*Nota: O
artigo abaixo é um extrato do segundo volume do meu livro sobre a Reforma,
ainda em fase final de escrita (você pode comprar ou baixar o primeiro volume
na página dos livros).
Boa leitura!
***
Ao
contrário do protestantismo, o catolicismo é antiliberal por excelência, a
começar pela forma de governo que desde sempre predominou nos Estados Papais: o
absolutismo. Tocqueville já dizia que «o catolicismo
é como uma monarquia absoluta»[1], e ele não
estava errado. Toda a hierarquia católica é centrada no papa como o chefe
supremo, o qual «possui
na Igreja poder pleno, supremo e universal»[2] de acordo com o
catecismo católico. Lembremos que o papa não é apenas uma figura religiosa, mas
um chefe de Estado que durante a Idade Média e nos séculos seguintes dominou um
vasto território com as mesmas prerrogativas destacadas no catecismo – um poder
pleno, supremo e universal sobre todos os seus súditos; o absolutismo em seu
estado mais puro.
A
Igreja Romana está tão envolvida em política que ela mesma é uma
“Igreja-Estado” que participa dos órgãos internacionais na condição de Estado,
ao mesmo tempo em que se apresenta ao mundo como uma instituição espiritual
fundada por Cristo. Essa ambivalência não deixa de ser notada por Biéler, que
escreve:
No capítulo consagrado à
ação ecumênica contemporânea, ressaltar-se-á que a sobrevivência dessa estranha
estrutura político-religiosa constitui obstáculo incontornável ao avanço da
unidade dos cristãos. Decisivamente incompatível com uma noção evangélica das
relações entre a Igreja e o Estado, ela é ademais inadmissível sob a visão
política de um Estado democrático leigo. Está-se um pouco diante do mesmo tipo
de relações ambíguas estabelecidas entre poder religioso e poder político que
estabelece o Islã. Por mais radicalmente diferentes que sejam, esses dois
modelos favorecem a ingerência de uma religião estrangeira nos assuntos
públicos de todo o país que mantém relações diplomáticas com eles. Quando os
núncios apostólicos intervêm, nunca se sabe exatamente quando a Igreja (Estado)
estrangeira de Roma intervém na política da nação, nem quando o Estado (Igreja)
estrangeiro se intromete nos assuntos religiosos. Além disso, o Estado (Igreja)
do Vaticano é a única Igreja (Estado) que tem acesso às inumeráveis
instituições internacionais enquanto tal. Isso permite à religião católica agir
oficialmente junto a todos os Estados da ONU e fazer valer suas pretensões
particulares por via diplomática, em detrimento das opções das outras igrejas.[3]
Uma
vez que essa Igreja-Estado de Roma sempre foi uma monarquia absolutista e que o
liberalismo é o exato oposto do absolutismo, catolicismo e liberalismo nunca
deram match. Embora exista até hoje um ou outro católico de linha mais
liberal (principalmente nos Estados Unidos, fundado sob princípios liberais que
todos aprendem a admirar desde cedo), a doutrina oficial da Igreja –
compartilhada pela ampla maioria do clero e dos leigos – é ferrenhamente
antiliberal, como evidenciado nos ataques ferozes aos princípios do liberalismo
presentes no Syllabus e em outros documentos papais que conferimos no
volume anterior[4].
Tudo,
desde a consciência individual até a liberdade de culto, passando pela «monstruosidade
da liberdade de imprensa»[5], era rotulado
de “modernismo” e condenado energicamente. Mesmo Collins e Price, dois
historiadores católicos, reconhecem que “o papado parecia
ser contra a liberdade e o progresso”[6]. Se no campo
social a oposição ao progresso era total, no aspecto econômico a Igreja-Estado
de Roma não ficava por menos. Papa após papa, os decretos contra o liberalismo
econômico aumentavam substancialmente, condenando todo o progresso econômico
pelo qual o mundo havia passado desde o fim da Idade Média.
A
Rerum Novarum de Leão XIII, publicada em 1891, foi um marco neste sentido. Opondo-se
ao capitalismo industrial e à livre concorrência – além da “usura”, como não
podia deixar de ser – a encíclica do papa diz:
O século passado destruiu,
sem as substituir por coisa alguma, as corporações antigas, que eram para eles
uma proteção; os princípios e o sentimento religioso desapareceram das leis e
das instituições públicas, e assim, pouco a pouco, os trabalhadores, isolados e
sem defesa, têm-se visto, com o decorrer do tempo, entregues à mercê de
senhores desumanos e à cobiça duma concorrência desenfreada. A usura voraz veio
agravar ainda mais o mal. Condenada muitas vezes pelo julgamento da Igreja, não
tem deixado de ser praticada sob outra forma por homens ávidos de ganância, e
de insaciável ambição.[7]
Essa
encíclica foi tão celebrada no mundo católico que muitas outras encíclicas
foram escritas em sua memória. Exatamente quarenta anos após a Rerum Novarum, o papa Pio XI publica a Quadragesimo
Anno, onde exclama contra a “livre
competição sem limites, que deixa sobreviver somente os mais fortes, o que
significa muitas vezes os mais violentos e inescrupulosos lutadores”[8]. O mesmo papado
que nunca ergueu a voz contra a antiga nobreza, detentora de privilégios por
natureza e de poder sobre os mais fracos herdado por sangue, agora esbravejava
contra a livre concorrência capitalista, baseada em um mercado livre no qual
diversos burgueses competem entre si e arriscam seu capital para gerar emprego,
bens e serviços à sociedade.
Em
vez de identificar na falta de concorrência a raiz dos problemas econômicos, o
papa achava que o “excesso” dela é que era o problema. Suas palavras espelham
com uma exatidão monumental o discurso rotineiro dos esquerdistas, em direta oposição
aos princípios da livre concorrência e da autorregulação do mercado:
Como não pode a unidade
social basear-se na luta de classes, assim a reta ordem da economia não pode
nascer da livre concorrência de forças. Deste princípio como de fonte
envenenada derivaram para a economia universal todos os erros da ciência
econômica «individualista» olvidando esta ou ignorando, que a economia é
juntamente social e moral, julgou que a autoridade pública a devia deixar em
plena liberdade, visto que no mercado ou livre concorrência possuía um
princípio diretivo capaz de a reger muito mais perfeitamente, que qualquer
inteligência criada. Ora a livre concorrência, ainda que dentro de certos
limites é justa e vantajosa, não pode de modo nenhum servir de norma reguladora
à vida econômica. Aí estão a comprová-lo os fatos desde que se puseram em prática
as teorias de espírito individualista. Urge por tanto sujeitar e subordinar de
novo a economia a um princípio diretivo, que seja seguro e eficaz.[9]
O
papa não fazia questão de disfarçar sua repulsa a tudo o que sustenta o
capitalismo, chegando a bradar não apenas contra a «livre concorrência», mas
também contra a «liberdade do mercado» e a redução do tamanho e do papel do
Estado. Ele chegou mesmo a defender abertamente um Estado grande e
intervencionista, como uma rainha sentada num trono que controla todo o capital
financeiro:
As últimas consequências
deste espírito individualista no campo econômico são essas que vós, veneráveis
irmãos e amados filhos, vedes e lamentais: a livre concorrência matou-se a si
própria; à liberdade do mercado sucedeu o predomínio econômico; à avidez do
lucro seguiu-se a desenfreada ambição de predomínio; toda a economia se tornou
horrendamente dura, cruel, atroz. Acrescem os danos gravíssimos originados da
malfadada confusão dos empregos e atribuições da pública autoridade e da
economia, quais são: primeiro e um dos mais funestos, o aviltamento da
majestade do Estado, a qual do trono onde livre de partidarismos e atenta só ao
bem comum e à justiça, se sentava como rainha e árbitra suprema dos negócios
públicos, se vê feita escrava, entregue e acorrentada ao capricho de paixões
desenfreadas; depois, no campo das relações internacionais, dois rios brotados
da mesma fonte: de um lado o nacionalismo ou imperialismo econômico, do outro o
internacionalismo ou imperialismo internacional bancário, não menos funesto e
execrável, cuja pátria é o interesse.[10]
Se
por um lado Pio XI reconhecia a propriedade privada, por outro impunha um
mercado fortemente regulado pelo Estado, opondo-se assim tanto ao capitalismo
quanto ao comunismo. Por isso ele condenava o liberalismo com o mesmo ímpeto
com que condenava o socialismo, como fica nítido em suas próprias palavras:
Conheceis, veneráveis irmãos
e amados filhos, e sabeis perfeitamente a admirável doutrina, que tornou a
encíclica «Rerum Novarum» digna de eterna memória. Nela o bom Pastor, condoído
ao ver «a miserável e desgraçada condição, em que injustamente viviam» tão
grande parte dos homens, tomou animoso a defesa dos operários, que «as
condições do tempo tinham entregado e abandonado indefesos à crueldade de
patrões desumanos e à cobiça de uma concorrência desenfreada». Não pediu
auxílio nem ao liberalismo nem ao socialismo, pois que o primeiro se tinha
mostrado de todo incapaz de resolver convenientemente a questão social, e o
segundo propunha um remédio muito pior que o mal, que lançaria a sociedade em
perigos mais funestos.[11]
Na
teoria econômica defendida por Pio XI, toda a economia é dirigida em torno do
Estado, o qual tem a função de controlar, regular e intervir na livre
concorrência, no capital, na propriedade e no trabalho, «adaptando a sociedade
inteira às exigências do bem comum» (leia-se: às exigências do Estado):
Para evitar a escolha quer
do individualismo [liberalismo] quer do socialismo, ter-se-á em conta o duplo
caráter individual e social tanto do capital ou propriedade, como do trabalho.
As relações mútuas de um com o outro devem ser reguladas segundo as leis de uma
rigorosa justiça comutativa, apoiada na caridade cristã. A livre concorrência
contida dentro de justos e razoáveis limites e mais ainda o poderio econômico
devem estar efetivamente sujeitos à autoridade pública, em tudo o que é da sua
alçada. Enfim as públicas instituições adaptarão a sociedade inteira às
exigências do bem comum, isto é, às regras da justiça; donde necessariamente
resultará, que esta função tão importante da vida social, qual é a atividade
econômica, se encontrará por sua vez reconduzida a uma ordem sã e bem
equilibrada.[12]
Embora
alguns católicos mais esclarecidos e liberais (especialmente os americanos)
tivessem se oposto à Rerum Novarum, Pio XI reforçou as palavras de seu
antecessor, criticou essas vozes destoantes e atacou os “ídolos do
liberalismo”:
No meio de tanta harmonia de
sentimentos não faltaram vozes discordantes de alguns, mesmo de católicos, a
quem a doutrina de Leão XIII, tão nobre e elevada, tão nova para humanos
ouvidos pareceu suspeita e até escandalizou. Ela assaltava ousadamente e
derribava os ídolos do liberalismo, não fazia caso de preconceitos inveterados,
prevenia inopinadamente o futuro.[13]
Opondo-se
uma vez mais ao liberalismo, Pio XI corrobora as palavras de Leão XIII ao
propor que o Estado é que deve ser responsável pela «prosperidade da nação e dos
indivíduos» (o que obviamente não funcionou em lugar nenhum e só tornou as
nações católicas ainda mais atrasadas em relação às protestantes):
Quanto à autoridade civil,
Leão XIII, ultrapassando com audácia os confins impostos pelo liberalismo,
ensina impertérrito, que ela não deve limitar-se a tutelar os direitos e a
ordem pública, mas antes fazer o possível «para que as leis e instituições
sejam tais, que da própria organização do Estado dimane espontaneamente a
prosperidade da nação e dos indivíduos».[14]
O
papa reconhece abertamente que a Rerum
Novarum ajudou a produzir no seio
das nações uma «corrente
política francamente social» (de onde vem partidos maravilhosos como o
PT, PTB, PDT e afins, todos com ênfase “trabalhista”):
E na verdade, em quanto
vacilavam os princípios do liberalismo, que havia muito paralisavam a obra
eficaz dos governos, a encíclica «Rerum Novarum» produziu no seio das nações
uma grande corrente favorável a uma política francamente social, e de tal modo
excitou os melhores católicos a cooperar com as autoridades, que não raro foram
eles os defensores mais ilustres da nova legislação nos próprios parlamentos.[15]
Ainda
sobrou tempo pra vociferar contra os liberais de Manchester, qualificados como «monstros»,
e contra todos aqueles que, mesmo não sendo liberais, contribuíam em alguma
medida para formar uma sociedade liberal:
É bem verdade que as obras
nem sempre estavam de acordo com semelhantes monstruosidades dos chamados
liberais de Manchester: não se pode contudo negar que para elas tendia com
passo certeiro e constante o regime econômico e social. Por isso não é para
admirar que estas opiniões errôneas e estes postulados falsos fossem
energicamente impugnados, e não só por aqueles a quem privavam do direito
natural de adquirir melhor fortuna.[16]
A
encíclica de Pio XI também reconhece que o socialismo, embora seja um erro, “encerra algo de verdade, o que os Sumos Pontífices nunca
negaram”[17]. Entre essas
“verdades” do socialismo que os papas nunca negaram se destacam as «verdades
que a tradição cristã sempre solenemente ensinou», as quais o socialismo «em
certa maneira se aproxima», porque «é inegável que as suas reivindicações concordam
às vezes muitíssimo com as reclamações dos católicos que trabalham na reforma
social»:
Mais moderada é a outra
facção, que conservou o nome de socialismo: porque não só professa abster-se da
violência, mas abranda e limita de algum modo, embora não as suprima de todo, a
luta de classes e a extinção da propriedade particular. Dir-se-ia que o
socialismo, aterrado com as consequências que o comunismo deduziu de seus
próprios princípios, tende para as verdades que a tradição cristã sempre
solenemente ensinou, e delas em certa maneira se aproxima; por quanto é
inegável que as suas reivindicações concordam às vezes muitíssimo com as
reclamações dos católicos que trabalham na reforma social. Com efeito a luta de
classes, quando livre de inimizades e ódio mútuo, transforma-se pouco a pouco
numa concorrência honesta, fundada no amor da justiça, que se bem não é aquela
bem-aventurada paz social, por que todos suspiramos, pode e deve ser o
princípio da mútua colaboração. Do mesmo modo a guerra à propriedade
particular, afrouxando pouco a pouco, chega a limitar-se a ponto de já não
agredir a posse do necessário à produção dos bens, mas aquele despotismo
social, que a propriedade contra todo o direito se arrogou. E de fato um tal
poder não pertence aos simples proprietários mas à autoridade pública. Por este
caminho podem os princípios deste socialismo mitigado vir pouco a pouco a
coincidir com os votos e reclamações dos que procuram
reformar a sociedade segundo os princípios cristãos. Estes com razão
pretendem que certos gêneros de bens sejam reservados ao Estado, quando o
poderio que trazem consigo é tal, que, sem perigo do mesmo Estado, não pode
deixar-se em mãos dos particulares. Tão justos desejos e reivindicações em nada
se opõem à verdade cristã, e muito menos são exclusivos do socialismo.[18]
Todo
esse discurso socialista não foi feito por um frei Betto ou Leonardo Boff, mas
pelo papa Pio XI, que expressamente declara que «os princípios deste socialismo
mitigado» coincidem com «os votos e reclamações dos que procuram reformar a
sociedade segundo os princípios cristãos». Daí se pode perceber facilmente como
a Teologia da Libertação não surgiu da “infiltração marxista” na Igreja
Católica, mas precisamente do discurso dos próprios papas, que foram os
primeiros a tentar conciliar um “socialismo moderado” com a moral da Igreja.
Não
obstante, embora a encíclica de Pio XI esteja recheada de populismo barato, ele
proíbe o direito à greve, fazendo jus à tradição papista de ser antiliberal em
todos os aspectos: “É proibida a greve; se as
partes não podem chegar a um acordo, intervém a autoridade”[19]. Suas palavras
ecoam a ideologia fascista do século passado: antiliberal no campo econômico (pretensamente
para “defender” da classe trabalhadora como uma típica jogada populista), mas
igualmente antiliberal no campo social, reprimindo com violência as
manifestações civis dessa mesma massa proletária que diz defender. O mesmo Estado
que bate no patrão com uma mão derruba o operário com a outra. De comum só há o
fato de ambos estarem debaixo da mão forte do Estado, que amarra um e oprime o
outro.
Não
obstante, o atual Compêndio da Doutrina Social da Igreja declara que a
encíclica de Pio XI “refutou” o liberalismo econômico e confirmou o
direito à propriedade privada (mas não sem reservas):
A «Quadragesimo anno»
reafirma o princípio segundo o qual o salário deve ser proporcionado não só às
necessidades do trabalhador, mas também às de sua família. O Estado, nas
relações com o setor privado, deve aplicar o princípio de subsidiariedade,
princípio que se tornará um elemento permanente da doutrina social. A encíclica
refuta o liberalismo entendido como concorrência ilimitada das forças
econômicas, mas reconfirma o direito à propriedade privada, evocando-lhe a sua
função social.[20]
Seu
sucessor, Pio XII, seguiu os mesmos passos, não deixando de condenar o
capitalismo e de criticar o direito de propriedade, logo após reprovar o
comunismo:
Outros, porém, se mostram
tímidos e incertos quanto ao sistema econômico conhecido pelo nome de
capitalismo, do qual a Igreja não tem cessado de denunciar as graves consequências.
A Igreja, de fato, apontou não somente os abusos do capital e do próprio
direito de propriedade que o mesmo sistema promove e defende, mas tem
igualmente ensinado que o capital e a propriedade devem ser instrumentos da
produção em proveito de toda a sociedade e meios de manutenção e de defesa da
liberdade e da dignidade da pessoa humana. Os erros dos dois sistemas
econômicos [comunismo e capitalismo] e as ruinosas consequências que deles
derivam devem a todos convencer, e especialmente aos sacerdotes, a manter-se
fiéis à doutrina social da Igreja e a difundir-lhe o conhecimento e a aplicação
prática.[21]
Reforçando
que tanto o capitalismo como o comunismo são igualmente condenáveis, ele
declara:
Igualmente cega é a
confiança quase supersticiosa no mecanismo do mercado mundial para equilibrar a
economia, como a de quem a fiam a um Estado providenciar e encarregar de
procurar a todos seus súditos, e em todas as circunstâncias da vida, o direito
a satisfazer exigências, ao fim das contas, irrealizáveis.[22]
Poucos
anos mais tarde, sem muitos rodeios, ele se lançou contra o livre-comércio, dizendo:
Ganha terreno a concepção
que é da economia, e em particular de uma forma sua específica, que é o
livre-comércio, que se deve esperar a solução do problema da paz. Tivemos outra
vez a ocasião de expor o erro de tal doutrina. E mais ou menos cem anos atrás
os sequazes do sistema de livre-comércio esperavam dele coisas maravilhosas,
vendo nisso um poder quase mágico.[23]
Na
década seguinte viria o famigerado Concílio Vaticano II (1962-1965), endossando
as mesmas teses antimercado que já haviam sido enfatizadas pelos papas
precedentes. O destaque fica por conta do roubo, expressamente autorizado em
casos de “necessidade”. Diz o concílio: “Aquele,
porém, que se encontra em extrema necessidade, tem direito de tomar, dos bens
dos outros, o que necessita”[24]. Obviamente,
uma sentença tão vaga e subjetiva como essa abriria uma margem enorme para qualquer
morador pobre de periferia recorrer ao crime a fim de cobrir suas “necessidades”,
o que ajuda a explicar o alto índice de criminalidade presente nos países
católicos de terceiro mundo.
Apenas
dois anos após o concílio, o papa Paulo VI escreveu uma encíclica onde volta a
condenar o capitalismo, atribuindo-lhe todos os «sofrimentos, injustiças e
lutas fratricidas» do mundo (como se o mundo fosse melhor antes)[25]. Suas palavras
reverberam a profunda ignorância dos princípios mais básicos da economia e a
confusão mental do papado em se tratando de assuntos econômicos, o qual era
incapaz de entender que os maiores problemas sociais do mundo se davam
justamente nos países menos capitalistas, e não nos mais
capitalistas. Embora os países mais pobres fossem os menos capitalistas, e
embora esses mesmos países fossem muito mais pobres antes do capitalismo, é o
capitalismo que é apontado como a raiz de todos os males:
Infelizmente, sobre estas
novas condições da sociedade, construiu-se um sistema que considerava o lucro
como motor essencial do progresso econômico, a concorrência como lei suprema da
economia, a propriedade privada dos bens de produção como direito absoluto, sem
limite nem obrigações sociais correspondentes. Este liberalismo sem freio conduziu
à ditadura denunciada com razão por Pio XI, como geradora do “imperialismo
internacional do dinheiro”. Nunca será demasiado reprovar tais abusos,
lembrando mais uma vez, solenemente, que a economia está ao serviço do homem.
Se é verdade que um certo capitalismo foi a fonte de tantos sofrimentos,
injustiças e lutas fratricidas com efeitos ainda duráveis, é contudo sem motivo
que se atribuem à industrialização males que são devidos ao nefasto sistema que
a acompanhava.[26]
Embora
o trecho acima pareça ter sido extraído direto de um discurso do Lula ou de um
livro do Boulos, ele consta na Populorum
Progressio de Paulo VI, que entra
na onda de culpar o capitalismo por todos os males da humanidade, esquecendo
que a humanidade tinha muito mais problemas antes do capitalismo, e esquecendo também
que os lugares que superaram esses problemas com mais rapidez foram justamente
os países mais capitalistas da terra. Ainda em sua cruzada anticapitalista,
Paulo VI arremete contra o livre mercado, usando um argumento esquerdista
recusado até mesmo por principiantes em economia:
A regra da livre troca já
não pode, por si mesma, reger as relações internacionais. As suas vantagens são
evidentes quando os países se encontram mais ou menos nas mesmas condições de
poder econômico: constitui estímulo ao progresso e recompensa do esforço. Por
isso os países industrialmente desenvolvidos veem nela uma lei de justiça. Já o
mesmo não acontece quando as condições são demasiado diferentes de país para
país: os preços "livremente" estabelecidos no mercado podem levar a consequências
iníquas. Devemos reconhecer que está em causa o princípio fundamental do
liberalismo, como regra de transações comerciais.[27]
Não
é de se admirar que até hoje as nações católicas de terceiro mundo se apeguem a
um protecionismo retrógrado que pretensamente visa “proteger” a indústria
nacional, mas que na prática acaba emperrando seu desenvolvimento econômico,
como vemos a olhos nus. Esses países são o exato oposto da Coreia do Sul, que
se inspirou na ética protestante para se abrir ao mercado e prosperar como
nunca através do capitalismo – embora a princípio fosse tão ou mais pobre que
os países latinos, que seguiram as orientações de Paulo VI, se fecharam ao
mercado e garantiram estagnação e pobreza.
O
papa prometeu que intervenção estatal e controle de mercados levaria à
prosperidade – acabou entregando crises, divisão social e a mesma decadência
que assolou os Estados Papais enquanto ainda existiam. A própria administração
(ou a ausência dela) dos Estados Pontifícios já deveria ser mais que o
suficiente para ninguém levar a sério o discurso de um papa na esfera político-econômica,
que seria como confiar sua poupança a um tesoureiro do PT. O que monarcas que
arruinaram as terras que possuíam e as tornaram os lugares mais miseráveis da
Europa – até perdê-las completamente, sem que ninguém sentisse sua falta – tem
a ensinar sobre teorias políticas e econômicas? A simples hipótese chega a ser
bizarra.
Não
obstante, para muitos da direita católica, João Paulo II foi um papa diferenciado,
por ter se notabilizado na luta contra o comunismo mundial (o que para eles significa
que foi um grande defensor do capitalismo). Nada mais longe da verdade, no
entanto. Como vimos, todos os papas anteriores que condenavam o capitalismo
condenavam igualmente o comunismo. Em outras palavras, o fato de um papa
criticar um sistema não faz dele um defensor do sistema oposto, como o
raciocínio binário e limitado de alguns presume. A prova disso é que, ao se
completar cem anos da Rerum Novarum, João Paulo II escreveu a Centesimus Annus, onde expressa
claramente a oposição da Igreja a ambos os sistemas:
É inaceitável a afirmação de
que a derrocada do denominado «socialismo real» deixe o capitalismo como único
modelo de organização econômica. Torna-se necessário quebrar as barreiras e os
monopólios que deixam tantos povos à margem do progresso, e garantir, a todos
os indivíduos e nações, as condições basilares que lhes permitam participar no
desenvolvimento.[28]
E
ainda:
A queda do sistema
comunista, em tantos países, elimina certamente um obstáculo para enfrentar de
modo adequado e realístico estes problemas, mas não basta para resolvê-los.
Existe até o risco de se difundir uma ideologia radical de tipo capitalista,
que se recusa mesmo a tomá-los em conta, considerando a priori condenada ao
fracasso toda a tentativa de os encarar e confia fideisticamente a sua solução
ao livre desenvolvimento das forças de mercado.[29]
Como
se nota, a rejeição ao comunismo não se traduzia em uma adesão ao capitalismo.
João Paulo II abominava ambos. Sua aversão ao «livre desenvolvimento das forças
de mercado» também se faz presente na crítica aberta ao liberalismo, colocado
lado a lado ao socialismo:
Outra nota importante, rica
de ensinamentos para os nossos dias, é a concepção das relações entre o Estado
e os cidadãos. A Rerum Novarum
critica os dois sistemas sociais e econômicos: o socialismo e o liberalismo. Ao
primeiro, é dedicada a parte inicial, na qual se reafirma o direito à
propriedade privada; ao segundo, não se dedica nenhuma seção especial, mas – fato
merecedor de atenção – inserem-se as críticas, quando se aborda o tema dos
deveres do Estado.[30]
Demonstrando
a mesma ignorância sobre o mundo que seus predecessores já haviam provado, João
Paulo II atribui ao capitalismo os “males da modernidade”, incluindo a «carência
dos bens materiais, do conhecimento e da ciência» (ainda que com o capitalismo a
extrema-pobreza tenha caído de 95% em 1820 para 10% em 2015[31], e a ciência
tenha avançado como nunca antes):
Apesar das grandes mudanças
verificadas nas sociedades mais avançadas, as carências humanas do capitalismo,
com o consequente domínio das coisas sobre os homens, ainda não desapareceram;
pelo contrário, para os pobres à carência dos bens materiais juntou-se a do
conhecimento e da ciência, que lhes impede de sair do estado de humilhante
subordinação.[32]
A
alienação midiática que nos faz pensar que o mundo está piorando e que o
capitalismo gera pobreza é seguida à risca por João Paulo II, que numa extraordinária
demonstração de ignorância chega a dizer que o capitalismo é responsável por
impedir que as pessoas mais pobres deixem o «estado de humilhante subordinação»,
quando a história nos mostra que a possibilidade de ascensão social se deu
justamente com o capitalismo e que antes disso as estruturas sociais eram rigidamente
imóveis, numa hierarquia intransponível em que ninguém subia ou descia.
Nesses
tempos de escuridão e feudalismo, nenhum papa se atreveu a denunciar o “estado
de humilhante subordinação” de uma classe (todo o povo, incluindo escravos e
servos) diante da outra (nobreza e clero). Pelo contrário, os papas sempre o trataram
como o “modelo ideal e harmônico” de sociedade, que só foi desfeita pelos
avanços trazidos pelo capitalismo (o que ajuda a explicar por que os papas
sempre demonstraram tanta hostilidade ao capitalismo, sobretudo ao capitalismo
liberal). A economia de mercado, tão detestada pelos papas, não apenas trouxe a
mobilidade social que antes inexistia, mas desfez o monopólio do poder por uma
classe de nobres de sangue azul que não precisava fazer nada além de escravizar
pessoas e provocar guerras.
Mas
como tudo que é ruim ainda pode piorar, em outra encíclica (Laborem Exercens)
o papa apela aos mesmos jargões esquerdistas de que o liberalismo “causa
desigualdade e injustiça” e que “só é bom para os ricos”:
Na esteira da Encíclica Rerum Novarum e dos numerosos documentos
do magistério da Igreja que se lhe seguiram, francamente tem de se reconhecer
que se justificava, sob o ponto de vista da moral social, a reação contra o
sistema de injustiça e de danos que bradava ao céu vingança e que pesava sobre
o homem do trabalho nesse período de rápida industrialização. Este estado de
coisas era favorecido pelo sistema sócio-político liberal que, segundo as suas
premissas de «economismo», reforçava e assegurava a iniciativa econômica
somente dos possuidores do capital.[33]
Como
não poderia deixar de ser, ele reforça a posição sustentada por seus predecessores,
de que a Igreja «diverge radicalmente» tanto do marxismo quanto do capitalismo
liberal:
O princípio a que se alude,
conforme foi então recordado e como continua a ser ensinado pela Igreja,
diverge radicalmente do programa do coletivismo, proclamado pelo marxismo e
realizado em vários países do mundo, nos decênios que se seguiram à publicação
da encíclica de Leão XIII. E, ao mesmo tempo, ele difere também do programa do
capitalismo, tal como foi posto em prática pelo liberalismo e pelos sistemas
políticos que se inspiram no mesmo liberalismo.[34]
João
Paulo II escreveria ainda uma outra encíclica, intitulada Sollicitudo Rei Socialis, na
qual mais uma vez expressaria seu desgosto tanto pelo capitalismo liberal como
pelo marxismo, reforçando que a doutrina social da Igreja se distancia de
ambos:
No Ocidente, existe de fato
um sistema que se inspira fundamentalmente nos princípios do capitalismo
liberalista, tal como este se desenvolveu no século passado, com a
industrialização; no Oriente, há um sistema inspirado pelo coletivismo
marxista, que nasceu da interpretação da condição das classes proletárias feita
à luz de uma leitura peculiar da história... a doutrina social da Igreja adota
uma atitude crítica, quer em relação ao capitalismo liberalista, quer em
relação ao coletivismo marxista.[35]
A
Doutrina Social da Igreja, em vez de recomendar a privatização das escolas
públicas, orienta justamente o contrário: a injeção de verba pública nas
escolas privadas, aumentando ainda mais a carga tributária: “O Estado não pode, sem cometer injustiça, limitar-se a
tolerar as escolas ditas privadas. Estas prestam um serviço público e, de
consequência, têm o direito de ser ajudadas economicamente”[36]. Imagine um
Estado como o nosso, que mal tem dinheiro para custear os gastos do setor
público, ainda ter que subsidiar o setor privado! O resultado dessa conta vem
na forma de aumento de impostos, inflação e dívida pública, uma fórmula que os
países de terceiro mundo conhecem bem.
Essa
insistência em querer meter o Estado em tudo e achar que o setor privado
precisa da interferência do Estado como um filho precisa de um pai é o que leva
ao patrimonialismo, ao paternalismo estatal e ao populismo. Não por acaso, os
países católicos ao longo da história se rechearam de casos assim, não faltando
líderes populistas e políticas patrimonialistas que cultivassem cada vez mais
na mente de povo a ideia paternalista de que é necessário um Estado grande e
controlador para o “bem” do povo – geralmente um que repartisse as migalhas entre
as massas de miseráveis –, sendo exemplos notórios os governos populistas (e
ditatoriais) de Vargas no Brasil e de Perón na Argentina.
O
sucessor de João Paulo II foi Bento XVI, que seguiu avante a cruzada
anticapitalista dos papas. Quando veio ao Santuário de Aparecida, em 13 de maio
de 2007, acompanhado do presidente Lula (que ainda estava solto), reforçou a antipatia
da Igreja tanto ao marxismo quanto ao capitalismo, ambos considerados «caminhos
equivocados» com «receitas destruidoras»:
Aqui está precisamente o
grande erro das tendências predominantes no último século, erro destruidor,
como demonstram os resultados tanto dos sistemas marxistas como também dos
capitalistas. Falsificam o conceito de realidade com a deturpação da realidade
fundante e por isso decisiva, que é Deus. Quem exclui Deus do seu horizonte
falsifica o conceito de "realidade" e, por conseguinte, só pode
terminar por caminhos equivocados e com receitas destruidoras.[37]
Ainda
em seu discurso militante contra o capitalismo e o marxismo, ele ataca o
capitalismo com espantalhos e falsidades que provam que o papa possui a mesma
ignorância sobre o mundo que Hans Rosling denuncia em seu “Projeto da
Ignorância” (ver capítulo 1):
Tanto o capitalismo como o
marxismo prometeram encontrar o caminho para a criação de estruturas justas e
afirmaram que estas, uma vez estabelecidas, funcionariam por si mesmas;
afirmaram que não só não teriam tido necessidade de uma precedente moralidade
individual, mas também que fomentariam a moralidade comum. E esta promessa
ideológica demonstrou-se falsa. Os fatos o comprovam. O sistema marxista, onde
governou, deixou não só uma triste herança de destruições econômicas e
ecológicas, mas também uma dolorosa opressão das almas. E o mesmo vemos também
no Ocidente [referindo-se ao capitalismo], onde cresce constantemente a
distância entre pobres e ricos.[38]
Como
já vimos no capítulo 1, a desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres
regrediu significativamente com o avanço do capitalismo. O coeficiente de Gini,
usado como padrão internacional para medir a desigualdade de renda em uma
sociedade, nos mostra que quanto mais o capitalismo avançou, mais a
desigualdade regrediu[39]. O Reino Unido,
país mais capitalista por excelência, tinha um coeficiente de desigualdade
calculado em 58,9 em 1800. Na medida em que o capitalismo foi avançando, este
índice foi caindo cada vez mais, até chegar aos 33,2 atuais (caiu para 41,3 em
1850, para 39,2 em 1900, para 36,7 em 1950 e para 33,2 em 2019).
Os
Estados Unidos, outro grande símbolo do capitalismo, tinha um coeficiente de
desigualdade calculado em 52 em 1800, que hoje está estabelecido em 41,5. A
Suíça, país que lidera os índices de liberdade econômica, foi o que teve a
queda mais brusca de desigualdade. O índice suíço era de 60,5 em 1800, e hoje é
de 32,3 (ou seja, a desigualdade caiu quase pela metade ao longo desses dois
séculos de capitalismo liberal no país). Para efeitos de comparação, Cuba tinha
um coeficiente de desigualdade fixado em 37,5 em 1959 (o ano da Revolução), e
tem hoje (2019) um índice de 43,4 (ou seja, enquanto os países mais
capitalistas do mundo diminuíram a desigualdade, a Cuba revolucionária a
aumentou desde então).
Isso
se deve ao fato de que grande parte da renda cubana se concentra nas mãos de
uma pequena elite política que sustenta a ditadura – especialmente a família
Castro –, enquanto a massa de miseráveis reparte entre si as migalhas
expropriadas dos ricos. Nos países capitalistas, todavia, embora a riqueza não
seja distribuída de forma perfeitamente igualitária, ela passa por muito mais
mãos que no regime socialista. De fato, um cidadão americano considerado
“pobre” para os padrões do país concentra mais de sete vezes a renda da média
de um cidadão cubano – o que torna menos denso o contraste com os mais ricos.
Ao
elevar o padrão de vida de toda a sociedade, o capitalismo encurta
progressivamente a distância entre as classes, sem com isso precisar prejudicar
os mais ricos. Hoje em dia, qualquer cidadão de classe média de um país
tradicionalmente capitalista, e até mesmo muitos da periferia, consegue ter
acesso a bens e serviços que fora do mundo capitalista são privilégio exclusivo
de uma elite dominante – coisas como televisão, computador, internet, celular,
saneamento básico, eletricidade, chuveiro, geladeira, fogão, lavadora e
microondas. Isso significa que a “igualdade” do socialismo é na prática uma
utopia, assim como o mito de que o capitalismo causa desigualdade.
Os
países capitalistas eram muito mais desiguais antes de se tornarem capitalistas,
e desde então a barreira entre ricos e pobres vem diminuindo consideravelmente (criando
uma vasta classe média que antes não existia, classe média essa que saiu
da extrema-pobreza na qual se encontrava antes). Não obstante, embora o
capitalismo tenha representado um enorme progresso na superação da desigualdade
– que sempre esteve imensamente presente no mundo antigo, não nos esqueçamos –,
o papa maldosamente atribui a ele a «distância entre ricos e pobres», enxergando
como a causa do problema aquilo que na verdade é parte da solução. Assim, o
papa se soma à mídia e à imensidão de militantes de esquerda no papel de
desinformação, alimentando a ignorância que domina o mundo.
Mais
grave do que isso foi o livro que Bento XVI escreveu no mesmo ano (2007), Jesus
de Nazaré, onde apela aos mesmos jargões esquerdistas de sempre, rotulando
o capitalismo como um sistema “cruel” que torna o homem uma “mercadoria” e que
“adora Mamon”:
Perante o abuso do poder
econômico, perante a crueldade de um capitalismo que degrada o homem a simples
mercadoria, descobrimos também os perigos da riqueza e compreendemos o que
Jesus queria dizer com o aviso acerca da riqueza, acerca do ídolo Mamon que
estraga o homem, que mantém grande parte do mundo na sua cruel corda de
estrangulamento.[40]
É
curioso notar que nem Bento XVI, nem papa algum, jamais ergueu a voz contra a
imensidão de riqueza acumulada pela Igreja Católica Romana até hoje – muitas
vezes às custas de venda de indulgências e de outros métodos pouco escrupulosos
–, nem tampouco atacou a antiga nobreza que acumulava riquezas e privilégios às
custas da escravidão e servidão alheia, nem contra as mazelas sociais tão
comuns ao feudalismo, o sistema adorado pela Igreja e adotado nos seus tempos
de glória.
Uma
época em que a expectativa de vida era metade do que é hoje, em que a
mortalidade infantil superava 200 a cada mil nascimentos (hoje é inferior a
cinco), em que a medicina, a ciência e a tecnologia eram muito menos avançadas,
em que grande parte do povo consistia em escravos ou servos vivendo em
condições sub-humanas e abaixo do nível de pobreza, em condições sanitárias que
mesmo para os ricos eram pífias – essa mesma época é louvada como um modelo de
sociedade ideal, jamais recriminada por papa algum. O problema mesmo é o mundo
moderno, e o problema do mundo moderno é o capitalismo.
H.
L. Mencken dizia que “para todo problema complexo,
há sempre alguém com uma resposta simples, elegante e errada”[41]. Os papas
também mostraram ter uma resposta simples, elegante e errada sobre os problemas
do mundo, que é a mesma dada pelos esquerdistas de todas as épocas: o
capitalismo. Nem mesmo em um de seus últimos discursos públicos como papa Ratzinger
poupou o capitalismo. Um mês antes de anunciar sua renúncia, Bento XVI fez um
discurso que parece ter sido formulado pelo próprio Karl Marx (e que se
tivesse, ninguém notaria a diferença):
Causam apreensão os focos de
tensão e conflito causados por crescentes desigualdades entre ricos e pobres,
pelo predomínio duma mentalidade egoísta e individualista que se exprime
inclusivamente por um capitalismo financeiro desregrado.[42]
Novamente
o capitalismo é considerado o culpado pela desigualdade social, que desta vez
se soma ao “egoísmo” e ao “individualismo”, além dos conflitos que há no mundo
(como se não existisse muito mais guerras antes do capitalismo e como se
ninguém fosse egoísta antes dele). É como se literalmente os papas vivessem num
universo alternativo onde tudo era um mar de pétalas de rosa até chegar o
capitalismo malvadão e estragar tudo. Sempre que o capitalismo é citado, é como
uma fonte de problemas, nunca como parte da solução. Liberais veem o
capitalismo como um progresso óbvio na história humana, mas os papas sempre o
viram como um inconveniente obstáculo aos seus propósitos.
Embora
as verdadeiras motivações que teriam levado Bento XVI à renúncia sejam até hoje
debatidas, uma coisa não se discute: ele foi sucedido por um esquerdista
notório, que conseguiu atrair o ódio de toda a direita católica no mundo e
fazê-la sentir saudade do velho e bom cardeal Ratzinger. Apesar de sua crítica
ao capitalismo ser a mesma de seus predecessores, a frequência e a ênfase que
ele coloca nisso, somada à virtual ausência de condenações explícitas ao
marxismo, fizeram dele um “ícone pop” da esquerda. Nunca antes um papa foi tão
usado como propaganda pela esquerda internacional, e nunca antes um papa deu
tantas razões para isso.
Uma
das primeiras iniciativas de Francisco foi fazer as pazes com a Teologia da
Libertação, o ramo marxista da Igreja Católica. Apenas seis meses após sua
eleição, Bergoglio convidou Gustavo Gutiérrez (o fundador da TL) para uma
reunião em particular em sua residência no Vaticano, o qual louvou o “novo
clima” na Santa Sé[43]. Em seguida,
Francisco beatificou o arcebispo Óscar Romero, o «maior nome da Teologia da
Libertação»[44], apesar dos
protestos dos bispos conservadores[45]. Francisco autorizou
ainda o processo de beatificação de Dom Hélder Câmara (patrono da esquerda
católica brasileira e um dos maiores expoentes da TL), dando um parecer
favorável apenas dez dias após receber o pedido[46]. Até o
arcebispo que enviou o pedido se surpreendeu pela resposta favorável ter vindo
tão rápido[47]. Como se fosse
pouco, Francisco lhe concedeu o título oficial de «Servo de Deus»[48] – um privilégio
para poucos no Vaticano.
Pela
primeira vez na história a Igreja promoveu um diálogo institucional com organizações
marxistas, como a rede Transform!, associada ao Partido da Esquerda
Europeia, de predominância socialista (o coordenador do Transform! é o
comunista austríaco Walter Baier). Os marxistas se reuniram oficialmente com o
Vaticano para seis encontros entre 2016 e 2018. Além dos encontros, é
interessante notar que marxistas começam a ser convidados a participar de
eventos católicos, como o foi a recente comemoração no Vaticano dos 50 anos da
encíclica Populorum Progressio, de Paulo VI.
O
detalhe é que essas iniciativas partiram do próprio Vaticano. Frei Betto, um conhecido
frade dominicano socialista, disse que “é admirável
que Francisco tenha convocado este diálogo entre católicos e marxistas”[49], pois “no momento em que o marxismo parece em baixa, o Vaticano
reconhece a sua importância como importante método de análise da realidade”[50]. Antes disso, o
papa já havia dito que “os comunistas pensam como
os cristãos”[51], recebeu um
crucifixo com a foice e o martelo marxista[52], defendeu
abertamente o projeto socialista da «Pátria Grande»[53], consultou
Leonardo Boff (principal nome da TL no Brasil) para escrever sua encíclica
ambientalista[54], afirmou a
empresários que “dinheiro é esterco do diabo”[55] e exclamou que “o capitalismo continua a produzir descartes e exclusões”[56].
Note
com atenção que o papa não disse simplesmente que “há exclusões no
capitalismo”, mas sim que o capitalismo produz as exclusões – o que,
como vimos, é um disparate injurioso e infame. Comentando mais essa declaração
desastrosa do papa, Narloch escreveu:
Antes do capitalismo
industrial, quatro em cada dez pessoas morriam ou durante a gestação ou até
completar 15 anos. Crises de fome ceifavam 10% a 15% da população pelo menos
uma vez por século. Vestidos e casacos, de tão caros, apareciam em testamento como
herança. Quase todos os gordos eram ricos, mas só os ricos tinham comida de
sobra. Quem ingeria 900 calorias por dia poderia se considerar sortudo – hoje
temos que nos esforçar para ingerir menos que 2400 calorias. A altura média dos
homens passou de 1,68 metro (em 1700) para 1,77 hoje. Desculpa, caro papa
Francisco, mas na Idade Média, quando a Igreja dominava o mundo, a pobreza era
um pouquinho maior. Não foi o capitalismo que excluiu os pobres, e sim a falta
de capitalismo.[57]
Não
satisfeito com isso, Francisco culpou o capitalismo pela crise[58] e pediu
mudanças no sistema socioeconômico, alegando que o capitalismo “produz gente descartável”[59] e que “faz da busca do lucro a sua única finalidade”[60] (bom mesmo
devia ser a época em que ninguém lucrava nada e se limitava a socializar as
misérias). Em uma entrevista ao jornalista espanhol Jordi Évole, o papa
sustentou que o capitalismo é a causa da pobreza, da fome e das guerras.
Perguntado se “é o sistema econômico que domina o mundo, o capitalismo, que
causa essa pobreza”, Bergoglio responde: “Em geral
sim, em linhas gerais sim. Cada vez há menos ricos com muito dinheiro e cada
vez há mais pobres com muito pouco dinheiro”[61].
Não
contente em contrariar todos os índices de pobreza e desigualdade, Francisco
prossegue seus ataques ao capitalismo dizendo que ele “também
cria as guerras internacionais e nacionais, a fome, a exploração. Sustento que
já estamos em uma terceira guerra mundial, em pedaços”[62]. Infelizmente, Évole
não questionou o papa sobre por que havia muito mais guerras internacionais e
nacionais no período pré-capitalista do mundo – especialmente quando a Igreja
dominava tudo e os países europeus viviam em conflitos intermináveis uns com os
outros –, nem questionou a pobreza do período pré-capitalista, que era
incomparavelmente maior que o índice atual. No mundo de fantasia do papa, não
havia fome, nem guerras, nem pobreza antes do capitalismo, que ele acha ter
causado tudo. É uma grosseira, covarde e criminosa inversão dos fatos.
Sem
perder tempo, Francisco declarou ainda que a causa das migrações é um sistema
econômico capitalista “concebido como selvagem”[63], e discursando
numa siderúrgica italiana ele mostrou estar com os mantras esquerdistas na
ponta da língua ao exclamar que “por meio da
meritocracia, o novo capitalismo dá um manto moral à desigualdade”[64]. Um papa que se
declara como inimigo público do capitalismo não poderia fazer outra coisa senão
lutar pelo fim do mesmo. Para isso, o Vaticano organizou um congresso que
ocorrerá na Itália entre os dias 26 a 28 de março de 2020, que convidará
economistas canhotos e militantes de movimentos sociais de esquerda para
promover a derrocada do capitalismo e sua substituição por alguma coisa que não
deu certo no passado e tampouco funciona hoje.
Segundo
o papa, o encontro buscará
uma economia diferente, que
faz viver e não mata, inclui e não exclui, humaniza e não desumaniza, cria e
não deprecia. Um evento que ajude a estar juntos e a conhecer, e que leve um
pouco de “pacto” para mudar a economia atual e dar uma alma à economia do amanhã[65].
Belíssimas
palavras, se não fossem completamente mentirosas e tão ardilosas quanto o
discurso de qualquer socialista típico. Conhecendo o papa e a Igreja do papa, esse
“pacto” que ele fala só pode ser com o diabo (ou com o marxismo, o que dá no mesmo).
O
objetivo manifesto do evento é elaborar uma proposta alternativa ao sistema
capitalista liberal, que para isso contará com a presença de numerosos
economistas, ambientalistas e militantes de extrema-esquerda, incluindo a
indiana Vandana Shiva, diretora do Fórum Internacional sobre Globalização e
declaradamente “ecofeminista”, a qual pertence ao comitê do Partido Socialista
espanhol. Curiosamente, nenhum economista liberal foi convidado.
Salta
aos olhos que o papado que por tanto tempo fomentou sociedades estatistas e
anticapitalistas[66], não satisfeito
com isso, continue numa cruzada anticapitalista até nossos dias – mesmo após o
capitalismo ter provado ser muito superior a todos os outros sistemas já testados
(e defendidos pelo papado). Só evoluímos como sociedade quando nos libertamos
do jugo de Roma, que ao perder o controle sobre a economia não pôde impedir a
ascensão e sucesso do capitalismo. Agora ela quer de volta esse controle, para
levar de novo o mundo a tempos sombrios. A mesma força reacionária que se
opunha à ascensão do capitalismo ainda luta pela sua queda, aliada ao mesmo
discurso esquerdista disseminado pela mídia e pelos agentes desinformantes que
conhecemos bem.
Ao
mesmo tempo em que atacava o capitalismo com espantalhos e clichês e promovia
eventos para a derrocada do capitalismo, Francisco restabelecia os laços com a
ditadura cubana e se tornou o primeiro pontífice a se reunir amigavelmente com
o ditador comunista Raúl Castro nas confortáveis salas do Vaticano[67]. Como selo
dessa aliança, o papa foi pessoalmente a Cuba assinar um documento em conjunto
com o patriarca Kirill, em 12 de fevereiro de 2015, no qual declara que
Cuba é o «símbolo das esperanças do Novo Mundo» (espero que se referindo à
esperança de fugir em um bote pra Miami):
O nosso encontro fraterno teve lugar em Cuba,
encruzilhada entre Norte e Sul, entre Leste e Oeste. A partir desta ilha,
símbolo das esperanças do “Novo Mundo” e dos acontecimentos dramáticos da
história do século XX, dirigimos a nossa palavra a todos os povos da América
Latina e dos outros continentes.[68]
A
cada dia que passa, a Santa Sé se distancia mais do capitalismo e se aproxima
do sistema que antes era tão detestado pelos papas quanto o próprio
capitalismo. Essa conclusão não é minha, mas de uma imensurável nuvem de
testemunhas que inclui milhões de católicos no mundo todo que não suportam mais
o novo papa e contam os dias para o próximo. De fato, o esquerdismo de
Bergoglio é tão notório e patente que em menos de dois anos no poder já era
acusado de “marxista” pelos católicos de direita[69], e não sem
razão Michael Lowy pontuou que “nenhum papa foi tão
longe na condenação ao capitalismo como Francisco”[70]. Nenhum papa
foi tão fiel à cartilha socialista de A à Z, nem seguiu tão de perto os mitos
sobre o capitalismo disseminados com tanta frequência pela extrema-esquerda e
pelas forças totalitárias.
Por
defender posicionamentos sabidamente esquerdistas de forma populista e
irresponsável, o papa suscitou a ira dos católicos conservadores, sobretudo do
“guru” da direita católica no Brasil, o filósofo (e astrólogo nas horas vagas)
Olavo de Carvalho. Baseado no movimento dos astros (ou não), Olavo conclui que
o papa Francisco “não é papa coisíssima nenhuma”[71], que está «sob
pena de interdito», que está «no rol dos heréticos», que «incorreu em heresia
explícita, indisfarçável e escandalosa», que é um «mentiroso abjeto», que «já
não pode ser reconhecido como papa exceto pela mídia anticatólica» e, por fim,
que ele é «obviamente, manifestamente, inequivocamente o falso profeta
anunciando um falso reino»[72].
Para
apaziguar a fúria de católicos conservadores de direita como o Sr. Carvalho, o
papa decidiu mudar de vocabulário – eu disse de vocabulário, não de ideologia
– e começou a se referir ao capitalismo por outro nome (um que os
socialistas sempre usaram): o “sistema”. Há poucos anos, ele disse ter “chegado o momento de uma mudança em um sistema
que já não se sustenta”[73]. De que “sistema”
ele estava falando? Adivinhe. No mesmo discurso, o papa disse que “queremos uma mudança, uma mudança real, uma mudança
de estrutura. Este sistema já não se sustenta, não sustenta os camponeses,
não sustenta os trabalhadores, não sustenta as comunidades, não sustenta os
povos. E a Terra também não sustenta esse sistema, a irmã 'Mãe Terra' como
dizia São Francisco”[74].
O
papa aproveitou para reiterar que o dinheiro é «esterco do diabo» e pediu a
mobilização dos “movimentos sociais”, mencionando nomeadamente os movimentos
sem-terra, sem-teto e trabalhistas[75]. Francisco
defendeu ainda que “se devolvam aos pobres e aos
povos o que lhes pertence"[76] e considerou
que "a propriedade, muito especialmente quando
afeta os recursos naturais, deve estar sempre em função das necessidades das pessoas"[77]. O pontífice
também denunciou um suposto “novo colonialismo” que chega pelas mãos de "alguns tratados denominados de livre comércio e a
imposição de medidas de austeridade, que sempre apertam o cinto dos
trabalhadores e dos pobres"[78].
Como
se nota, esse “sistema” ao qual o papa se opõe com tanto vigor não é outra
coisa senão o capitalismo que ele sempre atacou. Tratados de livre comércio e
medidas de austeridade, que qualquer economista sério sabe que são
absolutamente imprescindíveis para a saúde econômica de qualquer país, são
abominados pelo homem que diz ser o vigário de Cristo e o sucessor de São
Pedro. O detalhe é que todo esse discurso foi feito na presença do socialista
Evo Morales, o presidente boliviano que lhe entregou o ‘crucifixo marxista’ e
que aplaudiu esse discurso de pé. De fato, a Bolívia há muito tempo tem seguido
à risca a cartilha política e econômica do papa, por isso é uma superpotência continental
com índices formidáveis de desenvolvimento humano e uma invejável igualdade e prosperidade
econômica (#sqn).
Em
sua Exortação Apostólica Evangelii
Gaudium, Francisco
também condena o capitalismo sem citá-lo pelo nome, novamente optando por
chamá-lo de “sistema” (esperando causar menos desgosto aos bispos americanos e
aos católicos de direita). Contudo, seus ataques ao livre mercado, à autonomia
dos mercados de ações, à especulação financeira e à não-intervenção do Estado
na economia deixam suficientemente claro qual o «sistema» que ele se refere:
Neste contexto, alguns
defendem ainda as teorias da «recaída favorável» que pressupõem que todo o
crescimento econômico, favorecido pelo livre mercado, consegue por si mesmo
produzir maior equidade e inclusão social no mundo. Esta opinião, que nunca foi
confirmada pelos fatos, exprime uma confiança vaga e ingênua na bondade
daqueles que detêm o poder econômico e nos mecanismos sacralizados do sistema
econômico reinante. Entretanto, os excluídos continuam a esperar.[79]
Não
satisfeito em atacar o livre mercado e os demais «mecanismos do sistema econômico
reinante», Francisco prossegue seus impropérios ao “sistema” apelando a
manobras esquerdistas de senso comum que não se sustentam nem no mundo de
imaginação e fantasia do papa:
Enquanto os lucros de poucos
crescem exponencialmente, os da maioria situam-se cada vez mais longe do
bem-estar daquela minoria feliz. Tal desequilíbrio provém de ideologias que
defendem a autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira. Por
isso, negam o direito de controle dos Estados, encarregados de velar pela
tutela do bem comum. Instaura-se uma nova tirania invisível, às vezes virtual,
que impõe, de forma unilateral e implacável, as suas leis e as suas regras.
Além disso, a dívida e os respectivos juros afastam os países das
possibilidades viáveis da sua economia, e os cidadãos do seu real poder de
compra. A tudo isto vem juntar-se uma corrupção ramificada e uma evasão fiscal
egoísta, que assumiram dimensões mundiais. A ambição do poder e do ter não
conhece limites. Neste sistema que tende a fagocitar tudo para aumentar os
benefícios, qualquer realidade que seja frágil, como o meio ambiente, fica
indefesa face aos interesses do mercado divinizado, transformados em regra
absoluta.[80]
O
“mercado”, para o papa, é um monstro que deve ser liquidado, ao passo em que o
Estado é um fiel escudeiro que tem o direito de controlar nossas vidas –
especialmente no que compete ao nosso bolso. Tudo isso, é claro, camuflado no
cínico discurso do “bem comum”, o que na prática significa dizer que o Estado
sabe o que você precisa mais do que você mesmo, então ele tem o direito de
controlá-lo. Ao despersonalizar os indivíduos em prol de um coletivo abstrato
que somente o Estado tem o poder de falar por ele, o famigerado “bem comum” se
torna a ruína de todos, em detrimento do bem único do Estado.
Ninguém
tem a capacidade de saber o que é melhor pra você do que você mesmo, e quando o
Estado tenta tomar a frente nessa escolha em prol de um suposto “bem comum”,
ele não está favorecendo um bem comum, mas precisamente rechaçando o bem comum em
nome de um coletivo sem rosto. Só numa sociedade onde todos são livres e
podem fazer suas próprias escolhas à parte da intervenção do Estado é que a
sociedade é realmente favorecida – e não quando alguém suprime os interesses
individuais com o pretexto de defender o “bem comum”. Por isso todos aqueles
que depositaram suas esperanças no Estado e a ele incumbiram de realizar o “bem
comum” o que ceifaram foi ditadura, fome, genocídio e crises sem fim.
Em
contrapartida, quanto mais o capitalismo avançou por meio da iniciativa
individual, mais gente que antes era completamente marginalizada na sociedade
passou a se inserir nela – o simples fato da extrema-pobreza ter caído
de 95% para 14% nos últimos dois séculos prova que o avanço do capitalismo
proporciona a inclusão social, não à exclusão (que predominou em todo o
tempo em que o mundo não conhecia o capitalismo). Não obstante, o papa recorre
aos mesmos sofismas e estereótipos já refutados quando insiste em bater na
tecla de que o capitalismo (ou melhor, “o sistema”) é o responsável pela exclusão
social:
Quando a sociedade – local,
nacional ou mundial – abandona na periferia uma parte de si mesma, não há
programas políticos, nem forças da ordem ou serviços secretos que possam
garantir indefinidamente a tranquilidade. Isto não acontece apenas porque a
desigualdade social provoca a reação violenta de quantos são excluídos do
sistema, mas porque o sistema social e econômico é injusto na sua raiz.[81]
Em
suma, não há jargão de esquerda que não tenha sido exaustivamente usado pelos
papas, os quais têm servido como propaganda em massa da agenda esquerdista,
pelo menos no campo econômico. Tais jargões continuam sendo usados em pleno
século XXI apesar de já totalmente refutados pela pesquisa acadêmica séria (que
o papado, aparentemente, nunca esteve a par). Francisco está longe de ser o
primeiro papa com uma doutrina econômica/social notoriamente de esquerda, pois
seus predecessores condenaram o capitalismo tanto quanto ele, e sob as mesmas
bases. O que o diferencia dos demais é que os outros condenavam igualmente o
marxismo, enquanto o papa atual parece ter um olhar míope que se dirige apenas
a uma só direção.
Assim,
se os papas anteriores mantiveram a Igreja longe do capitalismo mas também não
ao ponto de aderir ao socialismo, Bergoglio inclina a Igreja para cada vez mais
perto dos ideais socialistas, enfurecendo a fração mais conservadora da cúria
romana (que parece ser cada vez menor). Como se vê, desde o surgimento do
capitalismo os papas sempre o viram como um problema, e não como a solução.
Não há nas encíclicas papais um único endosso ao capitalismo, uma mísera
palavra de apoio, uma só orientação para que as nações católicas o adotassem.
Pelo contrário, quase sempre que o capitalismo é mencionado em algum contexto,
é em um sentido pejorativo e condenatório, recriminando ora o capitalismo em
si, ora supostos “males” produzidos por ele (os quais já existiam antes do
capitalismo e em volume incomparavelmente maior).
Há
muito tempo católicos de direita tem denunciado os bispos da CNBB e os “padres
vermelhinhos” que fazem missa todos os domingos aos gritos de “Lula livre”. O
que esses católicos de direita não dizem é que, ao denunciar e atacar o
capitalismo, esses padres não estão fazendo nada que os papas não fizeram antes
deles. De fato, eles não estão fazendo mais do que seguir o exemplo dos papas,
e inegavelmente estão muito mais bem amparados na Doutrina Social da Igreja do
que os leigos católicos de direita, que defendem o capitalismo em desobediência
às encíclicas e discursos papais que o condenam explicitamente. Não é que os
esquerdistas “infiltraram padres dentro da Igreja”, é que a própria Igreja que
sempre detestou o capitalismo produziu naturalmente esse tipo de sacerdote, bem
diferente do que se vê na maior parte dos líderes evangélicos.
Essa
postura hostil ao capitalismo é endossada até mesmo pelas facções católicas
mais tradicionalistas que existem, como é o caso da Associação Cultural
Montfort, fundada pelo finado professor Orlando Fedeli, que deixou bem claro o
modo como a Igreja encara o capitalismo:
Pio XI declarou que “ninguém
pode ser, ao mesmo tempo, bom católico e verdadeiro socialista”. Isso não
significa que a Igreja aprove o capitalismo, sem restrição ou condenação, como
se fosse uma escolha excelente. A Igreja sempre fez crítica ao capitalismo. Sua
pergunta [do leitor] coloca um dilema – que não existe – entre socialismo e
capitalismo, como se fôssemos obrigados a escolher ente esses dois sistemas
econômicos, considerando um ótimo, e o outro péssimo. O capitalismo é ruim. O
socialismo é péssimo. Na realidade, o capitalismo é pai do socialismo e do
comunismo, assim como a democracia liberal é mãe da tirania comunista (...) O
capitalismo é o liberalismo na economia. Portanto, assim como o liberalismo
político gera o comunismo, assim o capitalismo gera o socialismo na economia.[82]
Não
me pergunte que tipo de ginástica mental ele usou para chegar à conclusão de
que “o capitalismo gera o socialismo na economia” (e em se tratando desse tipo
de gente, é melhor nem tentar entender mesmo). De todo modo, Fedeli continua
seu raciocínio brilhante atacando desta vez a livre concorrência, considerada
tão nociva quanto a liberdade religiosa:
Um segundo ponto negativo do
capitalismo – que a Igreja sempre condenou também – foi a livre concorrência
absoluta na economia. Assim como na democracia liberal, nascida da Revolução
Francesa, se deu a liberdade religiosa completa, acabando-se com a distinção
entre verdade e mentira, assim como se deu livre concorrência ao erro e à
verdade, assim também, na economia, se dava a livre concorrência absoluta, com
o falso raciocínio de que sempre venceria o melhor produto. Ora, a livre
concorrência entre a verdade e a mentira só pode favorecer a mentira, porque a
mentira não traz obrigações, enquanto a verdade traz duros deveres.[83]
Essa
ideia de igualar capitalismo e socialismo para se opor a ambos não é nova. O
famoso escritor católico Chesterton (1874-1936) dizia que “o capitalismo e o comunismo são praticamente a mesma
coisa, em essência ética”[84]. Chesterton abominava
o capitalismo e o considerava o responsável pela “destruição da família” e pelo
divórcio. Lembremos que antes disso o divórcio era ilegal, por isso uma esposa
era obrigada a continuar com o marido mesmo se fosse espancada cotidianamente.
As pessoas casavam cedo, sendo comum contraírem matrimônio aos 16 ou 17 anos, e
então eram forçadas a permanecer com o seu respectivo cônjuge não importasse o
que acontecesse. Ainda que fossem maltratadas, agredidas, traídas ou humilhadas,
tinham que permanecer no relacionamento querendo ou não, gostando ou não. Era a
lei. Depois que o liberalismo deu liberdade a quem quisesse se divorciar, ele
foi tratado como um “destruidor de lares” (como se esses lares já não
estivessem destruídos o bastante).
Quem
também iguala capitalismo e socialismo é Thomas Storck, um católico militante e
eminente estudioso da Doutrina Social da Igreja. Ele afirma que “tanto o socialismo quanto o capitalismo são produtos do
iluminismo europeu e são, portanto, forças modernizantes e anti-tradicionais”[85]. Mas se tanto o
capitalismo como o socialismo são considerados “anti-tradicionais” pelos tradicionalistas
católicos, qual seria esse sistema “tradicional”? A resposta não poderia ser
outra senão o mesmo sistema que predominou em todo o período hegemônico da
Igreja Romana: o feudalismo. Mas como talvez ficaria muito feio defender
feudalismo em pleno século XXI, ele é apresentado com uma nova roupagem,
chamado de “distributismo”.
A
mesma Igreja que sempre condenou o capitalismo nunca fez o mesmo com o
feudalismo, porque este é considerado um sistema “tradicional” (portanto, ideal
a reacionários com uma visão romantizada da Idade Média). Uma vez que o
capitalismo “modernizante” veio para substituir o feudalismo “tradicional”, o
sistema adotado pelos católicos tradicionalistas não poderia ser outro senão um
feudalismo disfarçado, que em linhas gerais pouco se difere do padrão
apresentado em toda a Idade Média. A “Sociedade Chesterton Brasil”, que promove
o distributismo no Brasil, sustenta que o mesmo “advoga
o retorno a formas de organização pré-capitalistas, inspiradas nas guildas ou
corporações de ofício”[86].
Essas
“formas de organização pré-capitalistas” são as mesmas que existiam nos tempos
feudais e que consistiam em formas primitivas de economia, com pouco ou nenhum
desenvolvimento tecnológico, com uma renda per capita risível e um poder de
compra ínfimo. Se esse sistema primitivo de subsistência não tivesse sido
substituído pelo capitalismo, provavelmente a “Sociedade Chesterton Brasil”
sequer poderia estar defendendo esse sistema numa internet que sequer
existiria. Se o capitalismo produz riqueza numa sociedade industrial e moderna,
o distributismo manda as pessoas de volta ao campo e as obriga a produzir seu
próprio alimento, retornando a eras primitivas que lembram o estado em que
Cabral encontrou os índios – excelentes “distributistas”, diga-se de passagem.
O
distributismo foi amplamente difundido no Brasil na década de 30 através da “Ação
Integralista Brasileira”, um movimento católico de cunho fascista que caiu no
ostracismo quando o fascismo saiu de moda. Foi “revivido” em tempos recentes,
com a internet e as redes sociais, onde tudo que é tipo de ideologia fracassada
ganha holofotes novamente – e ainda engana muita gente que acredita que o
caminho para um “mundo melhor” é copiando os erros do passado e os fracassos do
presente.
Curiosamente,
mesmo após a Igreja rejeitar oficialmente o capitalismo liberal encíclica após
encíclica e papa após papa, ainda há hoje uma minoria de católicos liberais que
tenta pintar a Igreja como liberal na economia e ainda atribui a ela o sucesso
do liberalismo. Funciona assim: até ‘x’ dar certo, ‘x’ é coisa do inimigo, mas
quando não há mais argumentos contra a eficácia de ‘x’, ele passa a ser obra e
fruto da digníssima “Santa Igreja” (mesmo quando ela própria rejeita essa
associação). Primeiro eles se opõem e resistem ao liberalismo por séculos, e
depois que veem que o liberalismo é o único sistema que fez o mundo andar pra
frente mudam o discurso e atribuem todo o mérito a eles.
Quem
mais se notabilizou por essa artimanha rasteira e desonesta foi Thomas Woods,
em um livro que tenta atribuir à Igreja Católica todo o mérito pela “construção
da civilização ocidental” – incluindo a área econômica[87]. Em sua
tentativa frustrada de conciliar catolicismo com liberalismo, Woods ignora
completamente o fato de que a Igreja da época sempre se opôs ao lucro e aos
juros e via com maus olhos o comércio e o trabalho (essenciais num sistema
capitalista), e tampouco menciona os papas que se opuseram abertamente ao
capitalismo (especialmente ao capitalismo liberal). Em vez disso, ele prefere
citar meia dúzia de escolásticos que teriam tido uma visão mais “liberal” para
a época, e conclui que a Igreja Católica foi a propulsora do liberalismo –
ainda que ela se posicionasse oficialmente e em peso contra todos os princípios
liberais.
É
a típica manobra de tomar uma exceção para invalidar a regra, o mesmo que
atualmente é praticado por liberais islâmicos que citam um ou outro teólogo
muçulmano com uma visão mais aberta ao mercado para concluir que o liberalismo
se deve a eles[88]. De fato, entre
os milhares de teólogos escolásticos existiu um ou outro com uma visão mais
“heterodoxa” em relação à economia, assim como também houve um ou outro no
Islã, mas isso não significa que em algum momento a Igreja Católica ou o mundo
islâmico adotou essas visões minoritárias em seu meio. Pelo contrário, tanto um
como o outro sempre foram vigorosamente contrários ao capitalismo até os nossos
dias, razão pela qual as sociedades católicas e muçulmanas sempre foram avessas
ao capitalismo e lograram índices econômicos tão pífios (ao menos até a
primeira metade do século XX, até ocorrer o fenômeno da globalização).
O
único lugar onde esses princípios de liberdade econômica foram realmente
levados a sério e encontraram uma ampla maioria para facultar seus negócios sem
qualquer impedimento foi nos países protestantes, influenciados pela ética
reformada que lançou por terra os preconceitos medievais ao comércio, ao
trabalho e ao lucro, que tanto impediam o desenvolvimento do capitalismo. É
irônico que esses mesmos proselitistas que tem na ponta da língua meia dúzia de
nomes “liberais” em suas fileiras são incapazes de citar um único país que
tenha adotado esses pensamentos dentro de sua confissão religiosa – o que prova
que esses casos isolados foram ignorados em sua época e de forma alguma
representavam o pensamento majoritário ou hegemônico. Tudo o que as sociedades
católicas e muçulmanas construíram foi autoritarismo, absolutismo,
totalitarismo, estatismo e fascismo – estes sim amplamente difundidos pela
vasta maioria dos “intelectuais” e legitimados pelo poder religioso.
O
próprio Woods dificilmente estaria defendendo o liberalismo se não tivesse
nascido nos Estados Unidos, o país mais liberal por excelência, construído por
puritanos protestantes (curiosamente, os puritanos não estão entre os
“construtores da civilização ocidental” no livro de Woods). Ele se soma a
muitos outros católicos influenciados pela ética protestante relacionada ao
trabalho e poupança, o que gerou esse estranho tipo de “católico capitalista”
que contraria a doutrina social da própria Igreja. Os papas chegaram até a
cunhar um termo específico para esses católicos americanos liberais: o “americanismo”.
Este termo, cunhado no início do século XX, designava os católicos americanos
considerados hereges por defenderem a cultura americana – protestante e liberal
– em detrimento das doutrinas católicas obscurantistas.
Enquanto
os papas condenavam expressamente ideais como liberdade de culto, liberdade de
imprensa, liberdade de pensamento e liberdade econômica, uma parte da Igreja
Católica estadunidense defendia esses princípios liberais por serem parte de sua
cultura americana. É importante ressaltar que esses católicos não eram
“protestantes disfarçados”: eles frequentavam a missa, criam nos dogmas
católicos e recebiam os sacramentos normalmente. O que os difere é a
resistência em aceitar a ética católica antiliberal, que na primeira metade do
século XX era bem mais acentuada do que se tornou após o Vaticano II. Esse tipo
de “católico culturalmente protestante”, tratado como herege aos olhos de Roma,
continuou existindo até hoje, o que explica anomalias como Thomas Woods e
outros proselitistas que se esforçam para dar ares de “liberalismo” à Igreja
que condenou todas as formas de liberalismo desde sempre – sobretudo o
liberalismo econômico, que segue condenado até segunda ordem.
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[1]
TOCQUEVILLE,
Alexis de. A Democracia na América. São
Paulo: Martins Fontes, 2005, p. 339.
[2]
§882 do Catecismo Católico.
[3]
BIÉLER,
André. A Força Oculta dos Protestantes. São
Paulo: Cultura Cristã, 2017, p. 38-39.
[4]
Mais especificamente no capítulo 12.
[5]
GREGÓRIO XVI. Mirari Vos. Disponível em:
<http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=documentos&subsecao=enciclicas&
artigo=mirarivos&lang=bra>. Acesso em:
01/07/2018.
[6]
COLLINS,
Michael; PRICE, Matthew A. História do
Cristianismo: 2000 anos de fé. São Paulo: Edições Loyola, 2000, p. 177.
[7]
LEÃO
XIII. Rerum Novarum, 3. Disponível
em: <http://w2.vatican.va/content/leo-xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-xiii_enc_15051891_rerum-novarum.html>.
Acesso em: 09/12/2018.
[8]
BETTENSON,
Henry. Documentos da Igreja Cristã. São
Paulo: Aste, 1967, p. 317) –Quadragesimo
Anno de Pio XI, de 15 de maio de 1931. Acta
Apostolicae Sedis 23 (1931) 118ss. Excertos em Denzinger 2253 ss.
[9]
PIO
XI. Quadragesimo Anno, Parte 2.
Disponível em:
<http://w2.vatican.va/content/pius-xi/pt/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19310515_quadragesimo-anno.html>.
Acesso em: 09/12/2018.
[10]
ibid,
Parte 3.
[11]
PIO
XI. Quadragesimo Anno. Disponível em:
<http://w2.vatican.va/content/pius-xi/pt/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19310515_quadragesimo-anno.html>.
Acesso em: 09/12/2018.
[12]
ibid,
Parte 3.
[13]
PIO
XI. Quadragesimo Anno. Disponível em:
<http://w2.vatican.va/content/pius-xi/pt/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19310515_quadragesimo-anno.html>.
Acesso em: 09/12/2018.
[14]
ibid.
[15]
ibid.
[16]
ibid,
Parte 2.
[17]
ibid,
Parte 3.
[18]
ibid.
[19]
ibid.
[20]
PONTIFÍCIO
CONSELHO. Compêndio da Doutrina Social da
Igreja, 91. Disponível em: <http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/justpeace/documents/rc_pc_justpeace_doc_20060526_compendio-dott-soc_po.html>.
Acesso em: 09/12/2018.
[21]
PIO
XII. Menti Nostrae, 115. Disponível
em: <https://w2.vatican.va/content/pius-xii/pt/apost_exhortations/documents/hf_p-xii_exh_19500923_menti-nostrae.html>.
Acesso em: 12/12/2018.
[22]
PIO
XII. Discurso ao Congresso Internacional
de Estudos Sociais, 3 de junho de 1950.
[23]
PIO
XII. Radiomessaggio a tutto il mondo in
occasione del Natale, 24 de dezembro de 1954.
[24]
CONCÍLIO
VATICANO II. Gaudium et Spes, 69.
Disponível em: <http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19651207_gaudium-et-spes_po.html>.
Acesso em: 12/12/2018.
[25]
Sobre isso, confira o capítulo 1.
[26]
PAULO
VI. Populorum Progressio, 26.
Disponível em: <http://w2.vatican.va/content/paul-vi/pt/encyclicals/documents/hf_p-vi_enc_26031967_populorum.html>.
Acesso em: 12/12/2018.
[27]
ibid,
58.
[28]
JOÃO
PAULO II. Centesimus Annus, 35.
Disponível em:
<http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_01051991_centesimus-annus.html>.
Acesso em: 12/12/2018.
[29]
ibid,
42.
[30]
ibid,
10.
[31]
Sobre isso, confira os dados apresentados no capítulo 1.
[32]
JOÃO
PAULO II. Centesimus Annus, 33.
Disponível em:
<http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_01051991_centesimus-annus.html>.
Acesso em: 12/12/2018.
[33]
JOÃO
PAULO II. Laborem Exercens, 8.
Disponível em:
<http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_14091981_laborem-exercens.html>.
Acesso em: 12/12/2018.
[34]
ibid,
14.
[35]
JOÃO
PAULO II. Sollicitudo Rei Socialis,
20-21. Disponível em: <http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_30121987_sollicitudo-rei-socialis.html>.
Acesso em: 12/12/2018.
[36]
PONTIFÍCIO
CONSELHO. Compêndio da Doutrina Social da
Igreja, 241. Disponível em:
<http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/justpeace/documents/rc_pc_justpeace_doc_20060526_compendio-dott-soc_po.html>.
Acesso em: 09/12/2018.
[37]
BENTO
XVI. Sessão Inaugural dos Trabalhos da V Conferência Geral do Episcopado da
América Latina e do Caribe, 3. Disponível em: <http://w2.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/speeches/2007/may/documents/hf_ben-xvi_spe_20070513_conference-aparecida.html>.
Acesso em: 05/10/2019.
[38]
ibid,
4.
[39]
Dados disponíveis em: <https://www.gapminder.org/data/documentation/gini>.
Acesso em: 06/10/2019.
[40]
RATZINGER,
Joseph Aloisius. Jesus de Nazaré. São Paulo: Planeta do Brasil, 2007, p.
98.
[41]
MENCKEN,
Henry Louis. Prejudices: Second Series. New York: Alfred A. Knopf, 1920,
p. 158.
[42]
BENTO
XVI. XLVI Dia Mundial da Paz, 1. Disponível em: <http://w2.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/messages/peace/documents/hf_ben-xvi_mes_20121208_xlvi-world-day-peace.html>.
Acesso em: 05/10/2019.
[43]
Disponível
em: <http://juliosevero.blogspot.com/2015/05/fundador-da-teologia-da-libertacao.html>.
Acesso em: 12/10/2019.
[44]
Disponível
em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2015/02/03/internacional/1422976165_889510.html>.
Acesso em: 12/10/2019.
[45]
YARDLEY,
Jim; ROMERO, Simon. Com papa Francisco, Vaticano faz as pazes com Teologia
da Libertação. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/05/1634840-sob-papa-francisco-vaticano-reata-com-teologia-da-libertacao.shtml>.
Acesso em: 12/10/2019.
[46]
Disponível
em: <http://juliosevero.blogspot.com/2015/04/vaticano-autoriza-processo-de.html>.
Acesso em: 12/10/2019.
[47]
Disponível
em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/religiao/dom-helder-camara-recebe-titulo-de-servo-de-deus-da-santa-se-15813954>.
Acesso em: 12/10/2019.
[48]
ibid.
[49]
BETTO
apud LOPES, Mauro. Avança diálogo entre o Vaticano e marxistas na Europa.
Disponível em: <https://pazebem.org/igreja/2533/avanca-dialogo-entre-o-vaticano-e-marxistas-na-europa>.
Acesso em: 11/10/2019.
[50]
ibid.
[51]
Disponível
em: <https://exame.abril.com.br/mundo/papa-diz-que-comunistas-pensam-como-os-cristaos>.
Acesso em: 11/10/2019.
[52]
Disponível
em: <http://heresiascatolicas.blogspot.com/2015/07/papa-abraca-causa-da-luta-para-que.html>.
Acesso em: 11/10/2019.
[53]
ibid.
[54]
Disponível
em: <https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2014/10/02/papa-consulta-boff-para-escrever-nova-enciclica.htm>.
Acesso em: 11/10/2019.
[55]
Disponível
em: <https://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/francisco/dinheiro-e-esterco-do-diabo-alerta-papa-empresarios>.
Acesso em: 11/10/2019.
[56]
Disponível
em: <https://www.encontrocomcristo.com.br/papa-multiplicar-os-bens-para-todos-capitalismo-produz-exclusoes>.
Acesso em: 11/10/2019.
[57]
NARLOCH,
Leandro. Três mitos sobre o capitalismo no discurso do papa. Disponível
em: <https://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/tres-mitos-sobre-o-capitalismo-no-discurso-do-papa>.
Acesso em: 11/10/2019.
[58]
Disponível em: <https://exame.abril.com.br/mundo/papa-diz-que-ve-na-crise-frutos-do-capitalismo-selvagem>.
Acesso em: 14/10/2019.
[59]
Disponível
em: <https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2017/02/04/papa-critica-capitalismo-e-pede-mudancas-no-sistema-socioeconomico.htm>.
Acesso em: 12/10/2019.
[60]
Disponível
em: <https://www.conversaafiada.com.br/economia/papa-o-capitalismo-descarta-os-pobres>.
Acesso em: 12/10/2019.
[61]
Disponível
em: <https://www.telesurtv.net/news/papa-francisco-capitalismo-entrevista-salvados-20190401-0007.html>.
Acesso em: 16/10/2019.
[62]
ibid.
[63]
Disponível em: <https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2019-04/papa-francisco-entrevista-tv-espanhola.html>.
Acesso em: 16/10/2019.
[64]
Disponível
em: <https://www.americamagazine.org/faith/2017/05/30/capitalism-gives-moral-cloak-inequality-pope-francis-says-italian-steel-plant>.
Acesso em: 16/10/2019.
[65]
Disponível
em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/a-economia-de-francisco-23875547>.
Acesso em: 16/10/2019.
[66]
Como vimos no capítulo 4.
[67]
Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/raul-castro-papa-francisco-se-encontram-no-vaticano-2-16129594>.
Acesso em: 14/10/2019.
[68]
Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/556989-nenhum-papa-foi-tao-longe-na-condenacao-ao-capitalismo-como-francisco>>
Acesso em: 16/10/2019.
[69]
Disponível em: <https://www.gospelprime.com.br/papa-marxista-catolicos-conservadores>.
Acesso em: 14/10/2019.
[70]
Disponível em: <https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/-Nenhum-Papa-foi-tao-longe-na-condenacao-ao-capitalismo-como-Francisco-/6/36368>.
Acesso em: 14/10/2019.
[71]
Disponível em: <https://twitter.com/odecarvalho/status/646099984115466240?lang=pt>.
Acesso em: 15/10/2019
[72]
Citações
disponíveis em: <http://heresiascatolicas.blogspot.com/2015/07/papa-abraca-causa-da-luta-para-que.html>.
[73]
Disponível em: <http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/papa-francisco-diz-que-chegou-a-hora-de-uma-mudanca-de-sistema,a9cec7ac7fb6ae4e9abeeddaae55c17bmogeRCRD.html>.
Acesso em: 15/10/2019.
[74]
ibid.
[75]
ibid.
[76]
ibid.
[77]
ibid.
[78]
ibid.
[79]
FRANCISCO.
Evangelii Gaudium, 54. Disponível em: <http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/papa-francesco_esortazione-ap_20131124_evangelii-gaudium.html>.
Acesso em: 12/10/2019.
[80]
ibid,
56.
[81]
ibid.
[82]
FEDELI,
Orlando. Economia Liberal, Capitalismo e Socialismo. Disponível em: <http://www.montfort.org.br/bra/cartas/politica/20050319112251>.
Acesso em: 05/10/2019.
[83]
ibid.
[84]
CHESTERTON,
G. K. Autobiography, c. 3. Disponível
em: <http://www.gkc.org.uk/gkc/books/GKC-Autobiography.html>. Acesso em:
16/12/2018.
[85]
STORCK,
Thomas. "Capitalism and
Distributism: two systems at war”. In: Beyond
Capitalism and Socialism. TOBIAS, J. Lanz (ed.). New York:
IHS Press, 2008, p. 75.
[86]
MENEZES,
Pedro G. Distributismo: economia porque as pessoas importam. Disponível
em: <https://medium.com/sociedade-chesterton-brasil/distributismo-economia-porque-as-pessoas-importam-4a7bcdf6013a>.
Acesso em: 16/10/2019.
[87]
WOODS
JR, Thomas E. Como a Igreja Católica construiu
a civilização Ocidental. São Paulo: Quadrante, 2008.
[88]
Você pode conferir um exemplo desse tipo de proselitismo em: <https://www.facebook.com/historiaislamica/photos/a.179269395601634/896966543831912/?type=3&theater>.
Acesso em: 17/10/2019.
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Banzolao se a Igreja Católica sempre condenou o liberalismo e o capitalismo,pq vc acha que esses leigos católicos olavistas e até alguns padres aliados a ele como o Paulo Ricardo defendem esses princípios em oposição a própria denominação deles?E pq a Igreja Católica os tolera?
ResponderExcluirSimples: defendem isso porque o Olavo (que vive num país de cultura protestante e tradição política liberal) defende isso. Ele próprio está pouco se lixando com o que diz a Igreja dele, mesmo porque já detonou o papa Francisco, o chamou de "antipapa" e disse que é o "falso profeta", sem falar que a ICAR sempre condenou explicitamente a astrologia e ele nunca se importou com isso também. O "catolicismo" do Olavo tem como único papa o próprio Olavo e ele cria as próprias regras dentro da seita, é no máximo um "protocatolicismo", quando muito. Sobre por que a ICAR os tolera, ela anda tolerando muita gente pra falar a verdade, desde teólogos da libertação até tudo que é tipo de gente que em tempos passados estaria na fogueira. Como ela anda perdendo fiéis em um ritmo acelerado no mundo todo, excomungar formalmente um grupo inteiro de católicos (sejam eles de direita ou de esquerda) seria um suicídio, só iria precipitar novos cismas e a decadência total, eles já fizeram muito isso no passado e as consequências foram péssimas, então hoje em dia a excomunhão formal caiu em desuso e quase nunca é usada na Igreja.
ExcluirHá pouco tempo o Bernardo Kuster tinha postado um vídeo onde levantava a questão se ele não tinha sido excomungado pela Igreja e nem ele soube a resposta. Até gente que os católicos tradicionalistas amam chamar de "excomungados", como o Leonardo Boff e o frei Betto, nunca foram excomungados oficialmente pela Igreja (ou seja, nunca passaram pelo processo formal de excomunhão), eles só dizem que são "excomungados" porque na cabeça deles estão sob "excomunhão automática", que é algo extremamente subjetivo e neste sentido todos os liberais e todos os que aderem a qualquer teoria modernista já condenada pela Igreja (como a liberdade de imprensa, a liberdade de culto e a liberdade de pensamento) estariam sob a mesma "pena". Mas como isso não é algo formalizado por uma autoridade da Igreja, vai da cabeça de cada um (e enquanto isso, todos continuam frequentando as missas e comungando normalmente, alguns até ministrando).
Falando em papa: https://babylonbee.com/news/pope-announces-any-time-spent-watching-the-view-counts-as-time-served-in-purgatory comente kakakakkaka outra, segunda feira o programa roda viva será com a joice hasselman, que agora está desabafando, em doses homeopáticas, a frustração com o governo. Queria que ela se posicionasse a respeito da facção astrológica que permeia o governo. Ainda não vi ela falar sobre isso.
ResponderExcluirVou assistir esse Roda Viva com pipoca na mão :)
ExcluirEu vi depois no canal do Roda Viva no Youtube alguns pontos. Aquilo parece que há, nos bastidores, uma briga de egos, no fundo no fundo. Tanto é que ela cita mais de uma vez que ela foi "a mulher que recebeu mais votos na História" para ser deputada. Além disso, desconfio muito dos políticos em geral que fazem mil e umas coisas alegando que é interesse "do povo". Agora não dá pra negar que ela tem razão em muitas dos questionamentos. Não reparei se ela foi questionada sobre a influência do Olavo no governo. Mas ela acerta quando diz que os filhos do Bolsonaro estão atrapalhando muito, a menos que haja alguma coisa muito séria por trás de tudo a ponto de ninguém conseguir ver, somente eles. Ela citou muitas pessoas que saíram do governo por causa dos filhos, de uma modo ou de outro: o general Santos Cruz, o Bebiano, ela própria como ex-líder... agora eu respeito o Santos Cruz, ele até onde sei nunca falou nenhuma patifaria e sempre tem aquela cara sisuda (prefiro sujeito sério do que debochado, a tendência de fazer bobagem diminui). O vice presidente, o Mourão, pelo menos também é sério, pelo que vejo até agora. O que entendi é que ela não se dispôs a dizer amém para tudo o que o Bolsonaro quisesse e isso não vejo como traição, e falando nisso, dá pra saber a temperatura das coisas pelos comentários desse vídeo e de outros, muita gente caiu pra cima dela chamando de tudo o que é coisa. Aliás pega muito mal essa publicação de memes e montagens dela que o próprio Eduardo publica, isso é baixar o nível da coisa e só aplaude isso quem tá no mesmo nível também. Entre o Haddad e o Bolsonaro eu votaria de novo no Bolsonaro mas esse tipo de comportamento me decepciona bastante. Essa foi a minha impressão da coisa toda.
ExcluirEssa briga de egos já está virando uma novela. Logo após o Eduardo conseguir puxar o tapete do antigo líder do partido, a Joice e o Olímpio (entre outros) pediram a expulsão dele do partido:
Excluirhttps://g1.globo.com/politica/noticia/2019/10/24/cinco-parlamentares-do-psl-pedem-expulsao-de-eduardo-bolsonaro-do-partido.ghtml
Ao que tudo indica, essa zorra só vai terminar com um golpe ou com um impeachment. Difícil pensar que dure até 2022 assim.
Boa noite. Estou terminando de ler o primeiro volume sobre a Reforma Protestante que vc escreveu. Vamos supor uma situação aqui: um cristão, que acreditou que Jesus é Filho de Deus, e que também considerava a Igreja Católica portadora da fiel interpretação da fé em Cristo, participou de uma Cruzada e matou uma família de judeus que, por sua vez, sempre se negou a ler o Novo Testamento porque por gerações antes essa família vinha sendo sacaneada, destruída, humilhada e esbofeteada em público por cristãos, que viam as famílias de judeus como representantes dos assassinos de Cristo, e fazia isso por ordem da Igreja Católica, já que a maioria das pessoas não sabia ler e não tinham acesso à Bíblia (por causa dessa mesma igreja). Essa família de judeus jamais quis saber de Jesus ou alguma coisa vinda de cristãos justamente por causa do tratamento que recebiam dos cristãos, na época. Como fica a justificação diante de Deus? É justo dizer que o cristão que cito nesse episódio seja salvo só porque acreditava em Cristo e fez tudo aquilo? É justo que a família de judeus seja condenada por não aceitar Jesus devido ao péssimo testemunho dos cristãos, na época? Como que ficam essas coisas diante do juízo de Deus. Eu, no meu senso de justiça, condenaria o cristão e absolveria a família de judeus, pra ser bem sincero... como que fica isso? Eu ainda acho que o juízo final será uma coisa surpreendente quando houver casos como esses para serem julgados, naturalmente não será assim acho que será algo mais individual, como Deus lendo o coração da pessoa dentro de todo o contexto da existência dela, qual sua opinião sobre esse tipo de reflexão?
ResponderExcluirBom, em relação a quem matou os judeus, é evidente que não há salvação para eles (a não ser que se arrependessem sinceramente disso, mas não é o caso do seu exemplo hipotético). A fé que salva não é uma simples crença intelectual de que Deus existe (Tiago diz que até os demônios creem nisso e tremem), é uma regeneração interior que produz frutos, um relacionamento real com o Deus da Bíblia, que não aprova esse tipo de comportamento. Em relação ao judeu, se ele tiver em mãos uma Bíblia ele pode ler o AT que ele crê e chegar à conclusão de que Jesus é o Messias, com o auxílio do Espírito Santo (como já aconteceu com um monte de judeus que tinham um péssimo gosto dos cristãos, mas que mesmo assim foram tocados e creram), mas se ele não tinha meios para isso (por exemplo, se ele não tinha uma Bíblia, ou se era analfabeto, ou se morreu antes de ouvir o evangelho genuíno), eu creio que entra no mesmo caso dos povos não-alcançados que podem ser salvos seguindo a lei de consciência (sobre isso eu escrevi no artigo abaixo):
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com/2015/04/o-destino-dos-povos-nao-alcancados.html
Lucas oque você acha sobre o principio regulador do culto usado pelos presbiterianos?
ResponderExcluirSe for definido da forma como esse artigo aborda, eu concordo:
Excluirhttps://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/12/o-principio-regulador-do-culto-engessa-adoracao-da-igreja/
Tem um tratado huguenote,
ResponderExcluirhttps://en.wikipedia.org/wiki/Vindiciae_contra_tyrannos que foi escrito em 1579. Quero acreditar que havia outra edição em português antes dessa aqui: http://atelierdosaber.blogspot.com/2017/03/vindiciae-contra-tyrannos-o-direito-de.html comprei e estou lendo. Será que só agora, em 2017 que essa publicação foi traduzida para português??? O que vc acha desse livro? Outra coisa, chegou a ver o The Moses Controversy - Patterns of Evidence? Tive que cometer a heresia de baixar via torrent .
Não li esse tratado (que parece ser bem interessante e pertinente) e nem o documentário ainda, mas estou ansioso em ver o The Moses Controversy assim que possível (espero que sem precisar cometer heresia 😁)
ExcluirO Malafaia postou outro vídeo, uma espécie de continuação daquele primeiro: https://www.youtube.com/watch?v=m_hsFIjmf2s e, não sei se no primeiro ou no segundo, ele citou o Julio Severo, que por sua vez postou a origem da discórdia: http://archive.is/jbrp2 o que eu acho no final das contas é que nós, protestantes que somos (e que eles são) é que deveriam baixar as armas e se preocupar em coexistir mais do que criticar, porque já basta a ICAR para tentar nos desqualificar e quem mais sai ganhando com esse fogo amigo é justamente ela. Se o Malafa tivesse deixado para Deus o julgamento dessa discórdia as coisas se esfriariam, mas parece que defender ego agora é procedimento teológico justificável. Tanto o Tio Nico quanto o Malafa são duas vozes importantes do protestantismo brasileiro, pouco importa (pelo menos para mim) se um é reformado e o outro penteca. Eles ficariam melhores se trabalhassem juntos do que separados, sei lá...
ResponderExcluirOlá Lucas. Amigo perdoe a intromissão, mas pra mim Malafaia é sinônimo de confusão e discórdia desnecessária.
ExcluirEm nome da "ortodoxia" ele é deselegante, mal educado, agressivo, vira e mexe tem seu nome envolvido em tretas com X, Y, Z.
Lucas, não tenho a pretensão de condenar e nem julgar ninguém, Não tenho gabarito pra isso. Mas você concorda comigo que os verdadeiros seguidores de Cristo não deveriam ser conhecidos mais pelo que é bom e menos pelas confusões?
Obrigado amigo.
Adriano Moura.
Concordo com o que o Adriano disse. O Malafaia poderia estar defendendo o arminianismo do mesmo jeito mas com mansidão, amor, domínio próprio e equilíbrio, mas faz com ira e agressividade como sempre faz com tudo. É um tipo de comportamento hostil que deprecia o conteúdo da mensagem, que muitas vezes é bastante pertinente apesar de tudo.
ExcluirHello Lucas,
ResponderExcluirI can see that you have got eighty-six footnotes, which is quite impressive. You must have done a lot of research in order to write this thing! I have to sit down to read your article more carefully, although it does not surprise me that Rome has wicked schemes.
Thanks! So far the book is 691 pages and 1852 footnotes, I can't wait to get this over :)
ExcluirHello Jesse, We haven't talked for a long time, but I'd like to come here to ask you a question:
ExcluirHow is the political situation in the United States right now? That's because, from what I've been seeing from the news, is that the next presidential election is coming, and that Democrats are working their best to try to get back to the White House, but I also see that recently an impeachment case has been opened against the President Trump, what are the chances of Trump being impeached? Can Democrats return to the White House in the next election? Will Trump be reelected? Who do you think could be the Democratic candidate? From what I see in the news, the Democrats are completely split, but the top Democratic candidates for the 2020 election are Joe Biden and Elisabeth Warren (some Democrats want Bernie Sanders for 2020 Election).
I do not think that Donald Trump will get impeached. It also seems that he will win the next election, thanks to the electoral college. However, I would not want to be overly dogmatic with my conclusions. We cannot predict the future, and political situations by their very nature are iffy. You seem to be following the news correctly.
ExcluirI was wondering what you thought of these articles:
ResponderExcluirhttps://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2018/04/do-john-35-and-titus-35-prove-baptismal.html
https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2018/09/does-psalm-10630-31-nullify-faith-alone.html
https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/10/isaiah-443-text-that-sheds-light-on.html
ExcluirVery interesting this relationship of John 3:5 with Isaiah 44:3, I had never thought of this angle, but it makes sense indeed. The interpretation of Titus 3:5 was also quite enlightening.
ExcluirEae Banzoli! Tudo na paz?!
ResponderExcluirEntão, sei que não tem nada a ver com o tema que você escreveu, mas você escreveu ou conhece algum outro artigo que trata sobre os "alimentos impuros", se as leis alimentícias são Leis Morais ou Cerimoniais?
Desde já agradeço! 👍
https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2018/05/dietary-restrictions-in-new-testament.html
ExcluirThanks!!
ExcluirJesse chegou mais rápido =)
ExcluirEae lucas, tudo bem ?
ResponderExcluirNão sei se você já pensou em fazer artigos mais voltado ao cotidiano. Eu percebi que ultimamente que seu público é bem variado, mas tem bastantes adolescentes e jovens que estão entrando na fase adulta, e vejo que é bastante frequente entre o pessoal mais jovem o pensamento que é necessário seguir os passos que a sociedade contemporânea ( me senti um sociologo agora rs) prega para alguém ser bem sucedido, coisas como acordar as 5:00 AM, abrir uma startup, ser o seu próprio chefe, ser o CEO, malhar, ler e estudar todos os dias, essas coisas. Eu acho que seria legal discutir um pouco sobre isso, e possíveis problemas psiquiátricos como ansiedade e depressão que isso pode causar (de forma rasa se você conseguir é claro) mas também de um ponto de vista cristão, apesar de que é um assunto bem amplo.
Tem um livro que vou começar a ler que Sociedade do Cansaço,e de certa forma o livro faz algumas criticas ao capitalismo em si como um dos fatores dessa visão (não que o autor seja contra o mesmo).
Abraços.
Agradeço a sugestão, de fato eu pretendo trabalhar temas assim futuramente, coisas mais práticas da vida e menos teológicas (mas sem abandonar os artigos teológicos, é claro). No início do ano eu fiz uma análise do porquê o suicídio/depressão vem aumentando, não sei se você já viu:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2019/01/por-que-tanta-gente-esta-se-suicidando.html
Sobre a tese de que o capitalismo gera uma sociedade cansada, eu não li esse livro específico pra comentar, mas já vi gente dizer isso por pensar que hoje as pessoas trabalham mais do que no passado, que é uma impressão que a gente tem causada pela mídia e pela distorção do passado. Na verdade, talvez seja mais preciso dizer que nunca antes as pessoas trabalharam menos do que hoje. Durante a maior parte da história humana as pessoas trabalhavam sete dias por semana (os judeus foram o primeiro povo a estabelecer um dia de descanso), e hoje a maioria das pessoas não trabalha sábado e domingo, e ainda tem pelo menos um mês de férias e vários feriados ao longo do ano (muito mais do que no passado). Os direitos trabalhistas também são muito maiores. Mas eu concordo que a nossa sociedade é mais estressada do que era antes, até porque trabalhar no campo estressa muito menos do que numa empresa, onde a pessoa está num ambiente sob pressão, mas isso é algo que deveria ser melhor trabalhado no psicológico de cada um, as pessoas deveriam trabalhar a área de inteligência emocional desde a infância para se adaptar ao novo mundo. O que não dá é querer desfrutar dos bens fornecidos pelo capitalismo e ao mesmo tempo não se sujeitar ao ambiente "hostil" de uma empresa. E se pensar bem, é melhor viver estressado do que viver levando chibatada num tronco ou como um servo de um senhor feudal trabalhando compulsoriamente sem ter outra opção de vida (que era a realidade da esmagadora maioria das pessoas de séculos passados).
Lucas, até onde sei você é anti-monarquista e entende que a instauração na República no Brasil trouxe muitos benefícios. Eu não sou partidário do monarquismo e não defendo a volta desse governo, mas consigo reconhecer que a Primeira República foi deveras inferior ao período de ascensão no governo de D. Pedro II. Mesmo assim, o ponto principal da minha discordância é a postura autoritária que os republicanos tomaram antes e depois do golpe.
ResponderExcluirOs militares sonhavam com uma república ditatorial desde o início (o que digamos que se cumpriu em 1964) e quando realizaram a revolta contra o Império instauraram um governo nem um pouco democrático.
"o novo regime suprimiu com rápida brutalidade e total desdenho por todas as liberdades civis quaisquer tentativas de criar um partido monarquista ou de publicar jornais monarquistas"
Barman, Roderick J. (1999). Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825–1891.
Qual a sua opinião sobre isso?
Não há dúvidas de que a República Velha de democrática não teve nada, mas em se tratando de ditadura a monarquia não fica nada atrás (ainda mais no "parlamentarismo às avessas" brasileiro). Pelo menos na República Velha tinha rodízio de poder (ainda que dentro de um mesmo grupo), enquanto a monarquia nem isso tem, é como o Fidel que "reinou" a vida toda em Cuba e depois deixou seu irmão "reinando" em seu lugar, e como a família Kim que "reina" na Coreia do Norte com um filho sucedendo o pai. Quando isso ocorre em repúblicas chamamos de ditadura, mas como esse é o estado normal de uma monarquia onde o rei possui poder de fato, a tendência é não chamar assim, embora de fato a diferença prática seja quase nada. Não existe democracia onde o povo não tem o poder de escolher seus representantes, onde isso é definido pelo sangue e não pela competência, onde o povo não pode tirar do poder um chefe de Estado que esteja governando mal. Por isso, nem a República Velha nem a monarquia foram democracias, com a diferença de que pelo menos a República Velha apresentou índices econômicos muito superiores ao índice pífio e irrisório da monarquia, a principal responsável pelo Brasil ser tão atrasado como é hoje.
Excluir"Eu não sou partidário do monarquismo e não defendo a volta desse governo, mas consigo reconhecer que a Primeira República foi deveras inferior ao período de ascensão no governo de D. Pedro II."
ExcluirCaro leitor, permita-me discordar de você, no período da República Velha houveram muito mais avanços sociais e econômicos do que em todo o período imperial, no ano de 1889 haviam apenas 600 fábricas e indústrias no Brasil onde trabalhavam pouco menos de 50 mil operários, contudo, no ano de 1900 esse número saltou para 1.200 e o número de operários quadruplicou de 50 mil para mais de 200 mil, de 1889 a 1925 foram construídas mais de 400 usinas hidroeléctricas, nesse mesmo período o número de estradas de ferro subiu de 8 mil km para 33 mil km, o número de estradas rodoviárias saltou de 360 km para 53 mil km, o número de Portos aumentou de apenas 1 para 8, o PIB per capita cresceu de US$ 1.032 para US$ 1.632, as epidemias de febre amarela e malária que eram abundantes na época da monarquia só foram controladas na República Velha e a Expectativa de vida aumentou de 27 anos em 1889 para 38 anos em 1925. Contudo, muitos problemas sociais que existiam na época da monarquia como o racismo, a segregação, misoginia, dependência econômica agrária do café, fraude eleitoral e analfabetismo ainda continuaram existindo durante a República Velha, embora nem a República Velha e nem o Império fossem democráticos, ainda sim, a República Brasileira em seus primeiros 40 anos de existência conseguiu nos dar mais progresso do que quase 70 anos de monarquia (Para efeitos de comparação, o PIB per capita brasileiro em 1820 era de aproximadamente US$ 850 e em 1890 era de US$ 1.032, ou seja houve uma média de crescimento inferior a 0,3% a.a. com relação ao PIB per capita, enquanto isso no mesmo período o PIB per capita os EUA cresceu de US$ 1.894 em 1820 para US$ 6.154 em 1890, ou seja, os EUA eram 6 vezes mais ricos que o Brasil império, contudo, hoje a República baixou essa diferença que era de 6 para 4, ainda continua sendo muito grande essa diferença, contudo em comparação com a época da monarquia foi um grande salto para a economia brasileira). As fontes que eu usei são esses artigos escritos pelo Lucas há alguns anos:
http://heresiascatolicas.blogspot.com/2017/04/o-brasil-era-mais-rico-e-desenvolvido.html (Nesse artigo ele apresenta o quão pífio o Brasil imperial era economicamente)
http://heresiascatolicas.blogspot.com/2017/04/desconstruindo-utopia-da-monarquia.html
Bem lembrado!
ExcluirO Segundo Reinado não foi de fato ditatorial apenas porque o povo não escolhia seus representantes pelo voto direto. D. Pedro II não tinha sequer poder constitucional para abolir a escravatura por si só e a imprensa não era censurado como foi na República, sem contar o engrandecimento que os presidentes trouxeram a si e que teve seu ápice na Era Vargas e no Regime Militar. A República Velha trouxe progresso mas é necessário fazer uma análise atenciosa. Em 1820, ano de comparação usado, 30% da população era escrava e 50 anos depois esse número baixou quase pela metade (um progresso bem lento, diga-se de passagem).
ExcluirO Império tinha um grande potencial econômico mesmo com a lentidão em relação a escravatura e caso "tivesse podido manter o nível de produtividade conquistado em 1880 e conseguido ampliar as exportações com ritmo igual ao verificado na segunda metade do século XIX, sua renda per capita em 1950 seria comparável à da média dos países da Europa Ocidental, e o país não se teria atrasado tanto"
ENCICLOPÉDIA BARSA. Volume 4: Batráquio – Camarão, Filipe. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1987, pg.270
João de Scartimburgo disse que o que "atrasou política, econômica e socialmente o Brasil foi a primeira República, e suas consequências se estenderam pelo futuro"
SCANTIMBURGO, João de. O Poder Moderador. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1980, p.34
Reconheço as aplicações no saneamento e nas indústrias realizados nesse período mas não podemos fechar nossa mente ao cenário do Segundo Reinado. Politicamente falando, a República Velha foi com certeza um dos maiores atrasos do país quando falamos de democracia e transparência.
Essas citações de facebook que você trouxe estão completamente desconectadas da realidade, é terraplanismo contábil, parece a extrema-esquerda quando diz que não precisa reformar a previdência porque ela não é deficitária. Eu não trabalho com citações pinceladas de meia dúzia de autores que sabe-se lá Deus quem são ou se disseram isso mesmo, mas sim com dados objetivos de índices confiáveis presentes em fontes sérias de quem é reconhecido como autoridade no assunto (como o Dr. Angus Maddison, um PhD em economia que passou décadas da vida dele apenas pesquisando os índices de PIB per capita histórico e produziu o maior e mais exaustivo trabalho sobre o tema, que é usado academicamente no mundo todo). E dentro disso, dizer que a República Velha é que atrasou o Brasil ou que o Império mantendo aquele nível de produtividade teria tido uma renda per capita comparável à Europa em 1950 é piada, ultrapassa qualquer nível do ridículo.
ExcluirÉ por isso que eu detesto o modus operandi dos revisionistas da monarquia, eles não estudam, não pesquisam, não recorrem a fontes acadêmicas, pra eles basta uma dúzia de citações isoladas de autores monarquistas que viram numa página da internet ou assistiram num vídeo do “Brasil Paralelo” e já pensam que sabem mais do assunto do que PhDs que passaram a vida toda estudando o tema a fundo. Pisam em cima de toda a pesquisa séria e não tem bom senso pra discernir um estudo acadêmico de uma panfletagem qualquer. Não estou o atacando pessoalmente e nem dizendo que você age assim, é apenas um desabafo meu sobre o que vejo acontecer a todo tempo. As pessoas não se preocupam em buscar a verdade, elas só querem o viés de confirmação e aí qualquer coisa acaba servindo, tapando os olhos para a realidade.
Qualquer dado internacional usado como padrão de estudos mostra que o Brasil era insignificante no século XIX, tinha uma economia pífia, pior que quase todos os nossos vizinhos (que já eram extremamente pobres), tinha um PIB per capita pelo menos seis vezes inferior ao dos EUA e não constava nem entre as 50 maiores economias do mundo. Com a república, mesmo considerando todos os seus erros, que não foram poucos (e eram basicamente os mesmos da monarquia), pelo menos teve o mérito de fazer a economia crescer, fazendo o Brasil chegar a constar entre as sete maiores economias do mundo e hoje tem um PIB per capita "apenas" quatro vezes inferior ao dos EUA (ou seja, em vez da diferença continuar crescendo como na época da monarquia, ela foi encurtada desde a proclamação da república). A monarquia é uma das poucas coisas na história do nosso país que eu francamente não consigo ver NADA de bom, sob qualquer ângulo que seja. Só representou atraso do início ao fim.
Em tempo: os escravos diminuíram de 1820 a 1870 não porque a monarquia era boazinha, mas por causa da pressão inglesa que proibia o tráfico negreiro e tornou essa atividade bem mais difícil, e consequentemente mais rara. Mesmo assim o Brasil foi o último país da América a abolir a escravidão e foi em todo o período o país ocidental com mais escravos do mundo. Dom Pedro II demorou tanto para abolir a escravidão não porque não tivesse "poder constitucional" para isso (até porque o Congresso era majoritariamente formado por monarquistas pró-governo e o imperador podia convocar novas eleições sempre que quisesse), mas sim porque não queria desagradar as oligarquias rurais que mandavam no país (quando finalmente decidiu fazer isso após postergar por quase meio século, perdeu sua única e última base de apoio e veio o golpe republicano).
Lucas vc fala em linguas?tenho 14 anos e sou pentescontal queria ser mais intimo,mas fervoroso ser um avivalista e ser o homem que Deus quer mas estou triste todos do grupo tem dons menos eu,o que que eu faço?
ResponderExcluirTenho quase o dobro da sua idade e também não falo em línguas, então não esquente a cabeça por causa disso. Não existe uma "fórmula mágica" para conseguir dons, nem todo mundo tem os mesmos dons ou os dons que mais deseja, pois Deus distribui a cada um conforme quer. De nossa parte só precisamos ser fiéis a Deus e zelosos com aquilo que Ele nos incumbiu.
ExcluirPlease do not take anything that I have to say as an offense. That is not my intention at all, but I would like to add a few words here. I do not think that ANYBODY is supposed to be speaking in tongues. Period. I do not deny that God can allow for such phenomena if He so chose. But those sign gifts all served very specific purposes. Anybody who claims to speak in tongues is full of something else and many are just mimicking the babbling nonsense just to fit into circles. There are far too many instances of fraud from charasmatic leaders (Benny Hinn, Oral Roberts, Sid Roth, etc.) for there to be any credibility. The charismatic movement has been a gateway for all sorts of aberrant ideologies. I am not saying that any of this is your fault or that you are not a Christian. If I were you, I would separate myself from the charismatic movement. That is just my advice. Do whatever you will with it.
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ExcluirHi Jesse,
ExcluirThe gift of tongues is biblical and contemporary, as I wrote in these articles:
http://www.lucasbanzoli.com/2018/10/o-dom-de-linguas-se-refere-linguas.html
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/o-dom-de-linguas-uma-analise-de-1-corintios-14
If one is misusing or falsifying the gift by pretending to have something he does not have, he will be held accountable to God one day (just as the false teachers). This does not imply that the gift itself does not exist or is not biblical. Indeed, the Pentecostal movement has many problems, but let us not forget that liberal theology was born of theologians linked to traditional churches, at a time when Pentecostalism did not even exist. Any theological current can open the door to distortions and heresies; this has been true since the beginning of Church history. To think that the problem is inherent in Pentecostalism is a bit of naivete.
Hello Lucas,
ExcluirI have yet to read your articles. However, you seem to misrepresent me. I was not blaming all existing heresy within evangelicalism today on the Charismatic Movement (nor am I careless enough to lump individual Pentecostals into one bunch). Rather, it has been a gateway for all sorts of false doctrine (for example, word of faith teaching). It is certainly not "naivete" to warn of a movement which seemingly has produced a uniform line of false revivals and fraudulent miracles and teachers who seek their own financial gain.
Short and sweet response to articles--you have unfortunately been deceived by the false teachings of pentecostalism. There are no such things as "heavenly" tongues, nor were tongues given for personal prayer.
Excluir"Rather, it has been a gateway for all sorts of false doctrine"
ExcluirAnd what have the traditional ones taught? That God is the author of evil? That He decrees all sins? That most people can't be saved because they weren't predestined? That we should baptize babies? That we should accept homosexual marriage (as advocated by some traditional churches, such as the Anglican)? That the spiritual gifts have ceased? That God doesn't do miracles today? That there is no great future tribulation, but has everything happened in AD 70? That salvation is not lost, and therefore a multitude of people will be saved even by living in sin? All of this I have heard from countless traditional theologians and is taught in countless traditional churches, but you seem blind to the errors of these theologians and non-Pentecostal churches, thinking that only the Pentecostal movement is a "gateway" to false teachings. I have said and repeat: theological liberalism DID NOT arise from the Pentecostal environment (which did not exist yet), so if Pentecostals are the "gateway" to false doctrines, so would traditionalism be. I do not deny the errors, absurdities and exaggerations of Pentecostalism, but I am not short-sighted to think that they make more mistakes than outside of there. If not for the Pentecostal movement, Protestant Christianity would be dead all over the world, as it is in Europe with his state churches. It only grows in Latin America, Africa and Asia thanks to the efforts of Pentecostal missionaries, this is fact and there is no denying it. About the gift of tongues is not for personal prayer, you do not have to argue with me, but with the apostle Paul.
I think that your conclusions do not follow...and are somewhat more rooted in emotion than fact and reason. You misrepresent issues here.
ExcluirI do not think that the spread of the gospel has anything to do with the Pentecostal Movement. Christianity continues to thrive because of the power and faithfulness of Jesus Christ and the Holy Spirit. God can use any believer, whether cessationist or continuationist.
I am not arguing against the Apostle Paul, but the inferences that you draw from his words. You seem to underscore the issues in Pentecostalism...A large number of these people act nuttier than peanut butter. Here is a well-done website that addresses these issues in better depth than I am willing to put into the comment section here:
http://www.piratechristian.com/fightingforthefaith
I agree that Christianity is advancing thanks to the Holy Spirit, that is why I believe the Holy Spirit gave birth to the Pentecostal movement to revive a Christianity that was dwindling little by little before it. As I said, I agree that there are many Pentecostals who falsify gifts and who manifest themselves in worship improperly and inappropriately, but it does not follow that all Pentecostals are like this or that there are no sincere Christians who manifest the gifts in a biblical and correct manner. There is a difference between Pentecostalism and Neo-Pentecostalism; between a moderate form of Pentecostalism and the exaggerations that goes viral on TV. If understood and practiced correctly, I see nothing in Pentecostalism as anything different from what the apostles did in the early church.
ExcluirQuero compartilhar uma pérola com você(s)!
ResponderExcluirUns dias atrás eu vi um vídeo de um sujeito que, além de se parecer com um filho perdido do Nando Moura, ele soltou a incrível pérola no vídeo:
"Pode criticar o catolicismo, mas não pode usar o calendário (gregoriano - católico)"
Durmam com esse maravilhoso argumento!!
Depois dessa vou até rezar 500 Ave Maria, e me voltar a Sancta Madre Igreja!!
Ps: o vídeo em questão é esse, aos 4:58 minutos -> https://youtu.be/bu9mdbGGoJY
Ps²: O objetivo central do vídeo NÃO era defender o catolicismo, mas não tem como não deixar passar essa incrível pérola!
Baseado nesse argumento maravilhoso, não podemos dar aos planetas os nomes que damos se não adorarmos os deuses do paganismo romano... (pra quem não sabe, os romanos deram aos planetas os nomes dos seus próprios deuses).
ExcluirNé, bizarro esse argumento.
ExcluirTá mais para "arjumento" kkkk
xD
ExcluirDeus te abençoe Lucas, eu tinha colocado um artigo no Facebook, de Agostinho sobre a Eucaristia e sua perspectiva simbólica sobre pão e vinho há dois anos, a verdade ainda não conhecia sua página ou seus artigos; O mesmo apologista católico que disse que você é um "mau exemplo", disse o seguinte:
ResponderExcluirEu não acreditei? Devemos ignorar os escritos agostinianos ou ser muito soberbos como Banzoli, que aliás Carlos Yovany copiou por seus escritos para alegar que Santo Agostinho não acreditava na transubstanciação e critica Orlando Jimenez por sua cópia enquanto faz o mesmo.
Vários estudiosos patrísticos entre eles protestantes afirmam que Santo Agostinho acreditava na presença real de Cristo e seu pensamento está mais próximo do que mais tarde foi chamado de transubstanciação. E de maneira alguma um mero simbolismo.
Assim, define a doutrina eucarística no pensamento de Santo Agostinho, o estudioso protestante em JND Kelly patrístico:
"É verdade que existem passagens em seus escritos que dão uma justificativa superficial para todas essas interpretações, mas um veredicto equilibrado deve concordar que ele aceitou o realismo atual. Assim, na pregação sobre" o sacramento da Ceia do Senhor "para pessoas recém-batizadas, comentaram [Serm 227] "Este pão que é visto no altar, santificado pela palavra de Deus, é o corpo de Cristo. Este cálice, ou melhor, o conteúdo do cálice, santificado pela palavra de Deus , é o sangue de Cristo. Por esses elementos, o Senhor Jesus Cristo quis transmitir seu corpo e sangue, que derramou por nós. '(...)
Poderíamos multiplicar os textos como estes que mostram Agostinho assumindo como certa a identificação tradicional dos elementos com o corpo e o sangue sagrados. Não há dúvida de que ele compartilhou o realismo fornecido por quase todos os seus contemporâneos e antecessores. "(JND Kelly, Primeiras Doutrinas Cristãs, pp. 446-447.)
Aqui você pode verificá-lo:https://archive.org/.../103911481-J-N-D-Kelly-Early...
Aqui está o link desse comentário: https://www.facebook.com/Apologeticaevangelica7/photos/a.326732537735836/329179480824475/?type=3&theater
Dime ¿Qué piensas al respecto de lo que dijo? Bendiciones.
Uau, quer dizer que a "prova" que eles tem de que Agostinho cria em transubstanciação é UM texto onde ele sequer menciona transubstanciação? Simplesmente dizer que "o pão é o corpo de Cristo" não prova nada, é o mesmo que os textos bíblicos dizem e que são interpretados espiritualmente por qualquer um com um mínimo de bom senso. Em contrapartida, o próprio Agostinho disse em DEZENAS de ocasiões que o pão e o vinho não se tornam literalmente o corpo e sangue de Cristo e que tudo se trata de uma simbologia:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com/2014/02/agostinho-cria-na-transubstanciacao.html
E se for pra usar as palavras de historiadores, tenho aqui um monte que confessam que não existia transubstanciação nos primeiros séculos (todos eles baseados em fontes primárias dos próprios Pais). Esses apologistas católicos de facebook não apenas nunca leram Agostinho, mas também nunca leram linha nenhuma de historiador nenhum; se limitam a citar trechos isolados mencionados em blogs de fundo de quintal sem nenhuma credibilidade ou relevância, por isso não podem ser levados a sério.
Banzolao sei que as escrituras afirmam que não devemos julgar o nosso próximo,mas ao mesmo tempo diz que pelos frutos os conheceremos,estava pensando sobre isso em relação a Bolsonaro e seus filhos,eles se dizem cristãos,mas não se portam como tal, sempre criando contendas e se portando com agressividade,o que me leva pensar que apenas usam o cristianismo para fins políticos,especialmente ontem quando li que o Bolsonaro em viagem ao Japão participou de um ritual xintoista para purificação,um cristão verdadeiro não participaria de rituais de outras religiões não é?
ResponderExcluirConcordo contigo. A família Bolsonaro é cristã nominal apenas, nem os filhos católicos costumam frequentar a missa nem os evangélicos costumam ir à igreja todos os domingos, talvez a única ali que seja cristã de fato seja a Michelle, que tem inclusive um ministério na igreja batista que ela pertence, e que eu nunca vi participando de rituais de outras religiões como o Bolsonaro faz rotineiramente.
ExcluirSe falar mal de muçulmanos no Brasil, vc é islamofóbico. Agora falar mal de cristãos e de judeus é cult, visão moderna e uma luta contra a hegemonia, seja lá quem diga isso, especialmente se for um ditador: https://www.jpost.com/Israel-News/Dont-take-Jews-Christians-as-allies-Turkish-ad-warns-605478 e claro, esse tipo de coisa não repercute.
ResponderExcluirInfelizmente o mundo muçulmano ainda vive numa idade das trevas, com totalitarismo político aliado a autoritarismo religioso, o mesmo tipo de fusão que desgraçou a Cristandade por tanto tempo. Deus tenha piedade.
ExcluirEXCELENTE ARTIGO! Um dos melhores que você já escreveu até agora sobre o tema, aliás, acho que todo olavete deveria ler esse artigo. Um grande abraço para você irmão, fique com Deus.😃
ResponderExcluirVlw, abraço!
ExcluirAté que enfim! Eram pra ter feito essa Reforma ontem:
ResponderExcluirhttps://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/10/22/ccj-votacao-relator-emendas-reforma-previdencia.htm
https://veja.abril.com.br/economia/ao-vivo-senado-vota-2o-turno-da-reforma-da-previdencia/
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/10/22/quando-sera-necessario-fazer-nova-reforma-da-previdencia.htm
Essa Reforma é a nossa última chance para voltar aos trilhos.
Na verdade essa reforma é apenas o primeiro passo de uma longa trilha. Ainda precisa de uma reforma tributária e uma reforma política, para aí sim começar a caminhar no caminho certo...
ExcluirVerdade, contudo, acredito que cada uma delas deve ser feita sequencialmente, uma de cada vez, mas sejamos francos, o simples fato de já terem aprovado essa Reforma já foi uma grande vitória. Tomara que o Brasil depois dessa reforma atraia mais investidores estrangeiros para voltarmos a crescer.
ExcluirSim, claro.
ExcluirComente:
ResponderExcluirhttps://www.cartacapital.com.br/economia/fabulas-de-uma-reforma-da-previdencia-que-vai-aumentar-a-pobreza/
O famoso "terraplanismo contábil" que a extrema-esquerda adora (e que não é levado a sério nem pela esquerda moderada, que votou a favor da reforma ou que pelo menos reconheceu que precisávamos de uma). Quando um artigo é da "Carta Capital" já dá pra saber que vai vir picaretagem pela frente.
ExcluirPelo jeito esses esquerdistas querem é que esse país vire uma Venezuela, só pode!
ExcluirEles seguem a máxima do "quanto pior, melhor" (porque assim fica mais fácil deles voltarem ao poder).
ExcluirA paz Lucas, quanto a postagem do Espírito que encheu a caixa de mensagens. Confesso que tenho algumas dúvidas em relação ao tema, algumas passagens pra mim são bastante complicadas pra conciliar, tipo, jesus disse que nem ele nem os anjos sabiam a hora, mas somente o pai. Se o espírito santo é mesmo uma pessoa ele sabe a hora? Jesus disse que ninguém conhece o pai senão o filho e vice versa, onde entra o espírito vc aí? Nas vezes que aparece em alguns textos as pessoas divinas como no caso de Estevão e nos céus em tronos e recebendo louvores no livro de apocalipse pq nunca aparece a pessoa do Espírito? É sempre o pai e o filho?
ResponderExcluirAcho essas e outras questões parecidas bastante difíceis de conciliar com a ideia do espírito ser uma pessoa, como você vê essas questões?
Olá, a paz. Esses textos que você citou, que aparentemente "excluem" o Espírito Santo da jogada, não são provas de que o Espírito Santo não existe ou que ele não é Deus, mesmo porque por essa lógica o Pai não seria Senhor e Jesus não seria Deus, porque Paulo escreveu:
Excluir“Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele” (1ª Coríntios 8:5-6)
Há "um só Deus, o Pai", mas Jesus também é Deus. Há "um só Senhor, Jesus", mas o Pai também é Senhor. Jesus não está excluído da divindade por não ser citado na primeira parte do texto, e o Pai não está excluído do senhorio por não ser citado na segunda parte do texto. Semelhantemente, a ausência da citação expressa do Espírito Santo em textos como os que você citou não faz dele algo menor que Deus. É preciso entender que há uma pluralidade na unidade da divindade, razão pela qual não há uma necessidade dos três serem citados em cada ocasião (como ocorre em textos como Mateus 28:19).
Comente:
ResponderExcluirhttp://www.esquerdadiario.com.br/Fake-News-a-gasolina-e-mais-barata-nos-EUA-que-no-Brasil
Que mentira mais descarada. O Brasil tem a segunda gasolina mais cara entre os 15 maiores produtores de petróleo do mundo, e uma gasolina bem mais cara que a dos EUA:
Excluirhttps://www.gazetadopovo.com.br/politica/republica/quanto-custa-a-gasolina-nos-estados-unidos-e-em-outros-paises-dvmd1jppv2ocnopa4iwwvw1fj
Lucas, na sua opinião, como podemos baratear a gasolina em nosso país, e porque há alguns anos atrás (em 2011 se não me engano) a gasolina era mais barata, e o Petróleo mais caro, mas hoje o Petróleo está mais barato e a gasolina está mais cara (ao contrário do que está acontecendo no resto do mundo em que a gasolina está mais barata do que nunca). E, o que você acha do PL 2302/19 que pretende estabelecer os Postos de auto-serviço em nosso país: https://www.camara.leg.br/noticias/559452-projeto-permite-bombas-de-autosservico-em-postos-de-combustiveis/
Excluirhttps://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2198231
Acha que esse tipo de posto funcionaria em nosso país?
O problema com o preço da nossa gasolina é o monopólio do petróleo por uma única empresa (estatal), a Petrobras. E sempre que uma única empresa detém o monopólio de alguma coisa, a tendência é o preço ser alto para o consumidor (uma vez que não há concorrência). Nos outros países do mundo normalmente há concorrência, então eles aproveitam a alta do petróleo para baratear a gasolina; aqui isso não acontece porque a Petrobras decide unilateralmente o preço do petróleo e isso envolve um monte de politicagem (algo bem típico de uma estatal). Sobre a automação do serviço eu concordo totalmente, sou a favor de tudo o que barateie o serviço ou aumente a produção, seja através de máquinas ou de humanos. A lógica que exige que um contratado por um posto de gasolina faça esse serviço é a mesma que exigia no passado que um homem cuidasse do elevador e apertasse os botões.
ExcluirComente:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=ehLGN2-aOTU
https://www.youtube.com/watch?v=sN2PGCTR7i8
https://www.youtube.com/watch?v=otB93DanGPY
Se ele vai sair do PSL eu não sei, mas de fato ele nunca precisou do partido, o partido que "precisa" dele. Ele estava sem partido antes das eleições, procurando uma "legenda de aluguel" pra poder disputar, então encontrou esse partido nanico que decidiu abraçar ele, e junto com ele veio um monte de deputado e senador pegando carona no bolsonarismo. Ou seja, se o Bolsonaro sair do PSL o presidente sairá perdendo muito pouco, e o partido ficará às moscas, como estava antes. Quando o tal do Bivar aceitou "vender" a legenda isso já estava claro, ele calculou os prós e contras e achou que valia a pena, mas agora não aceita que o partido seja "tomado" pelo Bolsonaro. No fundo, sabemos que esse povo briga apenas por dinheiro e poder (no fundo mesmo, o fundo eleitoral).
ExcluirLucas e você é a favor de canditaduras de forma avulsa? Eu acho que evitariam esse tipo de situação e também escândalos como candidaturas de laranjas.
ExcluirSinceramente falando, tomara que ele saia desse PSL, deixando bem claro, votei no Bolsonaro e não no PSL e para ser sincero esse PSL não passa de um grupo de olavettes laranjas que nunca prestaram para nada.
Excluir"Lucas e você é a favor de canditaduras de forma avulsa? Eu acho que evitariam esse tipo de situação e também escândalos como candidaturas de laranjas"
ExcluirCOM TODA A CERTEZA. É um absurdo a legislação proibir candidaturas independentes, isso é tão absurdo quanto o voto obrigatório (quando em qualquer democracia do mundo o voto é facultativo). Aqui eles conseguem arruinar até aquilo que deveria ser uma coisa boa, transformando um direito em um dever e limitando as possibilidades de inserção na política (o que deveria ser permitido a todos, independentemente de partidos).
"Sinceramente falando, tomara que ele saia desse PSL, deixando bem claro, votei no Bolsonaro e não no PSL e para ser sincero esse PSL não passa de um grupo de olavettes laranjas que nunca prestaram para nada"
Saindo ou não saindo, não acho que vá mudar alguma coisa no programa ou na visão do governo. E se ele sair, é claro que todos esses deputados olavetes que pegaram carona com ele e se filiaram ao PSL vão ir junto também para o outro partido, seja qual for.
Brother Lucas,
ResponderExcluirWhat do you think of this article?:
https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/10/does-god-infuse-righteousness-into-our.html
To me this question is very simple: if we know that God's standard of righteousness is perfection, and when God "declares us righteous" we are not morally perfect (for we continue to sin, though we seek to do what is just and right), so obviously this saving righteousness is not our own, but what God declares (through the works of Christ). We are justified not by our own limited and failing righteousness, but by the righteousness of Him who was perfect.
ExcluirI know that matters are plain and simple as you have described, but that is not the case for these Roman Catholic apologists. They have to make all these clever and convoluted sounding yet fallacious arguments just to get around the text. I saw a need to address the Catholic logizomai quibble because they seem to make such a big deal about this Greek word.
ExcluirYes indeed.
ExcluirWhat do you think of this article?:
Excluirhttps://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/10/debunking-roman-catholic-apologist-tim.html
Good rebuttal!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
Excluir"Sorry, the page you were looking for in this blog does not exist."
Excluir😥
My apologies, I ended up updating the article along with the title:
Excluirhttps://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/11/a-rejoinder-to-roman-catholic-apologist.html
I agree with your reasoning. In fact, to say that faith is a work is to deny the whole logic of the apostle Paul, who opposes faith and works in many texts ("not from works, that no one should boast" - Eph 2:9).
Excluirhttps://www.ebaumsworld.com/videos/genius-boy-trolling-the-dance-cam-is-a-wholesome-inspiration/86098784/?fbclid=IwAR0zaAv-AvDyx2shmt6O7sTbyZL_gkkSTawlfL8g58VkO3s5BzBzf0KvRxg
ResponderExcluirLucas, o que você acha da omissão/apoio de grandes empresas em relação a Pequim ? Eu fico impressionado como que o dinheiro chinês compra absolutamente tudo inclusive a omissão de empresas gigantes.
Eu por exemplo se fosse o CEO, Chairman, ou executivo de alto escalão de uma empresa dessas jamais iria fazer uma manifestação diretamente contra a China, porque provavelmente eles iriam me boicotar, as ações cairiam e tals, mas jamais iria apoiar mesmo que indiretamente.
Isso serve até mesmo para a Politica, até o Bolsonaro ficou omisso em relação a China, ele tinha um discurso relativamente anti-Pequim e agora está negociando com o "presidente" chinês, mas como eu disse ele faz pelo o bem do nosso próprio país caso o contrario poderiamos sofrer embargos, perder investimento Chinês (sem falar que representam parte significativa do nosso balanço comercial).
Mas é isso mesmo que você disse, qualquer um que atacar a China dessa maneira sofrerá represálias e tem muito a perder com isso, por isso o melhor é deixar eles governarem da forma que quiserem (por mais terrível que seja esse governo) e a gente se preocupar com os nossos próprios problemas. Mesmo porque se nós fôssemos atacar um país estrangeiro por ser uma ditadura e por ferir os direitos humanos, teríamos que erguer a voz contra praticamente meio mundo (só o Ocidente é democrático e mesmo assim com exceções e reservas). E sabemos que a única coisa efetiva que poderia ser tomada para mudar o regime chinês seria uma guerra aberta e declarada, o que traria danos enormes a qualquer país, visto que o exército chinês é gigantesco e eles tem trabalho escravo em larga escala para fornecer armamentos e tudo mais. Infelizmente, essa é uma batalha que não pode ser vencida olhando de fora, só os próprios chineses podem resolver isso (o que parece bem longe de acontecer).
Excluirhttps://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/10/depois-de-visitar-taiwan-na-campanha-bolsonaro-defende-integridade-territorial-da-china.shtml
ExcluirGeopoliticamente certo ao mesmo tempo que podia ter evitado. Acredito que ele devia ter ignorado a questão de Taiwan igual os outros país....
Pois é. Perdeu a chance de ficar calado...
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirThe problem is that they think that "social justice" is achieved through leftist measures that, as we know, only worsen social conditions.
ExcluirLucas, o que você acha de pregadores mirins como esse? É correto deixá-los pregar?
ResponderExcluirhttps://youtu.be/dpoWJhcoD_k
Acho que não tem problemas, mas depende. Se o garoto tem conhecimento teológico; se conhece os princípios de interpretação bíblica; se conhece as doutrinas essenciais da fé cristã; e vive uma vida de santidade e tem bom testemunho, eu acho que não há problemas em deixa-los pregar. E principalmente se for um garoto maduro. Nem todos os garotos são imaturos. Qual sua opinião?
Não concordo com esse tipo de prática. Se procurar no youtube, vai achar também vídeos de papagaios pregando, e pregando bem. Essas crianças apenas repetem o discurso que ouvem dos pregadores nos púlpitos, funciona de forma análoga aos papagaios (sem querer igualar as duas coisas). Um amigo meu que participa do grupo de estudos que eu criei foi "pregador mirim" da Assembleia de Deus por muitos anos na infância dele e diz que é assim mesmo, tudo o que ele pregava era repetindo aqueles jargões e mantras que ouvia, não consistia num "culto racional" como Paulo diz. E o curioso é que experiências como essa o fizeram se frustrar com igrejas e hoje ele não quer saber mais de igreja nenhuma (embora continue sendo cristão). Esse tipo de abuso que fazem com as crianças dessas igrejas acaba traumatizando muitas delas depois que crescem e tomam consciência de quem são e do que fazem. É tentar criar "maturidade" na criança antes da hora, igual quem tenta sexualizar crianças.
ExcluirVerdade. Faz sentido.
ExcluirAchei um artigo na Internet sobre identidade de gênero do qual discordei frontalmente: https://assets2.hrc.org/files/assets/resources/Gender_Identity_and_the_Bible.pdf tem 3 paginas apenas mas o que muito me surpreende é que defende-se todo o tipo de coisa usando versículos bíblicos fora de todo o contexto bíblico, parece piada mas não é não. Discordo do artigo porque a ideia da coisa não foi constatada na Bíblia. Foi enfiada nela... certas trechos da Bíblia não admitem interpretação ou mutação semântica.
ResponderExcluirÉ triste mesmo quando alguém apela para uma eisegese vergonhosa como essa em lugar da boa e velha exegese.
ExcluirBanzoli, qual sua opinião sobre o ex presidente americano Jimmy Carter? Eu vejo que ele é conhecido por ter sido o cristão mais "fervoroso" que já presidiu os EUA, mas ele também defende várias coisas controversas como aborto, casamento gay e legalização das drogas (inclusive ele contribuiu com o documentário Quebrando o Tabu, que defende a legalização das drogas e condena o combate e a criminalização das mesmas).
ResponderExcluirEu duvido que ele seja mesmo um "cristão fervoroso". Alguém que defende essas pautas pode ser considerado tudo, menos cristão (e menos ainda "fervoroso"). Na esfera política, ele foi um dos piores presidentes da história dos Estados Unidos, um dos poucos que manteve a economia estagnada e não conseguiu nem se reeleger (mesmo os EUA tendo uma longa tradição de reeleição), perdeu para o republicano Ronald Reagan (este sim um ótimo presidente, e cristão de fato).
ExcluirSem deixar de mencionar que o Jimmy Carter quando era Governador da Geórgia era um ferrenho opositor do Movimento dos Direitos Civis e favorável à manutenção da Segregação Racial.
ExcluirEssa eu não sabia, só mancha mais o currículo dele.
ExcluirPoderia responder?
ResponderExcluirhttps://rebeldiametafisica.wordpress.com/2012/03/29/um-exame-critico-do-argumento-cosmologico-kalam-conclusao-e-necessario-que-a-causa-primeira-seja-uma-pessoa/
Se eu entendi bem, ele pensa que se Deus desejou criar o universo desde sempre, então o universo é eterno (o que é um non sequitur). Isso seria o mesmo que dizer que eu planejei ir para a Disney hoje, então eu já estou na Disney hoje (ainda que efetivamente eu só vá pra Disney daqui dois anos). Deus pode ter planejado criar o universo em qualquer momento, mas se o universo foi criado no tempo e teve um início, ele não é eterno, simples assim.
ExcluirApesar dos EUA ser o país onde o capitalismo liberal tenha florescido, cabe lembrar que as primeiras gerações de puritanos que chegou à América eram abertamente igualitaristas.
ResponderExcluirSó não entendi o porquê do "apesar" ali no início da frase. Ser igualitarista não tem nada a ver com ser anticapitalista.
ExcluirLucas, há quem afirme que um segundo casamento não possui apoio nas Escrituras. Você concorda?
ResponderExcluirhttps://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2017/03/christian-dating-and-courtship.html
ExcluirNa verdade a Bíblia não fala sobre "segundo casamento" (seja para aceitar ou para condenar), ela só fala contra o divórcio (e a partir disso concluem que é proibido se casar de novo, já que não podia ter se divorciado). Mas há casos onde o divórcio é permitido (como o artigo do Jesse exemplifica bem), então nesses casos não haveria impedimentos a um segundo casamento. Cabe ressaltar que quando eu falo em "proibir", não estou dizendo que o segundo casamento é ilegítimo perante a lei, mas sim que quem fez isso sem ser pelas razões biblicamente lícitas se casou em pecado. Mas o casamento em si continua sendo casamento (por isso quem se casou de novo, mesmo nos casos em que não está amparado pela Bíblia, não pode trair o seu novo cônjuge ou se divorciar de novo).
ExcluirOk. Obrigado Lucas.
ExcluirLucas você citou Chesterton e eu acho interessante como esse pessoal dessa direita adora cita-lo para tudo (principalmente no que diz respeito aos costumes),mas pulam essa parte de que ele era anti capitalista.
ResponderExcluirPois é. Fazem o mesmo com os outros "ídolos" deles, sempre fechando os olhos para as barbaridades que diziam e fingindo que tudo o que defendiam era o certo (mesmo quando estavam colossalmente errados). O exemplo mais clássico é o de Tomás de Aquino, tratado como uma sumidade no meio católico tradicionalista (se você fizer qualquer mínima crítica a ele é apedrejado), ignorando que tenha sido um defensor ferrenho da escravidão, da misoginia, da inquisição e das demais mazelas de sua época. Não há dúvidas de que há qualidades em ambos (Chesterton e Aquino), o problema é quando idolatramos alguém a ponto de não saber mais reconhecer os seus erros, tratando-os na prática como autoridades infalíveis que não podem ser criticadas em nada (o mesmo que os olavetes fazem com o Olavo).
ExcluirTirei o fim de semana para estudar a teologia arminiana. Sobre esse artigo: http://evangelicalarminians.org/arminian-principles-for-interpreting-romans-9/ vc concorda?
ResponderExcluirOutra pergunta, eu tava lendo tanto e tanta coisa que passei batido é salvar a referência bibliográfica que dizia que nos Estados Unidos, o Calvinismo não prosperou muito. Vc sabe de algo?
Vc chegou a ler a análise de Armínio sobre Romanos 9?
Baixei seu livro sobre o assunto Calvinismo e Arminianismo para ler.
Obrigado.
Sobre Romanos 9 eu comentei aqui (é um extrato do livro):
Excluirhttp://lucasbanzoli.no.comunidades.net/como-entender-a-predestinacao
Sobre o calvinismo não ter prosperado muito nos EUA, eu não acho que chegue a tanto. De fato, parece que a maioria dos americanos não é de linha calvinista (como aqui também não é), mas há muitos americanos calvinistas, eu diria que bem mais do que aqui no Brasil. O que acontece é que nos EUA nunca existiu uma "igreja do Estado" (como na Europa, onde muitas dessas igrejas tem uma soteriologia calvinista), então na "livre concorrência" de igrejas o calvinismo não se manteve como a soteriologia predominante.
Nesse pequeno artigo: http://bereianos.blogspot.com/2015/06/que-amor-e-este.html no final a pessoa faz uma reflexão para limitar a compreensão sobre o amor de Deus:
ResponderExcluir"Imagine que você tem uma esposa e que costuma dar rosas para ela. Se você comprasse rosas para outras mulheres que não a sua esposa a quem você realmente ama, como você acha que ela se sentiria? O que distinguiria as suas ações para com sua esposa as quais demonstrariam seu amor por ela das suas ações para com as outras mulheres?[1]
Certamente a esposa se perguntaria: “Que amor é este?”
Cristo amou a sua noiva e somente por ela se entregou. O amor incondicional de Deus é revelado no caráter particular desta entrega tão maravilhosa.
Em outras palavras, é o arminiano quem faz caricatura do amor de Deus, não o calvinista."
Acho que comparar o amor de Cristo para com os homens com o amor de um homem (esse sim limitado) para uma mulher é querer simplificar demais o caráter do amor de Deus, que é universal e não exclusivo (pelo menos agora, no tempo da graça). E outra, quem se sentiria mal amada seria no caso a esposa. E seria pelo ponto de vista dela que o amor universal seria tratado como algo errado. Levando isso para Deus, é a mesma coisa que querer julgarmos o amor de Deus pelo nosso ponto de vista. Acho até que a parábola do filho pródigo se encaixa nesse exemplo. O filho mais velho seria essa esposa que não quer que o marido compre flores para todas as outras. Acho até que foi por isso que Jesus usou o amor de pai para filho na parábola... sei lá, achei bem esquisita a ilustração do site.
Sigo alguns calvinistas nas redes sociais e frequentemente eles publicam algo sobre o assunto, tem vezes que até fico um tempo sem conferir as postagens dessas pessoas porque chega a ser estressante, sério mesmo, algumas coisas que eles falam me assustam. Exemplo: Deus odeia os não-eleitos. Eles afirmam isso passando a impressão de serem grandes defensores da ortodoxia da Escritura, e sempre argumentam: "Deus é amor mas também é justiça".
ExcluirNão, na minha concepção Deus não é esquizofrênico, Ele é somente amor, e NADA mais. A justiça de Deus, assim como Seus outros atributos, decorre justamente do fato Dele ser amor. O amor tem várias faces, a justiça é uma dessas faces (por isso você vê comumente a afirmação 'Deus é justo', não 'Deus é justiça'). O que acontece é que o amor perfeito Dele é realmente tão perfeito que simplesmente ESMAGA as maldades da imperfeição humana. Essa é a ira de Deus.
Na Bíblia vemos um Deus que julga com perfeição, cuida amorosamente, respeita a liberdade, disciplina e orienta, e tem uma misericórdia completamente louca e incompreensível, essa misericórdia que chamamos de 'graça' é um mistério e pra sempre vai ser. Desde a criação há graça, porque o mundo foi tirado do nada, o mundo não existe por si. Logo, é graça, um favor imerecido. Deus sacou de si mesmo e assim deu a vida a nós, por isso o cordeiro já tinha sido morto antes da fundação do mundo, a própria criação já é Deus se entregando.
De tal modo, por meio de todas essas revelações das 'faces divinas', a própria Escritura conclui: Deus é amor!
Ou seja, 'Deus é amor' é a síntese de todas essas faces, é onde todas elas convergem, no amor mais profundo, justo e inexplicável. O amor é a definição mais próxima que chegamos do ser de Deus. Passar disso é querer complicar as coisas.
O que mais me causa repulsa é essa pretensão soberba de alguns que querem se passar de "guardiões da ortodoxia" e dizem as maiores barbaridades do mundo na tentativa de sustentar essa pretensa "ortodoxia" que ele julga possuir. Essa de que Deus odeia os "não-eleitos" é um dos ensinos mais odiáveis que eu já vi em toda a minha vida, impossível conciliar isso com o Deus de amor que as Escrituras nos revelam (que não "tem" amor; Ele É amor puro). Como a fonte de todo o amor, seria impensável e inaceitável sequer imaginar que o Deus que pede que nós amemos até os nossos inimigos (os "não-eleitos") não ame os inimigos também, pedindo que criaturas falíveis e carnais como nós pratiquemos algo moral que nem Ele próprio pratica. A simples hipótese chega a ser tão bizarra quanto assustadora.
ExcluirEssa é sobre crítica textual:
ResponderExcluirSe alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.Lucas 14:26 ACF
"Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:26 NVI
No português, aborrecer significa dar desgosto ou causar aversão. Naturalmente ninguém pensa que Jesus está querendo que um filho despreze os pais, apenas quer dizer que o amor a Deus deve ser maior que o amor a um pai ou a uma mãe. Sacar isso lendo NVI é fácil, agora lendo ACF fica punk...
Houve alguma controvérsia quanto a esse verbo na hora de traduzir? Pergunto porque foi por causa disso uma vez que na minha antiga igreja o pastor falava que quem obedecesse mais aos pais em vez da igreja (que é uma forma de falar dele mesmo), não seria digno de Cristo. Eu era um dos poucos de achava isso um "nada a ver" e eu era adolescente.
Essa é uma das razões pelas quais eu prefiro a NVI, ela traduz por equivalência de sentido em vez de palavra-por-palavra (ou seja, ela converte os hebraísmos em seu significado real, eliminando a possibilidade de má interpretação do texto). É como se algum de nós dissesse: "tire o cavalinho da chuva", e alguém de uma cultura e idioma totalmente diferente traduzisse isso ao pé da letra fazendo as pessoas dessa cultura distante pensar que não pode deixar um cavalo na chuva e que é isso o que o texto se refere. Em vez disso, alguém que traduz por equivalência de sentido poderia facilmente verter por algo como "deixe de ser presunçoso", que estaria sendo muito mais fiel à intenção original. Assim como no português, o hebraico e o grego estão cheios de expressões do tipo que o povo da época entendia, mas que se verter ao pé da letra para os dias de hoje correremos o risco de incorrer nesse tipo de distorção aí.
ExcluirIsso que eles estão fazendo é um absurdo:
ResponderExcluirhttps://globoplay.globo.com/v/8019768/
É algo realmente nojento, cruel e desumano, se esses os Arautos do Evangelho (Católicos ultra-tradicionalistas) fazem essas atrocidades contra crianças e adolescentes, imagino o que os mesmos não seriam capazes de fazer com nós se ainda estivessem no poder. Ministério Público e Polícia Federal Neles! Lava-Tridentino Já! 🚓🚓🚨🚨👮🏻♂️
Eles fazem isso há muito tempo. Quase todo mundo que eu conheço que tenha estudado em colégio de freiras ou em instituições tradicionalistas católicas tem traumas até hoje, tamanho o horror que é. Esses doentes querem impor nos dias de hoje a mesma moral da Idade Média e lobotomizar os mais jovens através de uma profunda lavagem cerebral, que resulta nesse tipo de criatura caótica que nos dias de hoje defende Inquisição, cruzadas, Estado católico, extermínio de protestantes e etc. É uma verdadeira fábrica de fanáticos.
ExcluirAgora eu entendo o motivo da minha desconfiança (por algum motivo sempre quando eu ouvia falar nesse tipo de "escola" eu meio que sempre sentia que alguma coisa estava errada) que sempre tive com relação a esses colégios de freiras e de instituições católicas tradicionalistas, sempre desconfiei que havia carne de soja nesse Big Mac aí.
ExcluirLucas, você vê algum problema em um cristão admirar/curtir/aplaudir o talento de alguém apesar do seu envolvimento com algo condenado pelo cristianismo?
ResponderExcluirExemplo: admirar Zeca Pagodinho apesar de ser umbandista.
Obrigado Lucas.
Não vejo nenhum problema, mesmo porque isso é fruto da graça comum de Deus, dos talentos que Ele distribui a toda criatura.
ExcluirVejo problema em admirar Zeca pagodinho, o que esse cara tem de bom, de admirável? O cara é pagodeiro e isso já basta para reprová-lo,certo? (5% é ironia e 95% verdade, kkkkk)
ExcluirTem razão, o exemplo dele não foi dos melhores ;p
ExcluirLucas, o que vc esta achando da treta do Nando com o Olavo ?
ResponderExcluirTreta boa, treta bem feita, treta formosa, treta bem plantada. Por essa treta eu não esperava, isso está parecendo série da Netflix, está mais empolgante que a segunda temporada da Casa de Papel. Vou trazer a pipoca pra acompanhar as cenas dos próximos capítulos.
ExcluirQue tal?
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=mkUq4PKDZLM&feature=youtu.be&fbclid=IwAR1alk8amHtdgXkf98VRXJNsc8rCgbMntTEPnBPMT2erDdiifM2xD1RIKIk
Vendo esse vídeo deu até vontade de virar fariseu 😂
Excluir"Vendo esse vídeo deu até vontade de virar fariseu"
ExcluirEu também pensei isso kkk.
Eu sempre ouvi falar que Paulo tinha deixado de ser fariseu, mas em Atos 23.6 ele diz:
"E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho: Homens irmãos, EU SOU FARISEU, filho de fariseu; no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado"
Mas se o farisaísmno era uma religião, como que ele era fariseu e cristão ao mesmo tempo? Ele tinha duas religiões? Em Atos 23 ele já era convertido.
Na verdade o grego de Atos 23:6 não usa tempo verbal, só diz εγω φαρισαιος ("eu fariseu"), não "eu ERA fariseu" ou "eu SOU fariseu". De todo modo, ali Lucas deixa claro que o objetivo de Paulo era apenas dividir fariseus e saduceus para causar aquela convulsão na assembleia e consequentemente ele não ser condenado à morte, por isso Paulo se aliou aos fariseus e se expressou dessa maneira (e não como se ele ainda fosse um fariseu ou concordasse com tudo o que os fariseus criam e faziam). Em outra ocasião, Paulo fala do tempo dele como fariseu como algo do passado:
Excluir"Eles me conhecem há muito tempo e podem testemunhar, se quiserem, que, como fariseu, vivi de acordo com a seita mais severa da nossa religião" (Atos 26:5)
Ele diz "vivi", e não "vivo".
Aos filipenses, ele diz que todo esse histórico passado da vida dele (incluindo o fato de ter sido fariseu) ele considerava "esterco" (algo insignificante, sem valor, que ele deixou para trás para ganhar Cristo):
“Pois nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos pelo Espírito de Deus, que nos gloriamos em Cristo Jesus e não temos confiança alguma na carne, embora eu mesmo tivesse razões para ter tal confiança. Se alguém pensa que tem razões para confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo” (Filipenses 3:3-8)
Ou seja, a partir do momento em que ele conhece Jesus, o fato dele ter sido um fariseu torna-se irrelevante. O que vale é Cristo e essa nova vida com Ele (que não tem nada a ver com o modo de vida farisaico, como fica bem claro nos evangelhos).
Ah sim.
ExcluirBanzolao vc viu que o Nando Moura finalmente tomou coragem e peitou o astrolavo?Não o xingou em vídeo,mas fez algo que deve doer mais no guru do que ofensas verbais,deixou de ajudá-lo financeiramente,não faz mais o COF nem vende mais seus livros,eu já te dizia antes que sentia que o Nando Moura falava de Cristo como um evangélico conservador de verdade,ele mesmo já disse que sua esposa é evangélica e que ele chegou a frequentar a sua igreja,espero que ele volte a frequentar e deixe de ser agressivo,mas permaneça firme sem voltar atrás em suas decisões e baixar a cabeça para o astrolavo e seus olavetes
ResponderExcluirTomara que os olhos dele se abram mesmo pra ver quem esse sujeito realmente é. A influência do Olavo foi a pior coisa que já aconteceu na vida do Nando, mas é difícil um discípulo fiel como ele se libertar completamente. Ele disse que não reconhece o "Olavo de 2019", mas qualquer um que acompanha o astrólogo sabe que este sempre foi o perfil dele desde sempre. O Nando só percebeu agora porque mexeu diretamente com ele.
ExcluirAí banzolao, ficou sabendo da mais nova? Parece que Nando Moura finalmente acordou pra vida e rompeu de vez com o Astrolavo, até retirou os livros dele de sua biblioteca:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/SywT41G14qI
Meu Deus, como assim cara??? Olha, por essa eu não esperava. Tomara que o Nando saia de vez desse meio aí mesmo.
ExcluirEstamos chocados, o Astrolavo xingou e fez escárnio nossa...
ExcluirJá é um começo. Uma pena que ele tenha demorado tanto tempo pra perceber o quanto esse velho é louco e possui ideias destrutivas.
ExcluirLucas, o que você acha desse artigo sobre o inferno? De acordo com o que eu entendi a partir da leitura, o autor se acha irrefutável. Já ouvi falar bastante sobre esse cara; ele é muito venerado por vários calvinistas modernos. Ele usou uma argumentação bem diferente; não usou textos bíblicos; apenas questões supostamente lógicas:
ResponderExcluirhttp://www.monergismo.com/textos/inferno/cheung_doutrina_inferno.htm
Você já conhecia ele? Pelo que eu já li sobre ele, pude perceber que ele é extremamente fanático, e escreve de forma fanática.
Paz do Senhor.
ExcluirMisericórdia, o cara escreve que Deus inventou o inferno pra autoglorificação e que nós devemos ficar felizes que o inferno existe, eu hein.
O interessante é no final "você pode até discutir, mas se falar qualquer coisa contra, você vai pro inferno"
E isso que ele fala logo no começo que "possuo respostas biblicamente", isso e todo mundo que quer impor seu ponto de vista.
Fora que fiquei com medo agora - "ele está treinando cristãos para entender, proclamar, defender e praticar a cosmovisão bíblica como um sistema de pensamento compreensivo e coerente, revelado por Deus na Escritura."
Esse tal de Vincent Cheung é bem conhecido no âmbito do calvinismo, embora por ser um calvinista radical atraia a antipatia até mesmo de certos calvinistas mais moderados (o próprio Tourinho já disse que detesta o Cheung). Nessas "dez teses" em favor do inferno, além de não vermos nenhum texto bíblico, ele mistura seu calvinismo radical com a doutrina do tormento eterno, ou seja, pior não podia ficar. Eu imagino um ateu ou um recém-convertido lendo um troço desses, ele perderia a fé imediatamente (ou seria um ateu bem mais convicto). Esse tipo de gente parece que trabalha no objetivo de pintar Deus como um Drácula, um vilão de cinema, um monstro moral - e se esforçam tanto nisso que parece que estão conseguindo. Até o Norman Geisler (que é imortalista e se diz "calvinista moderado") já disse que não gostaria que o inferno existisse (referindo-se ao inferno de tormento eterno que eles criaram), mas esse tipo de gente tem o maior orgulho e satisfação em ver e saber que pessoas estão sendo atormentadas para sempre em um lago literal com fogo e enxofre. Se isso não é psicopatia, eu não sei mais o que é.
ExcluirCheung é um monstro, bem como os seus seguidores. Alguns calvinistas possuem um lado obscuro; são pessoas sem compaixão. Veja o que esse calvinista disse para o Malafaia:
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=y23BmSbq5y4
Assista a partir de 1:17:51.
Já pensou se depois de tudo isso ele descobre que Deus decidiu predestinar o Malafaia e não ele? xD
Excluir😅😅
ExcluirTalvez ele tenha a "graça evanescente" e o Malafaia a graça irresistível kk
Excluir😂
Excluirhttps://www.bbc.com/portuguese/internacional-45882976?SThisFB&fbclid=IwAR3MUoWiQ98NQrU9r8yp23Gick1qTE3P1KXIlAO6LRjzJ5405Ln9yoWHoHk
ResponderExcluirExagero colocar o regime do Maduro na lista de Crimes contra a humanidade ?
Com certeza. É o maior crime humanitário do século XXI, na minha opinião. Ele conseguiu literalmente destruir um país inteiro com uma história centenária. Coisas que nós costumamos ler apenas em livros de história, como crianças comendo ratos, cachorros e gatos para ter o que comer e as pessoas praticando canibalismo com os restos mortais dos falecidos, se tornaram realidade diante de nossos olhos em um país vizinho assolado pelo maior mal da história da humanidade, o socialismo.
Excluir"Archaeological discoveries have done much to confirm the historical accuracy of the Scriptures. Hammurabi, Sargon II, the Hittites, and Belshazzar are no longer problems to the historian. Garstang has now established the date of the Exodus on solid ground,12 which makes it possible to work out a consistent chronology from Abraham to Solomon. The large sums of money of which we sometimes read can be partly explained as required by the recurring changes in the value of money and partly as transcriptional errors. This latter suggestion applies also to the large armies of which we sometimes read. Robt. Dick Wilson shows that forty-some kings of Scripture have been found in archaeological research.13 Geo. L. Robinson, formerly of the Presbyterian Theological Seminary, Chicago, says: "No explicit contradiction of Scripture of any moment whatever moment has ever been found. More and more, scholars are coming to recognize the substantial verity of the Bible. And less and less do archaeologists endorse the evolutionary hypothesis of Higher Criticism to explain the growth of Law and religion in Israel."14
ResponderExcluirSimilar solutions may be adopted for the problems that are brought forward from the New Testament...The "level place" in Luke 6:17 was probably on the same mountain as is mentioned in Matt. 5:1, and so the "Sermon" in the two gospels is the same sermon. There was an old Jericho and a new Jericho, and the blind man was probably between the two Jerichos (Matt 20:29; Mark 10:46; Luke 18:35).The fact that Matthew speaks of two men and Mark and Luke only of one may be explained on the ground of the particular interest of the writers. This is also true of the account of two (Matt. 8:28) or one (Mark 5:2; Luke 8:27) demon-possessed men in Decapolis. The so-called mistakes of Stephen (Acts 7) have been harmonized satisfactorily.15
Archaeological discoveries also confirm the truthfulness of the New Testament Quirinius (Luke 2:2) was apparently twice governor of Syria (B.C. 16-12 and 6-4), the latter being the time referred to by Luke. "Lysanias the tetrarch" is mentioned in an inscription on the site of Abilene at the time to which Luke refers. An inscription at Lystra, by the native Lycaonians, records the dedication of a statue to Zeus (Jupiter) and Hermes (Mercury), which shows that these gods were classed together in the local cult, as implied in Acts 14:12. Ramsay found that when Paul went from Iconium to Lystra he crossed from Phrygia into Lycaonia (Acts 14:6); but before this discovery every authoritative geographer taught that Acts was wrong.16 Luke calls the officials of Philippi "praetors," which is not technically correct, but Ramsay declares that the inscriptions indicate that the term was "frequently employed as a courtesy title for the superior magistrates of a Roman colony."17 An inscription from Paphos refers to the "proconsul Paulus," who has been identified at the Sergius Paulus of Acts 13:7."
Henry Clarence Thiessen, Introduction to the New Testament, p. 92-94
"In Quoting and Interpreting the Old Testament. In reply to the objections to the inspiration of the Scriptures that have been based on these grounds we offer the following explanations: (1) Sometimes the New Testament writers merely select certain familiar words from an Old Testament passage to describe the righteousness which is by faith, and do not pretend to to expound the Old Testament reference in which the words occur (Rom. 10:6-8; cf. Deut. 30:12-14); (2) sometimes they recognize a typical element in a passage and point out its fulfillment (Matt. 2:15; cf. Hos. 11:1); (3) sometimes they seem to give the credit to an earlier prophecy when in reality they are quoting from a later form of it (Matt. 27:9; cf. Zech. 11:13); (4) sometimes they seem to quote an apparently false translation of the Septuagint on the ground that the mistranslation conveys at least a part of the fullness of meaning found in the original Hebrew text (Eph. 4:26; cf. Ps. 4:4 in the LXX); and (5) sometimes they combine two quotations into one and assign the whole to the more prominent author (Mark 1:2, 3, A.S.V.; the A.V. is incorrect here)."
ExcluirHenry Clarence Thiessen, Introduction to the New Testament, p. 94-95
It is always good to know that archeology attests to the truth of the Bible. The more I study this external evidence, the more convinced I am that the Bible is the true word of God.
ExcluirOlá Lucas. Tenho uma pergunta que não diz respeito ao artigo, mas gostaria de saber sua resposta: o que garante que as escrituras selecionadas na bíblia são as validas? Considerando que o cânon não está presente na própria escritura.
ResponderExcluirO que garante é o Espírito Santo que preserva a Palavra de Deus. Isso se evidencia externamente na forma de provas históricas, científicas, arqueológicas, textuais e etc, que atestam a autenticidade dos escritos (em detrimento dos chamados apócrifos).
ExcluirVc tava sabendo dessas coisas acontecendo? Me surpreendi: https://www.youtube.com/watch?v=ZsHH1gDQNGE não passa nada por aqui dessa peste suína.
ResponderExcluirIsso me parece um tanto alarmista e sensacionalista. Não está havendo uma peste suína em "proporções apocalípticas", é algo que acontece esporadicamente em algumas regiões do mundo, a diferença é que hoje em dia todo mundo tem um celular pra gravar tudo e aí fica parecendo que está havendo um surto de proporções colossais. Inclusive muitos desses casos apontados no vídeo são de anos atrás e já foram contornados. Se estivesse havendo uma peste suína global matando um monte de gente pode apostar que ficaríamos sabendo disso sem precisar do youtube.
ExcluirHello Lucas,
ResponderExcluirI was wondering what you thought of this article?:
http://washedsanctifiedandjustified.blogspot.com/2011/09/just-for-my-fellow-catholics-sola_22.html
I have a very complete article on this, proving that the Church Fathers adopted Sola Scriptura (and another explaining what they called tradition, which has nothing to do with the Romanist tradition):
Excluirhttp://lucasbanzoli.no.comunidades.net/os-pais-da-igreja-e-a-sola-scriptura
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/tradicao-apostolica
Agora já pode fechar o caixão:
ResponderExcluirhttps://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2019/10/27/alberto-fernandez-cristina-kirchner-vitoria-eleicoes-argentina.htm
https://www.infomoney.com.br/mercados/bolsa-argentina-cai-2-depois-de-chegar-a-saltar-6-com-cooperacao-macri-fernandez-apos-eleicao-peso-avanca/
https://www.istoedinheiro.com.br/argentinos-surpresos-e-frustrados-com-novas-restricoes-cambiais/
RIP Argentina.
ExcluirFalando em Argentina, Lucas, porque a economia da Argentina só vive em Crise? Pelo o que eu tenho estudado, historicamente falando a Argentina era o país mais rico da América do Sul e tinha um PIB total maior que o Brasil, inclusive, até a década de 1950, a Argentina tinha um PIB maior que o nosso, mas porque desde a Crise de 1929, o país passou por vários momentos de crise: houve a Crise argentina de 2008-2012, a Crise de 1998-2003, uma Crise em 1989, outra em 1986 e outra em 1982. Porque a Argentina tem uma economia tão instável?
ExcluirPor duas razões principais: a enorme instabilidade política (nós passamos por uma ditadura militar, eles por nove) e a tradição populista (desde o governo do Perón, que é uma espécie de deus por lá, e era o equivalente ao que Vargas foi pro Brasil). Ou seja, juntaram instabilidade política com populismo barato de esquerda e deu no que deu.
ExcluirEstou sentindo um cheirinho de fraude eleitoral nessas Eleições que aconteceram na Bolívia 🤔🤔🤔:
ResponderExcluirhttps://noticias.r7.com/internacional/tribunal-eleitoral-declara-evo-morales-vencedor-da-eleicao-na-bolivia-21102019
https://veja.abril.com.br/mundo/cresce-suspeita-de-fraude-nos-resultados-das-eleicoes-na-bolivia/
https://noticias.r7.com/internacional/bolivia-vive-mais-um-dia-de-protestos-contra-resultado-eleitoral-29102019
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/10/26/corte-eleitoral-da-bolivia-confirma-reeleicao-de-evo-morales-e-se-diz-aberta-a-auditorias.ghtml
https://www.terra.com.br/noticias/mundo/morales-acusa-oposicao-de-golpe-em-meio-a-impasse-eleitoral-na-bolivia,c00a6a78cabe2161d53d93088401df9elv8fhiv9.html (Olha o Dilmo aí)
Eleição na Bolívia tem tanta credibilidade quanto jogo do Corinthians apitado pelo Edílson Pereira de Carvalho (ou qualquer outro juiz).
ExcluirDepois dessa volta do Bolsonaro pelo Oriente Médio, e com os resultados, promessas e tudo mais que advém dessa viagem, acho que a ideia de transferir a embaixada para Jerusalém vai ficar pra nunca. Eu gostaria que fosse transferida apenas por questão religiosa mas reconheço que haverá um tsunami de problemas com isso, e não somos os Estados Unidos para poder trocar a embaixada para lá sem sofrer retaliações. Não duvido nada que, no futuro, quando perguntarem pra ele a respeito da transferência da embaixada ou até mesmo a respeito da relação com Israel ele diga isso: https://www.youtube.com/watch?v=kpaNSFCvF7w
ResponderExcluirVai ficar pro dia de São Nunca...
ExcluirFeliz dia da Reforma pra nós =D
ResponderExcluir😃
ExcluirLucas vc já viu esse site de comentários versículo por versículo? https://www.apologeta.com.br/daniel-9/ vc clica no versículo e vem o comentário. Só não gostei porque não há citação de qual comentarista é, referência bibliográfica, etc...
ResponderExcluirNão conhecia não, vlw!
ExcluirFELIZ DIA DA REFORMA PROTESTANTE!!!
ResponderExcluirHá 502 anos, Lutero pregava suas 95 teses na Igreja do Castelo de Wittenberg.
Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est!
🙏
Excluir1-Banzolao vc falou que ultimamente a Igreja Católica evita ao máximo realizar excomunhões porque não quer ainda mais perder fiéis,fato que vem ocorrendo no mundo tudo,mas o Leonardo Boff,principal teólogo da libertação é excomungado?Ou só perdeu o posto de frade?Porque sei que ele não é mais frade e que foi o cardeal Ratzinger nos anos 80 que o afastou de suas atividades religiosas,assim como outros teólogos da libertação como o nicaraguense sandinista Ernesto Cardenal,mas este último foi readmitido como padre pelo Papa Francisco.
ResponderExcluir2-E o que vc achou da excomunhao do médico Olímpio Moraes que fez aborto em uma menina de 9 anos que foi estuprada em Recife?Ele e a mãe da menina que autorizou o procedimento foram excomungados,mas o estuprador pedofilo não foi
3-E vc tem conhecimento se os ditadores Fidel Castro e Juan Perón foram excomungados?Eles aparecem em uma lista em inglês de excomungados famosos da Wikipedia,mas no próprio trecho em que a excomunhao de Fidel é citada, é afirmado que há controvérsias,que alguns membros do clero dizem que a excomunhao não ocorreu e sobre Perón não há qualquer fonte para afirmar a excomunhao
1) Ele nunca foi excomungado. E a julgar pela proximidade dele com o papa Francisco (ambos trocam correspondências amigáveis e o papa já o consultou para escrever sua encíclica ambientalista), essa excomunhão está mais longe do que nunca:
Excluirhttps://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2014/10/02/papa-consulta-boff-para-escrever-nova-enciclica.htm
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/587355-carta-do-papa-francisco-a-leonardo-boff
2) Não estava a par deste caso. Mas se realmente o estuprador e pedófilo não foi excomungado, é repugnante (mas nada surpreendente vindo dessa igreja).
3) Isso é duvidoso mesmo, uns dizem que sim e outros que não. O sobrinho-neto do papa que teria excomungado Fidel (que também é biógrafo do papa) diz que não foi:
https://www.terra.com.br/noticias/mundo/europa/joao-xxiii-nao-excomungou-fidel-castro-diz-sobrinho-neto,3df4662398895410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html
Aqui Banzolão as notícias sobre a exomunhão do médico que fez o aborto,mas nada é dito sobre a excomunhão do pedófilo e estuprador,gostaria de te perguntar também sobre o que vc acha do aborto nesse caso?O de menina de 9 anos estuprada,eu sou sempre contra o aborto,mas esse caso é complicado,o corpo de uma menina de 9 anos não está preparado para dar a luz,ela correria riscos se desse a luz,além de não ter nenhum tipo de maturidade para criar uma criança
Excluirhttps://www.bbc.com/portuguese/brasil-36402029
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/06/23/o-dilema-de-um-medico-excomungado-por-fazer-um-aborto-em-uma-garota-de-9-anos.htm
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1028529-5598,00-ARCEBISPO+EXCOMUNGA+MEDICOS+E+PARENTES+DE+MENINA+QUE+FEZ+ABORTO.html
https://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/06/medico-e-excomungado-apos-realizar-aborto-em-menina-de-9-anos-estuprada.html
Banzolão e se o católico nunca for excomungado,mas também nunca se converter a nenhuma outra religião,o que ocorreu no caso do Fidel,que era ateu,ele para a Igreja Católica continua sendo católico,constando na lista de membros,mesmo sendo agnóstico,ateu?
ExcluirÉ covardia uma menina de 9 anos (estuprada, ainda por cima) ser obrigada a ter o filho; o corpo dela obviamente não está preparado pra isso e ela seria literalmente torturada por longos meses até ser sacrificada (com a provável morte do filho também). Só um monstro moral pode ser contra o aborto nesses casos (algo bem típico da ICAR). Sobre a outra questão, se um católico nunca for excomungado mas nunca se converter a outra religião ele obviamente ainda continua sendo católico. Mas caso se converta a outra religião, então ele não é mais católico (a excomunhão é para católicos, a ICAR não excomunga gente de outras igrejas ou que cometeu apostasia).
ExcluirOlá Lucas. Permita intromissão. Sobre a questão da excomunhão, o catolicismo tem suas regras no catecismo deles. Entretanto, tal qual o Código Penal Brasileiro, o catolicismo atual tem sido muito complacente com os seus infratores. Um exemplo é a questão da pedofilia no clero.
ExcluirVdd.
ExcluirBanzolao e o historiador Flávio Josefo realmente falou de Jesus Cristo em suas obras?Ao menos no livro História dos Hebreus que eu já li ele não faz isso,há informações de que ele teria citado Jesus na obra Antiguidades Judaicas,porém ao final da citação,ele teria escrito "Ele era o Cristo",por isso muitos duvidam dessa citação,já que Flávio Josefo nunca se converteu a fé cristã
ResponderExcluirEle diz que Jesus era o Cristo na perspectiva dos seus seguidores. Tem uma versão árabe das Antiguidades que omite essa parte de "ele era o Cristo", mas fala de Jesus do mesmo jeito. E também tem outra citação de Josefo falando de Tiago, mencionado como o irmão de Jesus.
ExcluirVc já ouviu falar nessa associação? http://www.cristaosnaciencia.org.br/ parece ser legal, pelo menos os livros devem ser legais.
ResponderExcluirNão conhecia esse site, mas parece interessante.
Excluir1) Um governo com muita tecnologia para controlar todos os indivíduos, que irá passar uma falsa sensação de paz e segurança no mundo (pois os crimes e as guerras irão de fato diminuir muito por causa disso) e que irá perseguir todos os que não aceitaram se submeter à marca da besta (i.e, todos os cristãos verdadeiros).
ResponderExcluir2) Supondo que o relato dele seja verdadeiro, é bem possível que seja um demônio mesmo (se não for uma alucinação da cabeça dele). Pessoalmente eu não acredito nessas aparições alienígenas que um ou outro vê por aí, pra mim se trata de mentira, alucinação ou demônio, se fosse realmente uma raça alienígena eles já teriam se manifestado a toda a humanidade e feito alguma coisa mais séria do que aparecer a fazendeiros e abduzir vacas...
Banzolao eu hoje estava conversando com uma amiga a respeito da idade dos discípulos de Jesus e lembrei de um artigo seu sobre esse assunto em que você defende que com exceção de Pedro todos discípulos eram menores de 21 anos,a idade mínima para pagar o imposto no Império Romano,com base no fato que Jesus pagou o tributo apenas por ele e por Pedro,na época em que você escreveu o texto eu não fiz esse questionamento,mas hoje nessa minha conversa eu levantei a possibilidade de outros discípulos terem pagado a taxa por conta própria,o texto apenas diz que Cristo pagou por ele e Pedro,não nega que os outros discípulos não pagaram,deixa o tema em aberto não é?
ResponderExcluirO texto não menciona que eles pagaram por conta própria, só diz que o coletor de impostos ao chegar onde estavam os discípulos questionou a Jesus se ele pagava impostos, então ele pagou por ele e por Pedro. Como estavam todos juntos nesta ocasião, não faz sentido pensar que os outros pagaram separadamente ou que Jesus tenha pagado só para Pedro por ser especial em relação aos outros.
Excluir"[...] se fosse realmente uma raça alienígena eles já teriam se manifestado a toda humanidade e feito alguma coisa mais séria [...]"
ResponderExcluirTalvez só estão esperando o momento certo (Governo do Anticristo?), ooOOOoooOOOOooooo... 😱
Salve Banzoli, esses encontrei um livro que acho que pode ser de seu interesse,é o "Liberdade americana e poderio católico" do Paul Banshard, que vai fala sobre como o catolicismo quer dominar tudo, e cita fontes primarias.
ResponderExcluirBacana, você tem esse livro em pdf ou em mãos?
ExcluirLucas,
ResponderExcluirWhat do you think of this article?:
https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2018/09/does-psalm-10630-31-nullify-faith-alone.html
Psalm 106 is not speaking of a saving righteousness, only that Phinehas practiced a righteous act, so it is a very different context from what Paul applies to Abraham and Christians about justification before God for salvation.
ExcluirLucas, o que você acha da teoria da Terra plana? E sobre os argumentos e supostas provas que eles apresentam? Faz sentido?
ResponderExcluirLucas, pelo que eu sei qualquer pessoa pode concluir o formato que a terra possui simplesmente observando a sombra que ela faz na lua. Não precisamos ser astrofísico pra chegar a conclusão correta.
ExcluirOutra observação simples é a lua cheia: ela é "maior" no horizonte pelo efeito "lente" que a atmosfera (curvada) causa.
Concordas amigo?
Acho essa discussão uma grande bobagem. Não tenho aptidão científica pra discutir isso com quem quer que seja, mas vejo essa discussão como um retrocesso.
ExcluirBanzoli, mandaram isso para mim, é verdade? Tem alguma postagem que refute isso?
ResponderExcluir"A guarda Suíça (católica) com 189 homens já deu uma peia em um exército de mais de 1000 mercenários protestantes, se isso não é milagre e ajuda de Deus, eu n sei o que é"
"se isso não é milagre e ajuda de Deus, eu n sei o que é"
ExcluirEu sei o que é: fake news.
Me desculpe a expressão mas tem que ser muito retardado pra usar um argumento desses, se isso fosse um argumento sério então deveríamos adorar os deuses gregos já que os atenienses com um exército infinitamente inferior ao dos persas (bem menos que nessa proporção aí) os derrotou em duas ocasiões (depois os persas desistiram de atacá-los e posteriormente perderam a guerra). Ou o que dizer sobre as Cruzadas, que de oito expedições católicas contra os muçulmanos os muçulmanos ganharam sete? Seria essa a prova de que Alá é o único Deus e Maomé é o seu profeta? O mesmo poderia ser dito em relação à Guerra dos 30 Anos entre católicos e protestantes, quando Gustavo Adolfo da Suécia com o seu pequeno exército derrotou legiões católicas enormes e ajudou a mudar o panorama da guerra em favor dos protestantes (que venceram no final). Enfim, só um jumento mesmo usaria um argumento dessa natureza, ou um ser humano extremamente fanatizado ao ponto de perder o mínimo senso de racionalidade.
ExcluirOu estão esperando o Mundial do Palmeiras (o que é uma bela de uma desculpa para não aparecerem nunca).
ResponderExcluirOi Lucas, queria uma sugestão sua.
ResponderExcluirTenho um amigo que adora ler e queria presentear ele com algum livro cristão.
Poderia ser uma bíblia, porém considerando o perfil dele, ele muito provavelmente rejeitaria a leitura.
Conversando com ele percebi que ele faz o tipo não religioso, que apesar de ser simpatizante a "ideia" de um ser divino, tem uma visão pluralista de que todos os caminhos conduzem à Deus.
Baseado nisso, têm alguma recomendação? Muito obrigado!
Eu recomendo os livros do Maurício Zágari, o meu autor cristão favorito, que escreve livros devocionais e de ficção que são extremamente úteis a qualquer não-cristão, inclusive. Aqui tem alguns livros dele:
Excluirhttps://www.mundocristao.com.br/livros/mauricio-zagari
Ou se ele for são-paulino, pode presenteá-lo com um livro que estou lendo, "Os 20 Jogos Eternos do São Paulo", de Fábio Matos. Como o presente é uma verdadeira catástrofe, o jeito é rememorar as glórias do passado ;p
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