3 No dia em que o Senhor lhe der descanso do sofrimento, da perturbação e da cruel escravidão que sobre você foi imposta,
18 Filho do homem, lamente pelas multidões do Egito e faça descer para baixo da terra tanto elas como as filhas das nações poderosas, junto com aqueles que descem à cova.
O que prova este sentido com mais clareza é o verso seguinte, que diz que “a Assíria está ali com todo o seu exército; está cercada pelos túmulos de todos os seus mortos, de todos os que caíram pela espada” (v. 22). Primeiro ele diz que a Assíria “está ali”, ou seja, no mesmo lugar que os egípcios estariam (que o verso anterior diz ser no Sheol). Se Dave tem razão, portanto, os assírios estariam numa dimensão espiritual metafísica, que seria a morada dos espíritos fora do corpo. Mas observe como a continuação do texto refuta toda pretensão de se interpretá-lo desta forma, já que diz que «está cercada pelos túmulos de todos os seus mortos».
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Ou seja: para os católicos, os mortos intercedem pelos vivos (a dita intercessão dos santos) e os vivos intercedem pelos mortos (através da reza pelas almas no purgatório). Existe um livre tráfego de informações entre vivos e mortos e vice-versa no catolicismo. Lucas, você poderia fazer um artigo refutando a necromancia!
ResponderExcluirTecnicamente falando, todos os artigos contra a imortalidade da alma também servem contra a necromancia (já que sem uma alma imortal não tem como haver invocação de mortos), mas vou ver se escrevo algo mais específico sobre isso, obrigado pela dica!
ExcluirEai Lucas. Aqui: "Mas o pior não é isso, mas a hipocrisia de dizer que os mortos no Sheol ou Hades tinham uma «falta de energia ou força de vontade» para explicar Isaías 38:18-19 e o Salmo 6:5, ao mesmo tempo em que usa a seu favor a parábola do rico e Lázaro, a qual é interpretada literalmente e onde os personagens no Hades não tinham qualquer “falta de energia ou força de vontade”[...]." Eu acho que eles responderiam que Jesus libertou Abraão e Lázaro do Sheol, por isso ambos estavam bem conscientes e com energia na parábola. Embora Jesus ainda não houvesse morrido e libertado ambos quando contou essa parábola Ele era onisciente então saberia perfeitamente o que aconteceria no céu após essa libertação do justos.
ResponderExcluirMas se a parábola retrata o que aconteceria no futuro, esse futuro poderia ser depois da ressurreição (inclusive há alguns mortalistas que pensam assim, embora eu discorde totalmente deles já que parábola é parábola e não história real), então por essa ótica a parábola não serviria em nada pra apoiar a imortalidade da alma, por isso nenhum apologista imortalista afirma uma coisa dessas.
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