que já era
famosinho, mas que sempre se recusou a debater com protestantes diretamente.
Ele oscilava politicamente como um camaleão, indo de extremo em extremo, até
terminar no nazismo. De petista fanático para bolsogadista, terminou como um
apoiador declarado do führer (além de um negacionista do holocausto e de um
entusiasta dos experimentos de Mengele, o “anjo da morte” de Auschwitz). O porcão arrumou
briga com quase todos os apologistas católicos, embora tenha feito as pazes com
Macabesta, porque, apesar de nazista, morreu apoiando o mito dele (ufa!), numa
grande prova de que a “unidade católica” supera os “pequenos detalhes”...
Mas foi nesses dias que tive a
grande surpresa. Ocasionalmente acabei descobrindo o perfil de alguém que
reconheci bem ao primeiro olhar, porque incrivelmente usava a mesma foto de
perfil de 14 anos atrás – e eu que pensava que demorava muito para atualizar
minhas fotos de perfil. Era ele mesmo: o Sr. Eugênio. Clico em seu perfil e me
deparo com sua descrição: “A Sé está vacante”. Eugênio, este outro grande entusiasta
da “unidade católica” nos tempos de Orkut, é agora um sedevacantista.
Antes que eu conseguisse digerir
aquilo direito ou rir apropriadamente, me deparo com mais uma pérola: uma
discussão entre ele e Alessandro Lima, que eu logo me lembro que é o dono do site
apologético católico mais famoso da época (e usado por todos os debatedores do
Orkut): o “Veritatis”. Ele comentou em um dos duzentos mil posts em que o Sr.
Eugênio denuncia o papa Francisco como um “falso papa”, um “farsante” que se
senta na cátedra de Pedro:
Duas coisas me vieram à mente:
Primeira: kkkkkkkkkkkkkkk. Segunda: os católicos realmente não estão preparados
para responder aos argumentos sedevacantistas, porque toda a sua apologética
tosca e tacanha se limita a jargões e frases de efeito pra usar contra
protestantes (além de textos bíblicos isolados e de textos patrísticos
pincelados), que simplesmente não funcionam contra um sedevacantista, que
também é católico. Se uma coisa eu tenho percebido ao longo desses anos todos
observando essa rixa de longe e com pipoca na mão, é que os católicos
simplesmente não estão preparados para esta conversa, por isso fogem ou
apanham.
O professor Alessandro preferiu
a opção A: fugir. Mas veja o que aconteceu neste debate de duas
horas e meia entre o frei Tiago (sedevacante) e Alberto Zucchi, da Montfort,
que não deixava o frei falar, e mesmo assim apanhou feito criancinha. No
próprio canal da Montfort, onde o debate foi postado, os próprios católicos encheram
os comentários em apoio ao frei, mostrando que o tiro saiu pela culatra. Eles
simplesmente não têm respostas sérias às objeções sedevacantistas, porque basta
ter um pedaço de cérebro na cabeça (somada à capacidade de ler um documento)
para perceber que o que Roma diz hoje é substancialmente diferente do que dizia
antes (mesmo o que ela dizia que não podia ser mudado, como a liturgia da
missa).
É impossível não se notar que a
mesma Igreja que antes caçava os “hereges” e os queimava na fogueira, que
proibia a liberdade de culto e que declarava ser absolutamente impossível
salvar-se sem se submeter ao pontífice romano, agora faça cultos ecumênicos com
esses mesmos “hereges”, os chamem de “irmãos separados” e abra as portas da
salvação até mesmo a muçulmanos, dizendo que adoram ao mesmo Deus. Mais uma
vez, não é preciso ser um protestante para perceber isso: basta ter um cérebro
e saber usá-lo. É isso o que os sedevacantistas fazem, para chegar à conclusão
de que todos os papas depois de Pio XII são farsantes, que Roma perdeu sua fé e
que a Sé está vacante (e não tem data pra voltar).
A maioria dos católicos sabe
disso também, mas prefere fechar os olhos e fingir que está tudo certo – do
contrário seria bem difícil de argumentar contra esses hereges filhos da
serpente, os filhos do rebelado Lutero (que pregou basicamente o mesmo, mas
contra todos os papas). É por isso que o mesmo Macabesta que diz para os seus
seguidores católicos que “99% dos padres da CNBB são comunistas” ousa cinicamente
usar o argumento da “unidade católica” contra os protestantes. Enquanto eles se
matam internamente e até se processam, fingem que está tudo às mil maravilhas diante
dos protestantes, tal como uma família onde o pai bate na esposa, a esposa
quebra todos os copos da casa e os filhos deixam a casa ao avesso e gritam sem
parar, mas todo mundo pára quando chega a visita.
Até mesmo a resposta do
professor Alessandro nos mostra isso: preste bem atenção na parte em que ele
diz que “vocês são sujos que falam do mal lavado”. Os “sujos” são os
sedevacantistas, e os “mal lavados” são os tradicionalistas. Alessandro odeia
ambos, e não é de hoje. Desde os tempos do Orkut os dois sites católicos mais
famosos do país viviam em pé de guerra, como Tom e Jerry. Um era o Veritatis do
Alessandro, e o outro a Montfort, do finado Orlando Fedeli – a mesma que mandou
seu representante levar porrada do frei Tiago no debate (o que nos faz entender
por que o próprio Fedeli nunca participou de debates).
Nessa época, os dois debatiam por
escrito, do conforto de seu computador (como Armstrong gosta), porque apesar de nenhum deles ser
sedevacante, a Montfort defendia que o Concílio Vaticano II foi um concílio
herético (posição essa chamada de “tradicionalista”), e o Veritatis defendia a
inspiração do concílio (o que para o pessoal da Montfort é “modernismo”). E
ambos atacavam uma quarta vertente: a dos carismáticos, representados
pela Renovação Carismática Católica (RCC), atacada por todos os lados por ser
considerada mais “modernista” ainda (de onde vem o padre Marcelo Rossi e o Fábio
de Melo, entre outros padres popstars).
Só aqui, já vemos a imensa
salada de frutas que é a Igreja Romana, que da boca pra fora eles dizer ser “una”
e que pode até enganar alguns leigos que enxergam de fora, mas que internamente
é dividida entre sedevacantistas, tradicionalistas, modernistas e carismáticos –
isso sem falar na Teologia da Libertação, de onde vem o percentual de “99% dos
padres da CNBB” que o Macabesta garante que são comunistas, e dos
veterocatólicos, que não creem na infalibilidade papal pela mesma razão que os
sedevacantistas não creem nos papas atuais e os tradicionalistas não creem no Concílio
Vaticano II – porque contradizem toda a história pregressa da Igreja.
Os tempos passaram, e aqueles
mesmos que passavam o dia todo espumando contra os protestantes na internet, se
gabando de sua pretensiosa unidade, hoje quase não falam mais de
protestantismo. O motivo? Eles não têm tempo, pois o ocupam quase inteiramente brigando entre si, se processando,
se acusando dos crimes mais hediondos possíveis, defendendo seus políticos de estimação
e acusando até o próprio papa de herege. Talvez isso explique por que o
argumento da “unidade católica” é cada vez menos suscitado. Se o tempo é o senhor
da razão, ele já mostrou tudo o que precisava.
Descanse em paz, Orkut. Você
também, unidade católica.
Por Cristo e por Seu Reino,
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Hello Lucas,
ResponderExcluirI was wondering what you thought of this article, especially the author's claims in regard to Ugaritic texts?:
https://jamesbishopblog.com/2018/04/10/examining-divine-biblical-genocide-reprobate-culture-part-6/
I have two long videos on the subject, but they are in Portuguese. I still intend to write a book on the subject, but the "Is God a Moral Monster?" by Paul Copan is very good. And about child sacrifice, many archaeological excavations have proven that the Canaanites actually had this practice.
ExcluirSim kkkk o debate pode pode ser sobre qualquer assunto que eles enfiam as "divisões protestantes" no meio, atirando pra todos oa lados.
ResponderExcluirOuvem tanto os Padres repetirem a mesma coisa, divisões, e Sobre esta pedra..., una, Única igreja, fundada a 2000 anos por Cristo.
A lavagem cerebral é bem feita.
Pois é, são como robôs (ou papagaios) repetindo os mesmos discursos uns dos outros o tempo todo, nunca mudaram nem evoluíram uma vírgula.
ExcluirO Macabeus é um dos piores debatedores católicos que eu já vi, além disso ele beira a um nazista.
ResponderExcluirEu não sei se ele é nazista de fato, mas ele sempre odiou os judeus com o mesmo ódio nazista e homenageou Paulo Leitão após sua morte, mesmo este tendo assumido publicamente que era nazista (e ainda passou pano pra isso, como se fosse um detalhe irrelevante). Na verdade, é muito difícil encontrar um apologista católico que seja enfático contra o nazismo, porque no fundo eles compartilham do mesmo ódio antissemita, que tem na Igreja medieval sua fonte.
ExcluirEi Banzolão, sabia que os Heróis mais fodas da Marvel são Protestantes? https://www.google.com/amp/s/guiame.com.br/amp/nova-geracao/geral/conheca-religiao-dos-super-herois-de-quadrinhos.html
ResponderExcluirSim, mas isso se baseia nas revistas mais antigas (de umas boas décadas atrás), as mais recentes estão cheias de lacração (tem até superman gay e etc).
ExcluirDoes this seem like a credible source to you?:
ResponderExcluirhttps://www.amazon.com/Gods-Crucible-Making-Europe-570-1215/dp/0393333566/ref=cm_cr_arp_d_product_top?ie=UTF8
Here are some reviews of the second title to give you a picture of what the work is:
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I don't know this book, so I can't comment on it...
ExcluirFala Lucas. Cara vou contar uma experiência. Parte da minha família mantem a religião Hindu, e eles pagam os sacerdotes (pandits) pra fazer umas cerimôminas e tals. Não me envolvo mas eu vi num vídeo que minha tia sempre que faz coloca umas fotos dos deuses que eles querem que receba a oferta, frutas e legumes. Essas fotos são tipo um porta retrato. Lembrei de um papo que tive com minhas primas, elas vez por outra vão pra igreja cristã e elas tem uma admiração pelo cristianismo ortodoxo. Elas cometaram algo assim: gostamos eles, são como nós (se referindo aos ícones). Então tipo, a conduta é a mesma e nisso que, para mim, reside o pecado. Os ortodoxos tratam os ícones da mesma forma que os hindus tratam as fotos dos deuses, pelo menos de longe. Claro que de perto os orotodoxos dizem que dulia é uma coisa, latria é outra e aquilo é uma lembrança pedagógica do passado e tals, aquela coisa de sempre. Mas é importante fugirmos da aparência do mal e nisso eles erram. Tem a questão do culto aos mortos, que os hindus fazem também... essas coisas. Eu tenho uma adminiração até por alguns padres ortodoxos mas essa coisa de icone é um erro grave. Fora outras coisas também... Eu estava indo para uma igreja anglicana mas a igreja agora abraçou a theologia hinklusiva e nao quis mais ir. Eu acho que vou pra uma presbiteriana.
ResponderExcluirPois é, os ortodoxos suavizaram a questão da idolatria na comparação com os católicos, mas ainda incorrem no mesmo engano de cultuar os mortos e venerar imagens (ainda que apenas ícones), por isso que eu digo que é um "catolicismo melhorado", mas que ainda compartilha grande parte dos erros que fazem Roma ser o que é (e que não é essencialmente tão diferente dela). A Anglicana está indo para o mesmo caminho com essa onda de ecumenismo e de anglocatólicos, dessas opções a Presbiteriana é certamente a melhor hoje.
Excluir"Quando eu entrei para a apologética, em 2009, ainda na adolescência e no auge do Orkut (uma antiga rede social, pra quem não é tão jurássico assim), o argumento que os papistas mais se orgulhavam – e que mais usavam contra os protestantes – era o da “unidade católica”."
ResponderExcluirPuxa vida, enquanto você entrava na apologética eu estava assistindo desenho animado, indo pra escola, fazendo o dever de casa, brincando e fazendo coisas típicas de criança (eu tinha 9 anos à época)... a propósito, falando no falecido Orkut, eu só entrava lá por causa de um game que tinha de uma fazendinha onde você cultivava hortinhas e em troca ganhava moedas verdes 🤣🤣🤣🤣
Tem certeza que esse game não era do facebook? Eu não me lembro de ter jogado games no Orkut, acho que nem tinha isso (mas era uma febre nos primeiros anos do face).
ExcluirTinha sim games no Orkut (pelo menos é o que lembro), mas acho que é porque você usava mais pra debate por isso não se lembra (nós usávamos para propósitos diferentes) 🤣
ExcluirMas sim, houve um tempo em que games em redes sociais era uma febre, nisso nós concordamos.
https://canaltech.com.br/games/relembre-os-10-melhores-jogos-do-orkut/
ExcluirLembrei do game: era Colheita Feliz, além disso, foi o Orkut que iniciou a modinha de 2008-2014 de jogos em redes sociais.
Curioso, eu pensava que esse "Colheita Feliz" fosse do facebook e não do Orkut (talvez tenha me confundido com um joguinho parecido do face então).
ExcluirA propósito, falando sobre o tema do artigo, eu sempre tive essa impressão de que a Igreja Católica não era unida coisíssima nenhuma (até porque o que eu já vi no YouTube de rad-trad xingando o pessoal da RCC de palavras de baixíssimo calão, e de sedevacantista xingando todo mundo não tá no gibi, e olha que eu nem sequer mencionei os católicos olavistas que toda hora xingam a CNBB de comunista). Parece que o argumento da Igreja Católica como sendo Una e Indivisível não passa de um mito.
ResponderExcluirA propósito Lucas, como você me deu dicas recentemente de como escrever um bom TCC, como agradecimento eu gostaria de recomendar para você um filme que vale muito à pena assistir e você encontra na Netflix:
ResponderExcluirO filme se chama Amistad (1997) e foi dirigido por nada mais nada menos do que o próprio Steven Spielberg e conta com um elenco excepcional envolvendo atores consagradíssimos como Anthony Hopkins, Matthew McConaughey, Stellan Skarsgard e Morgan Freeman! O filme fala sobre um caso histórico real que aconteceu nos EUA em 1839-1841 que chegou a ser julgado pela própria Suprema Corte dos EUA: o Caso Amistad, esse caso envolveu um navio negreiro que atracou nos EUA (onde o tráfico de escravos era ilegal), bem como o trabalho do movimento abolicionista americano para libertar esses escravos que haviam sido acusados de pirataria, motim e homicídio. Enfim, é um filme muito bom, vale muito à pena assistir (também é um filme de drama legal). Espero que goste do filme, abraços! 🙂
Eu não gosto muito de drama (evito sempre que possível), mas agradeço pela recomendação, por se tratar de um filme histórico deve valer a pena sim!
ExcluirVai por mim, assisti esse filme umas duas vezes, vale muito à pena não só pela parte jurídica como também pela parte histórica (embora você encontre uma ou outra imprecisão histórica, no geral o filme se mantém fiel aos fatos históricos).
ExcluirBlz :)
ExcluirLucas, espero que você tenha gostado do filme
ExcluirPs. Desculpe a demora pra responder, sabe como é, né, as aulas voltaram e como esse é o último ano o compromisso com a faculdade e as atividades extracurriculares vai ser redobrado.
Ei Lucas, veja só essa afirmação a respeito do Caudilhismo no Brasil que encontrei na Wikipédia (tem coisas que só a Wikipédia em português faz):
ResponderExcluir"No Brasil, não houve caudilhos até 1889, pois o sistema político do Império impedia a ascensão destas lideranças. Após a proclamação da República, no entanto, o caudilhismo foi forte particularmente no Rio Grande do Sul, onde deu origem ao castilhismo de Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros, Getúlio Vargas e Flores da Cunha. Assim como entre os militares que tomaram conta do Estado em 1889, havia entre os castilhistas gaúchos uma forte influência do positivismo."
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caudilhismo (também conhecida como Vozes da Minha Cabeça)
PS. Como você refutaria essa afirmação?
Eu tenho evitado falar de política nessa nova fase do site (já expliquei as razões anteriormente) pra focar só na teologia mesmo, então prefiro não entrar neste mérito no momento, espero que compreenda.
ExcluirOk, é que ainda estou tentando me acustomar com a fase (mas já já daqui a pouquinho me acostumo), mas cá entre nós, a Wikipédia de língua portuguesa é um antro de erros e imprecisões acadêmicas (embora a Wikipédia como um todo não seja academicamente confiável pra pesquisa científica), sem contar a clara agenda política que você encontra em muitos artigos (propaganda monarquista nos artigos referentes ao Brasil imperial, propaganda marxista nos artigos referentes ao socialismo, Karl Marx e afins e até propaganda católica em alguns artigos referentes ao catolicismo, em especial o catolicismo tradicionalista).
ExcluirMas enfim, sempre que possível a gente conversa sobre temas à parte da teologia no Mensseger. Boa noite.
ExcluirVerdade, a Wikipédia já não é uma fonte propriamente dita, em português então piorou...
ExcluirInteressante. Se algum dia um católico me vier com esse tal argumento da unidade, eu como estudei pouco "anti-catolicismo", eu mostraria para ele é a carta de padres esquerdistas como Frei Beto, Leonardo Boff e outros pedindo punição, excomungão, algo assim, para o padre Paulo Ricardo, o padre anti-marxista de Cuiabá do qual eu, mesmo sendo protestante, assisti a série de 6 vídeos sobre marxismo cultural.
ResponderExcluirEles vivem dizendo que "Leonardo Boff é um excomungado", mas além dele nunca ter recebido uma excomunhão formal ou oficial da Igreja (eles dizem que ele é um "excomungado" baseados numa interpretação pessoal e subjetiva da doutrina da Igreja, e depois ainda tem a audácia de falar do "subjetivismo protestante"!), ele ainda foi consultado pelo próprio papa Francisco para escrever a sua nova encíclica ambientalista, há alguns anos (uma atitude pouca esperada para com um excomungado...). A verdade é que a ICAR hoje é uma verdadeira salada de frutas onde todo mundo acha que o outro é o "excomungado" e o "anticatólico", porque o próprio Vaticano não tem o menor interesse em botar o dedo na ferida e causar mais cismas do que já tem.
ExcluirVai continuar respondendo o Armstrong?
ResponderExcluirSim, eu diminuí o ritmo porque voltei com o canal e porque as aulas já estão voltando, mas não vou deixar de respondê-lo até publicar o meu novo livro.
ExcluirTomara que traduzam esse livro para o inglês pra deixar o Dave bem pistola 🤣🤣🤣
ExcluirNem precisa, ele traduziu o pdf do meu livro sobre a alma automaticamente, hoje em dia com o Google Translate qualquer um faz isso.
ExcluirPerdi tudo no "apologética tosca e tacanha" KKKKKK só li verdades.
ResponderExcluirkkkkkkk
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