*Nota: O trecho abaixo é extraído do
segundo volume do meu livro sobre a Reforma (ainda em construção). O capítulo
em questão é longo e aborda diversos papas e reis, por isso me limitei a postar
apenas o trecho que se refere a Gregório VII. Você pode comprar ou baixar o
primeiro volume na página
dos livros. Boa leitura!
A influência do papado na
política não se deu desde sempre e nem de uma hora pra outra. No princípio, os
pontífices romanos eram vistos apenas como mestres espirituais, cuja jurisdição
se limitava ao próprio território romano. O anseio por cada vez mais poder fez ampliar
essa jurisdição no Ocidente, até provocar o Cisma do Oriente (1054 d.C), quando
essa pretensão já se tornava universal. A Igreja do Oriente, que viria a tomar
o nome de “Igreja Ortodoxa”, preferiu romper os laços com Roma para manter sua
autonomia, cada vez mais ameaçada diante de pretensões continuamente maiores e
mais prepotentes dos papas romanos.
Valentin testifica que o bispo
de Roma “no começo era só um bispo como os outros
e dentro em pouco gozou dum imenso prestígio como senhor da comunidade da velha
capital do mundo”. Enquanto no Oriente a
variedade de «sedes apostólicas» evitava que um dos bispos se impusesse como o
“chefe” da Igreja, “no Ocidente, ao contrário, há
uma só sede apostólica, Roma, e a ausência de poder político central facilita a
seus bispos adquirir cada vez mais força”. Vale ressaltar que nem
mesmo no Ocidente o bispo de Roma conseguiu impor sua supremacia sem enfrentar
oposição, precisando para isso apelar à superioridade política e militar de Roma:
Se não
tivesse sido pelo apoio político e militar dos poderes militares, o bispo
romano nunca teria podido declarar suas pretensões, nem no Ocidente. O bispo
Hilário de Arlés lutou vigorosamente por manter este princípio, mas o papa Leão
o humilhou mediante poder político. O mesmo sucedeu com o bispo Hinemaro de
Reims em sua luta com o papa Nicolau no século nono.
Com o tempo, Roma tentou estender essa supremacia para
além dos confins do Ocidente, impondo-a também para toda a Igreja oriental, a
qual sempre reconheceu o bispo romano como um «primeiro entre iguais» (primus inter pares), ou seja, um primado
de honra, não de governo. Se a história bíblica nos fala de um anjo que
se julgou maior do que os outros e caiu devido a seu orgulho e altivez, a história
cristã é categórica quanto a um bispo que cursou o mesmo caminho:
O orgulho
romano dos quirites ensoberbeceu o bispo: quem dominava em Roma, parecia-lhe,
devia dominar também no mundo todo. O papa incipiente já era o metropolitano da
Baixa e Alta Itália, do sul da França; a Igreja toda devia ser a sua Igreja;
uma Igreja romana, isto é, uma Igreja universal e imperial; sua cabeça
reclamava a suprema autoridade jurídica, não reconhecia nenhuma jurisdição
estrangeira sobre ele.
Valentin ainda acrescenta:
O papa,
como senhor absoluto, impunha sua autoridade sobre todas as coisas, a vida e a
salvação eterna e podia exercer uma influência decisiva sobre os destinos
humanos, o prestígio, a felicidade conjugal, o sucesso e até sobre as
consciências; os bispos, abades, padres até ao último capelão dentro dos
limites de suas circunscrições não só exigiam o respeito natural, como a
obediência incondicional.
Uma vez estabelecida por completo a primazia sobre os
bispos do Ocidente, este «monstruoso império teocrata romano» decidiu olhar mais alto,
erguendo a cabeça a patamares bem maiores e mais ambiciosos que a supremacia
sobre os bispos. Agora, o alvo era exigir a obediência dos próprios reis. A
tese da supremacia papal sobre os reis foi invocada desde o século X, que
basicamente reivindicava o governo temporal sobre os imperadores e reis em seus
próprios territórios, em um exemplo incomparável de ambição movida por um
desejo inesgotável de poder. O historiador medievalista Christopher Brooke
escreve:
O Anônimo
(mais conhecido como o Anônimo de York) escrevia que “o rei reina com Cristo”,
refletindo a comum doutrina do século X e princípios do XI de que o rei era
vicário de Cristo, que era rex et
sacerdos, que, ainda que não pudesse administrar os sacramentos, governava
sobre a Igreja e também sobre seu reino temporal, e que estava investido de
toda autoridade. Quando o Anônimo escrevia, esta doutrina estava coberta por
neblinas, e seus escritos são uma mescla fascinante da nova lógica de finais do
século X e uma visão da monarquia com um profundo conservadorismo. Os tempos
estavam mudando; os papas haviam abolido o uso do crisma na coroação imperial,
haviam negado a autoridade dos reis sobre os sacerdotes, e pouco tempo passaria
para que os mesmos papas se chamassem vicários de Cristo, interpretando isto
como que, em definitivo, toda autoridade terrena passava através deles, e não
mais dos reis.
O exemplo mais antigo de um papa tentando invocar esse
poder sobre os reis – em linguagem popular, se
metendo onde não foi chamado – é o de Gregório VII (1073-1085), que não disfarçava
suas intenções totalitárias. O documento mais conhecido que este papa nos
deixou foi um memorando intitulado Dictatus
Papae, onde defende abertamente uma ditadura
do papa. Le Goff explica que este memorando de 1075 d.C «define os
princípios da teocracia pontifícia» e que consiste em 27 proposições
e axiomas, entre os quais constam:
III. Só ele
[o papa] pode absolver ou depor aos bispos.
VI. Com
respeito aos que foram excomungados por ele, não se pode entre outras coisas
habitar sob o mesmo teto.
XII. Lhe
está permitido depor aos imperadores.
XVI. Nenhum
sínodo geral pode ser convocado sem sua ordem.
XVII.
Nenhum texto nem nenhum livro pode tomar um valor canônico à margem de sua
autoridade.
XVIII. Sua
sentença não deve ser reformada por ninguém e só ele pode reformar a sentença
de todos os demais.
XIX. Não pode
ser julgado por ninguém.
XXII. A
Igreja Romana não erra e não errará jamais, isto está de acordo com as Sagradas
Escrituras.
XXIII. O
pontífice romano, canonicamente ordenado, se faz duplamente santo, graças aos
méritos do bem-aventurado Pedro.
XXVI. Quem
não está com a Igreja Romana, não deve ser considerado católico.
XXVII. O
Pontífice pode absolver os súditos do juramento de fidelidade a iníquos.
Fazendo jus ao memorando, Gregório VII agiu como o
verdadeiro ditador declarado que era:
Herdeiro do
antigo poder absoluto romano, profeta espiritual e temporal, [Gregório VII]
exercia uma soberania ao mesmo tempo ocidental e ecumênica. O papa, foi ele o
primeiro que o quis e conseguiu, seria o rei dos reis e imperador dos
imperadores; assim como todo o sacerdote deve ter primazia sobre o rei e o
duque e o papa sobre todos os poderes terrestres. Se São Pedro é o senhor do
mundo terreno e os apóstolos dispõem do céu e da eternidade com tanto mais
certeza disporão das coisas deste mundo, dos seus bens e de tudo o que diz
respeito à vida secular.
Ballesteros também escreve:
Seus planos
visavam impor a supremacia papal sobre os reis da terra. Como chefe supremo da
Igreja era no mundo o representante de Deus, e não só a Igreja tinha que lhe
estar submetida, mas também lhe estava incumbido dirigir e governar aos
príncipes seculares, aos quais podia depor caso necessário. Os reis e o
imperador eram, então, meros assessores da Igreja para o governo temporal.
Gregório VII enviou legados a todos os países para comunicar e impor suas
decisões (...) Um concílio reunido em Roma, em fevereiro de 1075, sistematizou
todos os planos do pontífice, proibindo taxativamente a admissão de dignidades
das mãos laicas e excomungando a toda pessoa secular que outorgasse
investiduras.
Wells atesta que este papa “instituiu
a supremacia da Igreja sobre reis e príncipes, pela centralização do poder da
Igreja Romana”. Tornell observa com razão
que “o grande propósito de sua vida e ao que
consagrou todo o seu ímpeto foi emancipar o poder eclesiástico de toda tutela
temporal, como necessária premissa para chegar a seu objetivo final, que era
instaurar uma teocracia na qual o papa seria o chefe supremo governante do
mundo, tanto no temporal quanto no religioso”. Roberts acrescenta que
Gregório defendia que “os reis deveriam ser
removidos quando o papa os julgasse inadequados ou indignos”.
Justo González comenta que
Gregório
VII reivindicou para ele próprio e para o papado poderes que até então não se
conhecia. De acordo com ele, o Estado havia sido instituído apenas a fim de
controlar o pecado humano. Visto que a Igreja é eterna, e seu motivo é a
salvação final dos que creem, sua autoridade está acima da do Estado. Portanto,
o papa, a cabeça da Igreja, tinha o direito e autoridade não somente de
estabelecer bispos, mas até de despojar do ofício príncipes e imperadores.
Como era de se esperar, nem todos os reis aceitaram se
submeter a esse exemplo singular de vaidade e vanglória. Henrique IV
(1084-1105), o imperador mais poderoso da época, que tinha em suas mãos todo o Sacro
Império Romano-Germânico, reagiu à “ditadura do papa” depondo o papa, o que
causou um conflito de poder cujos resultados ecoariam de forma decisiva nos
séculos seguintes. Tão longe estava indo o papa que até os bispos alemães
ficaram contra ele nesta ocasião, convocando o Sínodo de Worms de 1076 para se
opor abertamente a essa ditadura papal. Os bispos declararam em conjunto:
Siegfried,
arcebispo de Mogúncia, Udo de Tréveris, Guilherme de Utrecht, Hermano de Metz,
Henrique de Liége, Rieberto de Verden, Bibo de Toul, Hozernann de Spira, Burckhard
de Ilalberstadt, Werner de Estrasburgo, Burchard de Basiléia, Oto de Constança,
Adalberto de Wurzburgo, Rodberto de Bamberga, Oto de Ratisbona, Elinardo de
Frisinga, Udalrico de Eichstadt, Frederico de Munster, Eilberto de Minden,
Hezil de Hildesheim, Beno de Osnabruck, Epo de Naumburgo, Inflado de Paderborn,
Tiedo de Brandenburgo, Burcharde de Lausanne, Bruno de Verona – ao irmão
Hildebrando [Gregório VII]. Embora, quando começaste a tomar o controle da Igreja,
já nos fosse claro quão ilegal e ímpia era a coisa que desejavas, fazendo o que
era contrário ao direito e à justiça com tua bem conhecida arrogância, julgamos
conveniente colocar um véu de indulgente silêncio sobre os maus inícios da tua
entronizacão, esperando que esse princípio iníquo seria emendado e cancelado
pela integridade e diligência do resto de teu reinado.
Mas agora,
como bem o proclama a lamentável condição de toda a Igreja, és consistente e
pertinazmente fiel a teu mau início, na iniquidade crescente de tuas ações e
decretos.. A chama da discórdia que suscitaste com o auxílio de ruinosas
facções na Igreja de Roma, tu a espalhaste com insensato furor por todas as
igrejas da Itália, da Alemanha, da Gália e da Espanha. Pois, pelo excesso de
teu poder, privaste os bispos de toda a autoridade, que sabemos lhes ter sido
concedida por Deus pelo poder do Espírito Santo que opera sobre todos nas
ordenações. Entregaste todo o controle dos negócios eclesiásticos às paixões da
plebe. Ninguém já é reconhecido como bispo ou sacerdote a não ser que por uma
indigna subserviência tenha recebido o seu cargo de tua magnificência.
Atiraste
numa mísera confusão todo o vigor da instituição apostólica e a perfeita
reciprocidade dos membros de Cristo que o mestre dos gentios tantas vezes
recomenda e ensina. Assim, em razão de teus ambiciosos decretos — com lágrimas
o dizemos — o nome de Cristo quase desapareceu. Quem não fica abismado com tua
indigna conduta arrogando-te de um novo e ilegal poder a fim de destruir os
direitos de todos os teus irmãos? Com efeito, afirmas que se o simples boato de
um pecado cometido por um membro de nossos rebanhos chega até ti nenhum de nós
tem daí em diante o poder de ligá-lo ou desligá-lo, mas somente tu ou aquele
que tu especialmente delegaste para esse fim. Quem daqueles que são instruídos
nas Sagradas Escrituras não vê que esse decreto excede toda a loucura?
Por
conseguinte... decidimos de comum acordo fazer chegar a ti coisas sobre as
quais até agora guardamos silêncio, isto é, que nem agora nem em tempo algum
podes presidir à Sé Apostólica. No tempo do imperador Henrique, de abençoada
memória, tu te ligaste por um juramento pessoal de que nunca no decorrer da
vida do imperador e de seu filho, nosso glorioso rei presentemente reinante,
aceitarias o papado, ou, enquanto estivesse em teu poder, não consentirias que
outro o aceitasse, sem o consentimento e a aprovação do pai, enquanto estivesse
vivo, ou do filho, enquanto vivesse. Existem hoje em dia muitos bispos que
testemunharam esse juramento, que o viram com seus olhos e ouviram com seus
ouvidos. Lembra-te também que, quando a ambição do papado moveu a muitos dos
cardeais, para afastar toda rivalidade, nessa ocasião, te ligaste por um
juramento de nunca aceitares o papado sob a condição de eles fazerem o mesmo.
Vê quão
fielmente guardaste os juramentos! Além disto, quando se celebrou um sínodo no
tempo do Papa Nicolau... ao qual assistiram 125 bispos, foi estabelecido e
decretado sob pena de anátema que ninguém jamais seria feito papa senão pela
eleição dos cardeais, a aprovação do povo e o consentimento e a autorização do
rei. E dessa decisão e decreto tu mesmo foste o autor, o fiador e o signatário.
Igualmente encheste toda a Igreja com o mau odor de um grave escândalo, vivendo
mais intimamente do que é necessário com uma mulher que não é tua parenta.
Trata-se
mais de um assunto de conveniência do que de moralidade; não obstante, a queixa
geral em toda parte é de que na Sé Apostólica todos os julgamentos e todos os
decretos são obra de uma mulher e que toda a Igreja é governada por esta nova
espécie de senado constituído de uma só mulher... Por conseguinte, daqui em
diante recusamos, agora e para o futuro, qualquer obediência a ti – a qual na
realidade nunca te prometemos. E como tu mesmo publicamente proclamaste que
nenhum de nós é bispo para ti, assim de agora em diante não és mais papa para
nenhum de nós.
Mesmo com essa repreensão solene dos bispos católicos,
o papa Gregório continuou firme em seu propósito de se colocar como um
autêntico ditador acima de tudo e de todos. Em vez de se retratar, decidiu no
mês seguinte responder a esse sínodo depondo o imperador:
Apoiando-me,
portanto, nessa fé, para a honra e defesa da Igreja e em nome do Deus
onipotente, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, pelo teu poder e autoridade,
retiro do rei Henrique, filho do imperador Henrique, o governo de todo o reino
dos germanos e da Itália. Porque ele se levantou contra a tua Igreja com
orgulho e arrogância. Liberto todos os cristãos do vínculo do juramento que
fizeram, ou fizerem, em favor dele. Proíbo a qualquer pessoa lhe sirva como
rei, pois é justo que quem tende a diminuir a honra da tua Igreja perca até
mesmo a honra que parece ter (...)
Proíbo ao rei Henrique, o qual, por insensato orgulho, se lançou contra a
Igreja, governar o reino da Alemanha e da Itália. E desligo a todos os cristãos
do juramento que os unia a ele, e proíbo a todo o mundo que o reconheça como
rei.
Henrique IV respondeu à deposição do papa da melhor
maneira: depondo o papa também. Após a “deposição da deposição”, o papa
escreveu uma nova carta onde reforça a supremacia da Igreja sobre o Estado,
exigindo a subserviência deste. Todos os tipos de documentos falsos são usados
como argumento, incluindo a criativa “Doação de Constantino” (sobre a qual
veremos mais adiante). Para o papa Gregório, a função dos reis era se dobrar
perante a Igreja, até em assuntos temporais. Ele literalmente se via como um «imperador»
acima dos imperadores, um rei dos reis e senhor dos senhores, se apropriando de
todos os títulos que na Bíblia são dados somente a Cristo:
Bispo
Gregório, servo dos servos de Deus, a seu amado irmão em Cristo, bispo Hermano
de Metz, saudação e bênção apostólica (...) Pedes ser socorrido por nossos
escritos e fortificado contra a loucura daqueles que falam com a língua ímpia
de que a autoridade da santa e apostólica Sé não tinha poder de excomungar a
Henrique – homem que despreza a lei cristã; destruidor das igrejas e do
império, defensor e companheiro de hereges – ou de absolver alguém do juramento
de fidelidade para com ele; mas isso nos parece pouco necessário, pois tantas e
tão absolutamente decisivas são as garantias que se encontram nas páginas da
Sagrada Escritura. Na verdade, não acreditamos que aqueles que (amontoando
sobre si a condenação) imprudentemente negam a verdade e a contradizem tenham
acrescentado tais afirmações à audácia de sua defesa o tenham feito mais por
ignorância do que por certa loucura...
Quem pode
sequer duvidar que os sacerdotes de Cristo devem ser considerados como pais e
mestres de reis e príncipes e de todos os fiéis? Não se trata simplesmente de
deplorável loucura para um filho tentar sujeitar a si seu pai, o discípulo a
seu mestre; ou que alguém tente submeter a seu poder o ligar com vínculos
iníquos aquele de quem sabe poder ligá-lo e desligá-lo, não só na terra mas
também no céu? Isto compreendeu plenamente Constantino, o Grande, senhor de
todos os reis e príncipes de quase todo o mundo – assim corno no-lo rememora o
bem-aventurado Gregório numa carta ao imperador Maurício – quando sentado em
último lugar, depois de todos os bispos no santo Concílio de Nicéia, não teve a
presunção de proferir sobre eles uma sentença de julgamento, mas se lhes
dirigiu como a deuses e decretou que eles não estariam sujeitos a seu tribunal,
mas que ele dependeria da vontade deles...
Muitos
pontífices excomungaram reis ou imperadores. De fato, se pedem exemplos
particulares de tais príncipes, o bem-aventurado papa Inocêncio excomungou o
imperador Arcádio por consentir que S. João Crisóstomo fosse expulso de sua Sé;
da mesma forma outro pontífice romano, Zacarias, depôs um rei dos francos, não
tanto por suas iniquidades, mas porque não era apto para exercer tão grande
poder, e em seu lugar colocou a Pepino, pai do Imperador Carlos, o Grande, desligando
todos os francos do juramento de fidelidade que lhe tinham feito. Assim,
portanto, a Santa Igreja frequentemente o faz mediante sua autoridade quando
absolve súditos dos vínculos de um juramento feito a bispos que, por sentença
apostólica, são depostos de sua ordem pontifical. E o bem-aventurado Ambrósio
que, embora santo, não era bispo sobre toda a Igreja, excomungou e excluiu da
Igreja o imperador Teodósio, o Grande, por uma falta que por outros sacerdotes
não era considerada muito grave, mostra também em seus escritos que o valor
pelo qual o ouro é superior ao estanho não é tanto quanto a dignidade sacerdotal
transcende o poder real...
Além disto,
todo rei cristão quando chega a morte busca como mísero suplicante o auxílio de
um sacerdote a fim de poder escapar da prisão do inferno, passar das trevas
para a luz, e no tribunal de Deus apresentar-se absolvido da condenação de seus
pecados. Quem nessa hora derradeira – que leigo, para não falar de sacerdotes –
implorou o auxílio de um rei terreno para a salvação de sua alma e que rei ou
imperador é capaz, em razão do ofício que tem, de resgatar um cristão do poder
do demônio pelo santo batismo para contá-lo entre os filhos de Deus e
fortificá-lo com a divina unção? Quem dentre eles pode por suas próprias
palavras produzir o corpo e o sangue de Nosso Senhor – o ato máximo da religião
cristã! Ou quem dentre eles possui o poder de ligar nos céus e na terra? De
todas essas considerações fica claro quanto o ofício sacerdotal sobressai em
poder. Quem dentre eles pode ordenar um só clérigo na Santa Igreja e muito
menos depô-lo por qualquer falta? Pois nas ordenações da Igreja é necessário um
poder maior para depor do que para ordenar.
Bispos
podem ordenar outros bispos, mas de nenhum modo podem depô-los sem a
autorização da Sé apostólica. Quem, portanto, que tenha pelo menos uma mediana
compreensão, pode hesitar em dar aos sacerdotes a precedência sobre os reis?
Pois, se os reis devem ser julgados pelos sacerdotes em razão de seus pecados,
por quem podem ser julgados com melhor direito do que pelo pontífice romano?
(...) Com efeito, que imperador ou rei projetou-se mediante milagres como S.
Martinho, Sto. Antão e S. Bento, para não mencionar os apóstolos e os mártires?
Que imperador ou rei ressuscitou mortos, purificou leprosos ou curou cegos?
Veja-se como a Igreja louva e venera o imperador Constantino de abençoada
memória, Teodósio e Honório, Carlos e Luís como amantes da justiça, promotores
da fé cristã, defensores das igrejas; contudo, não declara que resplandeceram
com tais gloriosos milagres.
De resto, a
quantos reis e imperadores a Igreja ordenou que fossem dedicadas capelas ou
altares, ou que missas fossem celebradas em sua honra? Que os reis e os outros
governantes temam, pois quanto mais se alegrarem por estarem colocados sobre os
outros homens nesta vida, tanto mais sujeitos estarão ao fogo eterno, pois
deles está escrito: “Os poderosos sofrerão tormentos poderosamente” [Sb 6.6] (...)
Sempre se associem aos homens bons; que não pretendam sujeitar a si mesmos ou a
subjugar a santa Igreja de Deus como uma criada, mas que, acima de tudo,
busquem, reconhecendo aqueles que são mestres e pais, render honra aos olhos da
Igreja – os sacerdotes de Deus. Com efeito, se somos obrigados a honrar nosso
pai e nossa mãe segundo a carne, quanto mais a nossos pais espirituais! E se
aquele que amaldiçoou seu pai ou sua mãe segundo a carne deve ser punido com a
morte, o que merecerá aquele que amaldiçoa seu pai ou sua mãe espiritual?
Com seu reinado ameaçado, Henrique foi forçado a ir se
penitenciar perante o papa em Canossa (1077), descalço em plena neve. O papa o
deixou nessas condições por três dias, até conceder o perdão. Este é apenas um exemplo
do quão poderoso e influente era o papado naquela época. Como Wells disserta, “além de incitar cruzadas, Roma podia impor impostos,
forçar imperadores arrogantes a se ajoelharem em penitência na neve e enviar
inquisidores para aterrorizar os habitantes locais”. A “batalha” entre papas e
reis continuou após Gregório e Henrique, com a maioria destes cedendo à pressão
e aceitando o governo de uma entidade supranacional, o papado, ao qual não
podiam resistir:
O dramático
debate em torno da investidura, que foi causa da famosa peregrinação a Canossa
do imperador germânico Henrique IV em 1077, em busca da absolvição do grande
papa Gregório VII, foi decidido pela Concordata de Worms, em 1122, que
constituiu, fundamentalmente, uma vitória do papado. A este correspondia a
investidura eclesiástica dos bispos por sua autoridade religiosa, e a
investidura secular dos mesmos, por sua autoridade temporal, na qualidade de
vassalos feudais. Mas a batalha pelo controle continuou, e gradualmente se
converteu em uma contenda pela supremacia mundial no campo político. Parecia
que o papado havia conseguido o triunfo com Inocêncio III (1198-1216). Se
escutou sua voz nos conselhos reais, e o rei João Lackland lhe cedeu a
Inglaterra, submetendo seu reino à vassalagem do papa.
A grande arma da Igreja não era um exército grande
(embora ela tivesse um exército, o dos Estados Pontifícios), mas o suposto
“direito” de quebrar o juramento de fidelidade que unia um povo ao seu rei, o
que supostamente tornaria o rei ilegítimo. Muitos reis temiam perder a
legitimidade aos olhos do povo – um povo fervorosamente católico, não se
esqueça – e por isso faziam todas as concessões possíveis para se manter de
acordo com as reivindicações de Roma, mesmo quando isso implicava em se
rebaixar diante da mitra papal e abrir mão de sua própria soberania temporal.
Para o papado, portanto, este era um ponto crucial que manteve a seu favor
durante todo o período de dominação da Igreja sobre o Estado.
Essa teoria de que os papas têm o direito de desligar
os súditos do juramento de fidelidade ao seu rei era embasada em Tomás de
Aquino, que escreveu:
A
infidelidade dos que a receberam pode ser punida por uma sentença. Assim, os
chefes são convenientemente punidos, sendo proibidos de continuar a governar
súditos fiéis. Pois, tal governo poderia causar grande detrimento à fé, porque,
como se disse, o homem apóstata com depravado coração maquina o mal e semeia distúrbios,
visando separar os homens da fé. Por onde, logo que, por sentença, alguém é
declarado excomungado, por apostasia da fé, por isso mesmo os seus súditos
são-lhe desligados do governo e do juramento de fidelidade, que a ele os
ligava.
Não à toa, o cardeal Belarmino (1542-1621) atacou como
herética a tese de Matias Tortus, que dizia ser “ímpia
e herética a doutrina e asserção de que os príncipes excomungados ou privados
de seus Estados pelo papa possam ser depostos ou mortos por seus súditos, ou
por qualquer pessoa que seja”. Quando um rei ou príncipe
era excomungado ou deposto, podia ser morto impunemente pelas mãos de qualquer
um do povo, o qual ficaria livre da acusação de assassinato ou traição. Este
terrível e ameaçador recurso de efeito moral foi amplamente usado pelos papas do
século XI em diante, para os quais “a auctoritas dos pontífices sobrepuja a potestas dos reis, como o ouro sobrepuja
o chumbo”.
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Olá Lucas, sou eu de novo, decidi mudar meu avatar para "Estudante de Direito de Direita" pois descobri que esse nome combina mais com a minha personalidade, mas enfim, Lucas, como faz um certo tempo gostaria que você fizesse uma avaliação crítica a respeito desses vídeos que o Clayson e o Henry Bugalho disseram em relação ao Pavão Misterioso e "desmascarando a lava jato":
ResponderExcluirhttps://youtu.be/vmkcFOzogQs
https://youtu.be/GGz_JyintS4
https://youtu.be/rAqO3itgkEY
https://youtu.be/xj6nEzkHbN8
Não vi todos esses vídeos mas ao longo da semana acompanhei alguns sobre isso, minha opinião é a seguinte: não há uma prova concreta das acusações que o "Pavão" fez, da mesma forma que não há uma prova concreta da autenticidade de cada um dos supostos diálogos divulgados da "Vaza Jato", mas a TEORIA faz sentido. Não tem lógica um hacker divulgar as informações para um site que até a semana passada tinha pouca relevância e só ficou conhecido depois desse episódio, existia uma pancada de sites e jornais esquerdistas muito mais relevantes para soltar essas "revelações bombásticas" (ex: Folha de S. Paulo, que tem público e visibilidade mil vezes maior que o Intercept), então dizer que o próprio Intercept contratou e pagou o hacker faz sentido sim, ainda mais considerando que há fotos do Glenn com um dos mais famosos hackers russo que existe. Mas reforçando: essa é uma TEORIA que faz sentido (como também faz sentido à luz da substituição do Wyllys justamente pelo esposo do Glenn), mas se essa hipótese que faz todo o sentido é mesmo verdadeira, isso aí é a polícia que tem que investigar e chegar a um parecer técnico, e não comentaristas de internet como eu, você ou os caras desses vídeos.
ExcluirLucas, mesmo depois de tudo isso que aconteceu com a operação Lava Jato, você acha que o Gleen Greenwald pode ser preso, caso seja comprovado o envolvimento dele nesse vazamento? Olha, se essas acusações contra ele forem verdadeiras, esse cara tem que ir para a cadeia (de preferência para a Papuda ou Bangu).
ExcluirSe for comprovado, deve ser sim (pelo menos se isso fosse um país sério seria preso com certeza, mas como estamos no Brasil é capaz de acabar apenas deportado...).
ExcluirE mesmo assim, se esse cara for deportado esse esquerdista ainda vai mentir na cara de pau dizendo que ele foi uma vítima da "ditadura" bolsonarista e a esquerda ainda vai usar ele como mártir (da mesma maneira que fazem com a Marielle).
ExcluirExatamente.
ExcluirTambém gostaria que você comentasse a respeito do que estão falando sobre o triste e bárbaro caso do Menino Rhuan:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/r7PYz7gbrZg
https://youtu.be/aokH7ewRu4c
Comentei brevemente sobre isso aqui:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2019/06/dez-motivos-que-me-tornaram-um.html?showComment=1560527575560#c1182064943747048396
O que o Maurício precisa entender é que nós não estamos "politizando" nada, pelo contrário, estamos revoltados com a politização da mídia que só expõe os casos que lhe convém, ideologicamente falando. Claro que ele não teria nenhuma obrigação de falar sobre esse caso, mas os principais noticiários do Brasil (por exemplo, o Jornal Nacional e o Fantástico) se calaram completamente quanto a este que foi o assassinato mais brutal da nossa história, embora todos os dias noticiem outros crimes diversos (inclusive os bem menos graves).
Lucas como esse poder(Igreja Católica Medieval)subjogou Reis e imperadores á seu poder,mas não conseguiu conter um simples monge que leu Romanos e foi tocado para desafiar esse poder corrupto?
ResponderExcluirEles tentaram, mas Lutero foi protegido pelo príncipe da Saxônia (eu explico isso no primeiro volume do livro, dê uma lida no capítulo 2). E isso foi no século seguinte ao fim da Idade Média, portanto não no período da Igreja Medieval.
ExcluirEspero que esse meme o seja muito útil em algum artigo futuro:
ResponderExcluirhttps://i.imgflip.com/27m6oi.jpg
Vlw 👍
ExcluirBoa noite. Gostaria de saber por que ultimamente há uma atração pelo Livro de Enoque. No Youtube o que não falta são vídeos sobre isso, mas achei uma tese de doutorado que me parecer ser uma abordagem séria: http://tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede/330/1/Filipe%20de%20Oliveira2.pdf vc um dia poderia escrever algo sobre isso.
ResponderExcluirEle ficou mais famoso nos últimos anos porque os terraplanistas usam ele para defender a terra plana, mas não se sabe nem se esse é o mesmo Livro de Enoque do qual Judas fala em sua epístola (e mesmo que seja, o fato de ser citado não significa que seja canônico, senão vamos canonizar até poetas pagãos citados por Paulo).
ExcluirIrmão Lucas, vc não sabe o quanto esses seus estudos tem me ajudado. Eu imprimo e dou para meus pais lerem e, especificamente sobre esse tema de sede de poder, reconheço o dedo de Satanás nesse tipo de conduta que os papas foram adotando ao longo do tempo de querer ter a última palavra sobre tudo. Nesse outro artigo, que acho que se encaixa no seu, https://respostascristas.blogspot.com/search/label/Unidade há também um assunto que impede o abuso e autoritarismo, que é a diversidade doutrinária naquilo que não compromete o verdadeiro cristianismo. Não há diferença entre usar vinho Carbenet ou Merlot na ceia, porque essa diferença não compromete a alma da coisa (é um exemplo bobo mas ilustrativo). A Igreja Católica monopoliza a fé e o pensamento, e nisso está uma das faces desse pecado, não estou dizendo que devemos aceitar todo o absurdo que se promova mas há sim um espaço para pensar diferente um pouco, e é esse espaço que impede muitos abusos e às vezes até denunciam os abusos (prova disso foi a Reforma). Hoje, o mesmo dedo de Satanás está entrando novamente agora nas igrejas evangélicas. Em muitas igrejas o papa é o pastor, nada nada pode ser feito sem ele ás vezes. E nisso concordo com o seu artigo que vc me indicou outra vez, sobre a forma de governo das igrejas presbiterianas. Quando aparece um pastor metido a papa, o concílio lá trata de botar o pingo no i. Eu li um livro chamado Feridos por Deus e um outro chamado Abuso Espiritual e reconheço a mesma sede de poder que outrora contaminou a ICAR (se bem que ela não é vitima) e agora está se entranhando em algumas igrejas evangélicas. Especificamente, gostaria de sua opinião a respeito desse artigo num site que li: http://www.estudos-biblicos.net/abusoespiritual-2-AX.html eu achei bom tb, mudei de igreja por causa desse tipo de abuso e sei que é Lúcifer por trás de tudo mas temo pelos meus pais não quero que eles achem que essas loucuras realmente vem de Deus, porque não vem... mas as pessoas se decepcionam. Não irei desistir deles. Obrigado novamente pelo artigo.
ResponderExcluirTambém gostei do artigo que você me passou, não pude ler inteiro por ser muito grande mas do que eu li eu gostei, também discordo vigorosamente que o "não toqueis nos meus ungidos" possa ser usado como uma alusão específica a criticar um pastor de uma igreja, inclusive eu escrevo sobre isso no livro "O Enigma do Falso Profeta", dá uma lida lá se quiser. Abs!
ExcluirSão dois artigos os estudos: http://www.estudos-biblicos.net/abusoespiritual-1-AX.html e http://www.estudos-biblicos.net/abusoespiritual-2-AX.html gostei bastante.
ExcluirHi Lucas,
ResponderExcluirWhat do you think of this article where I blast Dave Armstrong?:
https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/03/answering-dave-armstrong-on-sola.html
Great article, really. Dave Armstrong's arguments are completely fallacious, and it is amazing how easily they are refuted.
ExcluirI had also contradicted him with a few Roman Catholic sources. I believe that shows the utter hypocrisy of apologists for the Church of Rome who argue against Sola Scriptura by pointing out church divisions. Well, they don't agree on many things themselves and fail to call each other out ;)
ExcluirHere in Brazil it is even worse, because many traditionalist Catholics consider charismatic Catholics truly heretics. And yet they claim to be "one"...
ExcluirThe bishop of Rome is a power thirsty savage. Even today millions flock to the Vatican just to kiss his plastic ring...
ResponderExcluirThe worst is when Catholic faithful cross the world just to kiss the pope's hand and he does it:
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=ORhq46eRtCw
😂😂😂
Talk about idolatry. I also remember seeing a picture of a pope kissing the Islamic Koran. So much for him being the earthly "Vicar of Christ".
ExcluirThis photo is here:
Excluirhttp://lucasbanzoli.no.comunidades.net/o-papa-e-o-alcorao
I posted on my old site some articles about it, they are not my own, but it's worth taking a look:
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/catolicismo-ou-paganismo-p1
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/catolicismo-ou-paganismo-p2
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/catolicismo-ou-paganismo-p3
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/catolicismo-ou-paganismo-p4
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/catolicismo-ou-paganismo-p5
https://www.youtube.com/watch?v=iv-vEnTtaAw o pior, mas o pior, é que ele alega que o coração de alguém que discorda dessa coisa de terraplana na verdade está endurecido e que somente uma pessoa que tem a mente de Cristo é capaz de compreender as loucuras de Deus. Eu fiz muita força pra ver até o fim. Eu sou Oficial de Marinha Mercante, já dei a volta no mundo, cruzei a linha internacional de mudança de data, o dia inclusive se repente dependendo do sentido que vc cruza, todo o mundo sabe disso mas o que mais me surpreende é que a pessoa que advoga essa ideia está tão entretida nisso que ela se acha portadora do verdadeiro conhecimento, me doi muito ver uma coisa dessas porque tenho parentes caminhando nessa direção. E olha que esse canal é cristão hem...
ResponderExcluirEu também gostaria de dar a volta ao mundo em um cruzeiro, mas mal consigo dar a volta no bairro aqui 😰
ExcluirLucas, aproveitando o tema levantado pelo amigo, te pergunto: Teimosia e ignorância são compatíveis com a fé cristã?
ExcluirNão são.
ExcluirI do not mean to overwhelm you or take up too much of your time or anything, but I wondered whether you thought I had given this Roman Catholic apologist a satisfactory answer:
ResponderExcluirhttps://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/01/the-intellectual-sophistry-of-roman.html
https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/01/roman-catholic-apologetics-imputation.html
I liked the articles. As I said on another occasion, this discussion of "forensic imputation" is little discussed here, but I think it is important to write an article about it, I think I will do that in the next, based on your articles on the subject.
ExcluirOh, I was not trying to rush you into writing anything on the subject. It is just that one of the main themes of my blog is soteriology. But hey, I would still love to see what you have to say regarding forensic imputation!
ExcluirLucas, como a apologética católica sensata entende essa sede do papado medieval pelo poder?
ResponderExcluirO difícil é saber onde está essa tal apologética católica "sensata". Nós ainda não fomos apresentados.
ExcluirPS: como eu já disse anteriormente, eu peço encarecidamente que crie uma conta que não seja "Anônimo" ou "Unknown", mas alguma coisa que o identifique de alguma maneira, que o distinga de outras pessoas (não necessariamente seu nome pessoal, mas qualquer coisa que sirva pra identificá-lo). Eu não estou mais aceitando comentários em anonimato, só aceitei esse para avisá-lo, os próximos não aceitarei mais. Obg.
Lucas, se a igreja vai passar pela grande tribulação, pq Jesus disse para que a fuga não fosse nem no inverno nem no sábado? Então nós teríamos que guardar o sábado?
ResponderExcluirEu não estou mais aceitando comentários em anonimato (sem uma identificação que de alguma maneira o distinga dos demais), então se você criar uma conta que não seja "Anônimo" ou "Unknown" eu respondo.
ExcluirThat passage you allude to has always intrigued me as well, Mr. Unknown.
ExcluirOlá Lucas, sou eu de novo, outra coisa que eu esqueci de te falar, é que eu também era o anônimo que te enviava dados, a propósito, aqueles dados refutando as mentiras dos monarquelhos mostrando as 15 maiores economias do mundo no século XIX, pois bem, o Brasil imperial não constava nas 15 maiores economias do mundo apenas, ele também nem sequer aparecia entre as 20!
ResponderExcluirVeja só esse vídeo mostrando a evolução do PIB (PPP) dos países desde o século XIX:
https://youtu.be/4-2nqd6-ZXg
Mais outro tapa na cara dos monarquelhos, por favor use esses dados sem moderação, tomara que esse vídeo lhe seja muito útil em algum artigo futuro sobre monarquia.
Muito legal mesmo, top demais. Seria melhor ainda se tivesse um gráfico interativo desses (em forma de vídeo) com o PIB per capita, que é uma estatística bem mais "real", por assim dizer (e onde por lógica o Brasil estaria ainda mais abaixo). Vou ver se encontro nesse mesmo canal que fez o vídeo.
ExcluirLucas,
ResponderExcluirWould you use Galatians 2:11-14 against papal infallibility?
I use more as evidence that Peter was not pope, but also serves against papal infallibility, for sure.
ExcluirLucas, gostaria que você respondesse uma dúvida minha:
ResponderExcluirLucas, uma coisa que eu noto é que em média os evangélicos têm mais filhos que os grupos de outras religiões, é com isso, vejo muitas previsões demográficas que a partir de 2030 o Brasil será um país de maioria evangélica, contudo, muitas previsões dizem que a partir de 2050, a população brasileira irá declinar (o número máximo de população será 233 milhões e depois vai declinar para 230 milhões em 2060, e em 2100 esse número será de 190 milhões), você acha que os evangélicos podem reverter essa situação? (Já que em média os evangélicos têm mais filhos que os católicos e evangélicos, e a maioria das famílias evangélicas que eu conheço tem no mínimo 2 filhos, Enquanto isso a maioria das famílias católicas que eu conheço tem no máximo 2).
Eu não acho que vá seguir esse ritmo de filhos sempre, os evangélicos tem em média um pouco mais de filhos não porque sejam evangélicos mas sim porque muitos evangélicos são da periferia (classes D e E), que costuma ter mais filhos independentemente da religião que professa. Na medida em que a condição financeira aumenta, a média de filhos cai, independentemente da religião. Pelo menos onde eu moro, é muito raro achar um crente que tenha mais do que dois ou três filhos, no máximo. E dos mais jovens (como eu), a grande maioria não pretende ter mais de dois.
ExcluirEu também não pretendo ter mais do que um filho, mas aqui onde eu moro na baixada fluminense, é muito comum ainda os evangélicos terem mais filhos. Levando em consideração que o RJ tem um dos piores IDHs do Sudeste e do Sul, é normal que ainda tenhamos uma taxa de natalidade maior que a do Paraná (bem como do resto do sul/sudeste em geral).
ExcluirO Novo Testamento fala sobre a "estrela da alva" (2 Pedro 1:19) e a "estrela da manhã" (Apocalipse 2:28; 22:16). Em todas estas passagens, é claro que a estrela da manhã não é Satanás, ou qualquer outra criatura blasfema. O próprio Jesus é a brilhante estrela da manhã que abençoa seus servos fiéis, ou seja, Jesus é a estrela da manhã que em latim se chama Lúcifer. Então quem é Lúcifer? De acordo com o novo testamento este título é aplicado a Jesus conforme texto: 2 Peter 1:19 et habemus firmiorem propheticum sermonem cui bene facitis adtendentes quasi lucernae lucenti in caliginoso loco donec dies inlucescat et lucifer oriatur in cordibus vestris
ResponderExcluir2 Peter 1:19 Ainda temos mais segura a palavra dos profetas, a qual fazeis bem de atender, como a uma candeia que alumia num lugar escuro, até que o dia esclareça e a estrela da alva surja nos vossos corações. É por causa desse tipo de coisa que os evangélicos evitam tratar Satanás pelo termo Lúcifer? Esse termo na verdade é mal empregado porque se refere a estrela e não ao nome próprio do dito cujo, correto?
Sim, eu escrevi sobre isso aqui:
Excluirhttp://ocristianismoemfoco.blogspot.com/2015/09/o-nome-do-diabo-e-lucifer.html
Esqueci de dizer: avisa ao seu amigo que o artigo "Alfa e Ômega" do meu site foi editado na passagem de Apocalipse 22:13
ResponderExcluirAbraços
Ola Lucas gostaria de saber o que pensa a respeito do juizo investigativo principalmente quando se fala dos dois bodes um para perdão dos pecados do povo e o outro para ser o bode para Azazel que representa Satanás, desde já obrigado
ResponderExcluirOlá, eu não creio no juízo investigativo porque não vejo base bíblica para este ensino, mas não tenho nenhum artigo sobre isso porque não é um tema da minha preferência, que eu goste de discutir. Em relação ao bode para Azazel, eu não entendo que se trate de Satanás mas sim como uma representação de Cristo, assim como o outro bode (ambos representando os dois aspectos que Jesus realizou por nós na cruz, que foi morrer pelos nossos pecados e levá-los para longe). Eu escrevi sobre isso aqui:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2018/09/o-que-o-bode-para-azazel-representava.html
https://www.youtube.com/watch?v=siuUV9H0wbs segue um debate que mostra duas formas de pensar a respeito. Abç
ResponderExcluirNão assisti esse debate ainda. Eu vi um outro sobre esse tema entre o Ezequias Soares e o Fernando Galli, e apesar de ser um admirador pessoal do Ezequias, na minha opinião o Galli se sobressaiu nesse debate. Mais tarde assisto este outro também. Abs!
ExcluirGostaria também de agradecer por suas contribuições importantes pra mim que sou adventista mesmo sabendo de antemão que não concordamos e alguns pontos. Abç
ResponderExcluirEu que agradeço, podemos não concordar em alguns pontos mas eu respeito muito a IASD, sempre foram muito gentis e educados comigo. Abs!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirI do not understand why this whole dislike of the Adventist Church. Although I am not an Adventist, I consider it to be a more serious and biblical church than most other evangelical churches I know of here. Of disagreements I have only the question of Sabbath keeping and investigative judgment, perhaps one or another irrelevant particularity, but nothing that comes close to classifying as a "sect" or something like that. I think this anti-Adventist apologetics is an incomprehensible waste of time.
ExcluirOlá Lucas,
ExcluirAmigo, sou da opinião que as diferentes leituras do cristianismo que dispomos hoje não deve ser motivo de animosidade.
Nenhuma vertente cristã é portadora de infalibilidade.
A busca pela verdade jamais deve tornar se uma divindade.
Seremos verdadeiros cristãos quando assumimos o compromisso de seguir a Cristo, com erros e acertos guiados por sua graça, cumprirmos a missão de sermos sal da terra e luz do mundo e nome de Cristo seja conhecido.
Lucas, Lucas, Lucas....Please do not dismiss me as some mere "Anti-Adventist" apologist.
ExcluirYour comparison regarding the seeker sensitive churches is comparing apples to oranges. Jehovah's Witnesses and Mormons are more diligent than the typical evangelical, as well.
Seventh-Day Adventists tend to deny the Trinity, teach that Jesus and Micheal the Archangel are the same (the same foolish idea is present amongst the Jehovah's Witnesses), works based legalism with Sabbath nonsense (they even make a tiny issue like that a salvation issue), their notion of investigative judgement, amongst others. Some are even King James only (and in fact had a role in the development of that cult like movement). I remember even reading an article by one Seventh-Day Adventist who upheld a conspiracy that the Church of Rome was deceiving fellow Seventh Day Adventists because they were increasingly embracing the deeply biblical teaching of the Trinity. What nonsense!!!
I am sure there are plenty of ex-Adventist testimonies out there addressing various problems with the movement. Do not get me wrong, some are indeed Christian. But there are noticeable problems to anyone who has discernment. Please pray for these folks.
I've never seen an Adventist deny the trinity. What I have seen was a website of dissenting Adventist Church (but they prefer to continue calling themselves "Adventists") who deny the trinity, who believe that the earth is flat, attacking Ellen White, etc. Clearly they are not Adventists in fact, they only appropriate the name to attack the official church (including the site in question serves exclusively to attack the IASD, link below):
Excluirhttp://www.adventistas.com/
Regarding the official Adventist Church, the trinity is a point of faith that needs to be accepted by everyone in the congregation, as you can see in their confession of faith:
https://www.adventistas.org/pt/institucional/crencas/
Okay okay okay...Could you delete my comments on this please? Thank you...
ExcluirWhy delete? There is no problem with them, we are just exchanging ideas :)
ExcluirWell, I come off as being really ignorant, do I not? I stand corrected. Here's one of the sources where I had complied facts a few years back:
Excluirhttp://www.remnantofgod.org/trinity.htm
That really put me up in arms...I got caught up in a myth...That source is NOT credible then...It is loaded with all sorts of bizarre conspiracy theories, etc....
Olá, essa discussão já acabou mas gostaria apenas de acrescentar uns comentários que acho importantes.
ExcluirOs adventistas não acreditam que Jesus é o Arcanjo Miguel no mesmo sentido que as testemunhas de Jeovám acreditam. As testemunhas afirmam isso para mostrar que Jesus é apenas um anjo, inferior a Deus, já os adventistas creem que Miguel é um título de Jesus no céu, essa é a diferença, eles não negam a divindade de Cristo, diferente dos TJs.
E apesar de algumas doutrinas que constrastam com as outras denominações, acho que os adventistas não ferem em nada as Cinco Solas, sendo assim, também são de fato cristãos protestantes como nós, são nossos irmãos em Cristo.
I agree that there are Seventh-Day Adventists who are Christians. However, there are apostate ones as well. Check out the link I provided and you'll see for yourself crazy ideology. That was one of the original sources from which I got my information years back. I was doing research on the group and just got proved wrong about some stuff.
Excluirhttps://youtu.be/jHm6XfhBclY
ResponderExcluirOque vc acha a respeito disso e sobre a vinda do anti cristo ??
Embora eu seja um entusiasta da tecnologia, está bem claro que o anticristo vai se apropriar de toda a tecnologia possível para controlar os cidadãos, vigiá-los e persegui-los, como a Bíblia diz (a ponto de não poder comprar nem vender). Estamos caminhando para isso, a passos largos. Esse vídeo me lembrou esse outro do Afonso, que fala sobre a tecnologia no fim dos tempos sendo instrumentalizada pelo governo do anticristo:
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=qLLm3t7F1tM
O que mais me chocou foi aquela parte final em que conecta o 5G com os rastros químicos deixados por jatos, eu diria que isso é "teoria da conspiração" se não visse isso acontecendo diante dos meus olhos quase todos os dias nos últimos 10 anos aqui na minha cidade. Uma vez um tio meu fez um telefonema parecido com aquele da mulher do vídeo e eles também não souberam explicar. E claramente pelo rastro que deixa, não se trata de jatos normais, como pessoas comuns fazendo vôos aleatórios por lazer. Pode ser um pouco cedo para concluir alguma coisa em definitivo, mas normal isso definitivamente não é. Sob o ponto de vista teológico, eu escrevi sobre o que entendo que serão as cenas dos próximos capítulos neste artigo:
http://www.lucasbanzoli.com/2018/09/seria-uniao-europeia-o-novo-imperio.html
Essa coisa de marca da besta também me desperta curiosidade. Tipo, para que a pessoa se recuse a receber vamos supor, um chip na mão ou na testa, ela precisa reconhecer que isso é a marca da besta em si... ainda tem muita gente que ri quando se fala nessa coisa de 5G, achando que é piração da cabeça das pessoas... e outra, nada garante por exemplo que daqui a uma ou duas gerações, o bebê nasça e receba um chip na mão automaticamente, num hospital, como parte da identificação pessoal. Essas coisas... será que vai ser assim?
ExcluirA adesão à marca da besta na Bíblia pressupõe um ato consciente por parte da pessoa que recebe a marca, então não vai ser algo implantado involuntariamente (como no caso dos bebês) ou uma coisa que ninguém terá ideia do que se trata.
ExcluirOlá irmão, gostaria de mais informações sobre essa citação:
ResponderExcluir“O sacramento do corpo e do sangue de Cristo é verdadeiramente coisa divina; mas o pão e o vinho permanecem na sua substância e natureza de pão e vinho” (Gelásio, Das duas naturezas)
Exatamente em qual das homilias está escrito.
Sei que o comentário não tem nada a ver com conteúdo, mas estou precisando.
Não é nenhuma homília, é um tratado chamado "Das Duas Naturezas de Cristo", a referência completa é:
ExcluirJacques Paul Migne, Patrologiae Latinae, Tractatus de duabis naturis Adversus Eutychen et Nestorium 14, PL Supplementum III, Part 2:733 (Paris: Editions Garnier Freres, 1964)
Kubiak,
ExcluirThis article on Gelasius might be of use to you:
https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/01/pope-gelasius-and-transubstantiation.html
Very good 👍
ExcluirNão precisa aprovar, pode responder no meu mensseger, eu não posso responder, mas posso visualizar, estou bloqueado no Facebook caso não lembre meu Facebook é esse: https://m.facebook.com/home.php
ResponderExcluirUé, esse link aí é da homepage do facebook, não de uma conta pessoal...
ExcluirMachocop, muitos dizem que as falas dos amigos de Jó tem de ser vista com muito cuidado e que não são teologia como o restante da Biblia, o que voce acha, os discursos deles são confiaveis, visto que eles foram fortemente reprovados por Deus?
ResponderExcluirDepende, o discurso dos "amigos" de Jó (amigos da onça, na verdade) era repleto de enganos e inverdades porque eles estavam partindo de um pressuposto errado (o de que Jó era culpado pela situação em que estava), mas os do próprio Jó e daquele outro rapaz que entrou no final (Eliú) são verdadeiros porque foram exaltados por Deus (ou pelo menos não repreendidos, como no caso dos três acusadores).
ExcluirSou muinto grato a Deus de poder ter assesso aos seu trabalho muinto bom esclarecer..agora tenho uma forma de rebater os fanáticos de Roma vlw🙏
ResponderExcluirObg 👍
ExcluirLucas, você poderia fazer uma resenha crítica a respeito desse artigo:
ResponderExcluirhttps://www.google.com/amp/s/www.pragmatismopolitico.com.br/2014/03/7-erros-que-voce-comete-quando-fala-em-comunismo-e-capitalismo.html/amp
Olá, vou comentar bem brevemente porque são muitas bobagens e eu não tenho tempo pra isso:
Excluir1) É verdade que a violência do Estado não é exclusividade do comunismo, mas no comunismo essa é SEMPRE a regra e é muito mais comum do que em sistemas capitalistas.
2) Não existe uma entidade chamada "o mercado", quando falamos do mercado estamos apenas nos referindo aos gostos e escolhas dos indivíduos como um todo. Por exemplo, a partir do momento em que eu e milhões de outras pessoas preferem ir ao cinema assistir Vingadores do que assistir uma m**** de um filme brasileiro, diz-se que o filme dos Vingadores fez "sucesso no mercado" e que o filme brasileiro "fracassou no mercado", mas isso nada mais é senão o reflexo do desejo e das escolhas livres dos próprios cidadãos, não de uma entidade externa e alheia à sociedade, como os marxistas pintam a coisa.
3) E matou mesmo. Dizer que boa parte desses 110 milhões de mortos pelo comunismo eram outros comunistas não atenua em nada o problema, pelo contrário, só mostra que esses caras eram tão doentes e satânicos que exterminavam até seus pares (imagine o que não faziam com seus opositores...).
4) Isso está relacionado ao ponto 1 então me ausento de comentar aqui.
5) Aqui ele bota a imaginação fértil dele pra funcionar e projetar um tipo de comunismo totalmente diferente do COMUNISMO REAL que foi implementado em toda parte, e que é o único comunismo que pode existir já que o comunismo já parte da premissa do roubo da propriedade privada e do "holocausto revolucionário", como dizia Marx. NÃO EXISTE comunismo democrático porque comunismo é por definição e lógica contra todo e qualquer princípio democrático. Esperar uma sociedade comunista moderna "muito mais aberta, humana, democrática, participativa e igualitária do que as tentativas da Rússia e da China" é uma utopia pra enganar gente otária e retardada, se eles achassem realmente que isso é possível começariam tornando Cuba e Coreia do Norte (países comunistas atuais) em democracias, por que não fazem isso? Em vez disso, querem destruir os países que ainda não se tornaram, como um monstro que promete ser "bonzinho" dessa vez.
6) A partir do momento em que a liberdade individual é completamente sufocada e tudo o que você faz ou pode fazer recai sobre o Estado, sim, é óbvio que o comunismo promove a uniformização. Veja por exemplo Cuba: você não pode comprar o que quiser ou fazer o que quiser. Em vez disso, tudo (desde a alimentação até o que irá vestir) é o Estado que escolhe no seu lugar, você é apenas um robozinho do Estado, alguém totalmente destituído de personalidade e individualidade, que é obrigado a aceitar um Estado totalitário comandando completamente a sua vida e ditando todas as regras. Você literalmente vive dentro de uma "prisão sem muros" (ou em alguns casos, com muros mesmo). O capitalismo é por definição o contrário disso; aqui podemos escolher o que comer, o que vestir, o que usar, o que assistir, e assim por diante, o governo não nos obriga ou nos limita (pelo menos não onde o governo não é de extrema-esquerda).
7) É a mesma coisa do ponto 6.
Lucas,eu estou na adolescência e sou cristão,poderia me tirar uma dúvida....é pecado olhar meu corpo(as mudanças da puberdade)no espelho,ou é pecado?
ResponderExcluirPara fins de anatomia e não imoral
ExcluirSó olhar não é pecado.
ExcluirMas Banzoli,e quanto a nudez artística, isso seria pecado? Eu li em um blog cristão que a nudez só passa a ser pecado quando o intuito dela é a sexualização, e que a nudez não necessariamente está ligada ao erotismo, vou colocar um pedaço do texto traduzido aqui e também o link do post mais abaixo:
Excluir"No entanto, quando alguém se despe voluntariamente, por um tempo específico e por uma duração específica para os fins de ser pintado ou fotografado - nenhum pecado ocorreu."
https://biblicalgenderroles.com/2015/03/13/is-it-wrong-for-christians-to-pose-nude-or-paint-and-photograph-nudes/
Outra coisa que eu vejo bastante são nos países europeus, principalmente na Holanda e nos países nórdicos é muito comum ver pessoas nuas nadando ou tomando banho de sol em locais públicos como praias, saunas e parques aquáticos. E grande parte dos habitantes de lá dizem que não se sentem incomodados com a nudez, pois segundo eles a nudez nem sempre está relacionada com sexo e que é possível separar as duas coisas. Agradeço pela atenção, irmão! Grande abraço.
"Nudez artística" ainda é nudez e ainda pode incitar os desejos carnais, então não deve ser exposta em público, para outras pessoas que não sejam a esposa/marido. Não é a sexualização que leva à nudez, é a nudez que leva à sexualização. Muita gente diz que a Playboy é um "trabalho artístico", se usarmos isso como argumento iremos liberar qualquer coisa.
ExcluirMas e quanto a esses países citados onde a nudez é considerada algo comum, continua sendo errado mesmo as pessoas não vendo "maldade" nela?
ExcluirAs pessoas veem "maldade" sim, não podemos ser tão ingênuos a ponto de pensar que uma mulher nua (mesmo no contexto de praia ou de ensaios fotográficos) não incite desejos sexuais em outras pessoas, ainda mais se for uma moça bonita e atraente. Homem não pode ver uma mulher atraente nua que vai sempre sentir algum desejo, independentemente do contexto em que isso acontece. A única diferença é que nesses ambientes a nudez ela é tolerada por todos que estão deliberadamente ali (ou seja, não é considerada um "atentado ao pudor"), é igual sexo em casa de swing.
ExcluirSalve Banzoli, meu professor de historia disse que o dualismo persa influenciou os judeus quando foram libertados do cativeiro, de forma com que fize-se surgir a figura do diabo se contrapondo a Deus; eu gostaria de saber como você responderia a essa afirmação.
ResponderExcluirO diabo já é mencionado no livro de Jó (escrito na mesma época do Gênesis), também é aludido em textos como 1 Samuel 16:14-15, em Juízes 9:23 e em 1 Crônicas 21:1, então não é uma invenção pós-exílio. Mesmo depois do exílio Satanás só aparece uma vez, em Zacarias 3:1, ele não é enfatizado no AT (seja pré ou pós exílio) mas os judeus sabiam da sua existência (cf. Lc 11:15).
ExcluirEu li duas vezes a reportagem e não vi nada de sombrio: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2019/06/27/nordeste-devolve-prestigio-ao-cinema-nacional-mas-aponta-futuro-sombrio.htm nem entendi na verdade.
ResponderExcluirNem eu. É só mais uma obra "cinematográfica" que visa instigar o ódio contra os evangélicos e que está fadada a um fracasso de bilheteria, nada de novo.
ExcluirEi Lucas, queria sua opinião sobre a droga encontrada no avião da FAB, você acha que existe algo maior por trás ? 40kg é algo grande, alguem iria lucrar com essa grana transportada, e só pelo fato de ter ido acompanhado do presidente e sua comitiva já demonstra que seria um transporte de risco e provavelmente o preço devia ser absurdamente alto.
ResponderExcluirOutra coisa, é exagero falar que o erro da falta de fiscalização da FAB em seus aviões dá brecha para possíveis instalações de bombas? Ou é exagero ?
O caso é gravíssimo mesmo, mas até onde se sabe, o Bolsonaro não tem nada a ver com isso. O Bolsonaro não estava no avião e também não era o avião presidencial que ele usa, mas um reserva que transportava uma equipe de apoio. Mas com certeza se a FAB não checou direito os aviões para impedir uma quantidade tão grande de drogas como essa, se fosse uma bomba já teria explodido. Não que isso seja uma grande surpresa, até aviões americanos já foram sequestrados e usados para ataques terroristas, imagine o que um terrorista não poderia fazer com um avião brasileiro. A verdade é que as nossas Forças Armadas além de sucateada é ineficaz, ainda bem que a última vez que a gente precisou dela foi há quase duzentos anos.
ExcluirLucas, como você rebateria esses argumentos a favor do casamento gay? eu os vi na Wikipédia, e gostaria que você desse um contraponto:
ResponderExcluir"1. Negar a casais do mesmo sexo o acesso ao matrimônio e a todos os seus benefícios legais conexos representa discriminação baseada na orientação sexual, afirmação com a qual concordam várias organizações científicas dos Estados Unidos;
2. O bem-estar financeiro, psicológico e físico são reforçados pelo casamento e filhos de casais do mesmo sexo podem se beneficiar de serem criados por dois pais dentro de uma união legalmente reconhecida e apoiada por instituições da sociedade;
3. Manter homens e mulheres homossexuais como inelegíveis para o casamento tanto os estigmatiza quanto impulsiona a discriminação pública contra eles, conforme afirmam documentos judiciais movidos por associações científicas americanas.
4. A Associação Americana de Antropologia assevera que pesquisas em ciências sociais não apoiam a visão de que a civilização ou ordens sociais viáveis dependam do não reconhecimento do casamento homossexual"
1) Ninguém nega casamento a homossexuais. Um homossexual pode se casar da mesma forma que um heterossexual, mas não com alguém do mesmo sexo. É o mesmo caso de dizer que negamos casamento a irmãos incestuosos, quando o que negamos é que uma relação incestuosa seja considerada casamento (da mesma forma que uma relação homossexual).
Excluir2) Como assim "filhos de casais do mesmo sexo"? Casais do mesmo sexo não podem gerar filhos. Se são adotados, isso já não é proibido hoje, a lei permite a união civil homossexual, só não reconhece isso como casamento.
3) Pelo contrário, os muitos casos de casais gays que matam a criança adotada é que move a opinião pública contra eles. Ninguém vai discriminar alguém pelo simples fato dessa pessoa não ser casada.
4) Quais pesquisas são essas e que civilização é essa que teve "ordens sociais viáveis" com casamento homossexual?
Com relação ao ponto 4 acho que ele quis dizer que muitas sociedades antigas aceitavam o casamento gay e a homossexualidade, bem como viam isso como normal e até mesmo faziam casamentos gays com cerimônias religiosas, como os romanos e gregos. Vejo esse argumento sendo usado por muitos que defendem o casamento gay.
ExcluirEles não aceitavam casamento gay, isso nunca existiu antes, havia sim um elevado índice de homossexualismo (bem mais do que o atual, inclusive), mas mesmo nessas sociedades o casamento sempre foi entendido como a união entre o homem e a mulher, pois é a única união capaz de gerar filhos.
ExcluirOlá, permitam-me entrar no assunto. Eu estava pesquisando sobre as relações homossexuais na Grécia Antiga uns dias atrás, e mesmo lá, 'casamento' sempre foi algo entre o homem e a mulher, aqui você pode ler sobre:
Excluirhttps://pt.m.wikipedia.org/wiki/Casamento_na_Grécia_Antiga
Lembro de uma aula de história em que aprendemos sobre como a homossexualidade era presente naquele meio, e o machismo também. Me lembro de uma colega dizer: 'Então parece que eles eram tolerantes numa coisa (homossexualidade), e preconceituosos em outra (machismo).'
Mas na verdade, ao menos pelo o que eu li sobre, a forte presença das práticas homossexuais não tinha nada a ver com os gregos serem tolerantes, muito pelo contrário, o impulso para se relacionar com outro homem estava diretamente ligado ao machismo, a exaltação máxima do homem. Ao entrar na puberdade os garotos já eram apresentados a um homem mais velho que seria seu orientador sexual, esse homem seria o 'professor' do menino e teria relações com ele. Com isso, era normal os homens desde cedo terem parceiros, e isso está mais relacionado a amar a si mesmo -se idolatrar, idolatrar o próprio corpo, idolatrar a masculinidade- do que amar o próprio parceiro. Claro que com isso acabavam surgindo laços entre os indivíduos, por isso os exércitos gregos eram tão unidos, você tinha que defender o 'seu amado', defender outro homem, um semelhante seu. Resumindo, relações gays estavam diretamente relacionadas a idolatria da figura do homem naquela sociedade.
Já as mulheres, eram vistas como um ser inferior, que serviam basicamente para a reprodução. Ainda assim, casamento SEMPRE foi entendido apenas como uma união entre homem e mulher.
Pelas pesquisas que eu fiz essa foi a noção que tive das coisas, mas posso não ter acertado completamente.
Exatamente. E ainda hoje há quem defenda este conceito grego, como o cara do print desse artigo:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2019/05/as-mulheres-sao-inferiores-aos-homens.html
Eu ainda prefiro acreditar que esse comentário foi na verdade uma alucinação coletiva, difícil engolir que existe gente que realmente pensa assim, ainda mais num meio cristão..
ExcluirMuito obrigado Lucas e Lucass por tirarem minhas dúvidas com relação à esse tema, eu tinha aprendido que os gregos antigos aceitavam a homossexualidade e o casamento gay porque meu professor de geografia tinha me dito que os gays além de aceitos não sofriam preconceito, aliás, ele mesmo tinha me dito que o Cristianismo foi o grande culpado pela "homofobia" em nossa sociedade.
ExcluirAlém disso, meu professor de geografia tinha nos dito isso no primeiro ano do Ensino médio, quando eu tinha 16 anos (hoje tenho 19), ele estava dando uma aula sobre as lutas das minorias (movimento gay, feminista, operário e etc, algo muito haver com geografia (sqn)).
ExcluirHoje em dia eles usam qualquer pretexto para doutrinar os alunos com ideologias nefastas, mesmo que a aula seja de física quântica eles arrumam um jeitinho.
ExcluirAvalie https://www.cartacapital.com.br/justica/quando-brancos-dizendo-sofrer-preconceito-deixa-de-ser-graca/
ResponderExcluirMais um texto que fala, fala e não diz nada.
ExcluirO que vc achou desse acordo entre a União Europeia e o Mercosul?
ResponderExcluirEconomicamente falando, é ótimo.
ExcluirHey Lucas,
ResponderExcluirHere's an interesting commentary on 1 Peter 1:11 (as the text relates to the deity of Christ):
"[1 Peter 1:11]. what--Greek, "In reference to what, or what manner of time." What expresses the time absolutely: what was to be the era of Messiah's coming; what manner of time; what events and features should characterize the time of His coming. The "or" implies that some of the prophets, if they could not as individuals discover the exact time, searched into its characteristic features and events. The Greek for "time" is the season, the epoch, the fit time in God's purposes.
Spirit of Christ . . . in them--(Acts 16:7, in oldest manuscripts, "the Spirit of Jesus"; Revelation 19:10). So JUSTIN MARTYR says, "Jesus was He who appeared and communed with Moses, Abraham, and the other patriarchs." CLEMENT OF ALEXANDRIA calls Him "the Prophet of prophets, and Lord of all the prophetical spirit."
did signify--"did give intimation."
of--Greek, "the sufferers (appointed) unto Christ," or foretold in regard to Christ. "Christ," the anointed Mediator, whose sufferings are the price of our "salvation" ( 1 Peter 1:9, 1 Peter 1:10), and who is the channel of "the grace that should come unto you."
the glory--Greek, "glories," namely, of His resurrection, of His ascension, of His judgment and coming kingdom, the necessary consequence of the sufferings.
that should follow--Greek, "after these (sufferings)," 1 Peter 3:18-22 , 5:1 . Since "the Spirit of Christ" is the Spirit of God, Christ is God. It is only because the Son of God was to become our Christ that He manifested Himself and the Father through Him in the Old Testament, and by the Holy Spirit, eternally proceeding from the Father and Himself, spake in the prophets."
Excerpt taken from the Jamieson-Fausset-Brown commentary on 1 Peter
What do you think about it?
I liked it, makes sense.
ExcluirOlá Lucas, descobri seu blog no início do ano passado e desde então venho acompanhando. Já fiz vários comentários mas agora é necessário ter uma conta para faze-los, fiquei enrolando pois sou bem preguiçoso mas decidi tomar atitude e hoje criei uma conta no blogger, pra poder poder continuar participando.
ResponderExcluirObs: somos xarás.
Enfim, uma pergunta: Jesus vai continuar retendo um corpo com feridas no céu? Pergunto isso pois na ressureição teremos um corpo perfeito, mas quando Jesus ressuscitou Ele continuava contendo as cicatrizes da sua crucificação, e assim Ele subiu aos céus, isso faz parte do preço que foi pago? Ou seja, ao morrer Cristo deu a si mesmo para a raça caída, se ligando a humanidade por laço que jamais se partirá?
Somos "quase xarás" na verdade, você é o primeiro Lucas que eu conheço que tem um "s" a mais... rs. Bom, eu não acho que o corpo físico de Jesus continuava o mesmo de quando crucificado, com as marcas dos pregos nas mãos. Aquilo foi um meio encontrado para convencer Tomé de que era ele mesmo, temos que lembrar que Jesus era Deus e como tal podia se transmutar da forma que bem entendesse, por isso Marcos diz que depois da ressurreição ele apareceu "em outra forma" a dois deles (Mc 16:12), e João diz que os discípulos não o reconheceram em João 21:4. Ou seja, Jesus aparecia não só na sua forma corporal que teve aqui na terra, mas também de formas diferentes, isso não significa que ele esteja "preso" a essas formas, pois como Deus ele pode aparecer a qualquer um da forma que quiser, tomando a forma que quiser.
ExcluirEntendi.
ExcluirEsse 's' a mais no meu nome é proposital mesmo. É o nome que eu geralmente uso como nickname em alguns jogos, e já que eu não consegui pensar em outra coisa resolvi deixar assim mesmo. Mas também sou Luca'S' que nem tu, kk.
Suspeitei desde o princípio xD
ExcluirLucas,
ResponderExcluirHere is a blog you might find worthwhile to read and follow:
http://truthbomb.blogspot.com/
What do you think of the site?
I read some articles from this site and I liked it, although most posts redirect to other sites.
ExcluirHello Jesse, a thing that you don't knew is that I was the anonymous that sent you questions about the Protestantism/Catholicism there in the United States. And I yould like to wish you a Happy 4th of July for you, and all Americans.
ExcluirI like your country very much, your country is incredible, moreover your country is the nation that most made positive contributions to the mankind, United States is the first modern republic, the first secular state, the first nation to guarantee the religious freedom and the nation that most promoted liberty and capitalism.
🇺🇸Beyond the political field, your country promoted innumerable innovations for technology, science, medicine, law, sport and entertainment. I'm very happy for this. A big hug for you, your family, friends and all Americans inside and outside the United States🇺🇸. And thank you very much for answering my questions and following the blog. 🇺🇸
Ps: If you want, you can call me "Right-wing law student" (I'm a law college student, and I'm in vacations at time, but in August I'm going to the 2nd semester)
Hi Mr. Anonymous,
ExcluirI hope that you have a great day, as well. A hug to you and your loved ones. Feel free to ask me whatever questions either here or on my own blog...even though I do not know everything...I will help out if I can.
I hope that you will do well continually in your studies, my friend.
ExcluirThank you Jesse. 🙂💙🤝🏻
ExcluirBoa tarde. https://www.chamada.com.br/mensagens/a_responsabilidade_do_crente_perante_a_verdade.html quando leio artigos como esse eu percebo que há tipo uma constante luta mental entre seguir a Deus ou seguir com a manada (manada ruim, no caso). Tipo, agora depois de 6 meses do governo Bolsonaro ou olhei para trás e meditei no assunto, com relação à época das eleições. Vou citar dois exemplos de erros que cristãos: um foi a Marina Silva. Lembro-me dela ter dito em um debate que "o Bolsonaro amarelou por ter faltado" mas tipo, não nego que possa ter sido estratégia mesmo ele não ter ido porque todos estavam meio que unidos para atacá-lo, e com certeza ele nào tem vocação para ser holocausto, mas ele tinha tomado uma facada no bucho que quase custou a vida dele, e uma cristã (ou alguém que se declara ser) falar dessa forma a respeito de outra pessoa que esteve prestes a morrer só deixou evidente a perda da compaixão em prol de uma agenda maligna encampada pela esquerda. Fico muito triste quando lembro disso porque se todos olharem para Marina e ligarem a fé dela com a declaração, podem pensar que Cristianismo é aquilo mesmo, o que com certeza não é. Outro momento foi o cabo Dacciolo, que evidentemente errou, e feio, quando disse que ele recebeu a revelação de que seria eleito, mas quando as eleições terminaram, ele usou o discurso de que "o tempo de Deus é diferente..." isso fica no mesmo nível da oração que aquele traficante fez pedindo que Deus o protegesse dos puliça que nosso general Cristo o livraria de todo mal no trabalho (de tráfico) que ele fazia. Estou falando até agora das eleições. Com certeza esse tipo de erro acontece dentro de igrejas, em forma de doutrina, em forma de liturgia e tudo mais... com certeza há erros dolosos mesmo que a pessoa que comete está defendendo uma agenda que não é o resgate de muitos da perdição, mas a manutenção de um sistema diabólico que só afasta as pessoas de Cristo. O que me faz voltar ao artigo que citei. As pessoas deveria orar para pedir que Deus abrisse seus olhos para enxergar erros dentro da igreja que elas estão congregando? Há pecado nisso?
ResponderExcluirPecado nenhum, uma oração dessas é muito sóbria.
ExcluirCom relação a esse trecho: Pois a terra que absorve a chuva, que cai freqüentemente e dá colheita proveitosa àqueles que a cultivam, recebe a bênção de Deus.
ResponderExcluirMas a terra que produz espinhos e ervas daninhas, é inútil e logo será amaldiçoada. Seu fim é ser queimada. Hebreus 6:7,8 existe uma relação com a parábola do semeador? Tipo, a chuva é a palavra de Deus, mas se a terra que receber o nutriente da chuva produzir coisas ruins, o fruto será queimado. Isso tem a ver com o que exatamente, com obras más ou doutrinas erradas, o que exatamente?
Trata-se da relação entre fé e obras, alguém que tem uma fé genuína em Cristo (uma fé salvífica) irá produzir frutos decorrentes do arrependimento (a "colheita"), mas alguém cuja fé é falsa e meramente superficial (como aqueles que Tiago descreve em sua carta, chamando de "fé morta") não dará frutos porque nunca se arrependeu com sinceridade, e consequentemente "é inútil e seu fim é ser queimado".
ExcluirPois é mais ou menos isso que meus pais responderam quando a gente conversou em casa, só achei esquisito tipo o versículo fala que frutos ruins que são produzidos e não a falta de produção de nada, por isso que fico sem entender mas acho que ambas as coisas terão o mesmo destino... e outra, esses frutos são frutos no nosso relacionamento com Deus (tipo santidade no dia a dia, santidade no pensamento) e com nosso relação com o próximo (tipo tratar bem, não debochar e tals..)? Pergunto porque uma vez fui numa igreja e o pastor disse que tinha muita gente "esquentando o banco sem produzir nada" acho que esse linguajar é um exemplo de fruto ruim (a linguagem do pastor), e quanto aos irmãos tem gente de todo o tipo nas igrejas, uns mais espontâneos que saem distribuindo folheto e outros mais recatados, que dão exemplo de bom comportamento no trabalho e atraem pessoas para Cristo com isso, e esses sim são bons frutos. Desses exemplos quem está repreensível seria o pastor, conversamos esses exemplos em casa anteontem... mas obrigado pelas respostas.
ExcluirOs frutos bons são as boas obras, e os frutos ruins são as más obras. E aí se inclui tanto as más obras contra Deus quanto com o próximo, como você disse.
ExcluirComente:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/FnlPq447Ao0
Excelente vídeo. Denuncia magistralmente a hipocrisia da esquerda e desses grupos de pressão.
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=dAdA_N_K4Ow esse comentário do Portas Abertas, sobre como cristãos são perseguidos na Coreia do Norte foi de partir o coração. Apesar de todos os problemas que temos no nosso país, os esquerdistas, os terraplanistas, os adoradores do Karl Marx e do Lula, e tudo mais, vejo que somos abençoados pelo fato de podermos exercer a fé cristã livremente (por enquanto né...). Mas não consigo entender a leitura de Romanos 13 tendo por autoridade civil esse governo da Coreia do Norte e dá até uma revolta ao ler, especialmente o versículo 2. Não consigo aceitar que esse governo de lá foi posto por Deus, soa até como blasfêmia dizer isso. Acho que deve ter algo no contexto que mude a compreensão do capítulo. Como entender? Vc já viu esse vídeo?
ResponderExcluirEsse vídeo eu não vi, mas vi muitos outros do tipo. Esses testemunhos por exemplo:
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=SDhiuBqRlT0
https://www.youtube.com/watch?v=8GNUSi4cevc
Sobre Romanos 13, escrevi aqui:
http://www.lucasbanzoli.com/2019/02/em-que-sentido-biblia-diz-que-devemos.html
I do not mean to bother you with too much...as your time is valuable. But I was wondering whether you would evaluate this:
ResponderExcluirhttps://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/07/is-believing-in-sola-fide-faith-alone.html
Also, tell me what you think of this please:
https://catholicnick.blogspot.com/2012/12/another-gold-nugget-in-romans-46.html
On the first question (on how salvation can be lost if salvation is by faith), the answer is extremely simple: losing faith. On the second question, all Scripture is unanimous in showing that justification is by faith and not by works. You can see a compilation of texts here:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com/2014/01/a-sola-fide-na-biblia-justificacao.html
I agree that the answer to the article on eternal security is in reality simple...I wanted to be more in depth though....Good compilation of texts for Sola Fide...Other texts would include Deuteronomy 8-9, 1 Timothy 1:16, Luke 18:9-14, John 20:31, Acts 16:29-32, Galatians 5:4-5, Revelation 22:17, 1 Corinthians 3:10-15, etc.
ExcluirLucas, what do you think of this article?:
Excluirhttps://catholicnick.blogspot.com/2013/04/does-biblical-term-justify-really-mean.html
“I agree that the answer to the article on eternal security is in reality simple...I wanted to be more in depth though....Good compilation of texts for Sola Fide...Other texts would include Deuteronomy 8-9, 1 Timothy 1:16, Luke 18:9-14, John 20:31, Acts 16:29-32, Galatians 5:4-5, Revelation 22:17, 1 Corinthians 3:10-15, etc”
ExcluirWell, if we are going to list all the texts that prove Sola Fide, we will quote the whole Bible :)
“Lucas, what do you think of this article?”
If I understood the article well, what it tries to prove is that "justify" does not mean "declare fair", but rather "innocent”. In addition to the fact that all dictionaries of any language (including Greek) confirm that "justify" means "to declare righteous", the very fact of God forbid us means that he has declared us righteous (through Christ, of course), since It requires total perfection on our part, which consists in the fulfillment of the whole law (which is impossible), according to texts such as James 2:10 and Matthew 5:19, among others. That is why Jesus came to fulfill all the law in our place, so that we might be exonerated in the judgment, precisely because we were declared righteous by what Christ did for us. Let us remember that Romans 3:23 says that "all have sinned and come short of the glory of God", that is, any sin (however little) is enough to condemn us, that is why it is Christ who saves us and not our own works.
Lucas, as milhares de execuções feita pelo tribunal de sangue entra na conta da inquisição Espanhola, uma vez que os países baixos estavam sob julgo espanhol?
ResponderExcluirTecnicamente não entra porque não foram praticadas na Espanha, é o mesmo caso por exemplo da Inquisição de Lima (Peru), que embora estivesse também sob o domínio dos espanhóis, é tida como uma "outra" inquisição, com seus próprios números.
ExcluirPor falar em inquisição, eu estava lendo uma resposta a uma carta que foi enviada ao site Flos Carmeli (dissidente da Montfort) sobre a liberdade de religião; onde, na resposta, eles afirmam abertamente que, num cenário ideal, a liberdade de culto público deveria ser proibida, e que deveria haver uma "inquisição" ou um "santo ofício" com a justificativa de que o erro não deveria ser tolerado. Eu sei que você ja escreceu sobre isso, e também sei que históricamente Roma sempre se posicionou contra a liberdade de culto - ideia que foi condenada na encíclica Syllabus.
ExcluirO que me deixa mais estarrecido é a cara de pau dessa gente em ficar reclamando de toda a perseguição anticatólica promovida pela revolução na França, e, ao mesmo tempo defender a supressão do culto público. Se o católico se vê no direito de suprimir a liberdade religiosa das outras religiões com a justificativa de eliminar a heresia, porque os revolucionários franceses também não tal privilégio de eliminar aquilo que eles consideravam um erro?
Lendo isso entendo perfeitamente — embora não concordo — as alegações do Pedro Gaião de que a revolução francesa deveria ter matado mais católicos.
http://floscarmeliestudos.com.br/outras-religioes-poderiam-prestar-culto-publico/
Isso me lembra uma conversa que tive com um fanático católico (daquele tipo que se acha um cruzado moderno) há uns anos atrás, ele argumentava que todas as religiões não-católicas devem ser proibidas no Brasil porque o Brasil é um país de maioria católica, então eu perguntei se o catolicismo deveria ser proibido em países de maioria muçulmana ou protestante, e ele não sabia responder, porque ao mesmo tempo em que sabia que sua lógica inevitavelmente levava a essa conclusão, seu fanatismo não podia admitir isso (porque para ele o catolicismo deveria ser a única religião aceita no mundo todo).
ExcluirLucas, o que dizer do argumento de que nunca houve um genocídio ou matança de indígenas já América latina, pelo fato do continente latino americano ser bastante miscigenado?
ExcluirPrimeiro que isso nega todas as provas históricas de que aconteceu, segundo que a maior parte do continente não é miscigenado (países menores como Peru e Bolívia tem bastante miscigenação indígena, mas países maiores como o Brasil e Argentina tem muito pouco), terceiro que a miscigenação é fruto, na maior parte das vezes, do abuso sexual de senhores de escravos contra índias ou negras, fato também amplamente documentado.
ExcluirTenho assistido alguns vídeos em espanhol sobre a colonização da Espanha na América latina, e tenho notado a tendência de certos militantes católicos pró espânicos de negar que houve uma certa matança contra os índios, sobretudo no México. Alguns afirmam que, por exemplo, o relato de Bartolomeu De Las Casas sobre a chacina de 25 milhões de indígenas é falso. Pode ser que os números sejam exagerados, mas acho desonesto esse tipo de revisionismo.
ExcluirBartolomeu De Las Casas era um padre católico que não tinha nenhuma razão para mentir nem inventar nada contra a sua própria igreja e o seu próprio povo (espanhol). Inclusive depois quando ele voltou à Espanha ele debateu com representantes da Igreja que defendiam o massacre de indígenas, ou seja, o debate nunca foi se os católicos oprimiam os índios, mas sim se eles tinham esse direito ou não. Las Casas dizia que não, mas as autoridades católicas de um modo geral cravavam que sim.
ExcluirLucas, vale ressaltar que o título de Papa é nada mais que uma readaptação do antigo título romano Pontifex Maximus, ou seja, um plágio cuja origem é pagã, nada de novo...
ResponderExcluirNão é bem assim, "papa" é um termo que significa apenas "pai", ele era usado nos primeiros séculos para os bispos de Antioquia e de Cartago antes de ser aplicado ao bispo de Roma. Já o termo Pontifex Maximus, como você disse, esse sim é de origem pagã (designava o sacerdote supremo do paganismo romano) e os papas romanos se apropriaram, por serem os sucessores naturais do paganismo romano.
ExcluirComente:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/klRlJ6qe7n8
Esse Pavão tá com toda a pinta de ser uma fraude mesmo.
ExcluirSinceramente falando, se esse Pavão é uma fraude ou não isso realmente não importa, mas se tudo isso que ele estiver falando for verídico aí sim, cabe a PF investigar a fundo, mas pessoalmente falando, acho que tanto o Gleen Greenwald quanto esse Pavão são duas grandes fraudes conspiracionistas. (Devemos lembrar que até agora a PF não comprovou nada nem do que o Gleen disse ou o que o Pavão disse).
ExcluirConcordo.
ExcluirE mesmo que se ele seja uma fraude, ainda sim muita coisa que ele fala tem sentindo sim (como o fato do Hacker ter vazado a informação para o Intercept, um site que tinha pouquíssima relevância até esse episódio, ou o suposto fato do Jean Wyllys misteriosamente ter vendido o mandato para o David Miranda "marido" de Gleen, que só para lembrar o Miranda que inclusive foi banido do Reino Unido sob uma grave acusação de espionagem contra os Governos americano e britânico), sem deixar de mencionar que alguns vazamentos que o Pavão fez estão se concretizando de pouco em pouco com as investigações da PF:
Excluirhttps://youtu.be/NvHQg1sK8W8
Em suma, acho que é questão de tempo até cair a máscara do Gleen Greenwald cair e ele ser preso (Ou pelo menos deportado de volta para os EUA), e francamente falando se o Pavão é uma farsa ou não, temos que admitir: O cara que criou esse perfil só pode ser um gênio da informática e da contraespionagem.