*Nota: O artigo abaixo é extraído do segundo volume do meu livro sobre a Reforma, que se tudo der certo e nada der errado, deve ser o próximo post que você verá no site (você pode comprar ou baixar o primeiro volume na página dos livros). Boa leitura!
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Que “o
Brasil deu errado”, está acima da dúvida. Para constatar algo fácil assim basta
ser brasileiro e saber como as coisas funcionam aqui (ou melhor, como não
funcionam). O que nem todo mundo sabe (mas todo mundo suspeita) é que o Brasil
já começou errado desde o começo, e este ‘começo’ é ter sido colonizado pelos
portugueses. Até Roger Scruton, o escritor conservador mais lido no mundo todo,
afirmou que “o erro do Brasil foi ter sido
colonizado pelos portugueses. O Brasil deveria ter sido colonizado pelos
ingleses. Isso tornaria as coisas muito mais simples”[1].
O erro começou realmente cedo: a metrópole enviava para cá os piores tipos
possíveis, desesperada em se livrar de um problema cuja solução encontrada foi
a colônia:
Os ingleses que chegaram aos Estados Unidos eram
homens de bem e com suas famílias, enquanto que, no Brasil, os portugueses eram
aventureiros e degredados que vieram sem suas esposas. Daí a miscigenação
advinda da licenciosidade com índias e negras. De acordo com Gilberto Freire, o
colonizador português chegou ao Brasil “hiperexcitado” e aqui encontrou o
ambiente próprio para liberar sua sexualidade. Além disso, havia a influência
do culto afro-brasileiro, cujos deuses são louvados por sua sexualidade. Xangô,
por exemplo, tinha 400 mulheres e Oxum é uma espécie de deusa do desejo. A
situação era tão periclitante que mesmo clérigos de provada virtude acabaram
por queimar seus cabelos no forno babilônico, como escreveu Euclides da Cunha:
“A mancebia com as caboclas descambou logo em franca devassidão, de que nem os
clérigos se isentavam”[2].
Além dos problemas causados pela baixa qualificação dos portugueses que para cá
migraram, na sua maioria degredados e aventureiros, muitos missionários
acabaram cedendo à pressão da carnalidade, postura relapsa e escandalosa,
formando o retrato da evangelização católica em terras brasileiras. Só para
exemplificar, Tomé de Souza, o primeiro governador geral do Brasil, trouxe na
primeira leva de colonos portugueses nada menos que 400 degredados. Homens sem
qualificação de qualquer espécie.[3]
O sistema
administrativo implementado pela Coroa portuguesa foi o das capitanias
hereditárias, criadas em 1534. Das 14 capitanias, “apenas
Pernambuco prosperou, graças ao açúcar; São Vicente sobreviveu com uma economia
de subsistência, e as demais fracassaram”[4].
Ou seja, o projeto colonial já começou falido. Tal como na América Espanhola,
os brasileiros só podiam comercializar com a metrópole, que impunha a
monocultura justamente na intenção de impedir que a colônia fosse
autossuficiente[5].
Uma vez que os fazendeiros daqui eram proibidos de cultivar mais de um produto
agrícola, ficavam inteiramente dependentes da metrópole para a própria
sobrevivência – não precisamos dizer o quanto isso dizimou nossa economia.
“Mas com
a independência tudo mudou”, pensará você. Não exatamente. Apesar de se
libertar da monocultura, “não houve mudanças em
nossa estrutura econômica, que continuou fundamentalmente colonial: agrária,
latifundiária, escravista e dependente do mercado externo”[6].
Não é sem razão que o Brasil foi literalmente o último país da América a abolir
a escravidão, já à beira do século XX, pressionado por todas as partes
(principalmente pelos ingleses). O Brasil nunca foi um país liberal e jamais
apoiou a livre iniciativa. As leis que aqui vigoravam sempre tiveram como foco
a manutenção de uma classe de parasitas, que contava com o governo para lhe dar
terras, dinheiro público e poder.
Palavras
como “indústria”, “banco”, “Bolsa de Valores” e “empreendedorismo” eram um
bicho papão para adultos. Nosso primeiro banco (o Banco do Brasil) só foi
fundado em pleno século XIX (1808). Apenas vinte depois, adivinhe: faliu. Foi
recriado apenas em 1853, quando outros países já tinham centenas de bancos[7].
Até 1888, o penúltimo ano da monarquia, o Brasil não tinha mais que 26 bancos,
cujo capital combinado totalizava menos que 48 milhões de dólares – algo que uma
empresa americana sozinha superava fácil. Apenas sete dos vinte estados do Brasil
tinham bancos, e metade de todos os depósitos eram feitos por alguns bancos no
Rio de Janeiro[8].
Tal era o cenário de atraso do Brasil em relação ao mercado. O capitalismo era
tão estranho ao brasileiro quanto o espelho era aos índios.
O Brasil
Império era o retrato falado do que havia de mais atrasado no mundo, a
começar pela própria Constituição. A Constituição de 1824 (que vigorou até a
proclamação da República, em 1889) estabelecia um regime unitário, ou seja, “quase todos os poderes político-administrativos
concentravam-se em mãos do governo central, e os governos das províncias tinham
autonomia mínima”[9]. Enquanto o mundo
desenvolvido seguia o caminho da descentralização, o Brasil tomava o rumo
oposto e acelerava sem medo.
Até mesmo
o conceito de parlamentarismo eles conseguiram distorcer pateticamente. Embora
oficialmente a monarquia fosse parlamentarista (um sistema criado para limitar
os poderes do executivo), aqui eles conseguiram dar um jeitinho tipicamente brasileiro de inverter o propósito do parlamentarismo, recorrendo a uma manobra que na prática tornava o imperador quase tão poderoso quanto os reis absolutistas: o "Poder Moderador", uma daquelas coisas que só podia existir no Brasil. Foi assim que o parlamentarismo tupiniquim virou piada pronta no
mundo todo, que o apelidou de «parlamentarismo às avessas»[10].
Como o
Brasil era um país fundamentalmente agrário e hostil aos princípios mais
elementares do capitalismo, nele não existiam fábricas. Durante o período
colonial, Portugal impedia a existência de qualquer fábrica no Brasil, exceto
aquelas destinadas a produzir panos grosseiros para serem usados pelos escravos[11].
Se você pensa que essa situação se alterou com a independência, se engana
novamente. Em pleno ano de 1881 – apenas oito antes do fim da monarquia – havia
míseras 200 fábricas em todo o país,
que tanto em território como em população era um dos maiores do mundo. Qualquer
cidade inglesa, por minúscula que fosse em comparação ao Brasil, tinha mais
fábricas do que isso[12].
Os
republicanos trataram de dar alguma atenção à indústria, ainda que aquém do
necessário. Em 1900 havia pouco mais de mil fábricas[13],
e na época do primeiro censo industrial, em 1907, o número girava em torno de
três mil estabelecimentos industriais no país inteiro, sendo a maioria não mais
que pequenas oficinas. Ao todo, o número de pessoas empregadas não passava de
150 mil[14],
para um país cuja população se aproximava de 20 milhões[15].
Com isso, não é de se admirar que as condições tecnológicas do país fossem tão
pífias. A foto abaixo foi tirada pelo fotógrafo francês Victor Frond por volta
de 1860, e mostra a pesagem e embalagem do açúcar em um engenho brasileiro:
O atraso
tecnológico é evidente: a balança, as caixas e o método de socar o açúcar
dentro delas, com pilões de madeira, pouco diferem dos métodos utilizados no
século XVI. Este atraso reduzia a lucratividade, o que impedia a contratação de
imigrantes assalariados[16]. Uma
das razões para esse atraso colossal era, como já mencionamos, a ausência quase
total de industrialização no Brasil Império. Os poucos empresários em solo nacional
eram mais que demonizados (qualquer semelhança com os dias de hoje pode não ser
mera coincidência), de modo que praticamente toda a economia do país dependia
do regime escravista nas mãos de oligarquias rurais.
Quem
acentuou este atraso evidente no início do século passado foi o historiador
Sérgio Buarque de Holanda (brasileiro, apesar do sobrenome), em sua clássica
obra Raízes do Brasil (1936), onde escreve:
No
Brasil, a organização dos ofícios segundo moldes trazidos do reino [de
Portugal] teve seus efeitos perturbados pelas condições dominantes:
preponderância absorvente do trabalho escravo, indústria caseira, capaz de
garantir relativa independência aos ricos, entravando, por outro lado, o
comércio, e, finalmente, escassez de artífices livres na maior parte das vilas
e cidades.[17]
O grande
problema do Brasil era o controle da economia nas mãos de uns poucos oligarcas
que conservaram a escravidão por tão longo tempo e que, mesmo após a abolição,
mantinham nossa economia dependente da exportação agrícola, tal como era desde
os tempos coloniais. Diante disso, o autor comenta:
Como
esperar transformações profundas em um país onde eram mantidos os fundamentos
tradicionais da situação que se pretendia ultrapassar? Enquanto perdurassem
intactos e, apesar de tudo, poderosos os padrões econômicos e sociais herdados
da era colonial e expressos principalmente na grande lavoura servida pelo braço
escravo, as transformações mais ousadas teriam de ser superficiais e artificiais.[18]
Assim, se
por um lado uma minoria aristocrática acumulava riquezas, por outro lado a
população como um todo sofria na falta de uma indústria forte e de investimentos,
não havendo emprego para nenhum dos escravos recém-libertos (muitos dos quais
se viam obrigados a continuar trabalhando para seus senhores em condições
análogas à da escravidão). No Brasil da época não faltava ganância, mas o
capitalismo mesmo passava longe:
Engana-se
quem tente discernir aqui os germes do espírito capitalista. A simples
ganância, o amor às riquezas acumuladas à custa de outrem, principalmente de
estranhos, pertence, em verdade, a todas as épocas e não caracteriza a
mentalidade capitalista se desacompanhada de certas virtudes econômicas que
tendam a contribuir decisivamente para a racionalização dos negócios.[19]
A razão
pela qual o capitalismo fez tão pouco sucesso aqui é que o Brasil herdou a
mesma mentalidade de desprezo aos trabalhos manuais que havia em Portugal
(preconceito esse que, como vimos no capítulo 2, tem suas raízes na Europa
medieval). Assim, da mesma forma que em Portugal, apenas as atividades
“intelectuais” eram valorizadas, enquanto as manuais eram tidas como “coisa de
escravo”, razão pela qual os ricos não moviam um dedo sequer:
Não
parece absurdo relacionar a tal circunstância um traço constante de nossa vida
social: a posição suprema que nela detêm, de ordinário, certas qualidades de
imaginação e “inteligência”, em prejuízo das manifestações do espírito prático
ou positivo. O prestígio universal do “talento”, com o timbre particular que
recebe essa palavra nas regiões, sobretudo, onde deixou vinco mais forte a
lavoura colonial e escravocrata, como o são eminentemente as do Nordeste do
Brasil, provém sem dúvida do maior decoro que parece conferir a qualquer
indivíduo o simples exercício da inteligência, em contraste com as atividades
que requerem algum esforço físico.[20]
Até as
mentes mais notáveis do nosso país compartilhavam a mesma opinião, que
depreciava o trabalho em detrimento da “inteligência” (e no final não tinham
nem uma coisa e nem outra):
Nem
mesmo um Silva Lisboa, que, nos primeiros decênios do século passado, foi
grande agitador de novas ideias econômicas, parece ter ficado inteiramente
imune dessa opinião generalizada, de que o trabalho manual é pouco
dignificante, em confronto com as atividades do espírito. Nos seus Estudos
do Bem Comum, publicados a partir de 1819, o futuro visconde de Cairu
propõe-se mostrar aos seus compatriotas, brasileiros ou portugueses, como o fim
da economia não é carregar a sociedade de trabalhos mecânicos, braçais e
penosos. E pergunta, apoiando-se confusamente numa passagem de Adam Smith, se
para a riqueza e prosperidade das nações contribui mais, e em que grau, a
quantidade de trabalho ou a quantidade de inteligência. A propósito dessa
questão que, diga-se de passagem, não figura no trecho referido de Smith, mas
resulta, sem dúvida, de uma tradução malfeita e, em verdade, mais segundo o
espírito do tradutor do que do original, nosso economista toma decididamente o partido
da “inteligência”. Às faculdades intelectuais competiria, no seu modo de ver, a
imensa tarefa de aliviar as atividades corporais “pelo estudo das leis e obras
do Criador”, a fim de “terem os homens a maior riqueza possível com o menor
trabalho possível”.
Ao
economista baiano deveria parecer inconcebível que a tão celebrada
“inteligência” dos seus compatriotas não pudesse operar prodígios no acréscimo
dos bens materiais que costumam fazer a riqueza e prosperidade das nações. Essa
é, em resumo, a ideia que, julgando corrigir ou rematar o pensamento do mestre
escocês, expõe em seu livro. Não lhe ocorre um só momento que a qualidade
particular dessa tão admirada “inteligência” é ser simplesmente decorativa, que
ela existe em função do próprio contraste com o trabalho físico, por
conseguinte não pode supri-lo ou completá-lo, finalmente, que corresponde, numa
sociedade de coloração aristocrática e personalista, à necessidade que sente
cada indivíduo de se distinguir dos seus semelhantes por alguma virtude
aparentemente congênita e intransferível, semelhante por esse lado à nobreza de
sangue. A “inteligência”, que há de constituir o alicerce do sistema sugerido
por Silva Lisboa, é, assim, um princípio essencialmente anti-moderno. Nada, com
efeito, mais oposto ao sentido de todo o pensamento econômico oriundo da
Revolução Industrial e orientado pelo emprego progressivo da máquina do que
essa primazia conferida a certos fatores subjetivos, irredutíveis a leis de
mecânica e a termos de matemática.[21]
Essa
cultura de desprezo aos trabalhos manuais estava tão enraizada na sociedade que
até mesmo um carpinteiro se recusava a usar as próprias mãos para carregar suas
ferramentas, preferindo usar um negro pra isso:
Estereotipada
por longos anos de vida rural, a mentalidade de casa-grande invadiu assim as
cidades e conquistou todas as profissões, sem exclusão das mais humildes. É bem
típico o caso testemunhado por um John Luccock, no Rio de Janeiro, do simples
oficial de carpintaria que se vestia à maneira de um fidalgo, com tricórnio e
sapatos de fivela, e se recusava a usar das próprias mãos para carregar as
ferramentas de seu ofício, preferindo entregá-las a um preto. Muitas das
dificuldades observadas, desde velhos tempos, no funcionamento dos nossos
serviços públicos, devem ser atribuídas, sem dúvida, às mesmas causas. Num país
que, durante a maior parte de sua existência, foi terra de senhores e escravos,
sem comércio que não andasse em mãos de adventícios ambiciosos de riquezas e de
enobrecimento, seria impossível encontrar uma classe média numerosa e apta a
semelhantes serviços.[22]
Assim, enquanto
os Estados Unidos tinham indústria a todo o vapor e capitalismo pra dar e vender,
aqui a economia consistia em um negro trabalhando o dia todo para um fazendeiro
rico enquanto recebia chibatada no tronco. Diante disso, entender o porquê que
o Brasil demorou tanto em abolir a escravidão fica fácil. O capitalismo era tão
estranho ao povo brasileiro que durante toda
a monarquia não tivemos sequer o mais básico do capitalismo: uma Bolsa de
Valores[23].
A primeira coisa que os republicanos fizeram foi criar uma (em 1890), mas como
ninguém sabia como funcionava, numerosos aproveitadores estrangeiros surgiram
passando a perna nos brasileiros, criando empresas-fantasmas para lucrar com a
venda de ações.
E como o
brasileiro não conhecia nada do mercado de ações, investia nessas empresas que
literalmente não existiam, algumas delas obtendo lucros extraordinários às
custas da ignorância do pequeno empresariado brasileiro. O capitalismo para
eles era como um alienígena pousando em uma nave espacial – eles literalmente
não sabiam o que fazer. Parece engraçado, mas custou ao Brasil uma década
perdida, acarretando a Crise do Encilhamento que teria sido perfeitamente
evitada se aqui tivesse sido cultivado um mínimo de “espírito do capitalismo”,
o qual os brasileiros desconheciam completamente.
Por conta
dessa estranheza ao capitalismo, os poucos homens visionários que tivemos até o
século XIX ficaram isolados e desamparados, como alguém que dá murro em ponta
de faca. O mais importante que tivemos foi Irineu Evangelista de Sousa
(1813-1889), mais conhecido como o Barão de Mauá. Este homem era uma verdadeira
raridade, com uma mente incrível, genial, criativa e corajosa que não perdia em
nada para os empreendedores americanos mais ilustres. Meio século antes da Lei
Áurea, ele já lutava pela abolição da escravidão, pois sabia que somente por
meio do livre comércio através de trabalhadores livres o Brasil poderia
alcançar uma condição de prosperidade.
Apenas
citar cada uma de suas realizações exigiria um enorme trabalho, mas podemos nos
limitar a lembrar que ele foi responsável pela primeira fundição de ferro e
estaleiro do Brasil, pela construção da primeira ferrovia, pelo início da
exploração do rio Amazonas e afluentes com barcos a vapor, pela iluminação
pública a gás na cidade do Rio de Janeiro (até então ainda se iluminava à luz
de velas!), pela instalação do cabo submarino telegráfico que liga a América do
Sul e a Europa, pela criação do Banco do Brasil (que Dom Pedro II estatizou,
pois não gostava de capitalistas e de empresários), e a lista vai longe, muito
longe.
Um homem
genial como esse, em um país capitalista com mentalidade empreendedora como os
Estados Unidos, seria facilmente um sucesso estrondoso, aclamado com fama e
pompa, e seus negócios teriam vida longa e próspera. Mas ele era o homem certo
no lugar errado e na hora errada. No Brasil do século XIX, ser um empreendedor
era quase um crime. O barão acabou perseguido por suas ideias modernas e
liberais em um país defasado e reacionário, sofreu sabotagens criminosas, foi
traído e boicotado, esmagado pelos pesados impostos e pela imensa burocracia e
chegou à falência. Falido, foi obrigado a vender suas empresas a estrangeiros e
até mesmo seus bens pessoais para quitar as dívidas. Morreu como um corretor de
café aos 76 anos, poucas semanas após a queda do Império.
Vicentino
escreve a seu respeito:
Entre as indústrias fundadas pelo Visconde de Mauá, se
destacava a fundição e o estaleiro naval da Ponta da Areia, em Niterói. Dali
saíram tubulações pesadas, pontes metálicas para estradas de ferro e, em 11
anos, 72 navios mercantes e de guerra. (...) Os empreendimentos de Mauá eram
sempre arrojados de grande porte. A fábrica de gás, construída em 1860,
permitiu a modernização da iluminação pública do Rio de Janeiro. Para os
padrões da época, era uma unidade industrial grande e moderna, que utilizava
tecnologia razoavelmente avançada. No entanto, nem Mauá nem qualquer outro
industrial daquele período conseguiram sobreviver, devido à política econômica
então dominante, que privilegiava apenas o setor agroexportador e o comércio
importador.[24]
Em um
artigo muito elucidativo sobre os “Dez
grandes derrotados da nossa história (como o Brasil poderia ter dado certo, mas
não deu)”, o diplomata e ministro-conselheiro na embaixada do Brasil em Washington
(entre 1999-2003) Paulo Roberto de Almeida, doutor em Ciências Sociais pela
Universidade de Bruxelas, escreveu sobre a oportunidade de ouro que o Brasil
perdeu com o Barão de Mauá:
Homem possuidor do mesmo espírito empreendedor e
liberal de seus tutores ingleses (primeiro numa casa de importação no Rio,
depois mediante viagem à Inglaterra, em 1840), ele enfrentou inúmeras
dificuldades num país escravocrata e caracterizado pela mão pesada do Estado em
todo e qualquer setor da economia (o governo tinha de autorizar qualquer novo
empreendimento que ele desejasse fazer), e teve vários atritos com ministros de
sucessivos gabinetes do Segundo Império; essas desavenças o levaram à ruína
comercial e financeira, e obstaram a que suas ideias progressistas pudessem ser
reconhecidas como válidas e implementadas num país em que o status de senhor de
escravos ainda era sinal de distinção. (...) O Brasil perdeu a oportunidade de
implementar as reformas preconizadas por Mauá, seja no terreno da força de
trabalho, seja na política monetária, ou no ambiente de negócios e no da
infraestrutura. Não há nenhuma dúvida que, ao final do Império, o Brasil teria
sido um país muito diferente se as ideias (não só econômicas) de Mauá tivessem
sido implementadas como políticas públicas. Ele foi, provavelmente, o primeiro
empresário derrotado de nossa história.[25]
O Barão
de Mauá é a prova de que o fracasso do Brasil não está relacionado à falta de
mentes geniais, mas sim à falta de oportunidade que essas mentes geniais
tinham para fazer alguma coisa. Como a maioria das grandes invenções são obra
de estadunidenses, pode-se passar a impressão de que os Estados Unidos se
difere do Brasil por ter tido a sorte de ali ter nascido mais gênios, mas
quando estudamos história percebemos que sorte é uma resposta evasiva e errada
para questões bem mais profundas. A diferença não está na quantidade de mentes
à frente de seu tempo, mas nas possibilidades que essas mentes tinham de
ir adiante. Enquanto o Brasil esmagava (e ainda esmaga) o empreendedorismo, os
Estados Unidos o apoiou em todo o tempo, o que permitiu com que lá os “Barões
de Mauá” levassem a efeito suas ideias, enquanto aqui a maioria sequer deu início,
sabendo que seria perda de tempo (e de dinheiro). Melhor então era sentar e
esperar que o Estado fizesse tudo.
Quem
também escreveu sobre isso foi o Dr. Stephen Haber, professor de ciência
política na Universidade de Stanford e pesquisador na área de desenvolvimento econômico
e social em países subdesenvolvidos. Em um livro que aborda como a América
Latina se atrasou entre os anos 1800-1914, ele afirma:
A
falta de apoio do governo a novas ferrovias sugere que seria ingênuo esperar
que o estado brasileiro no século XIX demonstrasse interesse em promover o
desenvolvimento econômico. As elites políticas e administrativas do país
estavam mais preocupadas em auto-engrandecimento e expansão burocrática do que
em desenvolvimento econômico.[26]
Sobre a
economia do Brasil Império, ele escreve:
Nos
Estados Unidos, a renda per capita cresceu numa taxa de longo-prazo
aproximadamente 1,5% por ano no século XIX. O crescimento anual em um período
de 91 anos (entre 1822 e 1913) implica num crescimento per capita de 100 para
388 no final do período. Por contraste, os dados disponíveis do Brasil sugerem
uma grande dificuldade econômica no século XIX. Apesar da população ter
crescido rapidamente, a renda per capita parece ter crescido muito pouco entre
1822 e 1913. Ademais, a maior parte desse crescimento entre 1822 e 1913 ocorreu
no período entre 1900-1913. Esses anos são tidos como um período de rápido
progresso econômico. Pela mesma razão, os anos 1822-1899 são tidos como um
longo período de decepcionante crescimento econômico no Brasil.[27]
O
Brasil era uma economia agrícola antes da independência e continuou sendo
depois. A transição para uma economia moderna, onde a produtividade agrícola
aumenta e a indústria começa a substituir os setores econômicos tradicionais,
não ocorreu até a última década do século XIX.[28]
Essa
discrepância se vê presente nos gráficos de Max Roser, do Our World in Data (falaremos
muito sobre ele no capítulo 6). Repare na linha vermelha (Estados
Unidos) com uma progressão ascendente, em comparação com a linha azul (Brasil),
que além de ser muito inferior ainda sofre com seguidas crises que fazem com
que ao final do período monárquico o índice de PIB per capita brasileiro seja o
mesmo de 25 anos antes[29]:
A grande
falha na formação literária de Dom Pedro II foi sua predileção pela França, em
detrimento dos ingleses e americanos. Se tivesse lido A Riqueza das Nações, de Adam Smith, entenderia que a economia
escravagista e emperrada do Brasil da época nunca, jamais, em hipótese alguma
criaria um país desenvolvido. Se tivesse lido, teria apoiado o Barão de Mauá e
industrializado o Brasil, em vez de manter a estrutura agroexportadora, que
interessava apenas às velhas oligarquias. Os «séculos perdidos» da nossa
economia foram decisivos para deixar o país numa situação de mero
“subdesenvolvimento”, onde se encontra hoje.
Diferente
do que se possa pensar, os brasileiros mais esclarecidos dos séculos passados
tinham consciência desse atraso em relação aos países mais civilizados. Um
deles era o jornalista, escritor e memorialista Arthur Dias, que escreveu um
livro prefaciado por Rui Barbosa em finais do século XIX. Ele reconhecia
francamente que “nós não somente somos fracos, como
realmente não poderíamos parecer mais fracos”[30].
Para ele, o que melhor demonstrava essa fraqueza era a fragilidade da nossa
marinha, que se encontrava em um estado de abandono completo.
Lembremos
que nessa época o avião ainda não tinha sido inventado, e por isso a marinha
era muito mais decisiva em qualquer guerra que envolvesse países com saída pro
mar (como o Brasil). Dela dependia a segurança nacional acima de tudo, e sem
ela o país era um alvo fácil de invasões e bloqueio comercial. Foi a marinha
que deu muitas vitórias aos ingleses em guerras contra a França e outras nações
com um contingente populacional e militar muito maior que o deles, porque uma
guerra se vencia antes de tudo no mar.
Todos
conhecem a história de Napoleão, que para ter a Europa inteira aos seus pés só faltava
a Inglaterra, a qual ele era incapaz de invadir pelo mar. A Inglaterra foi a
pedra no sapato de Napoleão, porque exército algum era capaz de fazer frente à
marinha inglesa. Por isso Dias diz que “o mar é o depositário da ruína ou da grandeza, para os
povos que ele banha”[31]:
O poder naval é o árbitro dos destinos dos povos
banhados pelo mar, ele dá a vitória ou inflige a derrota; porque, mesmo que a
luta não seja marítima senão numa das suas fases, ou num dos seus episódios, é
no mar afinal que se decidirá os resultados da guerra; pelo mar se fazem os abastecimentos,
pelo mar se renovam os meios de resistência, pelo mar se sustentam as
comunicações com o exterior, e às vezes, como no nosso país, também as com
localidades ou circunscrições do interior.[32]
O
problema é que na época de Arthur Dias a marinha nacional, símbolo maior da
força militar de um país, estava abandonada. A situação era tão decadente que
ele dizia que se o Brasil entrasse em guerra com a Argentina, esta derrotaria
todos os portos do Brasil com apenas uma parte de sua esquadra[33].
Ao todo, o Brasil não tinha mais que 86 navios, e apenas vinte deles estavam
prontos para uso (os demais se encontravam em concerto ou em fabricação)[34].
No relatório da Escola Naval de 1899, constava-se:
Com relação à artilharia, e com grande prejuízo para o
ensino, nada existe neste estabelecimento, por não ter tido ainda solução a
reclamação feita da bateria Krupp que dali foi retirada; não se tendo, por
falta de verba, dado andamento à construção de uma linha de tiro e seus
acessórios.[35]
O
problema não era recente. Desde a época da monarquia, a marinha brasileira
sempre foi modesta. Dias diz que os republicanos apenas “imitaram a política imperial, com a
mesma imprevidência e a mesma cegueira aleatória”[36], porque o império “nunca
deu à missão da marinha a importância
que ela tem nos destinos nacionais”[37].
Com uma das maiores costas marítimas do mundo, o Brasil não tinha mais que uma Escola
Prática de Artilharia para todo o território nacional, a qual era “deficiente, mas ia prestando seus serviços”[38],
e que alguns anos mais tarde fechou as portas sem nenhuma explicação.
Como ele
comenta, “no Brasil não são raros estes atos de
incapacidade, que parecem beirar a demência”[39].
Essa incapacidade ia muito além de fechar a única escola de artilharia do país
ou de possuir uma frota medíocre para o nosso tamanho, mas envolvia também a
própria incapacidade técnica dos nossos oficiais. Dias diz que “seria de se desejar que os nossos oficiais se achassem
todos a um nível de instrução prática do comando dos navios, dos segredos da
estratégia e da tática naval, do domínio dos modernos e complicados
instrumentos de guerra; mas a verdade é que grandíssima parte deles não está a
esse nível, não por culpa sua, mas das administrações que os privam de
exercícios, viagens, manobras e estudos práticos”[40].
A
situação era tão trágica que os navegadores estrangeiros conheciam mais da
costa brasileira do que os próprios marinheiros do Brasil:
Quanto às longas travessias, aos estudos de
circunavegação, pode-se dizer que a nova geração de oficiais os desconhece
praticamente. “Em longos anos de paz e inação absolutas, dos nossos navios de
guerra”, escreve competente autoridade, “que largas contribuições não poderia
ter feito a nossa marinha para a oceanografia do Atlântico Sul, do qual
formamos na maior extensão a margem ocidental, e para a hidrografia das nossas
costas, que até hoje só têm sido feitas por hidrógrafos estrangeiros?”. Como
consequência, os nossos jovens oficiais e as tripulações dos nossos vasos de
guerra sabem menos, praticamente, acerca das condições do litoral do país, do
que os estrangeiros que o visitam.[41]
Na época
da Guerra do Paraguai (1864-1870), os paraguaios tinham uma população
consideravelmente inferior à nossa – e sem saída para o oceano, como é sabido –
mas ainda assim tinham mais navios de guerra que o império brasileiro, que a
despeito disso venceu as batalhas no rio Paraguai devido à inexperiência e
incapacidade técnica dos marinheiros paraguaios[42].
Um
episódio que demonstrou na prática a fraqueza da nossa marinha foi a Revolta da
Armada, de 1893. Metade dos oficiais da marinha se apoderaram de 17 navios de
guerra e ameaçaram bombardear a cidade do Rio de Janeiro. Como o presidente da
república conseguiu controlar uma situação tão temerária como essa? Muito
simples: bastou comprar dos Estados Unidos um punhado de navios de segunda mão,
que ao chegarem à baía de Guanabara a revolta estava liquidada:
Floriano reorganizava suas forças. Determinou a compra,
nos Estados Unidos, de navios militares de segunda mão. A formação de uma
esquadra legalista foi ironizada pelos rebeldes, que a apelidaram de “esquadra
de papelão”. Quando a “esquadra de papelão” entrou na baía de Guanabara, em
março de 1894, os revoltosos foram bloqueados, mas não houve combate entre as
duas frotas. Os rebeldes renderam-se e buscaram refúgio em navios de guerra
portugueses que estavam fundeados nas proximidades.[43]
O pior de
tudo não foi metade da marinha brasileira ser derrotada por uma “esquadra de
papelão” norte-americana de segunda classe e enviada às pressas, mas sim que os
navios brasileiros que se rebelaram não tinham sequer munição, precisando
comprá-la dos ingleses[44]!
Uma esquadra sem munição e facilmente derrotada por um punhado de navios
americanos de segunda classe adquiridos de última hora – era este o retrato deprimente
e não menos cômico do nosso poder naval.
Se no mar
nossa fraqueza era evidente, por terra as coisas não eram melhores. No início
da Guerra do Paraguai (1864), os paraguaios tinham um exército de 100 mil
homens, enquanto o Brasil estava «quase sem
exército»[45]. Para a sorte
do imperador, o Brasil é um país de dimensões continentais e sua população era
infinitamente maior que a do Paraguai. Assim, convocaram 60 mil soldados às
pressas, sem qualquer treinamento prévio, os quais após alguns anos de
confrontos conseguiram a vitória graças à aliança com mais dois países
(Argentina e Uruguai), que deixaram a guerra desigual[46].
O próprio Dias reconhecia que “nós
estamos no número das
nações fracas, temos tudo a prever, tudo a temer, da nova grande potência”[47].
Essa «nova grande potência» que ele se referia
era os Estados Unidos, que atuava como um irmão mais velho e mais forte que nos
protegia das ameaças europeias, mas que na opinião de Dias estava se tornando
ele próprio uma ameaça:
Antes, quando só havia a ameaça das potências europeias,
descansávamos na intervenção norte-americana que elas temiam, sempre atuando a
força centrífuga dos interesses individualmente antagônicos, a qual lhes
impossibilitava uma ação em comum; agora, porém, associada às mesmas
tendências, convertida à mesma moral do egoísmo, desapareceu a protetora, e
aumentou-se a mais uma o número das ameaças. Então, sem ponderador que o
equilibre, o egoísmo atuará, pela própria inércia do peso, levando de vencida
todas as conveniências, todas as exterioridades impertinentes do Direito,
contra os povos desarmados que não deixarão de se submeter. Eis ao que nós
chamamos o perigo americano.[48]
Hoje em
dia, na era da “pós-verdade”, é corrente a ideia disseminada por grupos monarquistas
revisionistas de que “o Brasil era mais rico e poderoso que os Estados Unidos”
no século XIX (o que faria qualquer cidadão da época se revirar no túmulo). Mas
observe a linguagem utilizada por Arthur Dias, que deixa nítida a imensa
superioridade dos americanos naqueles tempos. Para ele, havia dois
“pesos-pesados” que se equilibravam na balança militar do mundo: a Europa, de
um lado, e os Estados Unidos, do outro.
Ele deixa
claro que o único que impunha medo nos europeus eram os Estados Unidos, em quem
os próprios brasileiros se amparavam (em caso de uma eventual invasão europeia
em nosso território). Os Estados Unidos eram a «nação protetora» dos brasileiros,
porque o próprio Brasil era incapaz de defender a si mesmo de qualquer ameaça
externa séria (nem contra a pequena e fraca Cisplatina foi capaz de medir
forças). Nós constávamos na lista de «povos desarmados», que seriam presas
fáceis no caso de uma invasão estrangeira[49].
Como as
autoridades responderam às críticas de Arthur Dias? Não com fatos ou evidências,
tampouco com argumentos ou refutações de qualquer tipo. Em vez disso, numa
época marcada por fortes traços nacionalistas, denunciar os problemas do país
significava ser “antipatriota”. Ele respondia essa acusação simplesmente
dizendo que “se é patriotismo desviar os olhos das
questões de defesa nacional, para não encarar o perigo que elas desvendariam,
nós não somos patriotas”[50].
A teimosia em repetir os mesmos erros para não correr o risco de se passar por
“antipatriota” nos levou ao estado atual, onde todos os erros são repetidos até
virar hábito.
O Brasil
é o país com o maior potencial de crescimento no mundo. É um dos poucos que
contam com um imenso território, uma das maiores populações do mundo, a maior
riqueza natural em área preservada, uma terra extremamente produtiva para o
cultivo, sem terremotos, vulcões ativos, tsunamis ou furacões que são
extremamente comuns em outros lugares. Mesmo assim, temos apenas o 79º IDH e
somos o 64º em PIB per capita, números comparáveis aos de países da África.
Isso porque até hoje não nos libertamos da nefasta tradição do estatismo, da
burocracia, do populismo barato e da intervenção do Estado na economia – todas
elas heranças da nossa cultura católica e ibérica.
A
burocracia aqui atinge níveis tão surreais que para ser treinador de futebol
não basta saber treinar bem: tem que ter a “carteirinha” de treinador. E para
conseguir a “carteirinha”, tem que pagar por um curso da conceituadíssima CBF,
pelo singelo valor de R$ 19 mil. E pasme: até mesmo um treinador que é campeão
da América e não tem que provar nada a ninguém, como Renato Gaúcho, é obrigado
a fazer o cursinho, senão é proibido de treinar times profissionais.
Recentemente ele teve problemas com a CBF por ter faltado a algumas aulas desse
maravilhoso curso (onde aprenderia a treinar um time de futebol com o Dunga) e
só foi liberado para continuar treinando o Grêmio após pagar e realizar o curso
todo[51].
Este é o
mesmo país que exigiu salva-vidas em provas de natação nas Olimpíadas Rio 2016
com os melhores nadadores do mundo (Michael Phelps deve ter ficado muito
aliviado ao saber disso, tamanha devia ser sua preocupação em morrer afogado
nas provas)[52].
(Antes de rir, lembre-se que é o seu dinheiro que está
ali)
Apesar
das brincadeiras, a realidade é cruel: por detrás de todos esses “cursos
obrigatórios de treinador” e “salva-vidas de nadador olímpico” há um órgão
público interessado em encher a mão com o seu dinheiro, e para isso estão
empenhados em aumentar a burocracia o quanto for possível. Há milhares de leis
como essas no mundo empresarial brasileiro, que só servem para amarrar as mãos
de quem quer criar emprego no Brasil e tornar essa missão cada vez mais impossível.
Para a
nossa vergonha, o Brasil consta no Banco Mundial como o país mais burocrático
do mundo. Só para se ter uma ideia, as empresas gastam quase duas mil horas e
60 bilhões de reais apenas em burocracia tributária, todos os anos. A título de
curiosidade, o segundo pior colocado é a Bolívia, com mil horas por ano gastas
com burocracia tributária (ou seja, metade do Brasil). Na planilha da
burocracia tributária no Brasil estão 63 tributos, 97 obrigações acessórias e
3.790 normas. No papel, uma extensão de seis quilômetros só de burocracia[53].
Como se
já não bastasse a concorrência das outras empresas, uma empresa brasileira tem
um inimigo maior: o próprio Estado. Uma burocracia tão imensa leva facilmente
qualquer empresa à falência, e torna praticamente impossível a vida de um
microempresário (alguém que está começando um negócio). Mesmo os grandes
empresários enfrentam hoje uma resistência quase tão grande quanto a que
enfrentava o Barão de Mauá. Toda essa monstruosidade burocrática e a cultura
intervencionista que controla e regula ao máximo a iniciativa privada explica
por que no Brasil há poucos empreendedores e menos investidores ainda. Enquanto
nos Estados Unidos mais de 50% da população investe na Bolsa de Valores[54],
este número no Brasil não chega a 0,5%[55].
Em vez de
investir em ações que vão impulsionar o empreendedorismo, movimentar a economia
e gerar progresso, o brasileiro médio prefere gastar dinheiro em loteria,
apostando na insignificante chance de ficar rico de forma fácil e da noite pro
dia. Um levantamento divulgado pela revista inglesa The Economist mostrou
que os brasileiros perderam cerca de 16 bilhões de reais em 2014 em loterias e
sites de apostas[56].
E diferente de quem aposta em Las Vegas por diversão e lazer, a maioria dos
brasileiros aposta na loteria na tentativa de ganhar dinheiro “fácil” e não
precisar mais trabalhar.
Uma
reportagem do G1 conta alguns casos interessantes, como o do aposentado Eli da
Silva, que investe diariamente entre 20 e 30 reais por dia na loteria. “Está acabando com a minha renda, mas continuo jogando
porque já estou duro e tenho que continuar jogando para ver se sai”[57],
diz ele. Outro apostador diz: “A gente trabalha,
trabalha e não ganha. Estou com 47 anos, comecei com 18 e nunca ganhei, só
estou depositando, um dia eu tiro”[58].
Os trinta anos de dinheiro jogado no lixo, em vez de servir de razão para parar
de jogar, acabam servindo de motivação para continuar jogando e ver se assim
compensa um dia todo o dinheiro, tempo e esforço jogado no lixo. Enquanto o
americano investe para gerar riqueza, o brasileiro conspira para a sua própria
pobreza.
Se ao
invés de jogar dinheiro fora na loteria Seu Eli tivesse investido nas ações do
BTG, que valorizaram 121% no primeiro semestre do ano, ele teria mais que
dobrado o seu investimento em poucos meses[59].
O problema é que brasileiro não quer saber de investimento calculado com lucros
“modestos”, mas sim de apostas megalomaníacas que dependem exclusivamente de
uma sorte tão excepcionalmente improvável que é garantia de prejuízo, tudo isso
pra conseguir ficar milionário repentinamente e não precisar mais trabalhar. É
o velho e bom “jeitinho brasileiro” de tentar vencer na vida pelos atalhos, em
vez de pelo trabalho justo e honesto.
Com uma
mentalidade dessas, não admira que mais de 63 milhões de brasileiros estejam
com o nome sujo no Serasa[60].
Quantas pessoas você não conhece que se endividaram para pagar aquele
eletrodoméstico das Casas Bahia em singelas 64 parcelas mesmo sem ter a menor
condição disso? A irresponsabilidade financeira chega ao ponto de muitos se
entusiasmarem e comprarem apenas pelo valor das parcelas, sem sequer se
importar com a quantidade de parcelas (que é o que mais pesa no final).
Uma prestação vai se acumulando à outra até se tornar uma bola de neve
impagável. E depois que quebra, a culpa é do capitalismo e a solução é votar no
Ciro.
A burocracia
astronômica, os impostos colossais, a confiança no Estado como uma muleta e a
mentalidade completamente avessa ao capitalismo são a prova de que o Brasil
conseguiu a independência de Portugal, mas jamais se livrou da cultura nefasta
que afundou ambos os países.
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Lucas Banzoli (www.facebook.com/lucasbanzoli1)
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[1]
SCRUTON, Roger Vernon. Roger Scruton: "Os conservadores dizem o que as
pessoas querem ouvir". Disponível em: <https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/noticia/2019/06/roger-scruton-os-conservadores-dizem-o-que-as-pessoas-querem-ouvir-cjxg4z6yr03pv01o9m9sfbqfs.html>.
Acesso em: 03/12/2019.
[3] MELO, Saulo de. História da igreja e evangelismo brasileiro. Maringá: Orvalho, 2011, p. 162-163.
[4] VICENTINO, Cláudio; MOURA, José Carlos Pires de. Anglo: ensino médio: livro-texto 1. São Paulo: Anglo, 2008, p. 134.
[8] HABER, Stephen. How Latin America Fell Behind: Essays on the Economic Histories of Brazil and Mexico, 1800-1914. Califórnia: Stanford University Press, 1997, p. 151.
[9] VICENTINO, Cláudio; MOURA, José Carlos Pires de. Anglo: ensino médio: livro-texto 2. São Paulo: Anglo, 2008, p. 55.
[10] CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: a elite política imperial; Teatro de sombras: a política imperial. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.
[11] VICENTINO, Cláudio; MOURA, José Carlos Pires de. Anglo: ensino médio: livro-texto 1. São Paulo: Anglo, 2008, p. 181.
[15] Disponível em: https://brasil500anos.ibge.gov.br/estatisticas-do-povoamento/evolucao-da-populacao-brasileira.html>. Acesso em: 28/06/2019.
[16] VICENTINO, Cláudio; MOURA, José Carlos Pires de. Anglo: ensino médio: livro-texto 2. São Paulo: Anglo, 2008, p. 106.
[17] HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 57-58.
[23] Para entender a importância da Bolsa de Valores numa economia capitalista, confira: MUELLER, Antony; MURPHY, Robert. Por que a bolsa de valores e os especuladores são cruciais para uma economia. Disponível em: <https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2967>. Acesso em: 15/10/2019.
[24] VICENTINO, Cláudio; MOURA, José Carlos Pires de. Anglo: ensino médio: livro-texto 2. São Paulo: Anglo, 2008, p. 101.
[25] ALMEIDA, Paulo Roberto de. Dez grandes derrotados da nossa história (ou, como o Brasil poderia ter dado certo, mas não deu). Disponível em: <https://spotniks.com/dez-grandes-derrotados-da-nossa-historia-ou-como-o-brasil-poderia-ter-dado-certo-mas-nao-deu>. Acesso em: 29/06/2019.
[26] HABER, Stephen. How Latin America Fell Behind: Essays on the Economic Histories of Brazil and Mexico, 1800-1914. Califórnia: Stanford University Press, 1997, p. 51.
[29] Disponível em: <https://ourworldindata.org/grapher/maddison-data-gdp-per-capita-in-2011us?tab=chart&yScale=log&time=1804..1889&country=BRA+USA>. Acesso em: 03/12/2019.
[30] DIAS, Arthur. O Problema Naval: condições atuais da marinha de guerra e seu papel nos destinos do país. Rio de Janeiro: Oficina da Estatística, 1899, p. 59.
[43] VICENTINO, Cláudio; MOURA, José Carlos Pires de. Anglo: ensino médio: livro-texto 2. São Paulo: Anglo, 2008, p. 160-161.
[45] DIAS, Arthur. O Problema Naval: condições atuais da marinha de guerra e seu papel nos destinos do país. Rio de Janeiro: Oficina da Estatística, 1899, p. 95.
[51] AZAMBUJA, Roberto; MOURA, Eduardo. Após ausência de Renato em curso, Grêmio se esquiva e aguarda definição da CBF. Disponível em: <https://globoesporte.globo.com/rs/futebol/times/gremio/noticia/apos-ausencia-de-renato-em-curso-gremio-se-esquiva-e-aguarda-definicao-da-cbf.ghtml>. Acesso em: 03/07/2019.
[52] O GLOBO. Salva-vidas em provas da natação viram piada na web. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/esportes/salva-vidas-em-provas-da-natacao-viram-piada-na-web-19876827>. Acesso em: 03/07/2019.
[53] FENACON. Brasil é o país mais burocrático do mundo, segundo Banco Mundial. Disponível em: <http://www.fenacon.org.br/noticias/brasil-e-o-pais-mais-burocratico-do-mundo-segundo-banco-mundial-2963>. Acesso em: 12/09/2019.
[54] SCHRAGER, Allison. Americans own more stock than ever – how will it change the economy? Disponível em: <https://qz.com/1700958/more-americans-own-stock-than-ever>. Acesso em: 03/12/2019.
[55] TAKAR, Téo. Para chegar a 1 milhão de investidores, Bolsa fez campanha até na praia. Disponível em: <https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2019/05/09/bolsa-alcanca-1-milhao-de-investidores-pessoas-fisicas.htm>. Acesso em: 03/12/2019.
[56] EXAME. Em meio a crise pequena parte dos brasileiros recorrem a jogos da loteria. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/negocios/dino/em-meio-a-crise-pequena-parte-dos-brasileiros-recorrem-a-jogos-da-loteria>. Acesso em: 03/02/2019.
[57] G1. Cresce o número de brasileiros que apostam na loteria. Disponível em: <http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL736799-5598,00-CRESCE+O+NUMERO+DE+BRASILEIROS+QUE+APOSTAM+NA+LOTERIA.html>. Acesso em: 03/12/2019.
[59]
SANTOS,
Poliana. Confira 5 ações que mais valorizaram no 1° semestre de 2019.
Disponível em: <https://www.sunoresearch.com.br/noticias/acoes-valorizaram-confira-primeiro-semestre>.
Acesso em: 03/12/2019.
[60]
FERREIRA,
Afonso. Nº de brasileiros com nome sujo bate novo recorde, diz Serasa: 63,2
milhões. Disponível em: <https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/06/06/dividas-atrasadas-nome-sujo-serasa.htm>.
Acesso em: 04/12/2019.
Lucas oque voce acha da tese binitarianismo, que nega que o Espirito Santo é uma pessoa, mas sim o espirito do e do filho. Passagens que eles usam 1Jo 2:24; Gl 4:6; At 16:7; 1Pe 1:11; Fp 1:19; Rm 8:9; 2Co 3:18,19
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=xJgpKAf0RPQ aqui tem um video que eplica um pouco sobre isso
Neste artigo recente eu mostro por que o Espírito Santo é uma pessoa:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2019/08/quem-e-o-espirito-santo-o-espirito.html
Banzolao é certo que herdamos a cultura ibérica portuguesa,mas hoje em dia apesar de atrasado para os padrões europeus e do fato de depois da ditadura fascista de Salazar ter tido vários governos esquerdistas,comparado com os países latinos,Portugal é considerado rico e por incrível que pareça de acordo com as notícias dos últimos anos ele vem crescendo economicamente apesar do esquerdismo
ResponderExcluirComparado aos países latino-americanos qualquer país europeu é rico, mas Portugal é pobre em comparado ao seu próprio continente (excetuando a Grécia, só está à frente de alguns países do leste europeu).
Excluir".. o Brasil já começou errado desde o começo, e este ‘começo’ é ter sido colonizado pelos portugueses..."
ResponderExcluirLucas, olhando para a américa Latina, "do México pra baixo", a impressão que fica é que se fôssemos colonizados por espanhóis ao invés dos portugueses, nosso país estaria ainda pior. Concordas?
Unknown, tem que dar um banho de água benta do México para baixo, aqui em nossa América Latina, a fim de curar a ruindade de certos latino americanos secretários latinos do capeta.
Excluir“Lucas, olhando para a américa Latina, "do México pra baixo", a impressão que fica é que se fôssemos colonizados por espanhóis ao invés dos portugueses, nosso país estaria ainda pior. Concordas?”
ExcluirNa verdade não, Portugal era ainda pior que a Espanha (a mesma cultura estatista aliada a uma preguiça ainda maior), em todos esses séculos o PIB per capita português sempre esteve abaixo do espanhol. E mesmo em se tratando das colônias, o PIB per capita brasileiro esteve sempre muito abaixo da média dos países latino-americanos, pelo menos até 1950 (nessa época a Argentina ainda tinha um PIB per capita quatro vezes maior que o nosso, e a Venezuela sete vezes mais). O Brasil até o final do século XIX tinha um PIB per capita que perdia fácil pra qualquer país latino-americano, com a possível exceção de Bolívia e Peru. Só depois das fortes ondas de imigrantes europeus que o Brasil recebeu durante o século XX e de iniciar o processo de industrialização é que passamos a estar “acima da média” (e mesmo assim por pouca coisa).
Lembrando que, embora o PIB brasileiro seja o maior da América Latina, quando o assunto é IDH, nosso Brasil varonil perde pra Argentina, Uruguai, Chile, empata com a Colômbia, perde para os países do Caribe e, pasmem, perde para o México.
ExcluirNa verdade o PIB brasileiro só é o maior porque é o país com maior população (e como o PIB soma a riqueza de todos os cidadãos, obviamente os países que tem mais gente tendem a ter um PIB maior). Mas se fizer a medição por PIB per capita (ou seja, tirando a média do que cada cidadão tem), o Brasil aparece em quinto lugar (entre treze da América do Sul), por isso eu disse que mesmo nos dias de hoje nós estamos só um pouco acima da média do continente:
Excluirhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_da_Am%C3%A9rica_do_Sul_por_PIB_per_capita
A deep and unfortunate socioeconomic history :(
ResponderExcluir:(
ExcluirEstou lendo o volume 1 do seu livro sobre a Reforma. Só tenho uma coisa a dizer: parabéns pelo trabalho, ficou fantástico! Estou ansioso pelo 2º volume.
ResponderExcluirObrigado! Espero que goste do 2º volume também :)
ExcluirBanzolao no passado existiam teorias que associavam o clima tropical e quente a falta de desenvolvimento econômico do Brasil,afirmavam que o calor deixava o brasileiro preguiçoso,mas afim de festas,tomar cachaça,a cachaça era a bebida mais consumida no Brasil colônia e a liberdade sexual também oriunda das indigenas estarem nuas,o português não estava acostumado a ver mulheres nuas,muitas vezes não viam nem a própria esposa nessas condições.E vc acha essa teoria totalmente falsa?
ResponderExcluirGabriel, o calor, a cachaça e a nudez ou a pouca roupa são corruptores, mas se Cristo é a propiciação dos pecados do mundo todo e se concluirmos com São Paulo de que Cristo pensou nele ao entregar-se à própria morte, logo, Cristo pensou em todos os homens para salvar até o último homem nascido até o último instante antes do Juízo Final, então, calor, cachaça e nudez podem ser corruptores, sim, mas, como disse o Cristo: Deus, mas também homem como a gente que façamos o que Ele nos disse, que tenhamos bom ânimo, pois Ele venceu o mundo: calor, cachaça, nudez ou pouca roupa ou o que quer mais que exista e se invente no mundo. O amor é forte como a morte, diria o Beato João Duns Scot.
ExcluirDesculpem a intromissão, faltou acrescentar o carnaval na teoria. Que a cerveja (ou cachaça), mulher nua e carnaval deixa muitos brasileiros preguiçosos não resta dúvida é já está comprovado. (existe aqui no Nordeste um estado famoso pelo carnaval e a preguiça). A preocupação agora passa a ser a reforma da Reforma da Previdência pra dá conta do futuro desse país.
ExcluirÉ difícil dizer até que ponto o clima influencia na conduta sexual. Teoricamente parece fácil dizer que um clima tropical como o brasileiro estimula mais os hormônios, mas se você pesquisar vai ver que entre os países que mais fazem sexo constam Canadá, Grécia, EUA, etc... não exite uma correlação total. Na Idade Média o que mais tinha na Europa fria da época eram prostíbulos e a imoralidade rolava solta, até os papas eram muito mais imorais. Em se tratando da cachaça ou da cerveja, tem países como a Alemanha que são extremamente desenvolvidos e mesmo assim o povo lá bebe sem parar. Embora se compararmos o Brasil com os países ao sul (Argentina e Uruguai), que são mais frios, eles são bem mais desenvolvidos em comparação com a gente e tem uma conduta mais parecida com a dos europeus do que com o resto da América Latina (o que se encaixa na teoria). De todo modo, não é o tipo de coisa que define se um país vai ser desenvolvido ou não. A Austrália e a Nova Zelândia tem um clima tropical muito parecido com o do Brasil e veja o quanto mais desenvolvidos eles são, com uma conduta e uma cultura bem diferentes da nossa. E na própria Europa há muita diferença de desenvolvimento entre os países, apesar de todos terem um clima mais ou menos parecido (com muito mais frio do que calor). De modo que o clima pode até exercer uma certa influência, mas está longe de ser o fator mais decisivo.
ExcluirUma correção, Lucas. A metade sul da Austrália está abaixo do Trópico de Capricórnio, e, portanto, possui clima temperado. É nessa parte temperada que se concentra a maior parte da população e produção agrícola australiana. Já a Nova Zelândia está inteiramente abaixo do Trópico de Capricórnio, e possui clima do tipo temperado oceânico. Inclusive tem cidades litorâneas lá que podem nevar (pesquisa "Christchurch Neve/Snow" no Google). O clima da metade sul da Austrália e de toda a NZ estão mais próximos ao do Sul do Brasil e do Uruguai e da Argentina. Abs.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirJesse, the once Protestant theologians who became Catholics did very well in becoming Roman Catholics, because they realized that Protestant theology is a patchwork of a phenomenon without unity, therefore, without truth that it is Protestantism, but at the root Protestantism holds the nonsense that the Holy Bible would have fallen from the leather bound sky as if the Bible did not need the Roman Church to define its content.
ExcluirScott Hahn was not a "great Protestant theologian". Practically no one knew him until he converted to Catholicism and came to be used as propaganda by Catholic apologetics, which although ridiculous in biblical and historical argumentation, is very good at marketing, which I cannot deny. Any half-assed theologian or unknown pastor who announces his conversion to Catholicism is automatically exploited in a propagandistic manner and exalted as if it were the master of Protestant authority when he was a No One. For each of these "conversions to Catholicism" cases there are at least another ten far more enlightened converts to Protestantism, the difference being that we do not need to advertise something so usual and common. The day a Paul Washer, a John Piper, a Jon McArthur, a Benny Hinn, or a Rick Warren convert to Catholicism, then I would be impressed. But these conversions they advertise are from people who only become known after they convert.
ExcluirScott Hahn let go of the Protestant folly of thinking that Jesus Christ lied by promising St. Peter the First Pope that the gates of hell would not prevail against the Church.
ExcluirYou are right. Scott Hahn was not a big deal before his conversion to Roman Catholicism.
ExcluirA lot of these people receive recognition upon converting, and those "testimonies" are used as propaganda.
I would love to see a conversion testimony to the Roman Catholic Church as a result of one reading Scripture independently!
Benny Hinn is one of those greedy televangelists, with his false miracle reports and prosperity gospel nonsense. I do not take him seriously.
ExcluirRick Warren has many theological problems on his own terms. To my knowledge, he has also become very ecumenical with Rome. So him converting would not be a surprise to me.
I would be shocked if somebody sound like John MacArthur, Piper, Sproul (now deceased, but just naming names), or James White were to ever convert.
"Scott Hahn let go of the Protestant folly of thinking that Jesus Christ lied by promising St. Peter the First Pope that the gates of hell would not prevail against the Church"
ExcluirPeter was not a pope and Jesus did not speak of the Roman Church.
"Benny Hinn is one of those greedy televangelists, with his false miracle reports and prosperity gospel nonsense. I do not take him seriously"
I was referring to famous preachers, not necessarily good (I don't think Benny Hinn is an example of a pastor, though he recently abandoned prosperity theology, as you can see in the article below).
http://www.lucasbanzoli.com/2018/04/benny-hinn-abandona-teologia-da.html
Lucas banzoli, sei que aqui não está sendo referido o assunto, mas gostaria de fazer uma pergunta referente a mortalidade da alma. Como fica diante de Daniel 12:2, Que diz que uns vai ressuscitar para a vergonha e desprezo eterno?
ResponderExcluirA vergonha eterna é a morte eterna, não um sofrimento eterno. A vergonha consiste em estar eternamente separado de Deus, que é a fonte da vida, ou seja, é a antítese de uma vida eterna (e não uma vida eterna no inferno).
ExcluirLucas se fossemos colonizado pelos ingleses poderíamos virar uma Guiana ou Jamaica gigante?
ResponderExcluirNem a Guiana nem a Jamaica foram colonizadas pelos ingleses originalmente.
ExcluirUm juiz britânico foi removido do cargo por ter emitido a opinião de que, para uma criança a ser adotada, o melhor seria que o casal fosse formado por um homem e uma mulher. Em outras palavras, ele foi demitido. https://christianconcern.com/cccases/richard-page/
ResponderExcluirhttps://www.bbc.com/news/uk-england-kent-48694066
E agora?
Complicado mesmo. É a ditadura da opinião. Primeiro eles impuseram a opinião deles, depois perseguem os que tem a opinião tradicional (e mais aceita) e por fim vão criminalizar a opinião contrária, que é como eu entendo que será na grande tribulação (com prisão e execuções em massa de cristãos tidos como "fundamentalistas" em um mundo extremamente secularizado e anticristão).
ExcluirArtigo Bonito, Artigo Formoso, Artigo Maravilhoso, Artigo Bem Escrito, Artigo Bem Elaborado, Artigo Bem Pensado. Um dos Melhores Artigos que já li até hoje em seu blog. Quanto mais leio seus artigos (especialmente sobre os artigos de história), cada vez mais gosto do seu blog (apesar de algumas pequenas discordâncias).
ResponderExcluirCom apenas poucos artigos sobre tema, você já refutou praticamente todos (senão todos eles) os argumentos dos monarquelhos. Mal posso esperar o Dia em que você vai escrever um artigo falando da Constituição dos EUA. Deus te abençoe enormemente, que seu blog possa crescer cada dia mais ainda, um grande abraço pra você. 😊😊😊
Vlw! No livro eu dedico um longo tópico sobre os EUA (embora não focado especificamente na Constituição em si, mas na cultura como um todo). Abs!
ExcluirComente:
ResponderExcluirhttps://www.mises.org.br/Article.aspx?id=373
Ele só fez um resumo do livro dele ( o Hans-Hermann Hoppe) " Democracia - O Deus que falhou".
ExcluirEle não argumenta nada com nada, ele só diz que na monarquia um rei e os nobres ( poucas pessoas) é mais eficiente para garantir a propriedade privada do que na democracia que seria governo de todos ( muitas pessoas).
Essa mula do Hoppe não deve conhecer constituição e sistema jurídico, como ele deve achar que toda democracia é igual, ou seja, tanto faz se é uma democracia liberal ou autoritária ( pra ele deve ser a mesma coisa) ele só enche linguiça generalizando.
"Com a democracia surgiu também o serviço militar obrigatório", bom, se ele considerar na era moderna sim, porém dependendo a constituição e o país, é o alistamento militar que é obrigatório e não o serviço militar. Era recorrente em monarquias usar escravos em serviços involuntários, e claro, sendo um deles a guerra e serviços militares.
" o nacionalismo, obviamente, é uma característica democrática dos séculos XX e XXI" - Eu queria saber de onde ele tirou essa conclusão. O nacionalismo (excluindo o nacionalismo romântico) está muito mais ligado a uma ideia etnocêntrica (raça, cultura, sendo que a democracia defende isonomia ( principio da igualdade).
Lembrando, que ele não está defendendo uma monarquia parlamentar ou constitucional, e sim monarquia absolutista ( até porque só um doente que nem ele pra ter essas ideias).
"Lembrando, que ele não está defendendo uma monarquia parlamentar ou constitucional, e sim monarquia absolutista ( até porque só um doente que nem ele pra ter essas ideias)."
ExcluirO Quê? Em pleno séc. XXI ainda tem gente que tem a cabeça na idade média? Na boa, esse cara é um doente só pode!
Eu não sei da onde ele tirou essa de que a democracia criou o serviço militar obrigatório. Nos séculos passados (quando não havia democracia), os grupos que pregavam contra o alistamento militar (como os menonitas e alguns anabatistas) eram perseguidos, às vezes até a morte, por causa dessa recusa. Como nessa época tinha muito mais guerras, todo mundo era um soldado em potencial, e a maioria dos homens tinha que ir à guerra pelo menos uma vez na vida. No mais, um anarquista como Hoppe defender a monarquia absolutista chega a ser bizarro. Um Estado absolutista que controla tudo na vida dos cidadãos e concede um poder absoluto e supremo nas mãos de uma única pessoa vai contra tudo aquilo que o anarcocapitalismo diz defender por princípio. Esse site só postou esse lixo porque também entrou na modinha de defender a monarquia católica, porque aqui no Brasil é assim, todo instituto de direita é rapidamente tomado por essa laia de reacionários malucos cuja mente vive presa na Idade Média e conseguem poluir tudo aquilo que é bom, corrompendo todos os movimentos com algum potencial de mudar o Brasil pra melhor.
ExcluirAcho que ele se referia ao alistamento militar "formal" e "recente" que teve durante o inicio da república francesa, porém pode ser que não visto que ele não especifica.
ExcluirMas, se você parar pra pensar a democracia surge em Atenas, não sei se na época existia o recrutamento obrigatório, imagino que apenas para defesa e possivelmente dependendo o contexto cronológico ( se era um tempo com muito conflito entre os povos).
Ele só escreveu esse artigo por intriga dele com a Democracia, ele tem um livro chamado " A Democracia : O Deus que falhou".
ExcluirEle mesmo não consegue ter noção que a Democracia é o sistema mais eficiente para a garantia da propriedade privada, livre mercado e livre comércio.
Na verdade ele não defende a monarquia e nem a democracia, ele considera esses dois sistemas maléficos. Ele apenas diz que é preferível a monarquia.
ExcluirMas no fim, ele parece assumir que todos os reis e rainhas não teria nenhum interesse em interferir na vida das pessoas, como se não houvessem "Neros" para causar o caos em roma, apenas reis como o leão Aslam de Nárnia, que fariam a justiça e seriam bondosos.
Ele também trata a monarquia como o oposto da democracia, quando na verdade democracia e monarquia podem conviver juntas. Como Jonny Agustinho comentou lá no artigo:
Regime de governo: pode ser Democracia ou Autocracia
Forma de governo: Monarquia ou República
Sistema de governo: Presidencialismo ou Parlamentarismo
Forma de estado: Unitário ou Federação
Para terminar, eu acredito que a "linha" que separa democracia de "ditadura da maioria" é bem frágil, porém não impossível de se evitar, como o próprio Yago disse nesse vídeo;
https://www.youtube.com/watch?v=6tFTn63GdlU
Ao meu ver, ambos os sistemas tem a suas falhas, mas a única forma de uma monarquia absolutista funcionar, é ser governada por alguém que seja o "suprasumo" da bondade, coisa que está fora de alcance para nós...
Ele defendeu a monarquia absolutista em relação a democracia como a "Pior forma de estatismo".
ExcluirNa democracia existe a isonomia, ou o princípio da igualdade,sem falar nos direitos naturais ( como a vida),então exemplos exagerados de analogia a escravidão, ou de que uma maioria pode decidir acabar com a vida do indíviduo são infundados (então se tiver algum bait do Mises Brasil em relação a isso ignorem).
Tem um artigo do site Neoiluminismo que mostra as distorções historiográficas que o Hoppe fez em um do seus livro (só tem parte 1 infelizmente).
https://neoiluminismo.com/2018/08/19/a-miseria-da-historia-uma-analise-critica-da-pre-historia-de-hans-hermann-hoppe-parte-i-christopher-henrique/
Sim, ele parece esquecer disso (ou fingir que não existe)
ExcluirSó uma correção : como a "menos pior forma de estatismo".
ExcluirVeja só isso:
ResponderExcluirhttps://www.esquerda.net/artigo/lider-do-psoe-diz-que-o-socialismo-e-compativel-com-monarquia/32998
Após lerem isso, os monarquelhos devem estar chorando uma cascata equivalente às Cataratas do Niágara e fazendo mais birra que um playboyzinho mimado após receber um não do papai.
Vale lembrar que o atual primeiro-ministro da Espanha (que é uma monarquia) é um socialista declarado.
ExcluirLucas certa vez enquanto eu pesquisava sobre a relação entre a monarquia e a escravidão no Brasil me deparei com esse argumento numa página monarquista:
ResponderExcluir"A monarquia era a favor da escravidão.
Outra grande mentira. O imperador sempre foi a favor da liberdade dos escravos. Quem era contra, foram os Deputados (senhores de escravo). Eram tão contra que apoiaram o exército para derrubar o Rei tão logo a princesa Isabel aboliu a escravidão… Se os negros hoje são livres agradeçam à monarquia, se dependesse da república, eles ainda seriam escravos.
Tiradentes, considerado herói pela república Brasileira, queria que Minas Gerais se tornasse uma república independente do Reino de Portugal. E um de seus objetivos libertários era a manutenção da escravidão dos negros. Isso os livros de história não contam porque pega mal para um “herói da república”. Leia mais sobre Tiradentes, o picareta.
Leia: A Farsa de Sinhá Moça. Na Monarquia negros eram tratados como Iguais porque eram CONSIDERADOS IGUAIS.
A primeira coisa que Dom Pedro II fez ao adquirir a maioridade (com 14 anos) foi mandar libertar todos os 40 escravos que tinha recebido de herança para servir de exemplo para todos. Leia na Bibliografia dele e confira.
Dom Pedro II, reiteradamente, custeou faculdade para negros que ele considerava talentosos e inteligentes! E ele fez isso com o próprio dinheiro, não com o dinheiro do Estado.
Em contra-partida, Thomas Jefferson, republicano famoso nos EUA, escreveu a “Constituição da Liberdade”, mas mantinha uma fazenda com 4.000 escravos!!! Que ironia!"
🤔🤔 Como você responderia a esse argumento monarquista? 🤔🤔
Pedro II era tão "defensor da liberdade dos escravos" que manteve a escravidão por 47 anos. Ou ele fazia pouco caso da escravidão, ou era incrivelmente incompetente mesmo, em um nível acima do surreal. Dizer que isso só não aconteceu antes "por causa dos deputados" chega a ser risível. O imperador tinha amplos poderes, inclusive para dissolver um parlamento e convocar um novo, indicando a dedo quem queria que fosse "eleito", e de fato fez isso muitas vezes. Na "democracia" da época, o imperador não perdia nunca. Indo mais além, poderia até mesmo assinar a abolição passando por cima do congresso (pra quem assumiu a coroa mediante um golpe por razões muito menos nobres, isso seria fichinha). Mas em vez disso ele preferiu fazer vista grossa para não perder o apoio da elite oligárquica que mandava no país na ausência total de industrialização e burguesia. O mais engraçado de tudo é ele dizer que "se os negros hoje são livres agradeçam à monarquia, porque se dependesse da república, eles ainda seriam escravos". Ou ele ainda não sabe que TODAS as repúblicas do continente inteiro já haviam abolido a escravidão muito antes do Brasil (e nesse caso é inacreditavelmente burro), ou finge desconhecer que o Brasil só aboliu a escravidão (depois de todo mundo) por causa da forte pressão internacional, sobretudo dos ingleses (e neste caso, é apenas desonesto mesmo). Do jeito que ele fala fica parecendo que Dom Pedro II fez um favor, o que seria o mesmo que a Coreia do Norte liberar a internet para os seus cidadãos em pleno ano de 2020 e dizer que eles devem agradecer ao governo por esse grande favor (quando todos os outros países do mundo já tem internet há muito tempo). Acho que os cientistas precisam urgentemente estudar o cérebro dos monarquistas, assim talvez encontrem o tal "elo perdido" entre o homem e o macaco.
ExcluirLucas, certa vez vi um monarquista afirmando que o republicanismo sempre foi favorável à escravidão e ele cita por exemplo, que os Pais Fundadores dos EUA como George Washington e Thomas Jefferson (os três primeiros presidentes americanos) eram proprietários de escravos, eles também afirmam que a escravidão durou bem mais tempo nos EUA que no Brasil (eles afirmam que a escravidão durou 90 anos nos EUA entre 1776-1866, enquanto que no Brasil ela durou apenas 66 anos, entre 1822-1888).
ExcluirAlém disso eles frequentemente afirmam que Pedro II nunca foi proprietário de escravos e que não teve escravos afirmando que era um gesto em favor da abolição, além disso eles acusam os republicanos de serem favoráveis a escravidão e citam que Tiradentes era um escravagista:
http://www.puggina.org/artigo/outrosAutores/dom-pedro-ii-do-brasil/10737
"Acho que os cientistas precisam urgentemente estudar o cérebro dos monarquistas, assim talvez encontrem o tal "elo perdido" entre o homem e o macaco."
ExcluirFalando em macacos veja só essa charge, você vai gostar muito:
https://piratados7mares.files.wordpress.com/2012/09/macaquitos.jpg
também tem essa original em espanhol:
Excluirhttp://www.scielo.br/img/revistas/ea/v9n24/24a15f1.gif
Esse argumento em torno da duração da escravidão é a coisa mais estúpida que eu já vi na minha vida. A escravidão já existia no Brasil antes da independência, ela não começou em 1822, então esse cálculo é simplesmente uma burrice. O fato é que existia escravidão no Brasil desde muito antes das treze colônias, e eles se livraram desse mal mais de vinte anos antes que a gente (isso sem falar que apenas uma parte dos EUA era escravista, o sul, enquanto a escravidão acontecia de cabo a rabo no Brasil, durou mais tempo, foi mais rígida e envolveu uma quantidade e proporção muito maior de escravos). Sobre Dom Pedro II eu já comentei acima, e sobre Tiradentes ser escravista onde está a novidade? Todo mundo no século XVIII era escravista no Brasil, eu ficaria realmente surpreso se encontrasse um abolicionista nos tempos de Tiradentes em terras tupiniquins. Isso não tem nada a ver com a discussão república vs monarquia e menos ainda com Brasil vs EUA (a não ser que se prove que todos os monarquistas brasileiros da época de Tiradentes eram abolicionistas cem anos antes da abolição, o que seria hilário).
ExcluirObrigado por me responder, espero que tenha gostado das charges que eu te enviei, espero que elas lhe sejam muito úteis em algum livro/artigo futuro. Abs 🙂
ExcluirP.S: são essas aqui:
http://www.scielo.br/img/revistas/ea/v9n24/24a15f1.gif
https://piratados7mares.files.wordpress.com/2012/09/macaquitos.jpg
Lucas, muito obrigado!
ResponderExcluirAntes de conhecer o seu blog, eu era um desinformado que (apesar de ter sido desde que me conheço por gente um protestante, graças a Deus) eu defendia coisas como cruzadas, achava que a Igreja Católica era a construtora da civilização ocidental (tinha até uma certa admiração por ela) e achava que o Véio da Virgínia era "o maior intelectual vivo". Foi o que eu aprendi assistindo Nando Moura, Brasil Paralelo, Bernardo Küster etc. Enfim, eu era um protestante pseudo-olavete...
Creio que você se lembra quando o Nando falou que era um protestante apenas porque não era católico. Pois é, eu estava seguindo essa mesma linha de raciocínio.
Eu era tão desinformado, que quando o Yago e o Olavo discutiram em 2018, eu fiquei em dúvidas, achando que talvez a fé católica era de fato a verdadeira ou não.
Eu conheci seu blog quando eu procurava coisas sobre zé cruzadinhas (quando eu era um rs) e vi aquele seu artigo sobre revisionismo. A princípio eu até achei que o dono do blog (você) era um ateu(!), pois eu achava que todo cristão estudioso (católico ou evangélico) defendia e agradecia as cruzadas!
Quando vi que você era um protestante, eu fique interessado em ler mais o seus outros artigos, pois eu quase não acompanhava evangélicos no youtube (o único que eu me lembro era o Yago). Então eu li várias postagens suas e, bem, aqui estou!
Hoje eu não defendo mais atrocidades morais como as cruzadas, ou acredite que foi a ICAR que construiu a civilização ocidental.
Antes, além de um completo desinformado, eu também não me interessava muito em buscar a Deus. Hoje eu sou muito mais fascinado pelas coisas cristãs, em Deus, Jesus, a história da Igreja e etc. e tenho muito a melhorar.
Sou a prova de que "a teologia esfria o crente" coisa nenhuma! Para mim, foi exatamente o contrário!
Por isso, eu agradeço primeiramente a Deus e em segundo, a você!
Muito obrigado!
Que Deus o abençoe grandemente!
Vlw, é muito gratificante saber que os meus simples artigos estão servindo pra alguma coisa, louvado seja o Senhor por isso! Eu sempre costumo dizer que meu objetivo (e o da apologética como um todo) não é "converter" pessoas (pra isso um "simples" evangelismo de rua é muito mais eficiente), mas manter essas pessoas convertidas na fé, uma vez que irão surgir dúvidas de todos os lados possíveis que podem abalar a fé de alguém que não a tem ainda totalmente consolidada. Ou seja, é dar uma base intelectual que sirva não de "complemento" à fé como alguns dizem, mas de fortalecimento dessa fé. Eu diria que nós apologistas somos como um goleiro num jogo de futebol, nossa missão não é fazer gol (=converter pessoas), mas impedir que os adversários façam gol (=impedir a apostasia). A não ser que o goleiro no caso seja o Rogério Ceni, mas aí é coisa de mito mesmo ;p
ExcluirTenho certeza que há muitas outras pessoas que também estão agradecidas a você! :)
Excluir=)
ExcluirLucas, qual é a sua interpretação para "2300 tardes e manhãs e o santuário será purificado" do livro de Daniel? Sabe o que os Pais da Igreja entendiam dessa passagem? E o que você acha da interpretação adventista?
ResponderExcluirPra mim as 2300 tardes e manhãs são 2300 tardes e manhãs mesmo (ou seja, dias literais, do mesmo modo que as "tardes e manhãs" de Gênesis 1). Elas abrangem o mesmo período que as 70 semanas de Daniel (na verdade as 69, já que a última é escatológica), ou seja, vão desde os tempos da reconstrução de Jerusalém até os dias de Jesus. Os adventistas tem uma visão diferente, eles acham que se referem a 2300 anos, mas na minha opinião essa conta não fecha (os cálculos que eles fazem em relação a isso e os eventos que estão relacionados não fazem muito sentido, na minha opinião). Não me lembro de ter lido um Pai da Igreja escrevendo sobre as 2300 tardes e manhãs, seria até interessante saber o que algum deles escreveu, mas eu particularmente desconheço.
Excluirvlw!
ExcluirBoa noite, sr. Lucas,
ResponderExcluirComo se diz na linguagem do pedreiro, nosso Brasil foi fundado sem linha, sem prumo e sem esquadro; por isso, consertá-lo, hoje, é impossível!!!
"E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são." Romanos 11:16
Eu não diria impossível, mas quase isso. Seria necessário uma transformação total da cultura, impulsionada por uma conversão em massa, mas isso é muito difícil de acontecer e se acontecer deve levar muito tempo ainda, muito mesmo (não se muda uma cultura da noite pro dia, infelizmente). De modo que na prática, é quase o mesmo que dizer que o Brasil não tem solução mesmo.
ExcluirContinuando, li esse artigo: https://www.gospelprime.com.br/ex-muculmanos-pedem-ao-papa-que-pare-de-se-enganar-sobre-o-isla/ e vou catar esse livro para ler: https://www.amazon.com/Apostates-When-Muslims-Leave-Islam/dp/1849044694 vc conhece algum outro livro que trate do Alcorão, sob o ponto de vista cristão, assim como o artigo do site fez?
ResponderExcluirInfelizmente o meu conhecimento sobre o Alcorão beira a zero, como aqui no Brasil quase não há muçulmanos eu vejo pouca necessidade em se aprofundar sobre isso no momento. Uma vez eu até tentei ler, mas é uma linguagem tão completamente enfadonha, obsoleta e maçante que eu desisti antes de terminar o primeiro capítulo.
ExcluirO que vc acha desse curta metragem sobre o nascimento de Jesus: https://www.youtube.com/watch?v=yXWoKi5x3lw achei bem realista até.
ResponderExcluirFicou perfeita a produção. O Porta dos Fundos deveria aprender com eles...
ExcluirPaz do Senhor
ResponderExcluirTodas as vezes que me perguntavam de como o Brasil esta eu sempre falava disso (colonizado pelos portugas e o "povo" que veio pra cá)
Lucas, aqui tem mais um exemplo de "união", "amor" e "bom exemplo" que nós, protestantes malvadões, filhos de Lutero deveria aprender (melhor não).
https://br.noticias.yahoo.com/fake-news-e-escandalos-a-midia-catolica-de-direita-ataca-francisco-070031316.html
É tanta unidade que chega até a lacrimejar os olhos de emoção...
ExcluirBanzolão vc acredita que muitas pessoas não conseguem ter uma ideologia moderada,neutra,sem extremismos?Pq tava vendo um vídeo da Sara Winter por exemplo,ela pulou de um extremismo para outro,saiu do Femen,uma organização feminista de extrema esquerda em que suas integrantes mostram os peitos,defendem a legalização do aborto,para o bolsolavismo da extrema direita
ResponderExcluirMuitos são assim porque tem algum tipo de transtorno (eu tenho um amigo com TDAH que também gosta de defender um monte de coisa "radical" e está sempre mudando de opinião para outras formas de radicalismo), e outros porque são jovens e os jovens (especialmente na fase de adolescência) tem um cérebro ainda em formação, pouca experiência de vida e uma vontade inesgotável de transformar o mundo em 180 graus, o que leva muitos deles a acreditar em soluções fáceis sustentadas em boatos de internet sem nenhuma base (por exemplo, veem páginas monarquistas dizendo um monte de mentiras e acham que a volta da monarquia é a solução pro Brasil, ou defendem as cruzadas e a Inquisição achando que na Idade Média o mundo vivia tempos maravilhosos e que a modernidade estragou tudo, ou querem uma revolução socialista achando que basta "dividir a riqueza" igualmente com todos que a pobreza vai acabar e todo mundo vai sair feliz, e outros radicalismos do tipo baseados em lendas urbanas e modelos fracassados de mundo do passado ou do presente). O jovem não quer saber de uma evolução lenta, contínua e gradual como a que o mundo atravessa, ele tem pressa para mudar tudo do jeito dele o mais rápido possível, ele não entende que não dá pra mudar tudo da noite pro dia e que ao agir assim ele está comprometendo a evolução da humanidade e ressuscitando monstros que já deveriam estar bem mortos.
ExcluirSe o vício mais comum humano é para os extremos, eu prefiro, então, o extremo da esquerda do igualitarismo comunista do que o fascista e o que é pior, o nazista racista monstruoso. Por que? Porque pelo menos o extremo da esquerda me parece muito mais cristão, pois equaliza a todos como irmãos, como ensinou nosso Senhor Jesus Cristo (São Mateus 23, 8, 9), colocando a todos nós como irmãos, a rigor, sem mais pais e sem mestres humanos a não ser as pessoas divinas do Cristo e do Pai do céu.
ExcluirSó se esqueceu do ditador e da família do ditador, que são "mais iguais" do que os outros e que merecem uma fatia maior do bolo (enquanto o resto se mata pra conseguir as migalhas).
ExcluirLucas, em meio às ideias de massa que vingaram no século XX, a comunista e esquerdista é a ideia ou é o erro, ainda que mais assassino do que o nazismo e o fascismo, mas a comunista ou melhor, historicamente a soviética, porque nunca realizou-se a utopia comunista preconizada por Karl Marx no mundo, é a ideia a esquerdista a que conduziria ao comunismo é a mais humana no final das contas, porque quer uma maior justiça no mundo do que a fascista excludente que conduz raças e certos tipos de seres humanos a serem menos humanos do que outras supostamente melhores. Dá mais gosto de errar sendo esquerdista, querendo-se ser mais justo e humano do que errar sendo um monstro de desumanidade e soberba como quer o extrema da direita.
ExcluirNão há nada de "justo" ou "humano" no comunismo. É apenas um sistema criado para escravizar as massas sob a mão forte do Estado, tirando-lhes toda a dignidade, autonomia individual e possibilidade de emancipação e conquista pessoal. Onde todos são prisioneiros do Estado, não pode haver liberdade nem igualdade. A Coreia do Norte é o exemplo mais perfeito disso, onde todos são "iguais", porque vivem na mesma prisão.
ExcluirLucas, tu és um conspiracionista olavista e bolsonarista da neodireita modinha atualmente no Brasil cuja raiz encontra-se nas ideias bipolares da Guerra Fria do século XX. Por que? Porque a tua noção de comunismo, a rigor, aonde tu inclues a presença do Estado é algo totalmente alheio, é freestyle, em relação ao comunismo de Karl Marx, cuja utopia comunista prescindia tanto do Estado quando da existência de classes sociais. Comunismo, pelo menos o marxista, é isto: ausência do Estado e de classes sociais. As experiências supostamente esquerdistas do século XX nenhuma das mesmas foram comunistas, mas apenas impuseram tiranias igualitárias e mais nada.
ExcluirVocê sabe muito bem que o comunismo marxista é uma utopia impossível de se concretizar no mundo real. Nem Marx explicou como pode o comunismo seguir-se ao socialismo, tampouco faz sentido que para a eliminação do Estado seja necessário inchá-lo e torná-lo gigante. Quanto maior é o Estado, mais difícil é acabar com ele. É como se a solução para se matar um monstro fosse o alimentando e o tornando cada vez maior e mais forte, o que é um completo nonsense. Nem Marx nem marxista algum jamais almejou um "comunismo": seu interesse sempre foi pelo socialismo, a "ponte" que supostamente levaria ao comunismo, mas que jamais levou em qualquer lugar onde os comunistas tomaram o poder, precisamente porque é impossível acabar com um Estado que se tornou totalitário. Por isso o próprio termo "comunismo" é hoje mais propriamente usado em relação ao socialismo do que à utopia comunista original. E é claro que o comunismo utópico esbarra nos mesmos problemas de qualquer anarquia, que necessariamente leva à barbárie, ao caos, à desordem e ao tribalismo, além de ser impossível de garantir a propriedade privada ou a ausência da mesma (o que iguala o comunismo utópico ao anarcocapitalismo e torna ambos igualmente ilusórios e completamente fora da realidade).
ExcluirLucas, grande irmão e amigo, por favor, lê está minha postagem aqui https://joaoemilianoneto.blogspot.com/2019/12/ave-maria-que-deu-nos-o-amor.html em meu blog, o Crassus Philosophus e confirma comigo que se a mesma postagem pode até ser saturada de mariologia católica romana, mas também não seria pormenorizadamente cristológica e cristocêntrica, ok?
ResponderExcluirXará, como você consegue colocar itálico e negrito nos comentários?
ExcluirOi, João, amigo e xará. Itálico aqui nos comentários e nas postagens dos blogs da Blogger, tu usas o para abrir antes das palavras que tu queres usar o itálico e o no final das palavras para fechá-lo. Para o negrito a regra é a mesma, mas tu usas o e .
ExcluirJoão, caro amigo e xará, a postagem minha, acima, como resposta para ti engoliu as tags do html, então, tentarei postar aqui de forma adequada para te ensinar a usar negrito e itálico nas áreas para comentários dos blogs da Blogger.
Excluir1) Itálico: < i > e < /i >. Ambos para abrir e fechar respectivamente tendo a palavra ou frase no centro das referidas tags que tu quiseres que apareçam em itálico.
2) Negrito: < b > e < /b >. A mesma regra do itálico.
Observação: Eu dei espaço entre os sinais de maior e menor que e as letras i e b dentro de tais sinais, porque senão tu não conseguirias ver as respectivas tags html que tu precisarás usar, daria o mesmo erro da minha primeira resposta a ti. Retira os espaços entre os sinais de maior e menor que e os une às letras dentro de tais sinais para que as tags funcionem.
Testando:
ExcluirO Palmeiras não tem Mundial
Testando novamente.
ExcluirTem que tirar o espaço que ele colocou de cada lado entre o símbolo e a letra. Funciona igual no Orkut, deu até uma nostalgia agora ;p
ExcluirVou ver se funciona kkk:
ExcluirBanzoli não gosta de ravioli
Banzolão não gosta de pão
João não gosta de feijão
ExcluirMoura não gosta de cenoura
João, Anônimo e Lucas, caros irmãos e amigos, outra tag html que é possível usar é a que "linka", produz uma hiperligação para algum site fazendo uso não do endereço literal do referido site, mas fazendo referência ao nome do site.
ExcluirÉ assim:
Ao invés de https://www.SITETAL.com.br, mas, com a seguinte tag html vocês podem colocar o nome SITE TAL imbuído em si do seu endereço "linkado" e não meramente como site sem a possibilidade de acessá-lo já na página de comentários de um blog da Blogger aonde foi postado como comentário. Para fazer isso é só usar esta tag:
< a href = "https://www.SITETAL.co.br" >SITE TAL< /a >.
Mais uma vez eu repito, como antes, é preciso tirar os espaços que eu dei entre os sinais de maior e menor que e as letras dentro dos mesmos a fim de que a tag html funcione. Tive que colocar os espaços caso contrário vocês não poderiam ver as referidas tags.
De fato, Lucas, nostalgia do Orkut que permitia o uso das chamadas tags html que tornavam os comentários interativos. Pode-se aprender como usar as tags html na aba html quando se vai fazer alguma postagem nos blogs da Blogger, mas como hoje ser blogueiro está em desuso, as pessoas preferem deixar que as suas palavras voem e vão embora como fumaça ao produzirem vídeos no YouTube ou podcasts do que escrever algo que por isso mesmo permaneça, então, as tags html estão caindo no esquecimento.
Funcionou, João Emiliano. Valeu mesmo 👍👍
Excluir"João não gosta de feijão
Moura não gosta de cenoura"
De cenoura não gosto muito mesmo, mas de feijão eu gosto xD
Testando .
ExcluirLucas, caro irmão e amigo, eu escrevi um artigo em meu blog, o mesmo Crassus Philosophus em que falo da questão do especial polêmico de Natal do Porta dos Fundos de 2019 aqui: https://joaoemilianoneto.blogspot.com/2019/12/porta-dos-fundos-e-o-amor-invencivel-na.html , gostaria de saber a tua opinião sobre o mesmo. Nesse meu artigo eu procuro ser mais condescendente à liberdade mesmo que chegue à uma libertinagem de quem mexe com os brios do que é considerado sacrossanto para uma determinada comunidade, no caso a nossa, mas para ser mais rigoroso com nós, cristãos, que podemos perder em prestígio e influência mundana, mas espiritualmente podemos ganhar muito ao nos humilharmos diante das zombarias deste mundo espiritualmente cego e incompreensivo que está sob o poder do maligno, como diz São João.
ResponderExcluirLucas, tu não lês nunca o que eu escrevo, porque tu és um catolicofóbico? Tu achas que todo católico romano é fariseu hipócrita e com traços fascistóides como a manada católica brasileira, hipócrita ou ignorante crassa acerca do que seja a religião católica romana?
Excluir(risos)
Não se trata disso, eu ainda não tinha respondido os comentários anteriores porque estou trabalhando na diagramação do meu livro que é o último passo para a publicação. Mas eu não consigo entrar no seu site, na verdade ele abre mas fica carregando e carregando e não dá pra rolar a página para visualizar o conteúdo, é só com o seu site que acontece isso, com os outros abre normal. Eu não sei se esse problema ocorre só comigo ou se com os outros que acessam pelo computador também, só sei que eu não consigo ler o conteúdo.
ExcluirO site do nosso irmão católico aí acima possui sensor e bloqueio automático pra apologistas protestantes.
ExcluirRisos.
Tá explicado 😆
ExcluirAqui no meu notebook abriu.
Excluirhttps://joaoemilianoneto.blogspot.com/2019/12/porta-dos-fundos-e-o-amor-invencivel-na.html
Teste de novo.
Abrir abre, mas a página fica travada, não dá pra rolar a página.
ExcluirAnônimo, o meu blog tem espaço franqueado para todos o lerem e para todos os tipos de comentários e comentadores, até mesmo os anônimos, o que é até algo fora da Lei maior brasileira, a Constituição de 1988. Pode-se ler o que eu escrevo e comentar a vontade fazendo-se uso até mesmo de olavistas palavrões, porque é como eu digo em meu blog, inspirado em Olavo de Carvalho, muitas vezes os palavrões são a expressão da realidade do mundo, o que inclui o produto que eu disponho na internet de minha autoria, que pode ser coisa bem errada. Não faço moderação de comentários, mas não sei o que está acontecendo com meu blog, o porquê vocês não conseguem acessá-lo. porquanto o mesmo está aí no ar, talvez o que esteja ocorrendo é que nos últimos dias eu reformei a aparência do tema de blog, e isso causou problemas. acho que agora vocês já podem acessá-lo com tranquilidade.
ExcluirAmigos, além de lerem o meu blog e eventualmente comentarem no mesmo, anotem o meu endereço residencial, porque amo receber cartas. Eu era bem jovem no tempo das cartas, mas sempre as achei muito interessantes como quem gosta de ler pode constatar a epistolografia bíblica e literária em geral do que o ainda que veloz e requintado email.
ExcluirAnotem meu endereço residencial:
JOÃO EMILIANO MARTINS NETO
Travessa Quintino Bocaiuva, número: 1574, apartamento: 201. Bloco: A. Edifício: São Paulo. Bairro: Nazaré
CEP: 66035-190
Cidade: Belém. Estado: Pará. País: Brasil
Vocês não são católicos romanos como eu, mas, como cristãos de maneira bem geral podemos trocar umas figurinhas via postal sobre o que em em geral minimamente possa concernir a quem se diga cristão. É mais interessante receber carta do teor das de vocês, mesmo que vocês estejam no erro protestante, do que correspondências com contas de luz, água, IPTU ou telefone.
Estou começando a achar que o anônimo aí de cima tá com a razão. Ele disse que o site do João Emiliano "possui sensor e bloqueio automático pra apologistas protestantes". Eu sou protestante, mas não sou apologista; por outro lado, você é tanto um quanto o outro. Será que foi por isso que funcionou aqui? kkk
ExcluirO problema de se comunicar por cartas é que às vezes pode acontecer isso aqui:
Excluirhttps://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2018-11-30/joyce-hasselmann-ameaca.html
Lucas, eu sou ex-gay, graças a Deus, porque eu tento ser um católico romano fiel, então, a esquerda vai mandar para mim uma cabeça de um animal veado com uma ameaça de morte como uma cartinha para mim a xingar-me de fascista e homofóbico. Se for alguém da direita será também uma cabeça de veado chamando-me de gay ou gayzista e comunista só porque eu defendo um igualitarismo inspirado em concepções cristãs de que todos somos irmãos, como disse Jesus Cristo (São Mateus 23, 8, 9) ao contrário do discurso conspiracionista olavista cabeça dura e coração de pedra fascistóide da atual neodireita capitalista selvagem liberalóide dinheirista tão materialista quanto a esquerda que odeia inclusive o Santo Padre Papa Francisco.
ExcluirHello Lucas,
ResponderExcluirI was wondering whether you thought this to be a fair response to a Catholic argument against Sola Scriptura:
https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2018/03/jesus-never-asked-for-new-testament.html
Well appointed. The Catholic argument makes no sense. Did the disciples write the gospels against Jesus' will? Or are your writings less valid because Jesus did not expressly say to write them? Should we ignore the Scriptures just because "Jesus Christ never commanded the twelve apostles to write the Scriptures"? Only a madman would say that. Even though Jesus didn't say anything about writing the New Testament, it doesn't change the fact that the New Testament is the only reliable source of record of the teachings and acts of Jesus and the early Christians.
ExcluirAvalie:
ResponderExcluirhttps://exateus.wordpress.com/2015/03/31/10-razoes-pelas-quais-os-alienigenas-na-verdade-sao-anjos-caidosdemonios/
Quanto aos demônios súcubo e incúbo citados no texto? Eles existem de fato?
É mais uma lenda urbana do que um ensinamento bíblico. Na verdade é um entre tantos outros casos de demônios que a Bíblia não fala nada (ex: "pombagira"), mas que as pessoas chegam à conclusão que existem por meio da confissão de ex-satanistas ou ex-bruxos, ou de demônios em exorcismo, ou testemunhos pessoais, coisas que podem até ser verdadeiras mas que são insuficientes para estabelecer doutrina.
ExcluirI was wondering what you thought of this article?:
ResponderExcluirhttps://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/07/examining-few-of-catholic-nicks.html
Good rebuttal. Clearer impossible.
ExcluirLucas, o que você achava do Roger Scruton? Morreu hoje.
ResponderExcluirUma grande perda. Num mundo com tantos pseudo-conservadores, é uma perda irreparável.
ExcluirLucas, meu nome é Roseli e sou de Brasília. De fato o Brasil é bastante burocrático, até para tirar carteira de motorista. Minha filha me contou ontem mesmo que nos Estados Unidos não existe Auto Escola, aprende-se com os pais mesmos. Parabéns pelo artigo. 10
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirFiquei sabendo que estão exigindo até teste com simulador pra passar na autoescola. E claro, cobrando mais ainda pra isso...
https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/oscar/2020/noticia/2020/01/13/brasileiro-democracia-em-vertigem-e-indicado-ao-oscar-de-melhor-documentario.ghtml eu não vi o documentário, chegou a ver? Só pelo titulo e contexto, acho que é igual a aquele livro Como morrem as democracias, pq pra eles democracia é somente quando a esquerda está no poder. Qualquer coisa diferente é, no mínimo, fascismo... mas vou tentar ver logo logo...
ResponderExcluirTambém não vi, mas vi uma crítica do Arthur ("Mamãefalei") sobre o documentário (link abaixo), que mostra que o documentário é apenas revisionismo puro da esquerda emburrecida que acha que o impeachment foi um "golpe" contra uma "presidanta" honesta. E como Hollywood é esmagadoramente esquerdista, não me admira que deem o Oscar a um lixo desses, para fortalecer a narrativa petista.
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=hwQJOTgd2l4
Não teremos no Censo 2020 a questão da religião. Mas temos uma coisa "melhor", chamada Datafolha. https://br.noticias.yahoo.com/datafolha-50-da-populacao-brasileira-e-catolica-31-sao-evangelicos-141436082.html o que vc achou?
ResponderExcluirExcelentes números, e coerente com a última pequisa do Datafolha em 2016 (que apontava 50% de católicos e 29% de protestantes, agora são 50% a 31%). O melhor não é nem o percentual bruto, mas a faixa etária. 25% dos católicos tem 60 anos ou mais e apenas 13% tem entre 16 a 24 anos, enquanto entre os evangélicos apenas 16% tem 60 anos ou mais e 19% tem entre 16 e 24 anos. Ou seja, enquanto a religião católica tem o dobro de idosos em relação aos mais jovens, entre os evangélicos o percentual de jovens é maior que o de idosos. Isso por si só já seria o bastante para uma mudança gradual e profunda com o passar das décadas, se somar isso à onda de conversões (que nunca pára) é possível concluir que dentro de uns vinte anos o Brasil já terá maioria evangélica. Vale lembrar que isso é no que compete a números, porque em termos práticos os evangélicos já são muito mais numerosos do que os católicos praticantes (basta dar uma volta de carro em um domingo à noite em qualquer cidade do Brasil e comparar a quantidade de fiéis em cultos evangélicos com a de católicos na missa, chega até a ser covardia). Em termos práticos, os evangélicos já superaram os católicos largamente e há muito tempo (com a possível exceção do Nordeste, onde essa mudança é mais lenta).
ExcluirA tese de que o livro de Daniel é uma "invenção do século II a.C" é uma fábula criada por teólogos liberais sem comprometimento algum com a verdade, que chegam a essa "conclusão" a priori porque partem do pressuposto de que a Bíblia é uma fraude e não pode ter coisas como profecias verdadeiras (então precisam descredibilizar os livros mudando as datas do mesmo para dizer que eles "predisseram" o que já havia acontecido, como se todo mundo na época fosse extremamente burro para cair numa enganação desse tipo). Há muitos argumentos em favor da autoria tradicional de Daniel, inclusive baseado no estilo de linguagem (que é bem diferente dessa época posterior), sobre isso eu já escrevi aqui:
ResponderExcluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com/2015/04/profecias-biblicas-que-se-cumpriram.html
Antíoco era um ANTÍTIPO (ou seja, alguém que prefigurava) do anticristo, e não o anticristo em si. O próprio Jesus citou uma dessas partes de Daniel e o aplicou a um momento futuro, não como se já tivesse acontecido (cf. Mt 24:15-16).
Banzolao vc acredita na possibilidade do Sérgio Moro romper com o governo e se candidatar a presidente em 2022?Se sim,achas que seria um bom nome,bem melhor que o Bolsonaro?O Nando Moura, que parece que rompeu de vez com o bolsolavismo falou recentemente em suas redes sociais "Moro 2022"
ResponderExcluirOlha amigos, ao meu ver o Nando está correto em fazer criticas ao governo quando ele erra, porém ele já ficando extremamente exagedo e histérico com isso.
ExcluirPercebo algumas incoerências no discurso atual dele:
Primeiro, o NM afirma que o Bolsonaro é um Traidor ao mesmo tempo que defende ferrenhamente
o Moro, o Guedes e os demais ministros, como sendo pessoas íntegras e honestas.
Ora, isso não tem nenhum sentido!!!!
Se o Biroliro de fato se corrompeu, muito provavelmente o Moro os demais já teriam vasado do governo já no início. Afinal, pq ele continuaria em um governo corrupto, que preujudica a sua imagem? Ou o Jair e os Ministros se corromperam e estão em algum esquema de poder ou o Moro permanece honesto junto com o PR.
Segundo, que o Nando no Twitter tenta fazer parecer que a relação do Ministro da Justiça com PR anda péssima, mas oq vemos na prática é justamente o oposto, o Moro além de permanecer no governo DEFENDE o Jair nas redes sociais, muitas vezes de Fake News que o próprio Nando compartilha.
Se não me engano Fábio Rapp comentou que se o Moro for vice em 2022, as chances de reeleição são bem grandes.
Fora que isso poderia até ajudar o Moro a assumir a presidência em 2026 após o Bolsonaro.
OQ vc acha Lucas??
O Moro já disse que não disputaria cargos políticos (embora em se tratando de política, isso muda em um piscar de olhos). O que eu acho que foi uma p*** sacanagem que o Bolsonaro fez com o Moro foi ter dito abertamente que havia prometido uma vaga no Supremo ao Moro e dito que honraria essa promessa, e pouco tempo depois já estava desmentindo descaradamente que havia feito essa promessa (que está gravada e tudo mais) e ainda sugeriu dois outros nomes bem menos qualificados para o cargo, que ele colocará lá quando surgir a oportunidade. Ou seja, não dá pra negar que o Bolsonaro traiu o Moro, mas o Moro segue no governo mesmo assim, talvez porque ache necessário para a estabilidade do país, ou porque julga estar cumprindo um dever importante para com a república, mas não acho que a relação entre os dois seja das melhores. Se eu estivesse no lugar do Moro e fosse traído desse jeito, poderia até continuar no governo, mas não confiaria num sujeito desses jamais. De todo modo, respondendo à pergunta se eu acho o Moro melhor que o Bolsonaro para ocupar a presidência em 2022, sim eu acho, mas considerando que eu achava (e continuo achando) até o Alckmin melhor, isso não significa muita coisa. Pra mim o Bolsonaro só é um "mal menor" do que a esquerda radical, gente como Boulos, Lula, Haddad e Ciro, de resto eu vou estar sempre mais propenso a votar em um cara moderado do que em alguém que me parece ser despreparado, desqualificado e desequilibrado, além de extremista.
ExcluirUm outro fator que em minha opinião contribui bastante para o fato do Brasil ser um país pobre se dá ao analfabetismo financeiro que está impregnado em pelo menos 90% da população, é inegável que o brasileiro simplesmente não sabe como poupar e nem como lidar com dinheiro, basta ver como vivem algumas pessoas a sua volta e você verá que a vida delas se resume a trabalhar para ganhar um salário mínimo que geralmente é torrado no primeiro mês em compras parceladas, dessa forma o brasileiro vive endividado e sem dinheiro pois simplesmente não sabe se segurar pra não gastar. Você nunca vai ver um americano ou um europeu fazendo várias compras ao mesmo tempo e parcelando em centenas de vezes pra ir "pagando aos poucos" por exemplo, pois muitos deles foram ensinados desde crianças que "se não tiver dinheiro, então não compre".
ResponderExcluirOutra diferença gritante se dá no medo que o brasileiro tem de investir e arriscar o seu dinheiro, por exemplo. cerca de 65% dos americanos investem na bolsa de valores, enquanto no Brasil esse número cai estrondosamente para 0,29%. Eu já cansei de ver pessoas que queriam fazer algum curso de investimentos ou começar a investir em algum negócio desistindo completamente de suas ideias por serem frequentemente desencorajado por amigos e parentes que tem aquela velha mentalidade de "melhor não arriscar, guarde tudo na poupança mesmo por que lá é seguro"
Infelizmente é quase impossível nos tornarmos um país que vai dar certo se as pessoas continuarem com essa mentalidade conformista de que não podemos mudar nada e que as coisas são assim porque são e pronto. E só reforçando a boa e velha frase: "O problema do Brasil é o brasileiro."
Verdade, inclusive eu aponto essas coisas na parte final do artigo (embora o dado que eu tenha conseguido em relação aos investidores na Bolsa seja um pouco menor que isso, mas ainda assim uma distância alarmante). Infelizmente nós temos uma cultura anticapitalista que continua impregnada na consciência popular, mesmo entre aqueles que não são abertamente anticapitalistas (mas compartilham dos mesmos preconceitos e vieses, além da ignorância e irresponsabilidade financeira).
ExcluirHello Lucas,
ResponderExcluirI was wondering what you thought of this article?:
https://catholicnick.blogspot.com/2013/05/is-there-new-testament-priesthood.html
All believers in Christ are spiritual priests, as I wrote here:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2019/04/entenda-o-que-e-o-sacerdocio-universal_20.html
Comente:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=XSCFSm92ADE
Hahahaha eu ri do início ao fim das brigas deles. Villa adora uma boa encrenca, é muito crânio, decora datas como nenhum outro, mas nos argumentos Constantino deu show.
ExcluirLucas ainda não terminei de ler esse artigo em questão, mas eu queria tirar uma dúvida com vc:
ResponderExcluirVc acha que toda influencia Cultural de Portugal tenha sido negativa? Ou que toda cultura que tenha se formado no país na época da colonização tenha sido prejudicial??
Digo isso pois vejo que a cultura que os bandeirantes formaram na antiga capitania de São Paulo é extremamente individualista e antipaternalista, se assemelhando, até certo com a mentalidade Norte Americana.
Pelo oq eu saiba,os primeiros paulistas eram basicamente uma mistura de fugitivos portugueses neo-cristãos com indiginas, e que durante toda a colonização da região Sudeste e Centro-Oeste os Jesuítas exerceram pouca influência Cultural na mente das pessoas.
Fora que os bandeirantes sempre pareceram estar se lixando pras autoridades da metrópole, causando uma desconfiança da mesma com a capitania.
Dito isso, vc não acha que deveríamos ser mais "justos" com os Portugueses no que se refere a colonização? No sentido de que não foi a influência portuguesa em si que "ferrou" com o Brasil, mas sim especificamente os Portugueses adeptos da cultura Jesuíta??
Forte Abraço Irmão!!
Na verdade a função dos bandeirantes era de caçar índios para fazer escravos e ganhar a vida assim. Muitos deles causavam verdadeiros massacres por onde passavam, não é o tipo de gente que gostaríamos de ter por perto. Mas como eles indiretamente foram importantes para a consolidação do território brasileiro (uma vez que desbravavam terras ainda inexploradas, mesmo que pela pior das razões), acabou-se criando uma visão romantizada e revisionista dos mesmos (o mesmo que fizeram com os templários). Acabaram virando "heróis", foram homenageados até com uma emissora de televisão. Mas eles não tinham mais apreço pelo capitalismo do que os portugueses típicos, e como eu mostro no livro, é o capitalismo que movia a economia do mundo e que determinou quais países ficariam à frente e quais seriam deixados para trás nessa corrida econômica. E ao olhar para a história do Brasil, não consigo ver nenhum grupo relevante que tenha lutado pelos princípios do capitalismo nos primeiros séculos.
ExcluirAbs!
Obrigado pelo Responta Lucas!!!
ExcluirOs Bandeirantes de fato fizeram essas coisas horriveis que vc falou. Mas eu não estava me referindo a eles em si, mas sim a CULTURA MINERO-PAULISTA que acabou sendo expalhada por todo o Sudeste e Centro-Oeste gracas, INDIRETAMENTE, a expansao deles.
Esse é o meu ponto, o povo Paulista (,formado inicialmente por Portugueses Neo-Cristãos e indigenas,) e todos os colonizados por eles sempre pareceram culturalmente MENOS coletivistas que os povos das regioes do Norte (que são de uma matrix cultural Jesuita).
Dessa forma eu fasso o meu questionamento, será que toda influencia portuguesa tenha sido ruim?? Pois a cultura da Capitania de São Paulo me parece ter fortes tendencias ao desenvolvimento, não acha??
Não acho que a cultura paulista se deva aos bandeirantes ou aos portugueses, isso tem muito mais a ver com o processo de imigração no qual a região sul e sudeste recebeu muitos imigrantes europeus (principalmente nas primeiras décadas do século XX), os quais trouxeram uma mentalidade diferente da mentalidade ibérica tradicional. Como o norte e o nordeste recebeu muito menos imigrantes, acabaram ficando pra trás. Mas antes do movimento migratório, São Paulo não se destacava mais que as outras regiões, inclusive por muito tempo o nordeste foi a região mais "rica" (ou menos pobre, o que seria mais adequado) do Brasil (nos tempos coloniais), e até o período final da monarquia (em 1872) São Paulo não tinha mais que 31 mil habitantes, muito menos que cidades como o Rio de Janeiro (com 274 mil) e Salvador (com 129 mil), era apenas uma cidadezinha pacata que não movimentava quase nada da economia nacional.
ExcluirLucas, oq vc achou desse documentário?
ResponderExcluirhttps://m.youtube.com/watch?v=t55rKtp8WyA
Comentei aqui:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2020/01/por-que-o-brasil-deu-errado.html?showComment=1579439535794#c8156304297355914814
Sobre essa questão da colonização, o autor desse vídeo faz uma breve comparação entre a colonização anglo-saxã e a colonização ibérica:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/EL9DsgRbUiI
Lucas, nesse vídeo que postei o autor do vídeo afirmou que houve um projeto colonial nas regiões colonizadas pela Espanha e por Portugal; e que essas regiões houve produção literária, universidades e bispados enquanto as treze colônias eram apenas um amontoado de aldeias pobres. Isso é uma alegação muito comum que vejo tambem de certos apologistas católicos.
ExcluirOs ibéricos colonizaram o Novo Mundo a partir de finais do século XIV, e os ingleses só durante o século XVII, portanto é óbvio que eles teriam "bispados, universidades e produção literária" antes dos anglo-americanos (quando os primeiros colonos ingleses chegaram à América, eram pessoas pobres e simples que lutavam contra o mau clima, contra a terra hostil e pouco fértil e contra nativos selvagens, sem qualquer subsídio por parte da Coroa). Mesmo assim, a primeira universidade dos Estados Unidos foi fundada em 1636 (poucos anos após a colonização), e a primeira do Brasil foi fundada em 1808, mais de 300 anos após a colonização portuguesa. E de nada adiantava ter "produção literária" se a liberdade de expressão era proibida, e o conhecimento perseguido pelo Index. Isso fez com que as colônias ibéricas se mantivessem presas na mesma bolha de suas metrópoles, ou seja, ajudou que se tornassem tão obscurantistas e atrasadas quanto elas.
ExcluirBem lembrado! O fato dos britânicos terem começado a colonizar o novo mundo um século após os ibéricos com certeza fez diferença. Ademais, vc acha que essa distinção entre colônia de exploração e colônia de povoamento tem alguma validade? Dizem que essa dualidade já não tem mais tanta credibilidade acadêmica.
ExcluirTem validade sim, não sei quem é que diz que "não tem mais tanta credibilidade acadêmica" (o próprio livro do Karnal que ele cita no vídeo diz o contrário do que ele afirma), mas isso não foi diretamente responsável pelo desenvolvimento de um e o atraso do outro. O que acontece é que os ibéricos colonizaram terras ricas em riquezas naturais (o que interessava muito a metrópole), enquanto os britânicos aportaram numa terra hostil, com clima desfavorável e aparentemente com pouca ou nenhuma riqueza natural (só muito mais tarde é que foram descobrir ouro naquela região), por isso mesmo os espanhóis não tinham feito nenhuma questão de tomar posse daquele território antes dos ingleses, pegando para eles a parte que era boa. Então as treze colônias não foram "exploradas" da mesma forma que exploraram a América espanhola e portuguesa porque não tinha riquezas para serem exploradas em um primeiro momento.
ExcluirI was wondering what you thought of this article?:
ResponderExcluirhttp://catholicnick.blogspot.com/2012/07/five-patriarchs-pentarchy-separating.html
The Ancient Church was not a pentarchy, much less was it centered on a Roman papacy. Originally the churches were governed by a group of elders (and not by a single bishop), as Bruno Lima demonstrated in these articles:
Excluirhttp://respostascristas.blogspot.com/2016/06/o-episcopado-monarquico-foi-instituido.html
http://respostascristas.blogspot.com/2016/06/o-episcopado-monarquico-foi-instituido_13.html
http://respostascristas.blogspot.com/2019/06/resposta-apologetica-catolica-sobre-o_26.html
Even later, when the figure of the bishop came on the scene, all the bishops of the most important churches had a local jurisdiction, not a universal jurisdiction as Rome claims. The Canon 6 of Nicaea itself, which he quotes in favor of him, is clear in refuting this claim, since he says that “the bishop of Alexandria will have jurisdiction over Egypt, Libya and Pentápolis; as WELL AS THE ROMAN BISHOP ON WHAT IS SUBJECT TO ROME. So, too, the bishop of Antioch and the others, ABOUT WHAT IS UNDER THEIR JURISDICTION”. In other words, the government of the Church of Rome was limited to Rome itself, not to the whole world, in the same way as the bishops of Alexandria and Antioch.
Would you agree with this assessment?:
Excluirhttps://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2017/06/the-historical-development-of-papal.html
I'll probably add that quote you brought up from canon six of Nicea to my article.
Your article is perfectly correct. Bruno Lima also has several articles on this, which you should already know:
Excluirhttp://respostascristas.blogspot.com/search/label/Papado
Banzolao e o que vc acha da venda de órgaos humanos?Nesses dias surgiu uma polêmica com o Joel Pinheiro,ele debateu sobre o tema e o acusaram de ser favorável
ResponderExcluirEu sou contra. Num país como o Brasil em que tanta gente quer vencer na vida do jeito "fácil", um monte de gente venderia um órgão para não precisar trabalhar e continuar vivendo de forma irresponsável, e quando surgissem as consequências já seria tarde demais pra voltar atrás. Certas coisas precisam ter seus limites.
ExcluirBanzoli, você acredita na narrativa de que os portugueses foram muito bonzinhos para com os índios se comparados com os espanhóis e britânicos? Vejo muito olavete defendendo essa tese então automaticamente já fico com um pé atrás.
ResponderExcluirNão é que eles eram "bonzinhos", é que o tipo de índio que eles encontraram aqui era totalmente diferente do tipo de índio que os espanhóis e ingleses encontraram em suas terras. Enquanto aqui o índio era essencialmente sedentário, ingênuo, inofensivo e facilmente manipulável, lá os índios eram selvagens, guerreiros, alguns deles canibais, além de não serem nada ingênuos, com cidades tão grandiosas quanto as da Europa e pirâmides iguais as do Egito. Então enquanto os portugueses precisaram apenas explorar a ingenuidade deles trocando espelhos por pau-brasil e conseguiram escravizá-los sem dificuldades, os espanhóis e ingleses tiveram que lidar na base da guerra (com chacinas de ambos os lados, mas com os índios levando a pior). Mesmo assim houve massacres de índios na história primitiva do Brasil também, só que numa escala bem menor, não porque os portugueses fossem bonzinhos, mas porque não era necessário para alcançar o que eles queriam (e o que qualquer colonizador quer).
ExcluirHello Lucas, I can't remember if I had shown this to you already. But I was wondering whether you had thought this to be a fair review of the book of Sirach?:
ResponderExcluirhttps://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2018/10/a-brief-look-at-book-of-sirach.html
In fact, Ecclesiasticus is a horrible and scary book, it is insulting to call it the divinely inspired Word of God. In this article I show other horrors of Ecclesiasticus and other Catholic apocrypha:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com/2013/06/heresias-lendas-mitos-e-absurdos-nos.html
"Os ingleses que chegaram aos Estados Unidos eram homens de bem e com suas famílias, enquanto que, no Brasil, os portugueses eram aventureiros e degredados que vieram sem suas esposas. Daí a miscigenação advinda da licenciosidade com índias e negras. De acordo com Gilberto Freire, o colonizador português chegou ao Brasil 'hiperexcitado' e aqui encontrou o ambiente próprio para liberar sua sexualidade." - - Isso aí desmistifica uma suposta "superioridade moral" da cultura brasileira sobre a européia e norte-americana, pelo fato do seu povo ser mestiço e, supostamente, pouco adepto ao racismo. Ora, como um país tomado pela violência, corrupção e imoralidade pode-se arrogar pra si uma moralidade superior, e até pretender ser uma "democracia racial"? Resposta: porque até mesmo aquilo que este país tem de bom originou-se por caminhos tortos, ou seja, pela IMORALIDADE SEXUAL. E que no final das contas acabou desvirtuando tudo: a miscigenação brasileira (atitude louvável, visto que quebra o tribalismo humano de viver em "raças") acabou por servir de espantalho para supremacistas raciais dizerem que "isso causa atraso civilizacional".
ResponderExcluirVerdade. Grande parte dessas uniões foram fruto da violência sexual de senhores de escravos (brancos) sobre suas escravas (negras), não é como se o Brasil tivesse se tornado um país mestiço por causa do bom coração das pessoas (como muitos insinuam). Infelizmente, em se tratando de Brasil, até quando algo bom acontece é pela pior das razões.
ExcluirAvalie essa prastada:
ResponderExcluirhttps://br.noticias.yahoo.com/ao-lado-esquerdo-de-cristo-quem-sao-os-evangelicos-de-esquerda-do-brasil-175107815.html?fbclid=IwAR3eY8N0PJUDJ7NfAC2BqIyhDl3kKXOpJ047TsMzCdplAG_5NqFI96DpMMI
Sei que posso estar exagerando, mas sempre que ouço falar em "evangélicos de esquerda" me vem à mente judeus nazistas, mulheres machistas e negros racistas.
ExcluirLucas, I was wondering what you thought of this article?:
ResponderExcluirhttps://catholicnick.blogspot.com/2013/05/st-cyril-of-jerusalem-gives-example-of.html
Why doesn't he also quote these passages from Cyril?
Excluir"Have thou ever in your mind this seal , which for the present has been lightly touched in my discourse, by way of summary, but shall be stated, should the Lord permit, to the best of my power with the proof from the Scriptures. For concerning the divine and holy mysteries of the Faith, not even a casual statement must be delivered without the Holy Scriptures; nor must we be drawn aside by mere plausibility and artifices of speech. Even to me, who tell you these things, give not absolute credence, unless thou receive the proof of the things which I announce from the Divine Scriptures. For this salvation which we believe depends not on ingenious reasoning, but on demonstration of the Holy Scriptures" (4:17)
http://www.newadvent.org/fathers/310104.htm
"But in learning the Faith and in professing it, acquire and keep that only, which is now delivered to you by the Church, and which has been built up strongly out of all the Scriptures. For since all cannot read the Scriptures, some being hindered as to the knowledge of them by want of learning, and others by a want of leisure, in order that the soul may not perish from ignorance, we comprise the whole doctrine of the Faith in a few lines. (...) I wish you also to keep this as a provision through the whole course of your life, and beside this to receive no other, neither if we ourselves should change and contradict our present teaching, nor if an adverse angel, transformed into an angel of light 2 Corinthians 11:14 should wish to lead you astray. For though we or an angel from heaven preach to you any other gospel than that you have received, let him be to you anathema. Galatians 1:8-9 So for the present listen while I simply say the Creed , and commit it to memory; but at the proper season expect the confirmation out of Holy Scripture of each part of the contents. For the articles of the Faith were not composed as seemed good to men; but the most important points collected out of all the Scripture make up one complete teaching of the Faith. And just as the mustard seed in one small grain contains many branches, so also this Faith has embraced in few words all the knowledge of godliness in the Old and New Testaments. Take heed then, brethren, and hold fast the traditions which you now receive, and write them on the table of your heart" (5:12)
http://www.newadvent.org/fathers/310105.htm
Bem lembrado. Acho que seria mais preciso dizer que o JUDAÍSMO (expresso nas Escrituras) era monoteísta, não "os judeus", porque assim fica vago demais e é óbvio que sempre existiram idólatras entre os judeus, da mesma forma que existem idólatras cristãos nos dias de hoje (apesar do Cristianismo em si ser 100% monoteísta). Daqui uns dois mil anos é capaz dos teólogos liberais dizerem que o Cristianismo era politeísta só porque em nosso tempo tem gente que adora Maria, que se prostra aos pés de imagens de "santos", que invoca espíritos, que dá três pulinhos pra São Longuinho e etc, como se isso tivesse alguma relação com a crença bíblica (do Cristianismo em si). É o mesmo modus operandi que eles se utilizam hoje para se referir aos judeus, criando teses malucas e escabrosas inteiramente sustentadas em algo perfeitamente explicável e simples do ponto de vista ortodoxo/conservador.
ResponderExcluirLucas, gostaria fazer um artigo sobre judaísmo de hoje?
ResponderExcluirTive uma surpresa ao descobrir que existe judaísmo pra toda cor e gosto (reencarnação, astrologia, lei da atração, etc).
Pelo pouco que eu assistir de um rabino percebi que, tal qual nos tempos bíblicos, eles se julgam autênticos e exclusivos representantes dos oráculos divinos aqui na terra. No vídeo não faltou críticas pesadas ao cristianismo: Católicos e a idolatria, inquisição e nós protestantes fomos reduzidos à caçadores de dízimos.
Concordo que o rabino citado não (pode) representa a totalidade do pensamento judaico mas fica dica.
Obrigado.
Eu não conheço muito do Judaísmo atual, porque pra mim é francamente irrelevante o que os judeus atuais pensam, o que importa é o que os judeus pensavam na época em que receberam os «oráculos divinos» (ou seja, nos tempos do AT). Mas em relação a esses rabinos atuais, na minha humilde opinião o que eles tem a dizer tem tanta relevância quanto um Inri Cristo da vida. Se o Cristianismo se desviou tanto de sua mensagem original ao longo desses dois mil anos (o catolicismo é o maior exemplo disso), imagina o Judaísmo, que é ainda mais antigo.
ExcluirBanzolao vc acha que o astrolavo pode ter alguma simpatia pelo nazismo?Porque o secretário de cultura demitido na semana passada é um aluno e indicação dele e fez um discurso bem semelhante ao do Goebbels
ResponderExcluirAcho que não. Pelo menos do que eu já vi ele comentar a respeito de Israel, ele parece ter uma visão bem simpática, igual a nós (inclusive é acusado de "sionista" por apologistas católicos antissemitas que odeiam Israel).
ExcluirBanzoshow, você é lindo, muito lindo mesmo cara. Mas me refiro à beleza interior não à exterior (até por que essa é de chorar kkkk, brincadeira sua beleza externa é comum como a minha, apesar de que sou um tanto mais bonito)
ResponderExcluirRefiro me a sua beleza interior pois tu és um jovem de fé e de bom coração e muito sabio, continue sendo esse varão humilde e temente a Deus que você vai longe!
Agora sobre o islamismo e o tal Maomé" impressionante como querem implantar na mente das pessoas que se trata de um religiao de paz igualdade, justiça. A menor critica eles não é aceito ao passo que ao cristianismo é permitido e até incentivado atacar. Interessante que tudo que apontam de ruim na nossa fé é a realidade do islã só que muito pior! São terriveis contra as mulheres, desprezam negros (obviamente nas sociedades muçulmanas não negras), tem tolerância zero ao homossexualismo e nada de igualdade social...
Pra mim é evidente que tudo isso que esta ocorrendo no mundo hoje é algo demoníaco, um principado poderosissimo, ao que tudo indica é o principado do anticristo.
Isso é porque os muçulmanos no Ocidente dão votos para a esquerda (nos EUA, por exemplo, os muçulmanos são aliados tradicionais do Partido Democrata e votam maciçamente neles), então é conveniente para a esquerda pintar o mundo muçulmano como um mar de rosas (com exceção de um ou outro terrorista que age isoladamente) e mirar seu canhão contra aqueles que majoritariamente votam contra eles (ou seja, os cristãos).
ExcluirHey Mr. Banzoli, here is something you might find interesting:
ResponderExcluirhttps://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2020/01/the-myth-of-matthew-1618-as-end-all-be.html
I agree with what Crosby said. I do a more in-depth analysis of Matthew 16:18 here:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com/2014/01/estudo-exegetico-completo-sobre-mateus.html
Good stuff. Here is my analysis of Matt 16:18:
Excluirhttps://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2017/07/addressing-roman-catholic.html
https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2017/07/the-early-church-fathers-on-upon-this.html
https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/06/a-few-comments-on-roman-catholic-misuse.html
Ty!
ExcluirArgumento forte esse: https://canaltech.com.br/ciencia/neil-degrasse-tyson-diz-que-so-vai-para-marte-se-elon-musk-mandar-sua-mae-antes-91740/ será que vai dar tempo de ir lá? Acho que o mundo acaba antes...
ResponderExcluirEles estão querendo colonizar Marte no início da próxima década (só pra lembrar, a década começa em 2021 e não em 2020), ou seja, daqui alguns anos, quando o mundo (provavelmente) ainda não vai ter acabado. Só que essas pessoas, se realmente chegarem em Marte e não for nenhuma armação igual a da lua, provavelmente vão morrer devido ao ambiente absolutamente inóspito e impróprio para a vida humana (a questão não é "se", mas "quando"). Neste sentido eu concordo com o Tyson, o Elon Musk deveria mandar a mãe dele antes (já que é uma missão mais suicida que a de um homem-bomba).
ExcluirSão muitos tópicos que você juntou aqui, vou tentar responder um por um:
ResponderExcluir1) Moralidade objetiva não significa que as pessoas vão concordar em tudo (muito menos em se tratando de interpretação da Bíblia), mas sim que existe uma moral objetiva a ser conhecida. Ou seja, é como dizer que existe um tesouro escondido no mar, ainda que nem todos os piratas consigam descobri-lo (e mesmo que eles divirjam em relação à localização exata do tesouro e outros pormenores). Se não há moral objetiva, então não temos razões para considerar errado e punir práticas como estupro, assassinato, pedofilia, roubo e etc, uma vez que tudo seria mera questão de subjetividade (se eu acho certo e você acha errado e não há nenhuma verdade absoluta a ser conhecida, você não poderia me condenar por essas coisas). Seria como uma prova de múltipla escolha onde não há uma resposta certa, mas todas são "certas" na cabeça de cada um, como alguém pode corrigir uma prova dessas e dar as notas? Seria impossível. Eu escrevi sobre isso aqui:
http://ateismorefutado.blogspot.com/2015/04/o-trecho-abaixo-e-extraido-de-meu-livro.html
2) Sobre a escravidão, leia o meu livro sobre isso (tem o pdf na página dos livros):
http://www.lucasbanzoli.com/2017/04/0.html
3) Não estamos mais debaixo da lei (Rm 6:14), então esse tipo de punição aos homossexuais não existe mais, mas o comportamento homossexual continua sendo considerado errado de acordo com o padrão do Novo Testamento (Rm 1:26-27). Pegar dois textos de épocas totalmente diferentes direcionados a um público diferente e em um contexto diferente é uma coisa de quem nunca fez exegese e nem sabe o que é isso, chega a ser vergonhoso. É como pegar a Constituição Chinesa de 1954 (que não é mais válida nem para os chineses atuais) e exigir seu cumprimento pleno por parte de nós brasileiros. É algo totalmente nonsense. Não é porque algo está na Bíblia que necessariamente se trata de uma verdade universal e atemporal, pra isso existe hermenêutica (o que é óbvio que nenhum ateu vai considerar, já que seu único propósito é desmerecer e descredibilizar a Bíblia a qualquer custo).
Comente:
ResponderExcluirhttps://jornalggn.com.br/eua-canada/ha-corrupcao-nos-eua-sim-tem-muita-e-e-legal/
https://vermelho.org.br/2015/06/18/corrupcao-nos-eua-e-legalizada-diz-cientista-politico-na-ufsc/
https://www.terra.com.br/noticias/mundo/como-decisoes-judiciais-legalizaram-a-corrupcao-nos-eua,363a184dcdf6496683350bd14c5a3bd6ttxref55.html
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-38430796
https://br.sputniknews.com/europa/2018020610455236-suica-eua-mais-corruptos-mundo/
Esses artigos consideram sigilo bancário = corrupção, o que é pura tolice. Esse último artigo por exemplo considera (por esse critério) EUA, Suíça e Alemanha os países "mais corruptos" do mundo, como se alguém fosse estúpido o suficiente para acreditar que nesses países de primeiro mundo há mais corrupção do que em ditaduras no Oriente Médio, na Coreia do Norte ou em países pobres da África e da América Latina. Pior ainda: considera o Brasil como um exemplo pelo "menor índice de sigilo", quando qualquer um sabe que os maiores escândalos de corrupção do mundo vem daqui. Esses sites simplesmente não merecem ser levados a sério (um deles é de um tal "Portal Vermelho", deve ser vermelho de sangue). No Índice de Percepção de Corrupção, os Estados Unidos são o 22º melhor país e o Brasil ocupa a 105ª posição (ou seja, entre os piores), num índice que tem no topo Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia (os países com melhor IDH do mundo) e nas últimas colocações países como Coreia do Norte, Afeganistão, Sudão e Síria (onde sequer existe investigação para punir quem pratica corrupção e os políticos podem roubar livremente sem ter que prestar contas a ninguém, afinal nem democracia existe). É um ranking que faz muito mais sentido de acordo com a realidade do mundo e que segue critérios técnicos sérios.
Excluirhttps://ipc2018.transparenciainternacional.org.br
Lucas, certa vez numa aula que eu tive com meu antigo professor socialista (que era sobre ciências políticas e teoria do Estado) ele nos disse que havia sim muita corrupção nos EUA e que ela era legalizada, ele nos deu uma aula sobre o lobby, e nos disse que o lobby era uma espécie de "corrupção legalizada", no qual uma determinada entidade que defende certas posições ou interesses de alguma classe distribui dinheiro para políticos no Legislativo para que aprove-se leis que favoreçam os interesses do grupo defendido pela entidade em questão. Além disso ele nos falou nessa aula que o motivo dos EUA não ter banido o porte e a posse de armas (que é legal naquele país), é porque os lobby de organizações pró-armamentistas é muito forte naquele país e ainda passou um documentário daquele balofão cheio de banha mentiroso chamado Michael Moore, Sicko no qual ele "denuncia" o lobby das empresas de planos de saúde contra a implementação de um "SUS gringo".
ExcluirEste seu professor ou é muito burro ou é extremamente desonesto (talvez ambos), a começar porque ele não sabe (ou finge não saber) no que consiste "corrupção", que é por definição a apropriação do dinheiro público de forma ilegal por parte de políticos ou qualquer agente do Estado. O patrocínio de campanha por parte de empresas privadas NÃO consiste no desvio da verba pública, ou seja, nenhum cidadão estará sendo roubado por um político que aceitou o dinheiro vindo da empresa que o ajudou na campanha, justamente porque ISSO NÃO ENVOLVE O DINHEIRO PÚBLICO. Caso bem diferente é o do Brasil, onde o financiamento da campanha é feito com o dinheiro público e todos nós saímos lesados (ou seja, sai dinheiro do nosso bolso para financiar a campanha de um pilantra safado do PSTU igual esse seu professor).
Excluir"Ah, mas com o lobby das empresas o político tal vai votar de acordo com o que as empresas querem". Eeeeeeee daí? Se o político agir assim e as pautas que ele defender forem contrárias às daqueles que votaram nele, a solução é extremamente simples: NÃO VOTE NELE NUNCA MAIS. Nenhum político é colocado no cargo por uma empresa, ele precisa do voto dos cidadãos, por isso seu compromisso sempre será em primeiro lugar com o seu eleitorado. E um político pró-armas que defende a Segunda Emenda aceitar o financiamento de empresas de armas não significa NADA de errado, já que quem vota nele é justamente um eleitorado que defende o direito constitucional ao porte de armas. Ou seja, não é que ele defende as armas porque é financiado, é o contrário, é porque ele defende as armas que é financiado por quem tem interesse que esse político ganhe a disputa, e quem vota nele tem o mesmo interesse, o que há de errado nisso??? Só quem vê problema nisso é comunista safado que acha que empresa privada não deve existir e que o Estado tem que engolir tudo, usando e abusando do nosso dinheiro como bem entender (e isso sim leva à corrupção).
Finalmente estão começando a surgir reações contra o revisionismo dos monarquelhos, veja só esse artigo:
ResponderExcluirhttps://aosfatos.org/noticias/corrente-de-whatsapp-mistura-fato-e-ficcao-para-exaltar-familia-real-brasileira/
Excelente compilado, obrigado por compartilhar!
ExcluirDe nada 🙂
ExcluirLucas, entra ano e sai ano e os erros nas provas do ENEM continuam. Pra você, faz parte, afinal, somos imperfeitos ou no quesito competência até nossos mestres precisam melhorar muito?
ResponderExcluirO problema maior não é esse, o problema maior é que o ENEM nem deveria existir pra começo de conversa. O sistema que vigorava antes era muito melhor (cada universidade faz suas próprias provas), essa ânsia pela centralização é coisa de esquerdista doente que acha que o Estado tem que controlar tudo (e assim fica muito mais fácil de garantir a doutrinação também, já que aceitar coisas como a ideologia de gênero vira obrigação imposta por regra a todo o país).
ExcluirPensa numa necessidade urgente: https://www.gospelprime.com.br/pastor-abencoa-bolsonaro-que-ele-saiba-o-tempo-do-calar/
ResponderExcluirNos Estados Unidos oram pelo Trump também: https://www.youtube.com/watch?v=DfFW2QaAlI8
Outra coisa: https://www.gospelprime.com.br/instituto-do-templo-divulga-producao-de-azeite-puro-para-o-terceiro-templo/ prometeram novamente por esses dias o tal acordo do século...
“Que ele saiba o tempo do calar”. Tá precisando mesmo 🤣
ExcluirPaz do Senhor a todos.
ResponderExcluirLucas, estava lendo essa reportagem (link abaixo) e agora fiquei 1/2 confuso: O pastor quer retratar Jesus no carnaval e sabemos que o ambiente não é minimamente cristã (o carnaval).
Mas agora fiquei na duvida: A palavra diz que é pregar em tempos e fora de tempo (2 Timóteo 4:2) e é o que o pastor quer fazer, mas mesmo num ambiente tão contaminado e correndo muito risco de ser mal interpretado, será que vai valer a pena?
https://br.noticias.yahoo.com/pastor-e-defensor-dos-direitos-humanos-vai-interpretar-jesus-em-desfile-da-mangueira-115917074.html
Não podemos levar essas coisas a extremos, se continuar assim vai ter gente indo a prostíbulo pregar para prostitutas enquanto adultera (ou pior ainda, gente indo no Itaquerão ver jogo de um time trambiqueiro). Tudo tem um limite, como Salomão dizia, "há tempo pra tudo debaixo do sol". Quando Paulo fala sobre pregar em tempo e fora de tempo, eu entendo como no sentido de que não é para deixar a circunstâncias te impedirem de pregar o evangelho (por exemplo, um mau tempo, ou as perseguições que vai sofrer se pregar, ou dificuldades pelo caminho), e não no sentido de pregar num ambiente contaminado como esse, onde a pessoa vai estar se expondo gratuitamente às tentações e atraindo ao pecado.
ExcluirOu seja "pregar fora do tempo" não significa ser indiscreto, inoportuno ou inconveniente.
ExcluirAlém do que nós cristãos estamos precisando, e muito, evangelizar mais com atos que com palavras.
Exatamente.
ExcluirLuca eu acho que a terceira guerra será de três frontes:Eua versus Russia e China versus Islamismo radical procede?
ResponderExcluirPor que você acha isso? Eu não vejo sentido na China versus Islamismo, por exemplo. O que a China ganharia lutando contra os países muçulmanos (ou vice-versa)? EUA vs Rússia até faria mais sentido, mas hoje a Rússia não chega nem aos pés dos EUA, a única potência que poderia se comparar é a China, por isso se existir uma terceira guerra mundial um dia será provavelmente envolvendo EUA e China, que além de terem um grande poderio militar representam projetos político-ideológico antagônicos (mas não penso que isso esteja perto de acontecer).
ExcluirLucas oq vc acha da refutação desses esquerdistas ao Anarcocapitalismo?:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=HZkvf_bX_6Y
https://www.youtube.com/watch?v=LOaBx3xF4_c
https://www.youtube.com/watch?v=RT7sy7K0PFA
Não tem como fugir do fato de que imposto, em um sentido técnico, é roubo. Por isso liberais o veem como um "mal necessário", não como uma coisa boa ou normal. A razão pela qual impostos são necessários (ainda que não na medida exagerada em que se impõe atualmente) é porque sem eles seria impossível manter o aparato estatal de polícia, exército, juízes, legisladores e etc, e sem eles viveríamos numa anarquia no pior sentido do termo (barbárie, caos, desordem e tribalismo). Ou seja, embora imposto seja roubo, ele é a única forma de evitar uma coisa muito pior do que o roubo, que é a incivilização total, a bestialização do homem. É como quando limitamos, restringimos ou tolhemos a liberdade de alguém (o que em si mesmo é algo ruim) tendo em vista um bem maior (por isso bandidos são mantidos presos na cadeia, por isso é proibido dirigir bêbado, por isso é proibido traficar drogas, e assim por diante).
ExcluirLucas, I came across this excerpt on the internet:
ResponderExcluir"Early in church history when the Greek New Testament was being translated into Latin, the Latin word *renatus (“born again”) was incorrectly used to translate the Greek word gennēthē (“born”) in John 3:5, rather than the correct Latin word natus (“born”). The incorrect reading of renatus soon prevailed among the majority of Latin manuscripts, so that it became the standard reading of the Latin Vulgate. A textual basis for the doctrine of baptismal regeneration quickly became ensconced in western Christendom."
https://www.gracegospelpress.org/bible-questions-answered-what-does-born-of-water-and-the-spirit-mean-in-john-35/
I was wondering whether you could verify any of that for me? Is it truthful information?
He's right, you can see the meaning and occurrences of this Greek term here:
Excluirhttps://biblehub.com/str/greek/1080.htm
Basically, the Catholic versions I consulted translate by "born again", when the correct would be "born" or "generate".
What do you think of this article?:
ResponderExcluirhttp://catholicnick.blogspot.com/2020/01/not-by-works-otherwise-grace-is-no.html
I confess that this Catholic Nick is absolutely irritating, all his articles are repetitive and nauseating and repeat the same fallacies, always denying the obvious of a biblical text, it is unpleasant to read what this man writes. The text says that if it is by grace it cannot be by works, otherwise it would not be by grace, clearly antagonizing grace and works, and he still insists that it is by works and not only by grace. So it is impossible to take it seriously. Grace is a gift, a divine favor, that is, something that does not demand merit, quite the contrary. If you work for me and I pay you a thousand dollars, I am not giving a thousand dollars for my grace or mercy, but for merit, as a salary deserved for a job practiced. That is why Paul says that "the salary of the man who works is not considered as a favor, but as a debt. However, whoever does not work, but trusts in God who justifies the wicked, his faith is credited to him as justice" (Rom. 4: 4-5). Clearer than that is impossible. Salvation does not come by works, because works are debt (so it is not by grace). Grace is an UNDESERVED favor from God; our works are simply a consequence of it, not the cause of it.
ExcluirPaulo fala sobre muitas coisas em 1 Corintios 11:1-16, sobre qual delas você quer que eu comente?
ResponderExcluirSobre se 1 Corintios 11:17-34 favorece a transubstanciação, pelo contrário, Paulo reforça muitas vezes que a ceia é um MEMORIAL (vs. 24-25) e que a sua função é "anunciar a morte do Senhor até que ele venha" (v. 26). Além disso, Paulo deixa claro que a ceia é uma refeição mesmo, uma janta, e não um mero cerimonialismo, porque diz que uns bebiam tanto que ficavam bêbados, enquanto outros comiam tão pouco que passavam fome (v. 21). E isso também refuta a crença católica de que os leigos só podem comer o pão ("hóstia") mas não beber o cálice, quando Paulo diz com todas as letras para beber o cálice (v. 27), e ninguém ficaria bêbado só por comer pão.
Sobre a questão dos milagres eu concordo com você, não faz nenhum sentido Deus fazer esses milagres inúteis como dividir a lua, fazer o sol dançar ou preservar cadáveres. É o tipo de coisa que além de não ter nenhum amparo bíblico, só serviria para "provar" a veracidade de uma (falsa) religião, como o Islã ou o catolicismo romano (algo que o diabo poderia fazer facilmente e teria muito interesse nisso).
Lucas, você poderia fazer um artigo sobre a salvação, como ela se da, por que podeos ter certeza dela se Cristo não veio?
ResponderExcluirOutra pergunta, a palavra justificado no grego usada por Tiago no capitulo 2 da sua espistola, é a mesma usada por Paulo em Gl 2.16, Ef 2.8-9, Rm 3.21-4.25?
No meu livro "Calvinismo ou Arminianismo" eu discorro muito sobre isso, é só baixar lá na página dos livros (link abaixo).
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2017/04/0.html
A palavra usada em Tiago 2 é a mesma desses textos, a ênfase que é diferente. Paulo fala do que justifica (i.e, a fé), e Tiago do TIPO de fé que justifica (i.e, a que é acompanhada por obras). Ninguém comentou melhor o que Tiago escreveu do que Calvino, que disse:
"Aqueles que procuram provar, a partir desta passagem de Tiago, que as obras de Abraão foram imputadas para justiça, necessariamente confessarão que a Escritura é pervertida por ele; porque, por mais que se retorçam de todos os lados, nunca poderão tornar o efeito em sua própria causa. A passagem é citada de Moisés (Gn 15:6). A imputação da justiça que Moisés menciona precedeu mais de trinta anos à obra pela qual eles querem que Abraão tenha sido justificado. Como a fé fora imputada a Abraão quinze anos antes do nascimento de Isaque, certamente isto não poderia ter sido realizado através do ato de sacrificá-lo. Considero que estão fortemente atados por um nó indissolúvel aqueles que imaginam que a justiça fora imputada a Abraão diante de Deus porque ele sacrificou seu filho Isaque, o qual ainda não era nascido quando o Espírito Santo declarou que Abraão fora justificado. Por onde necessariamente segue-se que algo posterior é indicado aqui. Por quê, então, Tiago diz que ela foi aperfeiçoada? A saber, porque ele pretendia mostrar que tipo de fé era aquela que justificara Abraão – ou seja, que ela não era inativa ou evanescente, mas tornara-o obediente a Deus, conforme também encontramos em Hb 11:8. A conclusão, que é acrescentada logo em seguida, como depende disso, não tem outro significado. O homem não é justificado pela fé somente – ou seja, por um mero e vazio conhecimento de Deus; ele é justificado pelas obras – ou seja, sua justiça é conhecida e provada através dos seus frutos"
Mais uma pergunta, os catolicos falam que nunca ouve sola fide por 1500 anos como você responde?
ResponderExcluirhttp://respostascristas.blogspot.com/2016/04/justificacao-somente-pela-fe-sola-fide.html
Excluirhttp://respostascristas.blogspot.com/2016/04/justificacao-somente-pela-fe-sola-fide_29.html
http://heresiascatolicas.blogspot.com/2016/05/agostinho-e-justificacao-pela-fe.html
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