Nota introdutória
kai ouk eginōsken autēn heōs hou eteken huion kai ekalesen to onoma autou Iēsoun
Philippos de heurethē eis Azōton kai dierchomenos euēngelizeto tas poleis pasas heōs tou elthein auton eis Kaisareian
tou de Paulou epikalesamenou tērēthēnai auton eis tēn tou Sebastou diagnōsin ekeleusa tēreisthai auton heōs hou anapempsō auton pros Kaisara
heōs erchomai proseche tē anagnōsei tē paraklēsei tē didaskalia
dei gar auton basileuein basileuein achri hou thē pantas tous echthrous hypo tous podas autou
24 Então virá o fim, quando ele entregar o Reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todo domínio, autoridade e poder.
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Lucas, excelente como sempre, para mim o auge foi o argumento da consulta de Saul aos mortos do outro artigo. KKKK. Quero aproveitar para te agradecer, você nem sabe a importância que tem na minha vida cristã, oro por você todos os dias, para que sua sabedoria seja aumentada, estou lendo seu livro sobre a Reforma no momento e gostando, excelente como seus artigos, os quais eu já li uma boa parte, enfim, que Deus te abençoe.
ResponderExcluirVlw Priscyla, fico feliz em saber que os artigos/livros tem lhe sido úteis! E obrigado também pelas orações, eu to precisando mesmo (principalmente pra aturar esse tipo de "argumento" sem surtar kkk). Deus lhe abençoe igualmente :)
ExcluirBoa noite, Feliz Sábado e Feliz Natal, Lucas.
ResponderExcluirVc tem(ou sabe de algum)artigo, vídeo, etc. que refuta a tal da tradição oral, da perspectiva judaica?
Exemplo: um judeu fala por exemplo que a Lei foi acompanhada de explicações orais que nunca chegaram aos gentios.
Deus lhe ilumine.
Oi Victor, feliz natal (antecipado)! Os judeus tem a Mishná, que é um compilado de tradições orais do Judaísmo (pelo menos nisso eles fazem melhor do que os católicos, que dizem guardar a "tradição oral" sem sequer saber no que a mesma consiste). Mas o próprio Senhor Jesus rebateu a autoridade da tradição oral judaica quando disse:
ExcluirMateus 5:13 – E por que vocês transgridem o mandamento de Deus por causa da tradição de vocês?
Mateus 15:6 – Assim vocês anulam a palavra de Deus por causa da tradição de vocês.
Marcos 7:3 – Assim vocês anulam a palavra de Deus, por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram. E fazem muitas coisas como essa.
Marcos 7:6,7 – Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.
Marcos 7:8 – Vocês negligenciam os mandamentos de Deus e se apegam às tradições dos homens.
Marcos 7:9 – Vocês estão sempre encontrando uma boa maneira para pôr de lado os mandamentos de Deus, a fim de obedecer às suas tradições!
É digno de nota que todas as vezes que os apóstolos no NT se baseiam na autoridade de alguém, eles nunca usam a tradição judaica como autoridade, mas citam sempre as Escrituras (porque eles sabiam que a Escritura era a fonte de autoridade, e que as tradições orais são facilmente corrompidas).
Mesmo muitos estudiosos católicos chegam à conclusão de que, do ponto de vista filológico e histórico, os irmãos de Jesus eram realmente irmãos carnais, vou citar pelo menos 3 estudiosos católicos:
ResponderExcluirJohn Paul Meier (do qual recomendo que você leia todo o capítulo dele que aborda este tópico em seu volume 1) conclui:
"No NT não há um único caso em que, indiscutivelmente, "irmão" significa indiscutivelmente "primo", ou mesmo "meio-irmão", enquanto há abundantes exemplos em que tem o sentido de irmão de sangue (...) Portanto, a visão mais plausível de um ponto de vista puramente filológico e histórico é que os irmãos e irmãs de Jesus eram realmente tais. Pelo menos alguns escritores da Igreja mantiveram esta interpretação dos textos do NT viva até o final do quarto século" [A Marginal Jew, Vol. I, p. 1998, 317-318].
Jerome H. Neyrey, um estudioso jesuíta e professor do Novo Testamento na Universidade de Notre Dame, argumenta que:
"a evidência lingüística para "irmão" que significa "primo" é muito escassa (...) Nenhuma evidência lingüística justifica nossa interpretação das passagens evangélicas sobre Jesus como "irmãos" e "irmãs" como seus primos". Portanto, os autores do NT aparentemente entendiam os "irmãos" de Jesus como irmãos de sangue, não como "primos" ou "meio-irmãos". [A enciclopédia HarperCollins do catolicismo, 1995, p. 198-199].
O estudioso católico José Antonio Pagola também comenta:
ResponderExcluir"O termo adelphos usado pelo evangelista normalmente significa "irmão" no sentido estrito, não primo ou parente. De um ponto de vista puramente filológico e histórico, a posição mais comum dos especialistas é que estes são verdadeiros irmãos e irmãs de Jesus. Meier, talvez o mais prestigioso pesquisador católico no momento, após um estudo exaustivo conclui que "a opinião mais provável é que os irmãos e irmãs de Jesus realmente foram" (Jesus Historical Approach, 2007, PPC p. 41).
José Pagola gerou polêmica por seu livro, de tal forma que o Vaticano teve que intervir. Após um longo processo, o Vaticano admitiu que o livro não continha nenhuma proposta contrária à fé da igreja romana. Entretanto, eles não lhe concederam o imprimatur porque consideram seu livro "perigoso" devido a suas ambigüidades. É surpreendente que para uma declaração tão explícita sobre os irmãos de Jesus, o Vaticano não tenha considerado tais declarações contrárias à "fé da Igreja".
Dave desperdiça seu tempo, ele não tem que lutar para encontrar apoio bíblico para a virgindade perpétua de Maria, mesmo os estudiosos católicos muito conservadores a reconhecem. Mesmo os próprios estudiosos católicos mais conservadores a reconhecem, como é o caso de Jean-Pierre Lémonon, professor emérito da Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lyon e especialista em Novo Testamento, que admite o seguinte:
"A virgindade perpétua de Maria deve ser pensada à luz da tradição e da confissão de fé; nenhuma prova de tal convicção deve ser procurada na Escritura". (História de Israel: Parte 3 No Tempo dos Impérios Do Exílio a Antioquia Epifanes (587-175), 2004, p. 65)
Muito bom, obrigado pela contribuição!
ExcluirLucas, o programa que fez a tradução dos comentários que eu compartilhei neste artigo, cometeu um erro. As palavras "meio-irmãos" são na verdade "hermanastro" (ou seja, irmão no sentido jurídico, que não é filho de nenhum dos pais, ou seja, adotado). É por isso que as citações de John Paul Meier e Jerome H. Neyre onde diz "meio-irmãos" é na verdade "hermanastro". Desculpe irmão, erro de tradução.
ResponderExcluirAh sim, sem problemas!
ExcluirExcelente refutação, parabéns! Confesso que estou amando todos esses artigos direcionados ao Dave, no aguardo pelo próximo ansiosamente.
ResponderExcluirOs apologistas Católicos não estão do lado da verdade, o catolicismo romano é todo baseado em mentiras, é muita falcatrua pra tentar validar suas crenças Hereges.
Creio que Maria teve mais filhos sim.
2- Lucas sei que não tem nada a ver com o assunto mas é uma dúvida que tenho, o concílio de trento foi ecumênico e realizado por algum papa?
Obrigado pelo apoio!
ExcluirO Concílio de Trento é considerado "ecumêmico" apenas pelos católicos romanos, porque eles consideram "ecumênico" qualquer concílio geral realizado por Roma após o cisma 1054 d.C (mesmo sem a presença de bispos orientais, ou seja, mesmo sem ser "universal" ou "ecumênico" de fato). Ou seja, embora tecnicamente falando Trento seja apenas mais um sínodo local como tantos outros, Roma o considera universal porque a partir do Cisma passou a considerar que toda a Igreja universal (="católica") era ela mesma, ou seja, se resumia à Roma apenas (por isso o nome "Igreja Católica Apostólica Romana", como se a Igreja inteira fosse a Igreja Romana, quando em toda a era patrística Roma era apenas uma facção da Igreja universal que se estendia do Oriente ao Ocidente, e com prevalência absoluta do Oriente). Não sei se ficou claro, qualquer coisa é só escrever.
Ahh entendi perfeitamente agora obrigado!!
ExcluirLucas, é argumentado pelo Rodrigo Silva que esses irmãos de Jesus mencionados nos evangelhos seriam na verdade filhos de José oriundos de outro casamento que ele teve antes de Maria. Pra sustentar esse argumento ele lembra que os evangelhos descrevem os irmãos dando ordens à Jesus, algo que n ocorreria, segundo ele, caso Jesus fosse mais velho, e sendo os irmãos, portanto, mais velhos, deveriam ser de outro relacionamento de José. Outro ponto abordado seria a descrição dada a Maria, quando está se encontrava junto dos irmãos de Jesus, onde sempre é narrado como: "sua Mãe e os seus irmãos" e não "sua mãe e os filhos dela" que seria a expressão idiomática correta caso Maria fosse de fato mãe dos irmãos de Jesus.
ResponderExcluirEu posso fazer um artigo mais aprofundado sobre isso, mas resumidamente: (1) os irmãos nunca "dão ordens" a Jesus, essa deve ser uma leitura imprecisa de João 7:3, onde os irmãos sugerem que Jesus saia de um lugar para ir a outro, mas não exigem ou ordenam; (2) a Bíblia costuma citar alguém pelo referencial mais forte, que no caso é Jesus e não Maria, então é de se esperar que os irmãos de Jesus sejam citados como "irmãos de Jesus (o referencial mais forte) e não como "filhos de Maria" (o referencial mais fraco). Se eu contasse a história de Francisco de Assis, por exemplo, seria natural que eu me referisse aos seus irmãos desse jeito, e não como "filhos de fulana de tal" (já que a história está centrada nele e não na mãe dele); (3) Mateus 1:25 diz que José teve relações com Maria depois do nascimento de Jesus, e naquela época não havia os métodos contraceptivos que existem hoje, de modo que era natural que ela tivesse mais filhos mesmo; (4) seria muito estranho que Maria andasse toda hora com os irmãos de Jesus pra lá e pra cá, se eles fossem apenas primos de Jesus que tivessem suas próprias mães.
ExcluirLucas, al parecer Gabriel López eliminó su página..¿Tienes información del porque lo hizo? Su blog tenía artículos muy buenos y sería una pena que se perdieran.
ResponderExcluirHola, no tengo contacto con él, así que lamentablemente no lo sé.
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