*Nota: O artigo é extraído de um trecho do meu segundo livro sobre
os 500 Anos da Reforma (ainda em construção). Ele explica a doutrina do
sacerdócio universal de todos os crentes, dá as bases bíblicas do mesmo e
mostra como ele foi usado para influenciar a prática da vida, dos negócios e do
trabalho na sociedade da época (especialmente nos países de matriz protestante).
Boa leitura!
***
Fala-se muito nas Cinco Solas da Reforma – Sola Scriptura,
Sola Christus, Sola Fide, Sola Gratia e Soli Deo Gloria – mas pouco se menciona
o princípio que rege cada um deles, que é de fato o mais importante da Reforma
e o que separa decisivamente a teologia protestante da católica: o sacerdócio
universal de todos os crentes. A Reforma rompeu o longo muro espiritual que
separava leigos e clérigos, fazendo de cada fiel um sacerdote espiritual, isto
é, alguém com acesso e contato direto com Deus.
Na teologia católica, a figura
do sacerdote era central. Ele era imprescindível para a salvação do fiel, e sem
ele o contato com Deus ficava completamente obstruído. Era o sacerdote que
perdoava os pecados, que ministrava o sacrifício da eucaristia, que batizava e
que concedia os demais sacramentos, que na teologia católica possuem poder
salvífico. Em outras palavras: sem sacerdote, sem salvação. Por isso a máxima
papal que regeu toda a Idade Média – a de que «fora da Igreja Católica não há
salvação e nem perdão dos pecados»[1],
como já dizia o papa Bonifácio VIII – não se referia apenas a outras igrejas de
outras religiões, mas especialmente a católicos que não frequentavam a igreja
regularmente ou que estavam excomungados.
Geremek diz que a excomunhão na
Idade Média “determinava o isolamento da pessoa,
excluindo-a das relações comunitárias mundanas – era, inclusive, proibido ter
contatos de qualquer tipo com os familiares do excomungado – e privando-a da
esperança de salvação eterna”[2].
Quando uma região era colocada sobre interdito (uma censura papal que consistia
na cessação dos serviços eclesiásticos em um dado lugar), como a Inglaterra de
Isabel nos tempos da bula de Pio V[3],
toda aquela região era privada da
salvação, uma vez que era dispensada dos ritos e sacramentos. A necessidade da
figura do sacerdote era total e tudo girava em torno dele, como diz Nichols:
A Igreja infligia punição aos que não
se submetiam à sua disciplina. Havia penalidades menores, como suspensão dos
privilégios eclesiásticos e multas. Para as grandes faltas, a penalidade era a
excomunhão, isto é, expulsão da Igreja com privações dos seus ministérios. Para
o povo daquela época, isto constituía uma punição aterradora. Os fiéis da
Igreja eram impedidos de manter qualquer aproximação com a pessoa excomungada,
e desde que, praticamente, todos estavam na Igreja, o contato com o excomungado
era evitado por todo mundo. Em alguns países o excomungado perdia os direitos
legais e era julgado fora da lei. A excomunhão, portanto, representava
virtualmente a expulsão da sociedade humana. E desde que faltar aos sacramentos
da Igreja e morrer fora da sua comunhão importava na perda da salvação, alguém
nesta situação era considerado como condenado ao castigo eterno. O medo da
excomunhão concedia, à Igreja, terrível poder para tratar com os homens em
todas as suas atividades. Até mesmo grandes reis e imperadores tremiam ante
essa arma terrível.[4]
Em outras palavras, no
catolicismo romano da época, os leigos eram inteiramente dependentes dos
sacerdotes da Igreja e não podiam ser nada sem eles. Por mais sincero e temente
a Deus que um leigo fosse, ele não chegaria a lugar algum sem a intermediação
do sacerdote, pois não tinha uma ponte direta com Deus, apesar dos textos
bíblicos dizerem isso de forma tão clara:
“Portanto,
irmãos, temos plena confiança para
entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho
que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo. Temos, pois, um grande
sacerdote sobre a casa de Deus. Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um
coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para
nos purificar de uma consciência culpada e tendo os nossos corpos lavados com
água pura. Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele
que prometeu é fiel” (Hebreus 10:19-23)
“A
intenção dessa graça era que agora, mediante a igreja, a multiforme sabedoria
de Deus se tornasse conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celestiais,
de acordo com o seu eterno plano que ele realizou em Cristo Jesus, nosso
Senhor, por intermédio de quem temos
livre acesso a Deus em confiança, pela fé nele” (Efésios 3:10-12)
“Ele
veio e anunciou paz a vocês que estavam longe e paz aos que estavam perto, pois
por meio dele tanto nós como vocês temos
acesso ao Pai, por um só Espírito” (Efésios 2:17-18)
Nos tempos do Antigo Testamento,
os sacerdotes serviam de ponte entre o povo israelita e Deus. Mas tudo mudou
com a morte e ressurreição de Cristo, quando o véu se rasgou:
“E
Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em
duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas”
(Mateus 27:50-51)
Este texto não está na Bíblia à
toa, mas porque representa algo muito forte. O véu do santuário era o que
separava o «lugar santo» do «santo dos santos», onde somente o sumo sacerdote
podia entrar, uma vez por ano, para fazer expiação pelos pecados do povo. Em
outras palavras, assim como na teologia católica, no Judaísmo o sacerdote
funcionava como um mediador entre o
povo e Deus. Sem ele, o povo não alcançava perdão nem graça. O que nem judeus
nem católicos perceberam é que o véu se
rasgou, representando o fato de que hoje temos livre acesso a Deus mediante
Jesus, “o único mediador entre Deus e os homens”
(1Tm 2:5).
Já não temos mais mediadores
humanos, pois Jesus, o próprio Deus, é quem morreu por nós para nos abrir essa
ligação direta com o Pai. Ligação essa que continua obstruída na teologia
católica, que copia do Judaísmo o modelo da antiga aliança, em vez da nova. É
por isso que a João diz que Cristo “nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai” (Ap
1:6), e que Pedro declara que “vocês são geração
eleita, sacerdócio real, nação
santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou
das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9).
Na ausência do véu, todos nós
podemos chegar ao santo dos santos com confiança (Hb 10:19), pois somos todos
sacerdotes espirituais. Já não estamos mais dependentes de sacerdotes formais
para chegarmos a Deus, pois Cristo nos abriu esse caminho ao Pai. Os sacerdotes
formalmente instituídos servem para nos instruir, nos orientar e nos guiar, não
para controlar a nossa salvação. Por isso cada crente é plenamente responsável
por si mesmo e “cada um dará contas de si mesmo a
Deus” (Rm 14:12).
O Antigo Testamento tinha
sacerdotes e um sumo sacerdote acima deles.
O catolicismo romano também tem sacerdotes e um sumo sacerdote – mais conhecido
como Sumo Pontífice – acima deles (o pontífice romano, ou simplesmente “papa”).
Ou seja, eles pegam do Judaísmo o modelo de sacerdócio, o que não seria um
problema, se o Novo Testamento não tivesse mudado tudo. Na nova aliança, o
único sumo sacerdote é Cristo. De fato, toda a carta de Hebreus foi escrita
para provar exatamente isso a hebreus acostumados com o modelo da antiga
aliança, razão pela qual essa temática é tão reiterada do início ao fim da
carta:
“Portanto,
irmãos santos, participantes da vocação que vos destina à herança do céu,
considerai o mensageiro e pontífice da fé que professamos, Jesus”
(Hebreus 3:1)
“Temos,
portanto, um grande Sumo Sacerdote que penetrou nos céus, Jesus, Filho de Deus.
Conservemos firme a nossa fé” (Hebreus 4:14)
“Onde
Jesus entrou por nós como precursor, Pontífice eterno, segundo a ordem de
Melquisedeque” (Hebreus 6:20)
“E,
na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte
foram impedidos de permanecer. Mas este, visto que vive para sempre, Jesus tem
um sacerdócio permanente. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por
ele se chegam a Deus, pois vive para sempre para interceder por eles”
(Hebreus 7:23-25)
“Tal
é, com efeito, o Pontífice que nos convinha: santo, inocente, imaculado,
separado dos pecadores e elevado além dos céus“ (Hebreus 7:26)
“Pois
a Lei constitui sumos sacerdotes a homens que têm fraquezas; mas o juramento,
que veio depois da Lei, constitui o Filho, perfeito para sempre”
(Hebreus 7:28)
“O
ponto essencial do que acabamos de dizer é este: temos um Sumo Sacerdote, que
está sentado à direita do trono da Majestade divina nos céus” (Hebreus
8:1)
“Ao
nosso Sumo Sacerdote, entretanto, compete ministério tanto mais excelente
quanto ele é mediador de uma aliança mais perfeita, selada por melhores
promessas” (Hebreus 8:6)
“Porém,
já veio Cristo, Sumo Sacerdote dos bens vindouros. E através de um tabernáculo
mais excelente e mais perfeito, não construído por mãos humanas {isto é, não
deste mundo}” (Hebreus 9:11)
“E
dado que temos um Sumo Sacerdote estabelecido sobre a casa de Deus”
(Hebreus 10:21)
Como vemos, todo o ponto de
Hebreus gira em torno da transição do
sumo sacerdócio da antiga para a nova aliança, onde esse pontificado não é mais
exercido por um ser humano mortal, mas por nosso Senhor Jesus Cristo:
Sumo Sacerdote no
Antigo Testamento
|
Sumo
Sacerdote no Novo Testamento
|
Mortal
(Hb 7:23)
|
Imortal
(Hb 7:25)
|
Terreno
(Hb 7:26)
|
Celestial
(Hb 4:14)
|
Pecador
(Hb 7:28)
|
Imaculado
(Hb 7:26)
|
Realizado
na terra (Hb 7:23)
|
Realizado
no Céu (Hb 8:1)
|
Realizado
por homens (Hb 7:28)
|
Realizado
pelo Filho de Deus (Hb 10:21)
|
Isso não apenas refuta o papado
em si, mas também está de acordo com o sacerdócio universal de todos os
crentes, segundo o qual todos os cristãos verdadeiros são sacerdotes
espirituais (Ap 1:6; 1Pe 2:9), tendo como cabeça apenas um Sumo Pontífice, que
é Cristo (Hb 7:28, 8:1, 10:21). Assim, o papel que na antiga aliança cabia ao
sumo sacerdote (de representar o povo perante Deus) é hoje feito por Cristo no
céu, o eterno e único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2:5), que nos
garante o acesso ao Pai (Jo 14:6; Hb 10:19-23; Ef 2:17-18, 3:10-12). Toda a
lógica católica é a lógica velha da antiga aliança, que desconsidera totalmente
o véu rasgado e as boas novas do evangelho.
É por isso que a Reforma, à
semelhança da Igreja primitiva, rejeitou toda a noção hierárquica que fazia os
leigos espiritualmente dependentes de sacerdotes para se conectarem a Deus, uma
vez que eles mesmos são sacerdotes. No protestantismo, tal como na Bíblia, os
fiéis podem se confessar diretamente a Deus e receber dEle o perdão (1Jo 1:9,
2:1; Sl 32:5; Ed 10:11; Mt 11:28), e a única condição para a salvação é a fé
genuína no sacrifício substitutivo de Cristo por nós (Gl 2:16; Ef 2:8-9; Rm
4:5; 2Co 3:5; Fp 2:9).
Assim, aquela longa e densa
barreira que separava o clero e os leigos (cuja maior representação era a missa
feita pelo padre em um idioma desconhecido do povo e virado de costas pra ele)
foi demolida, o que não apenas abriu a oportunidade dos leigos ouvirem e lerem
a Palavra de Deus em seu próprio idioma, mas também os dignificou, visto que já
não havia mais qualquer relação de superioridade ou inferioridade espiritual ou
natural no cargo de um em relação à ocupação do outro. Eram todos iguais aos
olhos de Deus, desde que cumpram o propósito para o qual foram chamados.
Isso teria consequências
profundas na prática comercial e financeira. Nós acabamos de ver que uma das
razões pelas quais o trabalho era desprezado é porque ele era renegado a um
patamar de inferioridade em relação às atividades eclesiásticas, como se um
padre por sua condição de padre estivesse agradando muito mais a Deus do que um
simples camponês ou artesão em suas atividades habituais. Quebrando ao meio
essa noção da superioridade do clero, o próprio trabalho comum voltou a ser
dignificado, em pé de igualdade com o serviço eclesiástico. Ambos podiam
agradar a Deus, quando fazem aquilo para o qual foram chamados. E esse chamado,
que incluía as atividades leigas do meio secular, é o que Lutero chamava de vocação.
Inúmeros autores têm trabalhado
estes conceitos tanto no âmbito teológico como no aspecto histórico, mas
separei aqui algumas das citações mais pertinentes. Em uma delas, Nichols
destaca a importantíssima e crucial diferença na forma com que católicos e
protestantes entendem o termo «Igreja», que para os papistas se refere
essencialmente à hierarquia, enquanto para os evangélicos diz respeito a todo o povo de Deus[5] (aquilo que o NT chama de “corpo de
Cristo”), decorrente dessa significação que encontra nos leigos mais do que um
gado obediente, mas verdadeiros sacerdotes espirituais:
Essa Igreja [católica] mantinha tal
posição e poder em virtude da autoridade que se cria lhe fora divinamente
concedida, autoridade que pertencia exclusivamente ao seu sacerdócio. Quando os
protestantes falam de Igreja, referem-se à comunidade do povo cristão. Para
eles, tanto os leigos como os pastores são simples membros da Igreja. Os
pastores têm um serviço especial a realizar na Igreja, mas isto não lhes
confere especiais privilégios espirituais ou poderes. Tanto os membros da
Igreja, como os clérigos, ficam diante de Deus no mesmo pé de igualdade. Mas
quando o homem da Idade Média falava em Igreja referia-se principalmente ao
sacerdote. Os padres tinham poderes terríveis e misteriosos que recebiam de
Cristo pela ordenação, que os colocava entre os homens e Deus. Os dons divinos
vinham aos homens e estes só se aproximavam de Deus por intermédio dos
sacerdotes, e somente por meio deles, que tinham nas mãos o poder de vida e
morte, nos céus e no inferno. Estar fora da comunhão da Igreja era estar fora
da comunhão divina e condenado ao castigo eterno.[6]
O autor ainda acrescenta:
O padre da Idade Média dispunha de um
poder quase absoluto sobre o povo, o que não é comum nos dias atuais. Com ele
estavam os sacramentos julgados necessários à salvação, razão por que ele
exercia tão espantosa autoridade. Através do confessionário o padre conhecia e
controlava a conduta do povo sob sua orientação e governo. O pároco ministrava
aos meninos e meninas a instrução religiosa e o ensino primário. Por serem
raras as escolas, o que o clero ministrava era toda a educação que os pobres
podiam receber. Fazia caridade com as esmolas das caixas da igreja. O sacerdote
era, ao mesmo tempo, ministro, mestre-escola, polícia, juiz em pendências
menores, dispenseiro dos pobres, etc (...) É verdade que nem todos os padres
realizavam todos esses misteres, pois no meio deles haviam muitíssimos
preguiçosos que também eram ignorantes e imorais. A verdade é que o padre, em
virtude do seu ofício, dispunha de um poder extraordinário. Precisamos de
entender este ponto sem o que não compreenderemos o absoluto domínio da Igreja
sobre a vida humana, na Idade Média.[7]
O medievalista francês Jean
Flori ressalta que “a Igreja (do grego ecclesia = assembleia) designava outrora o conjunto dos crentes. A palavra
acaba pouco a pouco designando sobretudo o clero, sacerdotes e bispos, que
formam seu esqueleto dirigente. É exigido desses membros mais que dos simples
fiéis, que chamamos agora de ‘os leigos’”[8].
Lutero e os reformistas romperam com o conceito medieval de Igreja, então
entendida como uma instituição hierárquica, e restauraram o princípio bíblico
da Igreja como toda a comunidade de fiéis – o conjunto de todos os crentes
nascidos de novo em Cristo.
Este entendimento bíblico de
Igreja, que abrange todos os fiéis e
não apenas uma elite clerical, levou ao fim da intermediação dessa elite sobre
os indivíduos, fazendo cada um deles inteiramente responsável por si mesmo:
Um dos primeiros ensinamentos
evangélicos exaltados pela Reforma, que mais transtornou a condição humana com
relação às concepções da Idade Média, é a proclamação de que um chamamento individual é endereçado por
Deus a cada indivíduo qualquer que
seja ele, e sem a intermediação necessária de uma hierarquia clerical, o que
faz de cada indivíduo uma pessoa única e inteiramente responsável por si própria. Essa responsabilidade primeira dos indivíduos deve exercer-se
em todos os domínios.[9]
O princípio do sacerdócio
universal de todos os crentes podia parecer coisa nova para os católicos do
tempo de Lutero, mas era não apenas o conceito expresso no Novo Testamento, mas
também o que permaneceu vigente nos primeiros séculos da Igreja, antes de
sucumbir à hierarquização clerical. Tertuliano (160-220), por exemplo,
escreveu:
Nós, os leigos, por acaso, não somos
sacerdotes? Está escrito: “Constituiu-nos reino e sacerdotes para Deus e seu
Pai”. Entre a Ordem e o povo, a diferença é devida à autoridade da Igreja e a
consagração deles é feita pela formação de um tribunal especial para a
ordenação. Onde não há um tribunal, oferece sacrifícios, batiza e se tem o
mesmo sacerdote. Pois onde há três ali há uma igreja, embora sejam leigos (...)
Logo, se em ti mesmo tens os direitos sacerdotais para casos de necessidade,
cuida que também tenhas a disciplina sacerdotal, onde for necessário exerceres os
direitos sacerdotais.[10]
McGrath explica que “não há distinção fundamental entre o clero e os leigos.
Essa ideia, enunciada na doutrina de Lutero do ‘sacerdócio de todos os
crentes’, tinha implicações muito importantes. Tanto clero como leigos, afirmou
ele, deviam receber comunhão em duas espécies. Os clérigos deviam ter permissão
para casar como qualquer outra pessoa”[11].
Acabou-se a tese de que o clero é uma elite de “supercrentes” com poderes
especiais e até sobrenaturais, igualando-os espiritualmente a todos os crentes
em Cristo que constituem o mesmo corpo místico chamado de Igreja.
Paulo dizia preferir falar cinco
palavras compreensíveis na igreja para instruir os fiéis do que dez mil em
língua desconhecida (1Co 14:19), mas a missa era feita com dez mil palavras em
língua desconhecida do povo e nem mesmo cinco compreensíveis – com o padre
virado de costas, não se esqueça. Tudo isso era representativo, simbolizando ao
mesmo tempo a distância e a superioridade de um clero revestido de toda a
autoridade sobre simples leigos. Uma distância hierárquica intransponível
marcada pela singular frieza e indiferença com a qual os leigos eram tratados –
distância essa que o famigerado Concílio Vaticano II tentou encurtar em tempos
recentes.
Essa dignificação dos leigos foi
ressaltada pelo historiador Jean-Henri Merle d'Aubigné, no contexto da Dieta de
Augsburgo de 1530:
A coragem dos príncipes protestantes
surpreendeu a todos. Roma esmagara os membros da Igreja, reduzira-os a uma
multidão de escravos, aos quais arrastava, silenciosos e humilhados, atrás de
si: a Reforma libertou-os e, com os seus direitos, restaurou-lhes os deveres.
Os padres já não tinham o monopólio da religião; todo chefe de família voltou,
novamente, a ser ministro em sua própria casa, e todos os membros da Igreja de
Deus foram, daí por diante, admitidos na classe dos confessores. Os leigos
nada, ou quase nada, significam no partido de Roma, mas são a parte essencial
da Igreja de Jesus Cristo.[12]
Com a Reforma, o clero perdeu o
controle exclusivo das Escrituras, como vimos no volume anterior[13].
Lutero não apenas privou o clero do controle da Palavra de Deus, mas também do
controle sobre o próprio povo. Ele defendeu que a assembleia de crentes tem o
direito de julgar toda doutrina, chamar, nomear e demitir pregadores,
ressaltando que biblicamente as lideranças eclesiásticas são servas do povo de Deus (Mc 9:35), e não
seus dominadores, como então se portavam. McGrath diz que “cada congregação devia poder eleger seus próprios
pregadores e, se necessário, destituí-los de seu cargo. Mais uma vez, o tema
fundamental é a democratização – a eliminação de toda a noção de «elite
espiritual»”[14].
Lutero parafraseou Gálatas 3:28,
dizendo: “Não há padre nem leigo, não há cônego nem
vigário, não há rico nem pobre, nem beneditino, cartuxo, frade menor nem
agostiniano, pois não é uma questão deste ou daquele status, grau ou ordem”[15].
Seu escrito, que ainda hoje nos surpreende, foi absolutamente revolucionário
para a sua época e considerado “um colossal endosso
da igualdade e autonomia comunitárias”[16].
Como disse o reformador William Tyndale, resumindo toda a doutrina do
sacerdócio universal, “a oração de um sapateiro
vale tanto quanto a de um cardeal, a de um açougueiro vale tanto quanto a de um
bispo, e a bênção de um padeiro que conhece a verdade vale tanto quanto a
bênção do santíssimo padre, o papa”[17].
De “súdito” do clero, o povo
passou a ocupar seu lugar de direito, o que ajudou a reduzir a gigantesca onda
de depravação moral dos líderes eclesiásticos, que por não terem que prestar
contas a ninguém se corrompiam com uma enorme facilidade[18].
Saussure, biógrafo de Lutero, escreve que “em vez
do abismo imenso que separava o padre dos leigos, Lutero não reconhecia outra
prerrogativa ao sacerdote senão a de pregação e distribuição dos sacramentos.
Portanto, não haveria mais ordem hierárquica nem autoridade papal, mas sim um
espírito de amor e de fraterna comunhão que abraçaria os hussitas e os cristãos
da Igreja oriental”[19].
Quebrada a rígida estrutura
hierárquica romana e deslocando a ênfase das estruturas para o indivíduo[20],
“o homem tinha agora acesso pessoal direto a Deus”[21].
Nenhum mediador terreno era mais necessário, pois cada crente era um sacerdote
espiritual que oferecia sacrifícios espirituais a Deus[22].
Por isso Cairns diz que aos leigos foi dada uma responsabilidade maior na
administração das igrejas protestantes[23],
e Blainey sublinha que “tal como o luteranismo, o
calvinismo pregava que a Bíblia, e não a Igreja, era o tribunal de apelação de
última instância, ao qual todos os cristãos devotos e inteligentes podiam
recorrer. No calvinismo, as pessoas comuns tinham mais influência do que em
qualquer congregação católica”[24].
Ao assumir o princípio do
sacerdócio universal de todos os crentes, os reformadores também elevaram o
nível de responsabilidade individual e coletiva dos leigos, a quem cabe aceitar
o convite dirigido a cada indivíduo pelo evangelho, na “vida
nova que se lhe segue quando essa vocação é percebida e atendida”[25].
Os efeitos dessa nova visão sobre os leigos se tornaram visíveis desde o
primeiro momento: os pastores protestantes pregavam de frente para o povo e na
língua deles; a Bíblia foi traduzida e distribuída aos fieis, e “protestantes como Zwínglio rebaixaram o altar a uma
simples mesa, em torno da qual os crentes podiam compartilhar uma refeição
comemorativa”[26].
Essa dignificação dos leigos
também se estendeu para fora da esfera eclesiástica, pois enquanto a Igreja
Romana “sacramentava” o trabalho dos sacerdotes e desprezava o dos leigos, a
Reforma tratou de quebrar essa barreira que discriminava um e outro. Sobre
isso, Alves escreve:
Ao abandonar as estruturas como o
ponto de partida, o humanismo protestante criava, germinalmente, uma forma de
pensar que poderia, eventualmente, vir a romper os laços da ordem existente.
Não há estruturas sagradas. Deus não tem comunhão com as estruturas, mas
somente com pessoas. Por isso os homens são sacerdotes e livres. O sacerdócio
universal implicava assim o fim de todo autoritarismo religioso ou secular. E
ao mesmo tempo exigia uma sociedade fraterna, de comunhão, de participação, de
direitos humanos iguais. Se Deus se relaciona igualmente com todos os homens,
não se pode tolerar uma sociedade onde alguns homens dominam outros. Exige-se
uma sociedade democrática.[27]
Lindberg diz que a única
diferença entre a vida “religiosa” e a “secular” para Lutero estava na forma,
não no conteúdo. A abolição das distinções entre cristãos por parte de Lutero “abriu o caminho para sua concepção do sacerdócio de
todos os batizados e de todos os cristãos como possuidores de um chamado
divino, de uma vocação no mundo”[28].
Em outras palavras, ao igualar
leigos e sacerdotes por considerar todos os leigos sacerdotes espirituais, a
Reforma dignificou o trabalho secular que por tanto tempo foi desprezado pela
Igreja e renegado a um segundo plano. O véu que se rasgou quebrou ao meio o
monopólio do sagrado e enobreceu o trabalho secular, abrindo as portas para um
desenvolvimento nunca antes visto, levado a cabo justamente por essas classes
desprezadas na sociedade medieval.
Por Cristo e por Seu Reino,
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (www.facebook.com/lucasbanzoli1)
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[1]
O leitor pode conferir mais citações do tipo nesta página católica
tradicionalista: <http://www.montfort.org.br/bra/veritas/igreja/foradaigreja>.
Acesso em: 13/04/2019.
[2]
GEREMEK, Bronislaw. O Marginal.
In: LE GOFF, Jacques. “O homem medieval”. Lisboa: Editorial Presença, 1989,
p. 235.
[3]
Já discorremos sobre essa bula (Regnans
in excelsis) no capítulo 7 do volume anterior, para quem tiver interesse de
se aprofundar em seu conteúdo.
[4]
NICHOLS, Robert Hastings. História
da Igreja Cristã. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1960, p. 105.
[5]
Eu abordo o conceito bíblico de Igreja no Novo Testamento em análises mais
detalhadas neste artigo: <http://heresiascatolicas.blogspot.com/2017/12/a-igreja-somos-nos-e-nao-uma.html>.
[6]
NICHOLS,
Robert Hastings. História da Igreja
Cristã. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1960, p. 111.
[7] ibid, p. 101.
[8]
FLORI,
Jean. A Cavalaria: A origem dos nobres
guerreiros da Idade Média. São Paulo: Madras, 2005, p. 131.
[9]
BIÉLER,
André. A Força Oculta dos Protestantes. São
Paulo: Cultura Cristã, 2017, p. 32.
[10]
CARTAGO,
Tertuliano de. De exhort. Castitatis, 7.
Citado em: BETTENSON, Henry. Documentos
da Igreja Cristã. São Paulo: Aste, 1967, p. 10.
[11]
McGRATH,
Alister E. Revolução Protestante. Brasília:
Palavra, 2012, p. 62 McGRATH, Alister E. Revolução
Protestante. Brasília: Palavra, 2012, p. 62.
[12]
D’AUBIGNÉ,
Merle J. H. História da Reforma do
décimo-sexto século. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1962. v. 5, p.
183-184.
[13]
Você também pode ler o capítulo em questão aqui: <http://www.lucasbanzoli.com/2018/04/conheca-toda-perseguicao-e-proibicao-da.html>.
[14]
McGRATH,
Alister E. Revolução Protestante. Brasília:
Palavra, 2012, p. 62.
[15]
JOHNSON,
Paul. História do Cristianismo. Rio
de Janeiro: Imago Ed., 2001, p. 328.
[16] OZMENT,
Steven. “Luther’s Political Legacy”. In: HARRIS, James F. (Ed.). German-American Interrelations: Heritage and
Challenge. Tubingen: Tubingen University, 1985, p. 9.
[18]
Para não tornar este volume exageradamente longo, deixei para o próximo volume
o destaque sobre a corrupção moral da Igreja antes de Lutero, que receberá
atenção especial.
[19]
SAUSSURE,
A de. Lutero: o grande reformador que
revolucionou seu tempo e mudou a história da igreja. São Paulo: Editora
Vida, 2004, p. 55.
[20]
ALVES,
Rubem. Dogmatismo e Tolerância. São
Paulo: Edições Loyola, 2004, p. 127.
[21]
CAIRNS,
Earle Edwin. O Cristianismo através dos
séculos: uma história da igreja cristã. 3ª ed. São Paulo: Vida Nova, 2008,
p. 327.
[22] ibid.
[23] ibid.
[24]
BLAINEY,
Geoffrey. Uma breve história do mundo.
São Paulo: Fundamento Educacional, 2010, p. 188.
[25]
BIÉLER,
André. A Força Oculta dos Protestantes. São
Paulo: Cultura Cristã, 2017, p. 35.
[26]
COLLINS,
Michael; PRICE, Matthew A. História do
Cristianismo: 2000 anos de fé. São Paulo: Edições Loyola, 2000, p. 149.
[27]
ALVES,
Rubem. Dogmatismo e Tolerância. São
Paulo: Edições Loyola, 2004, p. 127.
[28]
LINDBERG,
Carter. Reformas na Europa. São
Leopoldo: Sinodal, 2001, p. 124.
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Será que fui o primeiro a comentar? 🤔
ResponderExcluirFoi 😲
ExcluirComo você está, meu amigo? Você tava doente de que? Tá melhor?
ExcluirEstava com uma rinite muito forte e com um pouco de febre. Hoje só estou com dor de cabeça, então já é um grande avanço 😆
ExcluirMelhoras, meu truta.
ExcluirPoderia analisar esses 12 minutos de vídeo, sobre o arrebatamento e fazer uma análise? https://www.youtube.com/watch?v=lgIxIoKc4yg Obrigado. Outra coisa, dentro desse contexto do sacerdócio universal. No Judaísmo Rabínico há um consenso de que os homens devem estudar a fundo a Torá a ponto de todos eles se tornarem rabinos (dentro dos ultra ortodoxos isso é modus operandi). Percebo que as igreja atuais se preocupam em fazer ovelhas mas deixam de lado mesmo a ideia de que todos devem estudar a fundo a Bíblia porque assim os pastores não teriam muito onde dominar e apenas seriam mensageiros da notícia boa que é a Salvação, e não líderes de pessoas.... sei lá, é o que acho. Nesse ponto os judeus se preocupam em fazer da pessoa um rabino, enquanto a igreja não procura formar bons pastores, apenas boas ovelhas.... não sei se expliquei bem o que disse, é pra ser uma crítica...
ResponderExcluirEu gostei da maior parte do que ele disse no vídeo mas também discordo de muita coisa. O mais importante é que eu concordo que o arrebatamento da Igreja não é iminente, e embora eu ache a tese dele sobre o que detém o anticristo bastante atraente, o verso seguinte (2Ts 2:7) diz que resta ser afastado AQUELE que o detém ("aquele", e não "aquilo"), ou seja, quem detém é uma pessoa e não uma coisa ou eventos (no meu livro eu argumento que é provavelmente um anjo, com base em um texto paralelo do Apocalipse). Sobre a sua crítica, de fato o estudo da Bíblia deveria ser mais enfatizado do que é hoje, antigamente se focava muito na leitura da Bíblia mas hoje muitos parecem fazer questão de que o povo se mantenha distante dela.
ExcluirVou te dar uma charada sobre sacerdócio universal kkkkk olha esse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=RkCDhgmUkig aí pule para a parte de comentários e veja o comentário, da Geovanea. Leia e escreva mil vezes a frase como o Bart Simpson faz na abertura do desenho animado... esse papo de sacerdócio universal não tem lugar de fala nesse livro do vídeo.
ResponderExcluir"Pra entender esses livros desse ator maravilhoso vc precisa está realmente no espírito ,se não entendeu leia novamente releia até o espírito te fazer entender"
Excluir"Exatamente"
kkkkkkkkkk
É rir pra não chorar... 😭
SHABBAT SHALOM!!!!!
ResponderExcluirJá é segunda, mas Shalom de todo modo xD
ExcluirNão lembro onde eu li, mas sei que no final do século 19, ao contrário da vida boa que os monarquistas alegam que havia aqui sob tutela do império, cujo imperador sequer deveria ter uma ereção matinal por causa de bexiga cheia, de tão puro que era, era um porre ser protestante no Brasil, porque não dava pra fzr nada, os registros civis eram controlados pela democrática e amável instituição chamada Igreja Católica que excluía judeus e protestantes até do direito de sepultamento em cemitérios... Vai entender...
ResponderExcluirSim, os "bons e velhos tempos" que eles querem que voltem...
ExcluirComo você entende o contexto de Atos quando fala dos sacerdotes do judaísmo?
ResponderExcluirJesus já tinha ressuscitado, mas Lucas coloca no presente o termo sacerdotes, não que foram sacerdotes na antiga aliança.
"E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus"
Atos 4:1
Relata Pedro e João frequentando o templo
"E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona."
Atos 3:1
Paulo a mando de Tiago, além de entrar no templo, ofereceu sacrifício
"Então Paulo, tomando consigo aqueles homens, entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer por cada um deles a oferta."
Atos 21:26
Ainda existe sacerdócio terreno levita?
O templo foi destruído, mas na teologia evangélica acredita-se que será reconstruído. Pessoas, descendentes de Arão, farão serviços no templo. Serão considerado como sacerdotes?
Eles falavam dos sacerdotes judeus da mesma forma que falamos hoje de padres (sacerdotes) católicos, ortodoxos e pastores de algumas seitas que não consideramos cristãs num sentido legítimo. Ou seja, é um modo de retratar como eles são vistos e não um reconhecimento do que eles realmente são. Eles eram sacerdotes do Judaísmo, mas o Judaísmo já não era mais a religião autêntica, então eram sacerdotes destituídos de legitimidade espiritual, sendo assim chamados apenas devido à sua função terrena (da mesma forma que os padres católicos). Em relação ao templo, os apóstolos se reuniam ali a princípio porque era a forma de conseguir mais conversões ao Cristianismo, pois era o lugar que os judeus se reuniam para adorar a Deus da forma deles (por isso quando Paulo ia pregar longe de Jerusalém, ele se dirigia às sinagogas). Mas rapidamente os que tinham o controle do templo proibiram a pregação cristã e instituíram uma perseguição contra eles, então passaram a se reunir nas casas. Em relação aos "dias da purificação de Paulo" a mando de Tiago, o contexto deixa claro que isso foi feito para evitar escandalizar os judeus que iriam persegui-lo por conta disso (o que nem acabou ajudando, afinal, já que eles o perseguiram do mesmo jeito).
ExcluirE sobre a reconstrução futura do templo é o mesmo que eu disse no início, não se trata de um sacerdócio legítimo espiritualmente falando, mas será considerado legítimo para os judeus que irão reconstrui-lo. A Bíblia fala de um templo, não que nesse templo serão realizados sacrifícios que Deus reconheça como legítimos em um sentido espiritual. Uma coisa é o que vai acontecer (judeus reconstruindo o templo) e o modo como vai acontecer (judeus acreditando em um sacerdócio levita ainda vigente), outra coisa é como o próprio Deus enxerga a coisa, mesmo porque o propósito da reconstrução do templo em um contexto escatológico está relacionado ao reconhecimento do anticristo como o Messias por parte deles (pois o mesmo irá tornar esse projeto viável) e isso consequentemente contribuirá para a conversão em massa de judeus a Cristo depois que o anticristo se voltar contra eles e as escamas caírem dos seus olhos (uma vez que perceberão que tudo o que os cristãos diziam se concretizou e era verdade). Ou seja, a reconstrução do templo tem um propósito escatológico maior.
"Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança,
ResponderExcluirNão segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito;Como não permaneceram naquela minha aliança,Eu para eles não atentei, diz o Senhor.
Porque esta é a aliança que depois daqueles diasFarei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo;
E não ensinará cada um a seu próximo, Nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos me conhecerão, Desde o menor deles até ao maior.
Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.
Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar.
Hebreus 8:8-13
Outra pergunta.
Algo me deixa intrigado. A frase "perto está de acabar". A Antiga aliança acabou ou não? Ou ainda existe em algum sentido?
Porque Nova Aliança pode se referir ao seu artigo anterior, quando houver novos ceus e nova terra, os homens não procurarão líderes religiosos. Ainda existe a figura do pastor. O pastor não é um sacerdote, no sentido litúrgico, que sem ele não pode ter um serviço religioso. Ele serve como um guia, mas a profecia se aplica também a não precisar de qualquer guia espiritual, todos estarão conectados a Deus.
Jesus venceu a morte e estabeleceu a nova aliança, mas seus resultados práticos podem não ter entrado completamente em vigor. Vão entrar na ressurreição dos mortos.
O "está perto de acabar" se refere à época em que a profecia foi feita. Lembre-se de que o autor de Hebreus estava citando o texto de Jeremias 31:31, que profetizou sobre o novo pacto, então quando ele diz que a antiga aliança estava "perto de acabar" ele se refere a essa época de Jeremias, ou seja, naquela época estava perto de acabar, e por isso ele profetizou aquilo indicando um novo pacto (que vivemos hoje).
ExcluirLucas espero que esteja melhor! Tenho 3 perguntinhas:
ResponderExcluir1- Se a morte na bíblia significa cessação de vida (inconsiencia) e não se refere meramente a estar separado de Deus, como explicar Ezequiel 18:20-21, que no v.20 prega que a alma que pecar morrerá, mas no verso seguinte comenta que a alma que se converter não morrerá? Ora, impios e salvos não estão fadados a naturalmente morrerem (no sentido mortalista do termo)?
2- No seu livro sobre o tema (me falta termina-lo), vc comenta que o "eterno" na bíblia, no contexto de punição dos ímpios, refere-se as consequências e não a duração. Caso assim seja, não ficaria portanto, uma antítese inválida os dois destinos colocados lado a lado? Pois ficaria: Vida eterna (vida que durará para sempre); castigo eterno (castigo com consequências irrevogáveis). Isso não "quebraria a exegese?
3- E por fim, ainda relacionado a "vida eterna", alguns imortalistas sustentam que esse termo pode tbem significar comunhão plena com Deus (em oposição a morte eterna, que segundo eles, significa separação com Deus), portanto, os ímpios não "viverão eternamente" no inferno (não estarão em comunhão com Deus). O que vc acha desse argumentação? Deus abençoe!
Hoje já estou melhor sim, graças a Deus :)
Excluir1) Esses versos falam da morte eterna (aquilo que o Apocalipse chama de "segunda morte"), ou seja, a morte que sucede a ressurreição dos mortos, não à morte que passamos ao final desta vida terrena. Ao final desta vida todos morremos (primeira morte), mas depois da ressurreição apenas os ímpios morrem (segunda morte).
2) De fato em muitos textos bíblicos o "eterno" se refere aos efeitos e não ao processo, mas neste caso você se refere a Mateus 25:41, onde o termo usado no grego (kolasin) se refere meramente a uma punição e pode ser entendido no sentido de pena capital, como os léxicos do grego confirmam (pena capital = morte). Ou seja, Jesus estava colocando em contraste os que herdam uma vida que dura eternamente com os que herdam a punição da morte que também dura para sempre. Não se trata dos efeitos aqui (como no caso do "fogo eterno").
3) Primeiro que essa coisa de "morte espiritual" não tem fundamento bíblico (quando a Bíblia diz que estávamos "mortos em delitos e pecados" ela apenas se refere ao nosso destino natural daquele momento, ou seja, onde estaríamos se nossa vida acabasse naquela hora). Segundo que os ímpios já estão espiritualmente mortos HOJE (no conceito deles mesmos), então não faz sentido dizer que eles vão para a segunda morte ou que vão morrer eternamente, isso seria o mesmo que matar um morto (no caso dessa morte eterna também ser "meramente espiritual"). Terceiro que Jesus disse o seguinte:
“Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna” (João 12:25)
Quem ama a sua vida e a perde se refere aos ímpios. A vida que os ímpios amam aqui na terra é a vida NATURAL, não uma vida espiritual, pois se fosse uma vida espiritual seria bom amá-la, Jesus não estaria criticando isso mas sim elogiando. Mas se é da vida natural que Jesus falava, então também é dela que ele fala na segunda parte, porque ele não faz qualquer divisão, pelo contrário. Ou seja:
“Aquele que ama a sua vida [A VIDA TERRENA], a perderá [A VIDA TERRENA], ao passo que aquele que odeia sua vida neste mundo [A VIDA TERRENA], a conservará para a vida eterna”
No caso, como já disse no artigo anterior, a vida eterna é terrena também (na nova terra), então o que Jesus dizia é perfeitamente compatível com o conceito bíblico de vida eterna, ou seja, uma vida terrena sem fim, a qual só os salvos herdarão, porque eles “odiaram” a vida terrena presente (“odiar” aqui é no mesmo sentido em que Paulo diz que Deus “odiou” Esaú, ou seja, no sentido de privilegiar outra coisa, neste caso a vida futura). Todo o paralelo aqui é entre a vida natural presente e a vida natural futura, que pra Jesus se trata DA MESMA vida (“a perderá” / “a conservará”), e não de “tipos diferentes” de vida, então só pode se tratar de vida natural também, e não meramente no sentido de “comunhão com Deus”, o que deixaria o texto sem nexo, desse jeito:
“Aquele que ama a sua vida [A COMUNHÃO COM DEUS], a perderá [A COMUNHÃO COM DEUS], ao passo que aquele que odeia sua vida neste mundo [A COMUNHÃO COM DEUS], a conservará para a vida eterna”
Ou seja, se a “vida” significa a “comunhão com Deus”, Jesus estaria pedindo para odiar a comunhão com Deus, o que é um absurdo. O único jeito dos imortalistas “segurarem as pontas” em texto como este é assumindo que “vida” no primeiro caso diz respeito à vida terrena e que na continuação diz respeito à comunhão com Deus, o que é anti-exegético considerando que Jesus falava DA MESMA vida, e não de tipos diferentes de vida.
Avalie http://amp.brasil247.com/pt/247/cultura/390815
ResponderExcluirNunca ouvi falar desse tal "José Celso Martinez Correa" e nem me interessa a opinião dele.
ExcluirLucas, então me diga:
ResponderExcluir2) "Se Jesus deixou de existir ou foi aniquilado como homem, isso não seria uma modificação na Pessoa Dele?"
Seria.
Resposta: Desde quando há modificação em Deus? Só a encarnação foi a adição da humanidade à divindade para um propósito específico. Fora disso, não houve mais nada.
"Pode Jesus deixar de existir como homem?"
Claro que pode, da mesma forma que ele não existiu como homem durante toda a eternidade até a encarnação.
Resposta: Mas depois da encarnação, Ele não pode deixar de ser quem Ele é, isso seria anular a encarnação.
"Isso não seria dizer que o corpo de Jesus teria que ser refeito (e não ressuscitado) depois da morte, exatamente como era antes de morrer?"
Não houve necessidade de "refazer" o corpo de Jesus porque ele não se deteriorou como outros corpos que passam anos, séculos ou milênios na sepultura.
Resposta: Mas se o corpo foi aniquilado, teria que ser refeito mesmo que em tivesse se passado um minuto. Ou o corpo foi aniquilado ou não foi.
Adendo:
Então você admite que em Jesus havia uma entidade humana e outra divina, ou seja, uma dicotomia... Isso não seria nestorianismo?
Do jeito que você explica, a antropologia de Cristo nunca existiu...
“Desde quando há modificação em Deus? Só a encarnação foi a adição da humanidade à divindade para um propósito específico. Fora disso, não houve mais nada”
ExcluirSe na encarnação houve modificação em Deus, então o seu argumento de que NÃO PODE haver modificação em Deus vai pro brejo. Você dá um argumento que você mesmo refuta. É osso.
“Mas depois da encarnação, Ele não pode deixar de ser quem Ele é, isso seria anular a encarnação”
Quem disse que não? Você? A encarnação “anulou” o estado anterior e isso está ok pra você, mas o estado posterior à encarnação não pode mais “anular” a encarnação? Que lógica do quinto dos infernos é essa?
Jesus é Deus e ele pode aparecer na forma que ele quiser, quando quiser e do jeito que quiser. Foi inclusive o que aconteceu em Marcos 16:12 e em João 21:4-12. Essa noção de que Jesus PRECISA de um corpo no céu para aparecer sempre da mesma forma que em sua encarnação é nociva ao próprio conceito de divindade e limita a soberania divina, como se Ele que é espírito puro agora estivesse “preso” a um corpo por toda a eternidade, como naquela ridícula heresia do Rev. Heber Campos segundo o qual Jesus no céu sente sono, fica com fome, passa sede e etc, porque está preso ao mesmo corpo terreno. Isso é pura estupidez.
Sim, Jesus na eternidade vai aparecer aos salvos na forma que ele se apresentou quando esteve entre nós, mas não porque ele PRECISE estar assim para sobreviver, mas simplesmente por uma questão de escolha e identificação (ele poderia se apresentar em qualquer outra forma caso quisesse, como também poderia optar por voltar ao seu estado original pré-encarnado, porque Ele é Deus e como tal é soberano para estar e viver do jeito que quiser, ele não DEPENDE de um corpo físico, e por essa mesma razão pode aparecer em outras formas ou em forma nenhuma quando e como bem entender).
“Mas se o corpo foi aniquilado, teria que ser refeito mesmo que em tivesse se passado um minuto. Ou o corpo foi aniquilado ou não foi”
E o que você acha que é uma ressurreição? Ressurreição é dar ao corpo a vida que lhe havia sido tirada. Isso acontece na morte, quando o fôlego de vida volta para Deus. Na ressurreição apenas acontece do corpo receber de volta esse fôlego, que reanima o corpo e o torna vivo novamente. Obviamente as imperfeições corporais que se passaram neste meio-tempo em decorrência da deterioração natural são convertidas em um estado de perfeição, o que em alguns casos implica na junção de todos os átomos que já não constituem mais um ser físico integral há milênios. Em outros casos, como o de Jesus, cujo corpo não se deteriorou, essa alteração é mínima. De um modo ou de outro, seu argumento é extremamente confuso. É óbvio que o corpo de Jesus voltou a ser “exatamente como era antes de morrer”, desde quando os imortalistas pensam o contrário? A não ser que você seja mais um daqueles neo-gnósticos que não creem em ressurreição da carne, do tipinho que eu já refutei em artigos como esses:
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/ressuscitaremos-em-carne-ou-em-corpo-espiritual
http://heresiascatolicas.blogspot.com/2012/12/refutando-os-neo-gnosticos-que-negam.html
http://heresiascatolicas.blogspot.com/2013/08/refutando-os-neo-gnosticos-que-negam.html
Ademais, o que você chama de “aniquilação do corpo”? Se é um corpo sem vida em si mesmo, então isso é apenas o mesmo que dizer que o corpo está morto. E negar isso é negar a própria morte de Jesus, o que te faz não apenas um neo-gnóstico, mas um gnóstico de fato (o que é consideravelmente mais grave).
“Então você admite que em Jesus havia uma entidade humana e outra divina, ou seja, uma dicotomia... Isso não seria nestorianismo?”
ExcluirEu nem vou pedir pra você explicar o que é nestorianismo porque vai sair uma coisa mais extravagante ainda do que o seu conceito acerca da ressurreição e da “aniquilação do corpo”, mas não, não é preciso assumir o nestorianismo (que é uma outra discussão), basta assumir que Jesus não foi “extinto” porque ele não dependia essencialmente de um corpo, ele era Deus e como tal era ETERNO, então tudo o que aconteceu foi ter voltado ao seu estado originário pré-encarnação, é tão difícil entender isso? Estamos voltando ao mesmo ponto abordando anteriormente: a sua insistência tola e obstinada de que Jesus está preso a um corpo e não pode mais sobreviver sem ele a partir da encarnação, isso é uma heresia grotesca que ataca a própria natureza de Deus, como se o Deus Todo-Poderoso fosse dependente de um corpo físico para permanecer existindo, isso é completamente estúpido. Pare de limitar Deus, já está ficando feio.
*PS: Este é um espaço para tirar dúvidas de pessoas sinceras, não para discutir com dogmáticos obstinados (ainda mais quando se escondem comodamente no anonimato). Não vou dar prosseguimento a essa discussão porque já vivi o suficiente para ver o quão inútil é discutir com gente teimosa que chega aqui não para procurar a verdade honestamente, mas apenas para defender a qualquer custo uma “verdade” previamente aceita. A gente já percebe a intenção de alguém no simples jeito de escrever. Se você já tem uma posição firmada, que bom, esteja satisfeito com isso e simplesmente me poupe de perder tempo discutindo-a. Uma coisa é responder pessoas com a mente aberta, isso é sempre bem-vindo, outra coisa é ficar discutindo com quem já se sabe que vai sempre procurar qualquer subtefúrgio para continuar teimando no mesmo erro, que não me interessa em nada.
Olá Lucas, sou o mesmo anônimo que te mandou aqueles vídeos do Paulo Freire. Como vi que a caixa de comentários ficou sem espaço, decidi vir aqui refazer essa pergunta:
ResponderExcluirLucas, certa vez vi um vídeo do Clayson que fala que o método de Paulo Freire é tão importante que é usado em escolas do mundo inteiro, ele certa vez disse que a Finlândia é um país que adota o método de Paulo Freire. E que esse método atualmente não é aplicado na educação brasileira. Como você responderia esses argumentos?
Isso que o Clayson disse é verdade?
Se o "método Paulo Freire" é usado na Finlândia ou não eu não sei (teria que entrar em contato com um finlandês pra saber, e eu infelizmente não conheço nenhum), mas de fato a obra dele "Pedagogia do Oprimido" é a terceira mais citada em trabalhos acadêmicos de humanas no mundo todo (na frente até do Capital de Marx e da principal obra de Foucault), então a influência dele se estende para além do Brasil sim, mas isso não significa que essa influência seja uma coisa boa. A tese de Freire é a mesma de Marx, a da "luta de classes", ou seja, de "oprimidos contra opressores", só que para Freire a opressão não era somente de "burgueses contra povão", mas até da família, da igreja, dos professores e de qualquer coisa que sirva para manter o padrão tradicional de educação (onde o marxismo não tinha espaço).
ExcluirEle abominava o capitalismo e não escondia isso em seus livros. Para ele a educação deve estar a serviço da revolução (o próprio Che Guevara era retratado por ele como "o exemplo maior do amor"), então não basta alfabetizar os alunos ou ensinar as matérias simplesmente, tem que politizá-los, ou seja, fazer toda a doutrinação que vemos hoje nas escolas (o que eles chamam de "estimular o senso crítico", mas que na prática consiste em criticar apenas a direita e tudo aquilo que envolve os valores cristãos e conservadores).
Para você ter uma ideia, até mesmo o ato do professor dar uma nota aos alunos ele considerava uma forma de "opressão", por isso quando foi secretário da educação de SP (no governo da então petista Erundina) ele implantou a porcaria da progressão automática, aquela coisa maravilhosa de aprovar alunos automaticamente independentemente de nota, criando um verdadeiro exército de burros e preguiçosos, que muito contribuíram para o estado decadente e deplorável da educação atual (SP tinha a melhor educação do país em disparado antes disso, e hoje não chega nem perto). Em suma, Freire queria transformar professores em doutrinadores e estudantes em militantes, e conseguiu. O que vemos nas escolas hoje é um reflexo disso. A influência dele é incontestável e devastadora.
Banzolao o método de educação do Paulo Freire é um fracasso total,o Brasil o aplica e o resultado e pessimo,ha alunos que saem do Ensino Fundamental como analfabetos funcionaia,mas o problema é que a atual direita brasileira quer substitui-lo pelos metodos do Astrolavo,que não terminou o Ensino Fundamental e não deixou os filhos terminarem,o atual ministro da educação é olavista.Vc conhece algum educador verdadeiramente conservador de direita que poderia influenciar positivamente a nossa educação?
ExcluirEu não sei quem poderia, francamente. Dizem que o Mozart Ramos seria um nome bom para o ministério, mas eu não conheço bem.
Excluirhttps://mises.org.br/Article.aspx?id=1997
ResponderExcluirEstão certos?
Lógico que não.
ExcluirNesse contexto, essa afirmação: "Alguns acadêmicos não estão convencidos de que Romanos 13 está verdadeiramente falando do governo civil. Mark Nanos argumenta que Paulo na verdade está falando da obrigação dos cristãos — particularmente os cristãos gentios que se associaram às sinagogas judaicas de Roma — de "se subordinarem aos líderes das sinagogas e às "leis de comportamento" tradicionais que haviam sido desenvolvidas nas sinagogas no período da Diáspora, as quais definiam o comportamento apropriado dos "gentios corretos" que procuravam se aproximar dos Judeus e de seu Deus" Está correta essa análise?
ExcluirDe que raios esses caras tiraram que Paulo estava falando de sinagogas? Esse é o problema quando um site de política se mete a falar de teologia, a consequência é SEMPRE uma manipulação grosseira dos textos, porque o propósito nunca é estudar a Bíblia pela Bíblia em si, mas apenas INSTRUMENTALIZÁ-LA para defender alguma ideologia política que se tenha em mente. Ou seja, é a mesma coisa que os comunistas fazem para dizer que Jesus "foi o primeiro comunista que existiu". Daí recorrem aos maiores malabarismos possíveis, porque literalmente qualquer coisa pode ser defendida "biblicamente" quando se torce muito os textos e se enxerga neles alguma coisa que não esteja ali. Nem eu que sou teólogo uso a Bíblia para endossar o capitalismo que eu defendo, muito menos é aceitável que a instrumentalizem dessa forma ridícula distorcendo tudo que é texto para justificar uma tese mirabolante que a Bíblia jamais defendeu em parte alguma, que é a ausência do Estado (uma coisa que não existirá nem sequer na eternidade, quanto menos aqui hoje). Esses caras não estão nem minimamente preocupados com o que a Bíblia realmente diz ou não diz, só querem tentar "provar" que favorece eles porque isso é vantajoso politicamente falando (por isso a maioria dos ancaps são ateus ou agnósticos). Se você quer uma análise honesta do texto em questão respeitando o devido contexto, confira este artigo recente:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2019/02/em-que-sentido-biblia-diz-que-devemos.html
Por falar em Ancap, você já pensou em fazer um artigo para refutar essa ideologia(ou talvez você já tenha um)?
Excluir(Eu devo ser o pedido de número 14567890000)
Deus lhe ilumine!
Eu tenho apenas esses dois que tocam no assunto de leve:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2018/03/a-razao-biblica-pela-qual-nao-sou-nem.html
http://www.lucasbanzoli.com/2019/02/em-que-sentido-biblia-diz-que-devemos.html
Creio que um jogo que demostra como seria uma ideia ruim viver em um mundo Ancap, é justamente o Bioshock: https://bioshock.fandom.com/wiki/Rapture_Civil_War
ExcluirDeus lhes ilumine!
Comente:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/Q-Rx4IARJ8U
Estranho toda essa aflição dos índios, nem parece que recentemente o PT (partido "a favor" dos índios) passou 14 anos consecutivos no poder (e o Temer nos outros dois anos não mudou nada), faz de conta que foi o Bolsonaro malvadão que fez a política nacional das últimas décadas. Eu sou a favor de demarcações sim, mas não nessa proporção ridícula que eles fazem, com demarcações duas vezes maiores que o estado do Rio de Janeiro para apenas 9 mil índios numa região, isso é estúpido. Aí o país fica amarrado e o Estado de mãos atadas sem poder extrair todo o seu potencial natural por causa de demarcações estratosféricas e totalmente desproporcionais sustentadas por um punhado de índios manipulados pela esquerda e usados como arma de propaganda política.
ExcluirBom artigo xD!
ResponderExcluirE oque acha desse vídeo(por extensão, do cara e do canal)?:
https://youtu.be/JW1CYkwx2AM
Eu gosto do Rafael do Ideias Radicais, a maioria dos vídeos dele são muito bons, mas acho ele um tanto radical demais (com o perdão do trocadilho tão óbvio) em alguns assuntos (principalmente no anarcocapitalismo dele, é lógico).
ExcluirFeliz Páscoa a vocês!:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/XDJePm7FdMU
https://youtu.be/AiuC_CaObbI
Nota: acho que, em questão de música, eu sou um Católico mesmo :v
Deus lhes ilumine com sua graça e perdão!
Eu também!
ExcluirSempre achei os cantos gregorianos (os não hereges, é claro) lindos!
https://youtu.be/AiuC_CaObbI é a "mesma coisa" que Adagio for Strings, do mesmo autor Samuel Barber, só que em vez de corda usa a voz.
ExcluirAbs.
No geral eu não gosto de cantos gregorianos, prefiro a música de cima.
ExcluirLucas, o sinal da cruz é pecado?
Excluirhttps://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2014/12/il-segno-della-croce.jpg
Se for feito de forma supersticiosa na intenção de se alcançar alguma "proteção divina" sim, mas se não, é apenas um gesto como qualquer outro.
ExcluirLucas, é pecado eu pensar em palavrões e não fala?
ResponderExcluirNão, isso é demonstração de domínio próprio.
ExcluirCristãos primitivos celebravam a páscoa?
ResponderExcluirLucas, aproveitando a pergunta do amigo, com todo respeito aos nossos primeiros irmãos em Cristo que, muitos deram a própria vida para que hoje tivéssemos o Evangelho, mas você não acha que, NO QUESITO FESTIVIDADES, não é um exagero só comemorármos o eles comemoravam?
Excluir"Cristãos primitivos celebravam a páscoa?"
ExcluirSim, apesar de que no segundo século os cristãos do Oriente comemoravam em uma data e os do Ocidente em outra.
"Lucas, aproveitando a pergunta do amigo, com todo respeito aos nossos primeiros irmãos em Cristo que, muitos deram a própria vida para que hoje tivéssemos o Evangelho, mas você não acha que, NO QUESITO FESTIVIDADES, não é um exagero só comemorármos o eles comemoravam?"
Sim, por isso eu não me oponho à celebração do natal, por exemplo.
Lucas, você acha que Ló, ao oferecer a suas filhas no lugar dos anjos, fez algo bom ou não?
ResponderExcluirNunca isso poderia ser algo bom.
ExcluirLucas, você acha que esse negocio de "via sacra", e refazer a paixão, é puro fideísmo e religiosidade?
ResponderExcluirSim.
ExcluirHi Lucas,
ResponderExcluirExcellent article!
I've also got material on the subject of the Roman Catholic priesthood. Here's an article you might find interesting:
https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/02/2-corinthians-210-proof-text-for.html
Hi Jesse, nice article! I have a few articles on this too, more specifically these two:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com/2015/09/os-discipulos-podiam-perdoar-pecados.html
http://heresiascatolicas.blogspot.com/2014/08/a-confissao-auricular-e-biblica.html
Tenho uma dúvida: como eu, geralmente, não sou tão "quente" com as pessoas, estou pecando contra Deus por ser "morno" com as pessoas?
ResponderExcluirDeus lhes ilumine!
Depende, se esse "morno" é ignorar, detratar, não olhar na cara, se recusar a cumprimentar alguém, aí é errado sim, mas se você simplesmente é mais "na sua", então você é igual a mim, não há problema algum nisso, é só um traço de personalidade comum, nem todo mundo é tão assertivo.
ExcluirBanzoli, qual sua opinião sobre Winston Churchill?
ResponderExcluirUm grande homem, o maior líder de sua geração.
ExcluirPoderia escrever ou falar sobre cristãos famosos, tipo, Pascal, Isaac Newton, Dostoiévski e etc?
ResponderExcluirEu não costumo escrever artigos sobre pessoas mas sim sobre temas, mas vou pensar na ideia, quem sabe um dia.
Excluirhttps://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-sexta-feira.html que dia da semana afinal Jesus foi crucificado, quarta, quinta ou sexta?
ResponderExcluirHá muitos anos atrás eu estudei bastante sobre isso e não cheguei a qualquer conclusão definitiva. Há muitos indícios bíblicos de que tenha sido numa quarta, mas há um texto bíblico em específico que é impossível de se interpretar de outra maneira senão no sentido de que foi crucificado na sexta (conforme a tese tradicional), que é também a crença dos Pais da Igreja desde os mais antigos. Então é mais provável que tenha sido na sexta mesmo, mas eu não bato o martelo em relação a isso.
ExcluirAvalie: https://epoca.globo.com/anunciado-como-debate-do-seculo-encontro-entre-slavoj-zizek-jordan-peterson-decepciona-23612211
ResponderExcluirAinda bem que eu não assisti esse "debate do século", então.
ExcluirAvalie: https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/novelas/jesus-claudia-e-helena-abandonam-pilatos-apos-crueldade-com-judeus-25994
ResponderExcluir1 Coríntios 7.13: "E se alguma mulher [cristã] tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe".
Não tenho o que avaliar numa novela que eu não assisto (e nem pretendo assistir).
Excluir1) A Igreja Católica construiu a civilização ocidental? Os católicos vivem afirmando isso, citando até um livro do Thomas Woods. Fica a sugestão para um artigo sobre o tema e sobre como era a Igreja na Idade Média. Está havendo um revisionismo histórico muito forte acerca dessa questão;
ResponderExcluir2) Como você pesquisa? É uma pergunta simples, mas fico impressionado com tamanha riqueza de referências bibliográficas encontradas em seus textos;
3) Você acha que o ateísmo trouxe algo de bom à humanidade?;
4) Você conhece o padre Paulo Ricardo? O que acha dele?
Olá!
Excluir1) Não construiu civilização nenhuma e artigos sobre a Idade Média já tenho de um monte, você pode conferi-los na página de artigos temáticos sobre catolicismo:
http://www.lucasbanzoli.com/2015/07/artigos-sobre-catolicismo.html
2) Eu apenas leio livros igual qualquer pessoa comum, nada de especial. Talvez o que distinga seja apenas que eu transcrevo no computador os trechos mais relevantes de cada livro e depois os organizo e uso nos meus artigos, enquanto a maioria das pessoas não faz isso e depois acaba se esquecendo do que leu (às vezes até das partes mais importantes). Escrever sobre o que leu é uma parte importantíssima para reter o conteúdo.
3) Ele ajudou a quebrar o monopólio da Igreja Romana em alguns lugares onde a Reforma não conseguiu adentrar (e consequentemente ajudou a acabar com a Inquisição e a intolerância católica em alguns países como Espanha, Portugal, França e nos próprios Estados Pontifícios).
4) Eu conheço apenas de ver uns vídeos, acho o padre mais sofista que existe, aqui já fiz alguns artigos refutando bobagens dele, como esse aqui:
http://www.lucasbanzoli.com/2018/05/os-evangelicos-sao-otarios-por.html
Lucas, isso é herético?:
ResponderExcluir"Santo, santo Tu és!
Glória, glória a Ti, Senhor Jesus, Cordeiro de Deus!
Perdoe os meus pecados, e nos conceda a paz!
Cure minha enfermidade,
Livra-nos do mal
Mas que seja feita a Tua vontade!
Que o Teu nome seja glorificado,
Ó Jesus, Filho De Deus, Nosso Salvador!
Sem Ti, ó Senhor, eu não sou nada
Oh meu Deus, Oh meu Deus
Oh meu amado Deus!
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Amém!"
Aguardando resposta :)
"Lucas, isso é herético?"
ExcluirPerdoe a intromissão, na perspetiva das testemunhas de Jeová sim.
Herético é dever 14 meses de aluguel. Deus tá vendo!
Excluir-Anônimo
ExcluirR:"Perdoe a intromissão" aah , que isso :)
Como eu não sou um TJ, está tranquilo! CANÇÃO APROVADA!
-Banzoli
R: Bem é quee... Eu não encontrei um emprego ainda, sabe...
(Não deixe o Senhor Barriga saber disso hehehe)
Comente:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/89q4fzXmUEI
A minha cara de surpreso ao saber que o Dória abandonou o Bolsonaro:
Excluirhttps://st2.depositphotos.com/1001435/11128/i/950/depositphotos_111286564-stock-photo-surprised-face-in-the-hole.jpg
Eu não sei se a vontade é de rir de gargalhada ou de chorar copiosamente por esses tapados que acreditaram mesmo naquela encenação toda de "Bolsodória". Até o Maluf fazendo campanha pra alguém parece mais autêntico.
Feliz Páscoa para você Lucas! Um grande abraço para você e sua família, que Jesus esteja com você 😊🙂
ResponderExcluirPra você também, Deus lhe abençoe igualmente 😀
ExcluirComente:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/KgqaGWv9FbQ
Se Sergio Moro é "ignorante", quem deve ser inteligente é a Dilma.
ExcluirO que você acha desse artigo:
ResponderExcluirhttps://everydayfeminism.com/2015/01/teen-sex/
Está em inglês, mas olha falaram muito, mas falaram abobrinha.
Bem lixo mesmo.
ExcluirAvalie:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/CsS2ZiJ7SaY
É um vídeo em defesa da maconha, tem 13 minutos de duração, mas gostaria que você rebatesse os argumentos desse vídeo, que é do canal Normose.
São os mesmos argumentos já rebatidos aqui:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2019/03/por-que-sou-contra-legalizacao-das.html
Comente:
ResponderExcluirhttps://www.google.com/amp/s/jornalggn.com.br/analise/proclamacao-da-republica-uma-data-para-nao-comemorar/amp/
Parei de ler na parte do "Império Habsburgo dos trópicos" (mentira, li mais um pouquinho pra continuar rindo à beça).
ExcluirComente:
ResponderExcluirhttps://www.google.com/amp/s/jornalggn.com.br/memoria/a-proclamacao-da-republica-e-a-acao-dos-eua/amp/
Claro, não poderia faltar uma pitada de conspiracionismo antiamericanista. Sempre dão um jeito de meter os EUA no meio para ter um bode expiatório a quem responsabilizar por qualquer suposto mal.
ExcluirVerdade, quando não são os esquerdistas, são os monarquistas que ficam denegrindo a imagem dos EUA, bem como da República que ele representa.
ExcluirQuanto a esse suposto "mal" que foi a proclamação da República: um mal que aboliu a concessão de títulos de nobreza, que aboliu definitivamente o voto censitário, que aboliu o estado confessional católico romano em favor de um estado laico com liberdade religiosa, que nos deu plena igualdade em direitos e o direito de ir e vir. Para mim não deve ser chamado de "mal" de jeito nenhum. A nossa República está longe de ser como a República americana, mas pelo menos ela rompeu de vez com a nobreza, o clero e o tradicionalismo católico institucionalizado. República ontem, República hoje e República sempre!
Lucas, como conciliar 2Rs 5.27 com Ez 18.20?
ResponderExcluir2 Reis 5:27 fala de uma doença terrena, Ezequiel 18:20 fala da morte eterna, são coisas diferentes.
ExcluirO diabo e os anjos foram criados por Deus com livre-arbítrio?
ResponderExcluirSim.
ExcluirÉ verdade que em Israel 2 membros de tribos diferentes não podiam se casar?
ResponderExcluirSim, para que nenhuma herança passasse de uma tribo para outra.
ExcluirO que era a morte que havia na panela? E por que o Profeta Eliseu botou farinha na panela?
ResponderExcluirA "morte na panela" se refere ao veneno que havia ali, e a farinha que Eliseu colocou na panela foi o meio que Deus orientou ele a transformar uma comida venenosa em uma comida saudável (não pela farinha em si, mas pelo poder de Deus que atuou por meio dela).
ExcluirO Sinédrio era sempre presidido pelo Sumo Sacerdote?
ResponderExcluirQue eu saiba sim.
ExcluirReis novos faziam entradas triunfais em Jerusalém montados em jumentos novos, como Jesus fez?
ResponderExcluirNão, reis faziam entradas triunfais montados nos melhores cavalos. Jesus fez em um jumento para demonstrar que ele não era um rei terreno comum, mas um rei de um reino espiritual, diferente de todos os outros, sem glória ou majestade terrena (por isso usou um jumentinho).
ExcluirBaita Cabra Macho voce é Banzoli, show de bola.
ResponderExcluir😁
ExcluirSão Paulo continua na fila.
ResponderExcluir9 a 0 contra o Corinthians em mata mata no século 21; desde 2012 sem títulos e desde 2005 no Paulista.
O Cuca depois que empatou o jogo num lance de sorte, que a bola sobrou, poderia aproveitar e tentar vencer, mas queria decisão nos pênaltis. Tomou castigo no final.
Pois é. Mais um técnico retranqueiro e covarde. Seria melhor se tivessem efetivado o Mancini. Só de ter entrado com o Jucilei já sabia que estava perdido. E os caras ainda querendo levar para os pênaltis (contra um time que nunca perdeu disputa de pênaltis com esse goleiro gigante e monstro chamado Cássio).
ExcluirE pro Brasileirão, qual sua aposta Lucas? Título? Vaga na Libertadores? Vaga na Sul-americana?
ExcluirComo eu sou sempre um torcedor iludido e crédulo, sempre aposto no título em qualquer campeonato que entre. Mas racionalmente falando, os times mais fortes do Brasil neste momento na minha opinião ficam nessa ordem (o que não significa necessariamente que seja a mesma ordem de classificação final):
Excluir1) Palmeiras
2) Cruzeiro
3) Flamengo
4) Grêmio
5) São Paulo
6) Corinthians
7) Internacional
8) Atlético/PR
9) Santos
10) Atlético/MG
Avalie: http://livre.site/uol.php?url=https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/04/confederacao-israelita-processara-ciro-gomes-por-declaracao-sobre-judeus.shtml
ResponderExcluirTem que processar esse folgado mesmo.
ExcluirAnalisando Ciro pelo conjunto da obra, ele é um bom ou mau político?
ExcluirMau.
ExcluirMas você não falou que o Ciro era inteligentíssimo? http://www.lucasbanzoli.com/2018/08/por-que-eu-sou-mesmo-um-puxa-saco-dos.html?showComment=1535566210919#c4154029170642085428
ExcluirEu disse que ele é inteligente, não que ele é bom.
ExcluirComente:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/JoQ013zofY4
https://youtu.be/jRWNQMg6hzE
Na boa, o Astrolavo precisa urgentemente sair desse governo, ele está provocando todas as brigas internas dentro do governo e ainda por cima se ele continuar com isso esse governo não vai durar nem um ano! O Astrolavo precisa urgentemente ser chutado pra fora desse governo, juntamente com os seus alunos!
É incrível a capacidade que esse velho tem de causar intriga e divisão. É inacreditável como ele trabalha incansavelmente para destruir todos à sua volta, especialmente os do próprio governo.
ExcluirOlá, já postei esse comentário mas quando vi a quantidade de comentários "anônimos" (incluindo o meu) dizendo "avalie isso", "leia aquilo", pensei como deve ser irritante avaliar todos esses comentários de anônimos.
ResponderExcluirEntão, postei o vídeo de novo me identificando. O vídeo é sobre umas crianças italianas cantando o hino da Força Expedicionária Brasileira. O que exatamente esse vídeo faz você sentir?
https://m.youtube.com/watch?v=0z_gB-UUsi0&t=224s
Até é legal, mas esse arrepia mais:
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=0WQqz_DrYEc
Banzoli, o que achou dessa notícia?
ResponderExcluirhttps://www.metropoles.com/brasil/politica-br/mourao-recomenda-que-olavo-deixe-a-politica-e-se-limite-a-astrologia
Tinham que ter sugerido isso ao Olavo há muito tempo, agora é tarde.
Excluirsegundo o alcorão, quando Deus criou o homem, ordenou que todas as criaturas e todos os anjos se curvassem perante Adão, Iblis (que é nome que o diabo recebe em árabe) se recusou e por isso foi expulso e se tornou maligno, passando então a atormentar a humanidade, tem até uma pintura pra isso: https://i.pinimg.com/originals/6b/6d/28/6b6d2890811bd62dde35c8a8f23eee2a.jpg (o tal do Iblis ta bem ali escondido no nordeste da imagem), o que você acha disso?
ResponderExcluirEssa é a versão deles, mas a narrativa bíblica é bem diferente.
ExcluirComo essa foi a Semana Santa, o Ateilson(nome do meu "ateu" interior) me perguntou: "Você é cristão, mas, de acordo com sua crença, Jesus morreu para pagar o preço do seu pecado. Mas você é a favor que criminosos sejam punidos. Ora... Mas você não teria que seguir o exemplo do seu Deus e perdoar esses criminosos?"
ResponderExcluirRespondi a ele que Jesus, primeiramente, morreu para pagar o preço pelos crimes que nós cometemos contra a lei DE DEUS. Segundo: o perdão de Deus não é incondicional, diferente de seu amor; Ele perdoa SE você se arrepender.
Então não tenha dúvida: mesmo que Deus perdoasse nossos crimes contra a lei Dele, se não fosse o pagamento de Jesus, ainda estaríamos condenados à morte eterna e ao fogo.
Deus lhes ilumine!
Do Arminiano da Zueira: Dilema Calvinista
ResponderExcluirSe Deus tem determinado todas as coisas, incluindo o pecado, Ele não é simplesmente o remidor de Suas próprias determinações? Deus é tanto o bombeiro que resgata-nos do fogo, como o incendiário daquilo que ele começou? Como essa doutrina pode trazer mais glória e louvor?
Apocalipse 18:4 fala do que exatamente: sair de onde, da Igreja Católica ou de onde?
ResponderExcluirSim, dela mesma.
ExcluirLucas, qual sua opinião sobre pessoas (incluindo cristãos) que afirmam enxergar espíritos imundos e demônios.
ResponderExcluirAlgumas podem até enxergar (não sempre, senão viveriam em paranoia total), mas muitos que dizem isso são charlatões ou pessoas que sofrem de alucinações.
ExcluirBanzoli, você assistiu este vídeo?
ResponderExcluirhttps://m.youtube.com/watch?v=KX7hB3mFwAc
Eu acho incrível como os olavetes tem dificuldade em distinguir críticas a igreja católica de críticas ao cristianismo em geral, pois segundo a lógica do Nando nesse video, criticar a exploração e a opressão que a igreja católica praticou contra o povo alemão durante vários séculos(que é exatamente o que a banda criticou no clipe) é o mesmo que criticar a moral cristã, ficam sempre colocando a igreja católica como a injustiçada da história que é vítima de calúnias e que nunca fez mal a ninguém.
Normal, para eles Cristianismo = Catolicismo, então criticar o catolicismo é o mesmo que criticar o Cristianismo para eles, já que isso é tudo o que eles entendem pelo termo. O protestantismo é somente uma "heresia", uma "seita", só a ICAR é uma igreja verdadeira, então só se fala em "moral cristã" em referência a ela. É assim que esses caras pensam, e por isso sentem necessidade de defender atrocidades morais como Inquisição e Cruzadas, entre outras muitas mazelas.
ExcluirDesculpe me a intromissão, mas de qual banda ou música ele estava criticando por falar mal da igreja católica por ter explorado o povo alemão? Qual é o nome dessa música alguém poderia me passar ela, por favor.
ExcluirÉ essa aqui:
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=NeQM1c-XCDc
Não sei o momento exato, mas tem uma parte do clipe que representa a Alemanha sendo devorada por várias figuras, e dentre eles estão alguns monges católicos, seria uma representação de que eles estavam vivendo no bom e no melhor se fartando e explorando o povo enquanto os alemães morriam de fome ou eram extremamente pobres de tanto pagar impostos e indulgências para a igreja católica. Assim como essa cena também mostra nazistas devorando a Alemanha por razões óbvias. Mas o Nando simplesmente descartou todo o resto e focou apenas na figura dos padres, vendo aquilo como uma crítica ao cristianismo, e o pior é que esse cara se diz protestante.
ExcluirNão pode haver crítica à Igreja Católica em qualquer assunto que seja senão eles já surtam. A Igreja deve ser sempre "Sancta" e imune a qualquer crítica. Até mesmo quando falam da pedofilia do clero eles tratam de fazer um vídeo defendendo a "Santa Igreja". A única coisa que eles deixam ser criticada é o Fábio de Melo.
ExcluirÉ mas o Astrólogo de Carvalho pode xingar o Papa à vontade.
ExcluirIsso porque para os olavetes o Olavo é o próprio papa.
ExcluirEsse não é zueira não, é sério. É sobre o islamismo: https://www.facebook.com/arminianismodazueira/videos/1223721094445254/
ResponderExcluirO que vc acha?
O radicalismo é muito mais forte e presente no mundo islâmico do que no cristão ou de qualquer outra religião, mas também é um erro dizer que todo muçulmano é um radical.
ExcluirBanzolao vc acha uma boa estratégia tentar ir a páginas de olavetes nas redes sociais e refutar os argumentos deles?Achas que podes surtir algum efeito?Ontem eu fui ao Twitter dos dois que são mais ativos nessa rede social:Bernardo Kuster e Filipe G Martins,o Bernardo Kuster postou que um muçulmano entrou armado em uma igreja católica de Munich e feriu 29 pessoas e ainda disse que precisam fazer uma nova cruzada depois de tal atentado,pesquisei sobre isso e nao encontrei nenhuma notícia,ele claramente criou uma fake news pegando onda nos atentados do Sri Lanka,eu ironizou e perguntei se o autor de tal atentado poderia ser o Tales de Carvalho o filho muçulmano do mentor dele,e perguntei também se ele seria capaz de enfrentar o herdeiro de seu guru em tal cruzada?Depois do general Mourao dizer que o Olavo deveria voltar ao ofício de astrólogo, o Filipe G Martins postou que ele apenas estudou astrologia no final dos anos 70 e que chamaro o Olavo de astrólogo é o mesmo que chamar o Silvio de camelô por causa de um trabalho que ele exerceu no começo de sua vida profissional,eu contestei dizendo que o Olavo fundou a Escola Júpiter,a primeira Escola de astrologia do Brasil e no começo dos anos 90 ele foi convidado para um programa na extinta TV Manchete e lá foi apresentado como astrólogo
ResponderExcluirNão adianta nada ir para as páginas deles refutar essas bobagens porque tudo o que você receberá em troca são insultos, escárnio ou ameaças (e na melhor das hipóteses, um silêncio sepulcral seguido de um bloqueio).
ExcluirOlha o que esse Zé Cruzadinha disse em resposta ao Bernardo P Küster:
Excluir"Precisamos recriar as Cruzadas UU URGENTE URGENTISSIMO!!!!"
O que falar desses "Neocruzados"
Me lembrou isso aqui:
Excluirhttps://www.facebook.com/herege.todo.dia/photos/a.249695109317818/269436660676996/?type=3&theater
Eu vi,so me resta dar risada desses caras,deve ser um mlk de 15 anos que ganha mesada do papaikkk e se acha o kra pq descobriu a "verdade do catolicismo ",minha avó paterna por católica por tradição familiar,filha de italiana com espanhol,rezava suas ave marias,tinha seu terco,mas não tinha esse ódio pelos evangélicos e nunca a vi defender cruzadas,esses ze cruzadinhas conseguem ser piores que as senhoras beatas kkkk
Excluirkkkkk, meu Deus...
ExcluirOlha esse daqui (na verdade, OLHA ESSA PÁGINA!! eu não sei se é zueira ou não, me parece que não)
https://www.facebook.com/SACMOFC/posts/deus-vultcr%C3%A9ditos-ao-z%C3%A9-cruzadinha-jo%C3%A3o-victor-rodrigues-sacm-group/1077578582427457/
DEUS VULT!!!
Olá Lucas!
ResponderExcluirNa sua perspectiva, quais as principais línguas que alguém interessado em ler os livros da história na língua original deveria aprender, e porque?
E você indicaria algum bom curso ou escola de línguas no Brasil?
Abs!
*PRINCIPAIS livros da história
ExcluirBom, as principais línguas seriam o inglês, o francês, o alemão e o espanhol. Mas é claro que isso depende do seu objeto de estudo, dependendo de qual seja o latim ou o grego podem ser mais importantes que esses. Sobre cursos de línguas no Brasil, eu não tenho algum específico pra indicar porque os idiomas que eu conheço eu aprendi conversando na prática, não com alguma escola de línguas.
ExcluirAbs!
Lucas, estava vendo que você acha que a ICAR é a grande prostituta, bem eu concordo em partes, eu acho que vai ser um grande ecumenismo(ICAR+Igreja Ortodoxa+ Hindus+...) centrado em roma.
ResponderExcluirQuero ver a cara dos ze cruzadinhas olavetes como o Bernardo Kuster quando esse ecumenismo for anunciado kkkkk vai querer se matar kkk
ExcluirÉ possível.
ExcluirBanzoli o que você acha da Reforma da Previdência? Será algo bom? Poderia citar algumas razões?
ResponderExcluirA Reforma acima de ser boa ou ruim é necessária, todos os países sérios do mundo já fizeram a reforma há muito tempo porque a demografia do mundo está mudando, antes havia poucos idosos para muitos adultos e jovens que podiam sustentá-los pagando a aposentadoria atual, hoje a coisa está se invertendo e a previsão é de que dentro de poucos anos tenhamos mais idosos do que crianças e jovens pela primeira vez na história (isso porque estamos tendo menos filhos juntamente com uma maior expectativa de vida, aí nasce menos gente e morrem mais tarde). Por isso a previdência atual é tão deficitária (falam em 180 bilhões de reais, que só tende a crescer se nada for feito), ou faz essa reforma ou o país quebra ao meio e vira uma Venezuela.
ExcluirLucas, o que Salomão quis dizer ao afirmar em Ec.9:5, que os mortos não terão recompensa? Ele não cria em galardão/ressureição? Deus abençoe!
ResponderExcluirQuem vai receber a recompensa sera os vivos que ressuscitarem, os mortos não recebem nada mesmo, quem recebe são os vivos, no caso do Novo Testamento, os que ressuscitarem
ExcluirE vale lembrar que o próprio Salomão disse que "Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mal" (Ec 12:14), indicando que haverá ressurreição e retribuição para os atos bons ou ruins praticados em vida (mas não uma recompensa enquanto estiverem na condição de mortos, como o amigo acima bem respondeu).
Excluir"E vale lembrar que o próprio Salomão disse (...)"
ExcluirLucas, de acordo com um comentário bíblico que eu tenho aqui em casa o versículo que você citou acima não pertence a Salomão, mas sim a um editor desconhecido.
Pelo comentário, a partir do segundo versículo do primeiro capítulo, deveria abrir aspas que se estenderia até o oitavo versículo do capítulo doze.
Portanto, o primeiro versículo de Eclesiastes e os seis últimos são notas de um editor desconhecido e não palavras de Salomão.
Nota: Tal observação não implica em perca/ressalva a inspiração divina ao Eclesiastes.
Concordas Lucas?
"Pelo comentário, a partir do segundo versículo do primeiro capítulo, deveria abrir aspas que se estenderia até o oitavo versículo do capítulo doze"
ExcluirNossa, que piração é essa? O cara começa a escrever um livro (Ec 1:1) e depois some no livro inteiro e só volta lá no finalzinho? Deve ser as aspas mais longas da história da literatura. O verso 1 inicia dizendo que são as "palavras do PREGADOR, filho de Davi, rei em Jerusalém", e o verso seguinte (que de acordo com essa tese não é mais desse mesmo autor), diz: "Vaidade de vaidades, DIZ O PREGADOR, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade". Claramente os dois versos são escritos pelo mesmo indivíduo: o "Pregador", que inicia o livro se identificando como Salomão (o único que era filho de Davi e rei de Jerusalém). O fato dos últimos versos estarem na terceira pessoa não significa nada, já que o verso 2 também está na terceira pessoa e mesmo assim é de autoria dele (de acordo com essa mesma tese). Não leve a sério essas teorias mirabolantes da teologia liberal, que é produzida em sua esmagadora maioria por "teólogos" assumidamente ateus ou agnósticos e que tem por único objetivo desmerecer e desacreditar os relatos bíblicos a qualquer custo, não importa o quanto perverta a lógica e os fatos para este fim.
Lucas varão forte! Me ajuda aqui prfv:
ResponderExcluirConsiderando que as parábolas da perícope sempre apresentam um fundo na narrativa real e literal, qual seria o fundo narrativo da parábola do rico e Lázaro? A sepultura? O texto aponta isso?
Considerando que vida eterna significa "duração perene de existência", como fica essa passagem? "E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17:3
E quanto a esse verso: "Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade na perdição?" Salmos 88:11
O que o autor pretendia dizer aí? Alguns imortalistas sustentam, que apesar de sheol representar em alguns casos a sepultura, nesse verso em questão refere-se ao inferno, pela falta de benignidade divina aos seus mortos. Abç!
"Considerando que as parábolas da perícope sempre apresentam um fundo na narrativa real e literal, qual seria o fundo narrativo da parábola do rico e Lázaro? A sepultura? O texto aponta isso?"
ExcluirDesde quando as parábolas tem que sempre ter um "fundo de narrativa real e literal?". Se é por isso, eu vou começar a conversar com as árvores da minha vizinhança e vai que elas respondem, já que na Bíblia há parábolas de árvores falantes. Da mesma forma que houve a PERSONIFICAÇÃO de um personagem inanimado neste contexto, assim também na parábola do rico e Lázaro (no caso, a personificação da própria morada dos mortos, como também ocorre em Isaías 14).
"Considerando que vida eterna significa "duração perene de existência", como fica essa passagem? "E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17:3"
Se vida eterna consiste apenas em reconhecer o Deus verdadeiro, então devo concluir que não existe qualquer vida póstuma, já que reconhecendo a Deus aqui em vida nós já estamos tendo a "vida eterna" e isso é tudo. Mas é óbvio que a "duração perene de existência" existe, toda a Bíblia aponta a isso e todos os cristãos creem nisso, então o que este texto está falando é da CONDIÇÃO para se herdar essa vida eterna, ou seja, tem que reconhecer a Deus ou senão ninguém vai ter uma vida eterna (porque em lugar disso terá uma MORTE eterna, o inverso da vida).
"O que o autor pretendia dizer aí? Alguns imortalistas sustentam, que apesar de sheol representar em alguns casos a sepultura, nesse verso em questão refere-se ao inferno, pela falta de benignidade divina aos seus mortos. Abç!"
O texto diz que a benignidade de Deus não é ANUNCIADA na "sepultura" (Sheol no hebraico), o que é óbvio, quem vai anunciar a bondade de Deus na sepultura, ou para alguém que já voltou ao pó? São só os vivos que estão em existência e podem anunciar e receber a mensagem de Deus, os mortos nada podem porque não mais existem, esse texto é uma das muitas provas da insconsciência dos mesmos depois da morte, caso contrário eles poderiam ouvir a fidelidade de Deus no "outro mundo" (pelo menos no que compete aos salvos). E vale lembrar que Sheol na concepção hebraica diz respeito ao mundo dos mortos (a sepultura comum da humanidade) que inclui TODOS os mortos, não somente os ímpios. Não havia quem escapasse do Sheol (Jó 3:11-19).
Banzolao pq a maior parte dos olavetes sao jovens?Eu raramente vejo um olavete com mais de 40 anos,no outro post eu comentei sobre minha falecida avó paterna,ela era uma típica católica beata,criada no interior do estado Rio de Janeiro,por uma mãe italiana bem devota, ela herdou a devoção por San Genaro da mãe ,rezava,ia a missa,mas não me lembro dela defender as cruzadas,aliás nem sei se ela sabia o que foram as cruzadas,pois não tinha o hábito de ler,nem terminou o primário ,ela morreu em 2014 sem nunca ter se interessado por Olavo de Carvalho,pq achas que essas senhoras beatas não se interessam pelo olavismo?
ResponderExcluirÉ pela mesma razão que a maior parte dos comunistas são jovens de DCE. É extremamente simples de se entender: os jovens tem a mente mais instável, menos experiência de vida e mais imaturidade, o que os torna sempre mais suscetíveis para aderir ideologias extremistas para qualquer lado que seja. Por isso qualquer modinha ou radicalismo para a esquerda ou para a direita você encontrará nos jovens essa força propulsora, seja no que compete à militância comunista, ou monarquista, ou anarcocapitalista, ou militarista, e assim por diante. Depois que crescem, boa parte deles pensa melhor sobre a vida, entende melhor a realidade do mundo e fica mais moderado. Mas quando jovens, todos tem essa tendência de querer "mudar o mundo" com soluções mágicas das mais fáceis e radicais possíveis, com soluções simplistas que alteram toda a estrutura do sistema (só que pra pior).
ExcluirComente:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/GGc71l3PGK8
Os países muçulmanos tem taxas de violência inferiores ao Brasil realmente, mas isso se deve em grande parte devido ao fato de que tem uma cultura de legalismo rígido e extremo onde não se pode fazer nada senão perde a cabeça (literalmente). Se a esquerda reclama que a direita prega "tolerância zero", é porque eles não conhecem a verdadeira "tolerância zero" do mundo muçulmano, que pelo menos nisso funciona. Enquanto aqui um traficante de drogas é tratado como um "simples usuário" e está tudo de boa (e na pior das hipóteses comanda o crime organizado de dentro da cadeia mesmo), lá se você é encontrado com isso já pode se considerar um homem morto. Era assim que os antigos coibiam a violência interna, com leis estatais de violência que continuam vigente entre eles até hoje.
ExcluirLucas,pra vc que não acredita que a IASD é uma seita herética eu pergunto:
ResponderExcluir1)A obra na cruz não foi suficiente?.
2)Salvação é só na adventista?.
https://youtu.be/pD53Z44pHQA
Se a sua fonte para acreditar nessas coisas é o CACP, eu só posso lamentar. Há multidões de textos adventistas rebatendo essas acusações, se a gente quer saber o que fulano diz temos que perguntar ao fulano, não ao inimigo do fulano.
Excluiravalie:
ResponderExcluirhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Dil%C3%BAvio#cite_ref-19
Nenhuma novidade. A Wikipédia é 100% pró-establishment (a favor de ateísmo, ceticismo, materialismo, liberalismo teológico, aquecimento global, teoria da evolução, etc e etc). Eles não apresentam uma discussão, eles tomam um lado (que é sempre o pior deles). Até nos artigos de história da Igreja apresentam um viés católico, ou seja, nem nisso eles se salvam.
ExcluirLucas, acho que você fez um artigo que explica que Deus pode usar uma pessoa, mas Ele não necessariamente vai salvar essa pessoa. Eu não consigo achar esse artigo pelo campo de pesquisa. Tem como linkar esse artigo? ><'
ResponderExcluirDeus lhe ilumine!
É esse aqui:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2018/01/deus-te-usar-nao-significa-que-deus-te.html
Comente https://www.youtube.com/watch?v=cS3N-OINRHs
ResponderExcluirNão há qualquer contradição em ser consservador e liberal, eu já abordei isso aqui:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2019/03/por-que-sou-contra-legalizacao-das.html
Ultimamente, Ateilson(meu "ateu" interior) me encheu o saco com uma pergunta: "Mas se a salvação é pela fé em Jesus, porque existem pessoas que mesmo tento fé em Jesus irão para o inferno?"
ResponderExcluirRespondo ele da seguinte forma: Embora a salvação seja por meio da fé em Cristo, a perdição é por conta das obras, pois as obras testificam qual o lado que você é; se você tem fé LEGITIMA em Jesus, suas obras vão ser parecidas(ou pelo menos tentar ser) com as Dele. Se uma pessoa peca voluntariamente, existem 2 possibilidades; (1)Sua fé em Jesus ainda não é legitima, ou (2)Você peca por ignorância. Não podemos negar também que todos tem uma natureza inclinada para o pecado e, muitas vezes, iremos pecar; se isso acontecer, somente nos resta o arrependimento e a confissão e Ele nós perdoará de todos os pecados. "E aqueles que pecaram e não tiveram tempo para serem perdoados?" Bem... existem dois grandes grupos aqui: aqueles que viveram uma vida ao lado de Cristo, e por alguma casualidade da vida, pecou e não teve tempo de se arrepender desse(s) pecado(s), e aqueles que tiveram a vida toda para seguir a Jesus mas nunca quiseram. E sobre essa questão, ela é um tanto complexa e eu não tenho muita maturidade para ter uma opinião super bem embasada; por isso peço que quem sabe mais sobre isso diga nos comentários. xD
Deus lhes ilumine!
Você está se tornando mestre em refutar o Ateilson.
ExcluirVictor Ferreira, para você responder ao Ateilson basta ler as Escrituras.
ExcluirLogo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.
Romanos:10:17
Foi assim que Jesus fechou a boca do Ateilson em Meteus capítulo 4
Quem é esse tal de Ateilson?
ExcluirPara deixar uma leitura mais complexa sobre o tema, deixarei um artigo. Basicamente, ele diz que as obras sem fé não vai salvar você; as obras precisam está alinhada à fé, e uma fé sem obras(ou com obras erradas) é perdição.
Excluirhttp://novotempo.com/namiradaverdade/romanos-213-e-a-justificacao-pela-fe/
Deus lhes ilumine!
Acho que a identidade biológica prevalece sobre ideologia de gênero, vc não acha? Digo isso baseado nesse post: https://www.facebook.com/arminianismodazueira/photos/a.464694640344035/1765420783604741/?type=3&theater
ResponderExcluirEssa ideologia de gênero não deveria nem existir, pra começar. É mais uma tese delirante da esquerda com consequências patéticas (Bernardinho que o diga).
ExcluirEssa entrevista mostra que mesmo em Israel as pessoas não leem o Antigo Testamento. Mas o país é muito próspero. https://www.youtube.com/watch?v=l-oceLgFB48 essa prosperidade material é reflexo da glória de Deus em funçado deles serem o povo de Deus ou não tem nada a ver?
ResponderExcluirPra mim não tem nada a ver. Tem mais a ver com a mentalidade empreendedora que os judeus cultivam desde os tempos da Idade Média pelo menos, e que os fazem ser prósperos em qualquer lugar em que estejam.
ExcluirSe eu não me engano, os Judeus no VT não podiam emprestar dinheiro com juros paras as classes mais pobres(viúvas, órfãos, etc.)
Excluirhttps://youtu.be/kOOglaezFJQ
ResponderExcluirO que você responderia a esse homem, caso pudesse, sobre o que ele disse?
Eu não vi o vídeo inteiro porque não tenho tempo pra esse tipo de palhaçada, mas se esse cara acha mesmo que os Pais da Igreja refutam a fé protestante deveria dizer isso na cara dos maiores eruditos patrísticos e patrologistas do mundo, tais como Philip Schaff, Hans von Campenhausen e J. N. D. Kelly (todos protestantes).
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=tZXco7O4iL0 vc acha que vale a pena tentar parar de fumar usando isso? Pelo menos é menos tóxico, até pela cor dos algodões...
ResponderExcluirNunca vi isso antes, então não sei como funciona ou se funciona mesmo.
ExcluirVeja Banzolão:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=byCt68UnJUY
kkkkkkkk
Esse leão aí deve ser o Leão Lobo.
ExcluirNa agua é o Aquaman, no espaço, o Superhomem. Mas na terra BANZOCOP é Rei!!
ResponderExcluirSe o Banzocop estivesse em Guerra Infinita, Thanos não conseguiria uma única joia do infinito.
ExcluirO que voce acha Lucas?
ResponderExcluirhttps://www.respondi.com.br/2017/05/qual-versao-da-biblia-voce-usa-em-suas.html
Eu prefiro a NVI, pelas mesmas razões que o Pipe expôs neste artigo bem completo sobre por que a NVI é superior:
Excluirhttp://www.dc.golgota.org/nvi/nvi.html
Lucas, tenho ouvido falar do estoicismo, que foi um pensamento filosofico existente na Grecia até o seculo 4 se não me engano, quando foi proibido pelo imperador. Ceticos dizem que esse estoicismo influenciou muito o cristianismo no inicio, aguns ainda dizem que o cristianismo copiou o pensamento estoico e que este é o verdadeiro pilar da civilização ocidental, o que voce acha? O estoicismo tem mesmo um pensamento semelhante ao cristão?
ResponderExcluirEu discordo, acho que o estoicismo tem muita pouca coisa que se enquadra dentro da cosmovisão cristã. Dizer que ele influenciou o Cristianismo é um forte exagero.
ExcluirOi Lucas, tenho uma dúvida histórica. Na Alta Idade Média onde ficava o rei e o que ele fazia? Já que o que vigorava na época era o sistema feudal, onde cada feudo tinha o seu senhor, inclusive já li que não era nada incomum feudos entraram em conflitos um com o outro, e que a nobreza do feudo podia as vezes comercializar com a de outro, trocando recursos. Apesar disso, sabemos que a sociedade era extremamente travada economicamente e só era produzido o necessário, esse tímido comércio só acontecia quando um feudo tinha um alimento que o outro não tinha, por exemplo. Mas e o rei? O conceito de nação foi perdido nessa época e cada feudo era independente sem reconhecer a autoridade de um rei sobre o território? E onde o rei ficava, num feudo comum ou em outro lugar específico?
ResponderExcluirExistia um rei naquela época em cada nação e este rei era reconhecido pelos senhores feudais, só que era um poder em grande parte simbólico, ou seja, com poucos efeitos práticos, já que na prática cada feudo era "autossuficiente" no sentido de bastar a si mesmo, dispensando a necessidade prática de um rei. Tudo girava em torno do próprio feudo, e não da figura do monarca. Mas de vez em quando ele era importante militarmente falando, pois ele podia juntar os diferentes senhores feudais do seu território contra um inimigo externo no caso de uma invasão, ou quando procuravam invadir outros territórios e sabiam que só conseguiriam isso atuando em conjunto. Por isso nas cruzadas os ingleses se ajuntaram em torno do rei Ricardo Coração de Leão, os franceses em torno do rei Filipe, os alemães em torno de Frederico Barbarruiva (que morreu antes de chegar no Oriente e por isso todo o seu exército regressou), e assim por diante. Ou seja, o rei era o símbolo da nação, a figura que podia ajuntar o povo em torno dele por uma causa em comum, mas de prático ele exercia pouco poder e não podia fazer muita coisa (como pôde após o fim do feudalismo).
ExcluirOs atuais regimes socialistas como Cuba e Venezuela praticavam perseguições religiosas e censura geral?
ResponderExcluirCuba praticou perseguição religiosa sim, muitos cristãos foram fuzilados e outros muitos exilados, e o ateísmo se tornou política oficial de Estado (por isso Cuba hoje figura entre os países mais ateus do mundo, embora antes da revolução fosse um dos mais católicos). Na Venezuela não há uma perseguição religiosa propriamente dita até onde eu sei, mas cabe lembrar que ela não é socialista ainda, ela está caminhando nessa direção com cada vez mais medidas neste sentido tomadas pelo governo (nas mãos de um ditador socialista). Quanto à censura, ela é a característica mais marcante e visível junto com a fome, em Cuba não existe internet, a imprensa e a televisão são estatais, não existe outro partido a não ser o do governo, e os "presidentes" são ditadores de uma família que se perpetua no poder como se fossem verdadeiros monarcas absolutistas. Na Venezuela está acontecendo o mesmo, o Chávez já havia fechado a única emissora venezuelana que criticava o governo, depois o Maduro pisou e mudou a Constituição lhe outorgando os mais amplos poderes, permitiu a reeleição indefinida com urnas fraudulentas que dão sempre a vitória do governo, aumentou o número de ministros do STF deles aparelhando completamente o Judiciário para sempre ganhar todas as causas, depois que perdeu o Congresso criou um "congresso" fake paralelo formado por "assembleias populares" (=militantes escolhidos a dedo por ele) para fazer as leis em lugar do Congresso; enfim, liquidou a democracia na Venezuela.
ExcluirUm dos argumentos que nós mortalistas usamos contra os imortalistas é de como podemos viver bem no céu sabendo que pessoas que conhecemos estão queimando pra sempre, mas não sei se muda muita coisa na prática no nosso lado, já que viveremos sabendo que pessoas que amamos foram destruídas pra sempre, ou eu compreendi errado?
ResponderExcluirEu prefiro pensar que alguém não mais existe do que que está queimando em sofrimentos indescritíveis para sempre. Por mais que nenhuma das duas seja o que mais desejaríamos, há uma diferença monstruosa entre uma coisa e outra.
ExcluirDepois desse vídeo(linkado abaixo), me pergunto se o site Biblehud não está se limitando ao citar a concordância Strong maioritariamente(mais na parte da concordância grega mesmo).
ResponderExcluirhttps://youtu.be/B2S5OSZO8R4
Deus lhes ilumine!
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