*Nota: O artigo a seguir é extraído de um dos capítulos do meu
segundo livro sobre os 500 Anos da Reforma Protestante, ainda em fase de
construção (o primeiro volume você pode conferir aqui).
Eu fortemente recomendo a quem se interessar pelo assunto que comece pela
leitura desses artigos precedentes:
Sem mais, boa leitura!
***
O capitalismo moderno tem suas raízes na Revolução
Industrial inglesa, nas últimas décadas do século XVIII. “É a Inglaterra que abre as portas à grande indústria durante a
segunda metade do século. É neste país que nasce a revolução industrial, que se
estenderá sobre a globalidade do continente europeu antes de ser aceita pelo
resto do mundo ao longo dos séculos XIX e XX”[1].
Já vimos que antes do capitalismo os salários aumentavam e diminuíam de ano
para ano, mas em geral se mantinham estáveis, por isso não havia algo que
pudéssemos realmente chamar de “crescimento”. Goldstone diz que “se mostrássemos os salários de todos os anos, o gráfico
descreveria um ziguezague ascendente e descendente, semelhante ao das ondas de rádio”[2].
Tudo muda
a partir da Revolução Industrial, que não apenas ajudou a colocar a Inglaterra
na dianteira do mundo por mais de um século contínuo, mas que elevou os
salários reais nas cidades numa escala muito superior a qualquer outra época.
Em seu livro, Goldstone mostra os gráficos que comparam o salário real nas
cidades durante os anos 1500-1913. Você pode observar com clareza que a partir
de 1800 os salários começam a disparar, principalmente em Londres (Inglaterra),
que lidera o gráfico com ampla vantagem sobre os demais:
(Fonte: GOLDSTONE, Jack. História global da ascensão do Ocidente – 1500-1850. Lisboa:
Edições 70, 2010, p. 129)
Em outras
palavras, embora a propaganda marxista nos diga o contrário, foi a Revolução
Industrial tão demonizada por eles que tirou o mundo de séculos de estagnação
econômica para colocar em patamares jamais alcançados, nos proporcionando as
condições de vida que temos hoje. Em termos simples, se o nosso mundo moderno
se parece tão distante da Idade Média, devemos muito disso à Revolução Industrial,
essencial na construção do capitalismo moderno. Os números não mentem: um
inglês em 1900 ganhava praticamente o
dobro de um inglês do período anterior à revolução. Assim, embora os
primeiros anos tenham sido de dura exploração dos trabalhadores – mas não mais
do que já eram explorados antes do capitalismo –, em pouco tempo a situação
mudou tão radicalmente que todos os países da Europa passaram a se espelhar no
modelo inglês.
A
indústria elevou a produção e os salários de tal maneira que inverteu a lógica
antiga e milenar do campo ser melhor do que a cidade. Assim, “algumas regiões e países inteiros que dependiam
sobretudo da agricultura ficaram para trás”[3].
Goldstone diz que “apesar das histórias que se
contavam sobre as terríveis condições fabris e a pobreza dos operários, foi
nestes países onde a indústria continuou totalmente ausente durante o século
XIX – Itália, Espanha e Áustria – que os salários reais desceram mais, e os
trabalhadores ganharam menos”[4].
Embora a maioria das pessoas ainda acredite no mito de que a Revolução
Industrial abaixou drasticamente o padrão de vida dos trabalhadores, “o padrão médio de vida se elevou”[5].
A
melhoria radical no padrão de vida levou ao súbito aumento populacional, pois
elevou a expectativa de vida e abaixou a mortalidade infantil. A humanidade
inteira levou milhares de anos para atingir a marca de um bilhão de habitantes
em 1800 (no início da Revolução Industrial). Isso significa pelo menos 200 mil
anos, se você for evolucionista, ou 6 mil, se for criacionista. Apenas um
século depois, e já tinha quase dobrado esse contingente. Mais um século, e
chegamos hoje a incríveis sete bilhões, algo inimaginável há tão pouco tempo.
No gráfico abaixo, você pode acompanhar a comparação século por século[6]:
O
crescimento a partir da Revolução Industrial foi tão incrível que, ao final do
século XX, o número de pessoas que nascia em cada vinte anos já era superior ao
total da população global duzentos anos antes[7].
Esses impressionantes números corroboram tudo o que vimos até aqui: a qualidade
de vida, que se manteve praticamente estática em um baixo nível até o
capitalismo moderno, passou por uma verdadeira revolução, proporcionando a nós
hoje um padrão de vida inatingível, inalcançável e até mesmo impensável para
qualquer cidadão de séculos passados.
A ilusão
que se tem de que o padrão de vida atual é pior do que já foi no passado é tão
errada quanta a ilusão de que esse crescimento se deu de forma crescente, lenta
e gradual, que teria nos levado até hoje. Na verdade, o que houve foi um salto abrupto na qualidade de vida,
equivalente ao surto capitalista. Se não fosse pelo capitalismo, os últimos
duzentos anos não teriam sido diferentes de qualquer outro intervalo de tempo
equivalente em qualquer outra época da humanidade, quando muita pouca coisa foi
mudada para melhor ou pior. É o surto capitalista que gerou esse aumento brusco
de população, que, vivendo mais e melhor, morre menos e se multiplica com
facilidade.
É
importante reforçar que esse surto populacional não se deu simplesmente porque
as pessoas decidiram ter mais filhos. Na verdade, seria o contrário. Como
vimos, antes do capitalismo era comum famílias de até vinte filhos (algumas
vezes até mais!), mas esses filhos morriam cedo, muitos deles sem chegar aos
primeiros anos de idade. Após o capitalismo moderno as pessoas passaram a ter
menos filhos, mas mesmo assim a população cresceu e continua crescendo
aceleradamente, porque a maior qualidade
de vida implica em maior expectativa
de vida. Por isso o mais comum é a população aumentar na medida em que as
condições de vida melhoram junto. Esse aumento não acontecia significativamente
nos séculos que antecederam o capitalismo, pelo simples fato de que não havia nenhuma
qualidade de vida que o acompanhasse.
Neste
contexto, Goldstone escreve:
Em qualquer sociedade, a expectativa de vida era mais
baixa nos períodos de surtos epidêmicos e mais elevada quando os níveis de
doença desciam. No entanto, ao olharmos para sociedades diferentes, nos mesmos
períodos da história mundial, partimos do princípio de que nos lugares onde
havia mais alimentos, melhores habitações e roupa melhor, as pessoas viviam
mais tempo.[8]
Vicentino
complementa:
Não há dúvidas quanto aos proveitos tecnocientíficos e
de produção resultantes da industrialização. Medicina, comunicações,
alimentação, transportes, entre outros setores, exibem situação incomparável à
existente até o século XVIII. Um exemplo evidente é a expectativa de vida nos países
europeus, que até o século XVIII não passava dos 30 anos e hoje vai além dos
70.[9]
Os
efeitos da Revolução Industrial foram imediatamente sentidos em toda a Europa.
Nenhuma cidade tinha mais de 100 mil habitantes antes da Revolução, mas em 1850
já havia 22 cidades europeias com este contingente populacional, que apenas dez
anos mais tarde já saltaria para 45, e em 1913 subiria para 184. No início do
século XX, “mais da metade da população da Europa
Ocidental já vivia em cidades, atraída por oportunidades geradas pela
industrialização”[10].
Pense nisso: durante toda a história
humana até a Revolução Industrial, a população que vivia no campo sempre foi
muito mais numerosa do que a que vivia nas cidades, mas este quadro se inverteu
radicalmente a partir de então. O que explica essa reviravolta tão inesperada?
Embora a
mudança tenha sido drástica, entendê-la não é difícil. Antes, a vida na cidade
era menos atraente, com menos oportunidades, por isso as pessoas do campo
preferiam continuar no campo, que era melhor. Depois, a vida na cidade se
tornou mais atraente, pois novas oportunidades surgiram proporcionando melhores
condições de vida nelas do que no campo, o que levou a essa mudança demográfica
tão importante. O que mudou não foi o campo, que continua sendo o mesmo de
antes (na verdade até melhor, aprimorado por novas técnicas), mas sim as
cidades, que antes eram piores de se viver, e depois ficaram melhores. Essa
ruptura radical no padrão que a humanidade teve em toda a história não
apenas “coincide” com o capitalismo moderno, mas é diretamente por ele causado.
As melhores condições de vida que o capitalismo proporcionou nas cidades
motivaram a transição de milhões de pessoas da área rural para a urbana.
Em 1800,
as pessoas que viajavam por terra ainda viajavam a pé, ou a cavalo, ou em
carroças puxadas a cavalo, como faziam há milhares de anos[11].
Um cidadão de qualquer lugar do mundo no século XVIII, se ressuscitasse nos
dias de hoje, teria uma mistura de assombro e fascínio ao ver aviões, carros ou
mesmo bicicletas, que fazem qualquer pessoa de classe média desfrutar de coisas
que nem o homem mais rico do mundo sonharia há alguns poucos séculos. Um
“bilionário” do passado daria tudo o que tinha em troca de um “simples”
computador, uma “simples” televisão, um “simples” carro, um “simples” celular,
uma “simples” energia elétrica, um “simples” sistema de saneamento e
abastecimento, um “simples” fogão para cozinhar, uma “simples” geladeira para
conservar a comida ou uma “simples” internet para conversar e fazer negócios
com pessoas do mundo todo.
Todas
essas coisas nos parecem hoje tão simples porque são usuais, o que nos faz frequentemente ignorar o seu valor (mas nós
logo recordamos quando precisamos acender velas na ausência de energia
elétrica, passando por breves minutos um pouco daquilo que eles passavam na
vida inteira). São essas coisas “usuais” que fazem qualquer um de nós ser mais
privilegiado que os maiores reis do passado, que podiam ter tudo o que era
possível ter para aquela época, o que ainda assim representava muito pouco em
comparação ao que qualquer pessoa comum tem nos dias de hoje, sem as quais
dificilmente conseguiríamos viver satisfatoriamente. Em outras palavras, coisas que para nós são
“normais”, para eles estariam acima do sensacional.
E tudo
isso não surgiu do nada, nem por acaso, nem por coincidência, e nem apenas pela
genialidade de algumas mentes esparsas: surgiu porque o capitalismo moderno
impulsionou a tecnologia como nunca antes[12].
Stark tem razão quando diz “desde o início, o
capitalismo trouxe riqueza”[13]
– riqueza essa convertida em progresso, avanço tecnológico e
desenvolvimento humano, literalmente como
nunca antes. Goldstone destaca esse aspecto quando escreve:
É claro que ao longo da história sempre houve
inovações e progressos tecnológicos. Os romanos inventaram o cimento e o papel,
a bússola, as comportas e o ábaco. Os indianos e as sociedades islâmicas
inventaram o moinho de vento, o relógio, a universidade e o observatório.
Porém, em cada um destes casos houve uma série de invenções que assinalaram uma
idade de ouro ou um período de crescimento econômico, que desapareceram,
deixando a sociedade numa posição estável ou inclusive de declínio. Uma
expansão contínua implica mais do que algumas ideias brilhantes. Como observou
o economista Nathan Rosenberg, “os melhoramentos no desempenho numa parte [de
um sistema] têm uma importância limitada se não se verificarem simultaneamente
melhoramentos noutras partes”. O que transformou a Europa e o mundo foi um
crescimento constante e um conjunto de inovações relacionadas entre si, no
âmbito da agricultura, dos transportes, da manufatura, das finanças, da
maquinaria, do ensino e do marketing. O
ritmo das transformações não só começou a aumentar em finais do século XVIII e
princípios do século XIX, como continua a aumentar até hoje.[14]
Ludwig
von Mises, o maior representante da Escola Austríaca de economia, discorreu
sobre a hipocrisia daqueles que ao fazer menção à Revolução Industrial só sabem
destacar a exploração dos trabalhadores naquele primeiro momento – ignorando o
fato de que essa condição deplorável se dava justamente em função da catástrofe
que eram os sistemas pré-capitalistas, inteiramente incapazes de lidar com o
problema da extrema-pobreza, que só foi superada em grande medida através do
próprio capitalismo:
As fábricas aliviaram as autoridades e a aristocracia
rural de um embaraçoso problema que estas já não tinham como resolver. As novas
instalações fabris proporcionavam trabalho às massas pobres que, dessa maneira,
podiam ganhar seu sustento; esvaziaram os asilos, as casas de correção e as
prisões. Converteram mendigos famintos em pessoas capazes de ganhar o seu
próprio pão. Os proprietários das fábricas não tinham poderes para obrigar
ninguém a aceitar um emprego nas suas empresas. Podiam apenas contratar pessoas
que quisessem trabalhar pelos salários que lhes eram oferecidos. Mesmo que
esses salários fossem baixos, eram ainda assim muito mais do que aqueles
indigentes poderiam ganhar em qualquer outro lugar. É uma distorção dos fatos
dizer que as fábricas arrancaram as donas de casa de seus lares ou as crianças
de seus brinquedos. Essas mulheres não tinham como alimentar os seus filhos.
Essas crianças estavam carentes e famintas. Seu único refúgio era a fábrica;
salvou-as, no estrito senso do termo, de morrer de fome. É deplorável que tal
situação existisse. Mas, se quisermos culpar os responsáveis, não devemos
acusar os proprietários das fábricas, que – certamente movidos pelo egoísmo e
não pelo altruísmo – fizeram todo o possível para erradicá-la. O que causava
esses males era a ordem econômica do período pré-capitalista, a ordem daquilo
que, pelo que se infere da leitura das obras destes historiadores, eram os
“bons velhos tempos”.[15]
Nunca é
tarde repetir que, a despeito da propaganda marxista que acredita que todo
habitante do mundo é uma criança faminta da África, a extrema-pobreza
correspondia a 95% da população mundial antes do capitalismo, e apenas 14% hoje[16].
As crianças que morrem de fome na África já morriam antes do capitalismo, com a
diferença de que morriam numa escala muito maior e no mundo todo. Certamente o
problema da fome no mundo está longe de ser totalmente superado (apesar das
projeções para as próximas décadas serem animadoras), mas o capitalismo foi um passo pra frente neste sentido – talvez
o único que já tivemos –, e não um pra trás, como insistem os anticapitalistas.
A própria
estratégia de se apropriar das imagens de crianças africanas em extrema-pobreza
para usá-las como manobra política contra o capitalismo pode fazer algum
sentido em termos propagandísticos, mas não sob um ponto de vista ético e muito
menos como argumento sério. Seria muito mais honesto se explorassem a miséria
predominante em países símbolos do capitalismo liberal – tais como o Reino
Unido e os Estados Unidos –, o que de fato mostraria ao mundo o quanto o
capitalismo realmente gera miséria.
Por que
não há imagens de crianças desnutridas morrendo de fome em países capitalistas
liberais? Porque o capitalismo liberal supera
a miséria, em vez de fomentá-la. E como eles não têm nenhum exemplo de
miséria em sistemas reconhecidamente liberais, apelam para a miséria na África
e na Ásia, os continentes mais hostis ao
capitalismo no mundo todo, e em última instância à pobreza dos países latinos,
que além de não serem nenhum exemplo liberalismo ainda eram muito mais pobres
quando ainda não adotavam o capitalismo em qualquer medida.
A
verificação histórica da pobreza no mundo nos mostra com clareza que quanto antes um país adotou o capitalismo,
mais rápido ele superou a pobreza. Enquanto a Ásia e a África eram
dominadas por revoluções socialistas e a América Latina vivia sob o regime de
ditaduras estatizantes, a América do Norte, a Oceania e a maior parte da Europa
já havia adotado o capitalismo há muito tempo, o que prosperou não apenas os
burgueses desses lugares, mas tornou o próprio cidadão das classes mais
populares um “abastado” em comparação aos cidadãos de países mais resistentes
ao capitalismo. Não é coincidência vermos tantas histórias de pessoas simples que saíram do Brasil com uma mão na frente e outra atrás, e em poucos anos nos EUA alcançaram um padrão de vida considerado altíssimo para o padrão médio de um brasileiro.
Tome como
exemplo os órfãos e viúvas. Se você tem familiaridade com a Bíblia, deve ficar
impressionado com a quantidade de vezes que ela faz questão de ressaltar o
auxílio necessário aos órfãos e viúvas, muito mais do que nós costumamos
enfatizar nos dias de hoje. Há dúzias de textos que se focam especificamente
neles, em conjunto (cf. Êx 22:22; Dt 14:29, 16:11, 16:14; Jó 22:9; Sl 68:5,
94:6; Is 10:2; Ml 3:5; Tg 1:27, etc). A razão por que isso era tão importante é
que naquela época a quantidade de órfãos e viúvas era muito maior, devido à
morte precoce de adulto afligidos por qualquer doença, que deixavam filhos
órfãos ou uma esposa viúva em condições de extrema pobreza, uma vez que
dependiam deles para se sustentar.
Em tempos
passados, havia uma multidão de orfanatos, e ser um filho órfão de pai ou de
mãe (ou de ambos) era algo extremamente comum, que o igualava a uma considerável parcela da sociedade. Hoje nós ainda vemos uma multidão de órfãos e
viúvas em países hostis ao capitalismo, mas o percentual nos países que
adotaram o capitalismo liberal é consideravelmente mais baixo. De acordo com os
dados da ONU, a Índia lidera em número de órfãos com 25 milhões, seguido pela
China (com 20 mi), Nigéria (8,6 mi), Indonésia (5,3 mi), Etiópia (4,6 mi) e Bangladesh
(4,4 mi)[17]. O
percentual de órfãos nos países capitalistas no início também era enorme, mas
foi superado em larga escala devido aos avanços proporcionados pelo mesmo com o
tempo (efeito este pouco ou nada surtido nos países com pouco ou nenhum
capitalismo).
Quando
apresentamos fatos como estes, incontestáveis por si só, os críticos do
capitalismo geralmente respondem que os países capitalistas só são mais ricos
porque “exploraram” os outros países. Esse argumento ignora que, em primeiro
lugar, alguém só tem a capacidade de “explorar” economicamente um outro país
porque já é economicamente superior a
ele, caso contrário qualquer tentativa de exploração fracassaria miseravelmente
contra uma economia mais forte que a dele. Portanto, ainda que esse argumento
tivesse um fundo de verdade, ele não explicaria como esses países capitalistas se tornaram os mais ricos, mas
apenas o que eles fizeram depois de
se tornarem os mais ricos.
Além
disso, basta uma simples pesquisa histórica para ver que numerosos países
hostis ao capitalismo também eram ou são extremamente exploradores – desde
países europeus como Espanha e Portugal, até potências asiáticas como Rússia e
China – e mesmo assim não lograram os mesmos êxitos econômicos que as potências
capitalistas. Por fim, este argumento ignora a prosperidade de numerosos países
capitalistas que jamais exploraram país nenhum, como é o caso da Coreia do Sul,
que no início era tão pobre quanto a outra Coreia, e ao adotar as políticas
liberais na economia se tornou em apenas algumas décadas um dos países com
maior PIB per capita do mundo e com
um dos melhores índices de desenvolvimento humano (IDH) – enquanto a outra
Coreia, a comunista, amarga os piores índices do planeta em qualquer quesito.
Um outro
argumento levantado contra o capitalismo são as crises que por vezes acarretam
esse sistema. A mais famosa (e também a mais grave) delas é a de 1929, citada à
exaustão por ideólogos anticapitalistas como a “prova” de que o capitalismo é
um sistema imperfeito e falho. O que esse argumento ignora, em primeiro lugar,
é que o capitalismo não tem a pretensão de ser “perfeito”, pois qualquer
sistema constituído por homens será naturalmente falho em função da própria
imperfeição da natureza humana. O que eles ignoram, no entanto, é que as crises
do capitalismo nem de longe se comparam às crises dos outros sistemas, que não
apenas eram muito mais frequentes e duradouras, como apresentavam resultados
incrivelmente mais trágicos, com uma miséria tão generalizada que as mortes
superavam as de países em guerra.
Muitos
ficaram na miséria com a crise de 29, mas apenas dez anos depois, em 1939, a
produção industrial dos Estados Unidos já havia atingido o mesmo patamar de
antes[18].
Mesmo neste meio-tempo, não há ocorrências de mortes generalizadas por fome,
apesar de alguns terem se matado por perder o valor das suas ações. Por
comparação, dezenas de milhões de chineses e soviéticos literalmente morreram
de fome por não terem o que comer em seus países socialistas. Dez anos depois,
eles estavam morrendo de fome de novo; mais dez anos, e morriam de novo, e
assim sucessivamente.
Não
apenas não havia recuperação econômica, mas a própria crise era o status quo – o estado “normal” da
sociedade –, enquanto os países
capitalistas cresciam e prosperavam. Foi assim até eles desistirem desse
sistema por um menos ruim, com mais abertura ao mercado. E eles fizeram isso
não por coação estrangeira, mas simplesmente porque viram que no sistema em que
estavam só conseguiriam acumular miséria atrás de miséria. Essa é a diferença
básica entre as crises esporádicas do capitalismo, e a contínua crise sem fim
dos outros sistemas. Isso significa que mesmo na crise, o capitalismo ainda é melhor que os outros
sistemas em suas condições naturais.
A outra
acusação que o capitalismo recebe com frequência é a de ser um sistema de
“gananciosos”, pois estimularia a avareza e a cobiça em acumular riquezas. Mais
uma vez, o erro aqui está em ignorar toda a história pré-capitalista, que
sempre foi marcada por pessoas egoístas com amor ao dinheiro, apesar de não
ouvirem nem falar em “capitalismo”. São muitos os que usam textos bíblicos para
atacar o capitalismo – textos estes que combatem o acúmulo de riquezas pessoais
e o apego ao dinheiro (cf. 1Tm 6:10; Mt 6:19; Lc 18:24-25) –, mas se esquecem
que os escritores bíblicos diziam isso em um contexto totalmente
não-capitalista, o que significa que tudo isso já era uma realidade a despeito
de qualquer capitalismo. Em outras palavras: a ganância não existe por causa do
capitalismo; ela sempre existiu.
Leia por
exemplo o que Tiago disse a respeito dos ricos de seu tempo, no século I:
“Ouçam agora vocês, ricos! Chorem e lamentem-se, tendo em vista
a miséria que lhes sobrevirá. A riqueza de vocês apodreceu, e as traças
corroeram as suas roupas. O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem
deles testemunhará contra vocês e como fogo lhes devorará a carne. Vocês
acumularam bens nestes últimos dias. Vejam, o salário dos trabalhadores que
ceifaram os seus campos, e que por vocês foi retido com fraude, está clamando
contra vocês. O lamento dos ceifeiros chegou aos ouvidos do Senhor dos
Exércitos. Vocês viveram luxuosamente na terra, desfrutando prazeres, e
fartaram-se de comida em dia de abate. Vocês têm condenado e matado o justo,
sem que ele ofereça resistência” (Tiago 5:1-6)
Este
texto, bem como outros do gênero, são por vezes usados como a “prova” de que a
Bíblia condena o capitalismo, confundindo e igualando «capitalismo» a «ganância».
Mas observe que Tiago não escreveu isso sobre os ricos do século XXI, que ele
sequer conhecia, mas sobre os de seu tempo. Portanto, se isso serve para
condenar um sistema econômico como um todo, serviria sobretudo para condenar o
sistema de sua época, que os anticapitalistas preferem em detrimento do
capitalismo. Isso obviamente não significa que não haja em nosso século ricos
capitalistas que caem como uma luva na descrição de Tiago; significa apenas que
o problema da ganância independe de sistemas econômicos e não é causado por algum deles em específico. O
buraco é mais embaixo: vem da própria natureza humana.
Por isso
Weber corretamente assinala que “o ganho
desbragado, sem vínculo interno com norma nenhuma, sempre existiu em todos os
períodos da história, onde quer e como quer que de fato fosse possível”[19].
Xavier também diz que “toda inclinação para o
ganho, lucro e acúmulo de dinheiro ou bens sempre estiveram presentes em todos
os povos em suas diversas ocupações ao longo da história, não sendo desta forma
tal inclinação produto do capitalismo. Sempre a ganância permeou a humanidade,
não sendo em nenhuma hipótese resultado do capitalismo e nem mesmo de um
espírito”[20].
Inclusive a taxa de juros no período pré-capitalista (um dos elementos mais
citados para se falar da “ganância” do capitalismo) costumava ser muito maior
que nos dias atuais, “permanecendo num nível que
hoje seria visto como altíssimo, cerca de 20%”[21].
Não é
preciso fazer muito esforço para concluir que a ganância e a avareza são realidades
muito anteriores ao capitalismo, e inclusive bem mais ávidas antes dele. Pense
por exemplo na realeza e na nobreza de antigamente: quem em sã consciência
realmente acreditaria que eram desprovidos de interesses materiais, de avareza
e de ganância, só porque não existia capitalismo? É o contrário: sua imensa
fortuna e luxo desmedido vinham justamente das classes populares, para as quais
eles pouco ou nada contribuíam, mas sugavam tudo como verdadeiros parasitas – e
não precisavam de capitalismo nenhum para isso.
A
diferença disso para o capitalismo moderno é que, como vimos neste capítulo, o
rico de hoje é via de regra um rico produtivo,
que gera riqueza para as classes mais pobres, o fez com que a
extrema-pobreza fosse largamente superada na maior parte do mundo, onde antes
ela era um câncer generalizado e sem cura. A maioria desses ricos capitalistas
de nossos dias pode não fazer isso por pura caridade e bondade de coração, mas
são obrigados a fazer se quiserem continuar ricos. Essa é a diferença fundamental
do capitalismo para os sistemas pré-capitalistas, e também para o socialismo,
que ama tanto os pobres que multiplica o número de pobres em todo lugar (o que
eu suspeito que não seja o propósito do evangelho).
Biéler escreve:
Ganância e a cupidez caracterizam já o grande
capitalismo medieval anterior à Reforma. Naquele tempo, a aquisição da riqueza,
em geral, e a acumulação de grandes fortunas, em particular, visavam como fim
primeiro ao prestígio e ao poder. Era preciso esbanjá-los largamente, para ser
considerado. Mas um espírito novo provocou a transposição de uma situação
pré-capitalista – em que o povo, em geral, trabalha exatamente o bastante para
satisfazer suas necessidades vitais, como em todas as sociedades primitivas –
para a situação característica do desenvolvimento econômico moderno.[22]
Em
síntese, a ganância e o acúmulo de riquezas foi uma característica de todos os
sistemas, em todas as épocas. O que diferencia o capitalismo de todos os outros
é que essa riqueza acumulada é convertida em investimentos e empreendedorismo que
de uma forma ou de outra beneficiam toda a sociedade, incluindo os mais pobres,
que estiveram por milênios completamente à margem da história.
Por Cristo e por Seu Reino,
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (www.facebook.com/lucasbanzoli1)
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[2]
GOLDSTONE, Jack. História global da
ascensão do Ocidente – 1500-1850. Lisboa: Edições 70, 2010, p. 130.
[6] NEXO. O ritmo do crescimento da população mundial
ilustrado em um vídeo de 5 minutos. Disponível em:
<https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/11/15/O-ritmo-do-crescimento-da-popula%C3%A7%C3%A3o-mundial-ilustrado-em-um-v%C3%ADdeo-de-5-minutos>.
Acesso em: 04/03/2019.
[7]
GOLDSTONE, Jack. História global da
ascensão do Ocidente – 1500-1850. Lisboa: Edições 70, 2010, p. 31.
[9]
VICENTINO, Cláudio; MOURA, José Carlos Pires de. Anglo: ensino médio: livro-texto 2. São Paulo: Anglo, 2008, p. 30.
[12] Para não
tornar este livro exorbitantemente longo, abordarei a questão tecnológica no
próximo volume.
[13] STARK,
Rodney. A Vitória da Razão: Como o
Cristianismo gerou a liberdade, os direitos do homem, o capitalismo e o sucesso
do Ocidente. Lisboa: Tribuna da História, 2007, p. 110.
[14]
GOLDSTONE, Jack. História global da
ascensão do Ocidente – 1500-1850. Lisboa: Edições 70, 2010, p. 204-205.
[15] MISES,
Ludwig von. Fatos e mitos sobre a
"Revolução Industrial". Disponível em:
<https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1056>. Acesso em: 05/03/2019.
[16] MATTHEWS, Dylan. This
chart shows one of humanity's greatest modern accomplishments. Disponível
em:
<https://www.vox.com/2015/8/13/9145467/extreme-poverty-global-poverty>.
Acesso em: 24/02/2018.
[17]
Disponível em: <http://ibvivavida.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2982:not3160&catid=34:noticias&Itemid=54>.
Acesso em: 20/03/2019.
[18]
VICENTINO, Cláudio; MOURA, José Carlos Pires de. Anglo: ensino médio: livro-texto 2. São Paulo: Anglo, 2008, p. 145.
[19] WEBER,
Max. A ética protestante e o “espírito”
do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004, p. 50.
[20] XAVIER,
Paulo da Costa. Ética Protestante e
Relações de Trabalho: Contribuições do Calvinismo para a Gestão de Pessoas.
Tese (Mestrado em Ciências da Religião) – Universidade Presbiteriana Mackenzie.
São Paulo, 2012, p. 11.
[21]
LE
GOFF, Jacques. A Idade Média e o Dinheiro:
ensaio de antropologia histórica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2014, c. 7.
[22] BIÉLER,
André. A Força Oculta dos Protestantes. São
Paulo: Cultura Cristã, 2017, p. 98.
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Salve Lucas, então por que há pessoas que odeiam o capitalismo?
ResponderExcluirPorque fizeram intensa lavagem cerebral a vida inteira delas com doutrinação ideológica nas escolas, na mídia e até em algumas igrejas...
Excluirhttps://youtu.be/8EOoJwiG1kg
ResponderExcluirEsse vídeo quase me deu câncer.
O pior é que agora não dá pra desver. O efeito traumático causado por este vídeo é eterno e irreversível. Nem sei se estou mais chocado pelo vídeo em si ou por saber que existe uma "TV PSTU".
ExcluirAcho que os dois, vou ler seus artigos sobre política, assistir os documentários do History sobre a História dos Estados Unidos e ver filmes da Pixar e Disney para minha sessão de quimioterapia.
ExcluirAcho que nem quimioterapia resolve. Vídeos do PSTU são um caso sério e crônico.
ExcluirLucas, no oriente (igrejas ortodoxas no geral), houve uma reforma ou contra reforma, inquisição, perseguição aos judeus, cruzadas, ou algo do tipo? Oque eles acham sobre a inquisição?Eles tem um cânon próprio e uma bíblia própria, como do tipo "ave maria" e "cnnb"? Eles creem que os apócrifos são inspirados, como o III Macabeus?
ResponderExcluirDo que eu já li deles, eles reprovam a Inquisição e nunca fizeram "cruzadas" (embora estivessem constantemente em guerras com o Império Otomano, mas por razões políticas e não religiosas). No entanto eles não passaram por nenhuma Reforma (como no caso do Ocidente), então meio que "pararam no tempo" preservando os mesmos erros que não foram nunca confrontados ou corrigidos. Eles tem uma Bíblia maior que a dos católicos e protestantes, mas não chegam a um consenso nisso, uns tem mais livros e outros menos, mas todos eles tem mais do que os católicos romanos (isso porque eles dizem seguir toda a Septuaginta, mas ninguém sabe ao certo quantos livros tinha na LXX original, só nos restam códices com compilados diferentes entre si), mas no geral eles tem como canônicos os livros de 1ª Esdras (=3ªEsdras na Vulgata), a Oração de Manassés, o Salmo 151, 2ª Esdras (=4ª Esdras na Vulgata) e 4ª Macabeus (alguns tem outros a mais, por exemplo a Igreja Ortodoxa Copta da Etiópia tem 81 livros ao todo e tem acréscimos até ao NT).
ExcluirPode se dizer q essas igrejas sao "reflexos" dos primeiros seculos do cristianismo, nessa questao do canon, patriarcas/bispos, seem independentes entre outras caracteristicas do cristianismo ate o sec 4?
ExcluirPs sou eu Catolico Fake mas eu to escrevendo no cel
Outra pergunta nesse contexto de inquisição, eles eram hostis a outras religiões?
Excluir"Pode se dizer q essas igrejas sao "reflexos" dos primeiros seculos do cristianismo, nessa questao do canon, patriarcas/bispos, seem independentes entre outras caracteristicas do cristianismo ate o sec 4?"
ExcluirIsso foi um desenvolvimento posterior, a Igreja Ortodoxa tem pouca coisa em comum com a Igreja primitiva (mas alguma coisa em comum com a Igreja antiga).
"Outra pergunta nesse contexto de inquisição, eles eram hostis a outras religiões?"
Você se refere aos ortodoxos? Eles não eram o que se podia chamar de "tolerantes", mas não tinham uma Inquisição. Depois que o Império Bizantino foi conquistado eles nem puderam impor suas leis, pois estavam sujeitos aos otomanos que os conquistaram (que eram muçulmanos).
Lucas, acha q da pra faze uma reforma estilo 1517, um padre ortodoxo v q tem coisa errada e assim vai, ou fundar uma igreja evangelica lá pra contra por eles?
ExcluirExiste diferenca entre igreja antiga e primitiva?
Excluir"Lucas, acha q da pra faze uma reforma estilo 1517, um padre ortodoxo v q tem coisa errada e assim vai, ou fundar uma igreja evangelica lá pra contra por eles?"
ExcluirAté dá, mas não é simples. Quando uma coisa ganha o status de "tradição", você não está lutando apenas contra uma falsa teologia, mas contra a própria cultura de um povo. Por isso eles oferecem tanta resistência.
"Existe diferenca entre igreja antiga e primitiva?"
Geralmente se dá o nome de "Igreja primitiva" para a Igreja em seus primórdios (quando os apóstolos ainda viviam) e de "Igreja antiga" para a Igreja deste período posterior, mas ainda dentro do período patrístico. Depois vem a "Igreja medieval", a "Igreja reformada" e a "Igreja moderna", mas essas são apenas designações usadas pelos historiadores para facilitar a delimitação de um período histórico, e não os nomes das igrejas em si.
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ResponderExcluirhttp://cadernosdedaath.blogspot.com/2014/06/nazis-e-desinformacao-historica.html?m=1
Hitler não era cristão, ele apenas se passava como um para fazer média com o povo alemão que era majoritariamente cristão, mas era de fato um ateu que odiava o Cristianismo (principalmente porque é uma religião fundada por um judeu, Jesus). Sobre isso eu já escrevi aqui:
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com/2015/04/o-socialista-ateu-adolf-hitler.html
Lucas, você sabe me dizer se na Septuaginta, se faz a distinção entre irmãos e primos, assim como no novo testamento?
ResponderExcluirA Septuaginta não faz isso porque ela é apenas uma transcriação do hebraico, e não um escrito original (como o NT). Ou seja, eles liam "irmão" no hebraico e vertiam por "irmão" no grego sem se importar se no contexto estava falando de irmão mesmo ou de primo. Já no NT os autores não estavam traduzindo nada, mas apenas escrevendo os textos por conta própria, por isso distinguem irmão e primo e ainda usam outras palavras para parentescos que não são utilizadas no hebraico e na LXX.
ExcluirEntao a desculpa católica de q eram primos os irmaos nao cola se usarem a
Excluirseptuaginta, pq ela é uma transcrição, e n um texto separado?
Os católicos argumentam que os evangelistas não elaboraram o texto, mas transcreveram as falas do jeito que foi dito por aquelas pessoas.
ExcluirElas eram judias e falavam em aramaico e disseram irmão, no sentido de primo e os escritores colocaram ipsis litteris o que foi dito. É isso o que os católicos argumentam
Não cola, até pq muitas quem escreveu os evangelhos, esclarece o texto quando não fica claro. Se fossem primos, eles colocariam primos.
Exatamente. Sem falar que Paulo se referiu a Marcos como PRIMO de Barnabé, mas a Tiago como IRMÃO de Jesus. E como você bem destacou, se este fosse o caso, eles chamariam de "irmãos" apenas nos textos que transcreviam as falas dos judeus, mas quase todos os textos que os citam não são transcrições de diálogos, mas descrições pessoais dos próprios evangelistas. Lucas, em especial, era grego e tinha pouca familiaridade com essas questões inerentes à cultura hebraica, mas mesmo assim também chamou os irmãos de Jesus de irmãos mesmo (adelphos). Essa estorinha de que os irmãos de Jesus eram primos é pura lenda inteiramente desprovida de qualquer base ou fundamento sério.
ExcluirLucas chama Isabel de prima de Maria, não irmã de Maria e no mesmo evangelho chama de irmãos de Jesus. E Lucas é bem detalhista.
ExcluirSobre Isabel ser prima de Maria e da família sacerdotal, segundo Lucas, o que você acha da crença católica de que Maria era descendente do rei David? Os evangelhos nada falam a respeito, tiram isso de um apócrifo chamado protoevangelho de Tiago.
Acredita-se que Maria tenha sido descendente de Davi não por causa desse protoevangelho, mas porque Lucas segue a genealogia de Jesus pela linha de Maria, enquanto Mateus o faz pela de José (por isso tem vários nomes diferentes), sendo ambos descendentes de Davi. Essa é pelo menos a tese mais aceita entre os teólogos (protestantes inclusive).
ExcluirO Yago Martins fez um vídeo recentemente e disse que a tese que é mais aceita entre os teólogos protestantes é de que as duas genealogias são de José, explicada por uma lei do Antigo Testamento, a lei do Levirato. Uma genealogia seria carnal e outra, legal.
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=lwXISc-3rXs
As duas são bem aceitas, você pode dar uma comparada aqui:
Excluirhttps://www.studylight.org/commentary/luke/3-23.html
Excelente artigo Lucas, ansiosíssimo para o livro sair.
ResponderExcluirNo seu último artigo eu fiz um comentário sobre a relação estado-educação/saúde, quero dar continuidade aqui pois no outro post os comentários já vão chegar no limite.
Também acho o sistema americano bom, mas estive pensando e, paranoico do jeito que sou (sempre fico um bom tempo pensando e refletindo em algo até desapegar) tenho medo dessa educação fornecida pelo Estado acabar sendo influenciada pelas ideologias do governo e criar assim uma doutrinação, como lidar com esse lado?
E pesquisando sobre o liberalismo, eu concordo com o que li sobre os direitos naturais do homem que Deus concede, direito as liberdades individuais, vida, propriedade. Tudo isso sem que o outro seja atingido. Mas então e as drogas por exemplo? A pessoa quando usa não está anulando o direito de outra porém faz mal a si mesma, usar drogas não vai acrescentar em nada na vida da pessoa, apenas coisas ruins. Podemos argumentar isso, dizer que é moralmente errado, mas devido aos direitos individuais essas e outras coisas acabam se tornando relativas pra cada um, e isso acaba sendo perigoso.
Existe também por exemplo a questão da homossexualidade, que pra nós é moralmente errado, apesar disso, diferente do caso das drogas, eu não acho que é certo fazer propaganda contra a homossexualidade, já das drogas eu acho que sim. Pois apesar de existirem, eu sei, argumentos não religiosos contra a prática homossexual, acho que não chega a ser danosa como as drogas já que existem meios de se proteger atualmente. E enquanto as drogas dão apenas prazer passageiro, os homossexuais criam afeto pelo parceiro, então pra eles não é só sobre sexo. Continuamos não concordando com a prática mas a opinião deles é diferente. E não quero que a nossa opinião seja imposta simplesmente porque nós achamos que ela está certa. Então eu acho que não seria errada a União Civil homossexual, contra o casamento gay eu sou, pois pra nós isso é entre homem e mulher, casamento é um conceito nosso, algo ligado a nossa religião, que cremos que Deus fez desde jeito, e gays casarem está contra o próprio conceito da coisa, é o mesmo que querer forçar que um pastor execute uma cerimônia muçulmana, não faz sentido, e eles tem que respeitar. Mas acho que a União Civil, ou seja, eles estarem unidos juridicamente falando, não seria problema, porque não concordar com eles tudo bem, não concordar com o casamento gay tudo bem também. Mas não querer a União Civil simplesmente pelo nosso pensamento religioso não sei se concordo porque isso é relativo, não adianta usar nosso argumento religioso, porque eles nem sequer acreditam, não pensam como nós, é relativo. E o Estado não pode não permitir a União Civil por esse motivo religioso de jeito nenhum.
Bom, acabei entrando um pouco nessa questão da homossexualidade mas tudo bem, essa é a minha opinião mas respeito as outras, estou disposto a escutar o que os outros acham e levar em consideração também. A coisa aqui é basicamente o liberalismo, os conflitos que isso pode criar. Não conheço tanto do assunto, comecei agora, então considere minha opinião uma impressão bem humilde, quero me aprofundar mais ainda.
Então, sobre a questão da educação pública poder levar à doutrinação ideológica em massa, isso é verdade, mas é verdade independentemente de ser pública ou ser privada. Hoje vemos doutrinação marxista em massa nas escolas independentemente de serem públicas ou privadas, porque os professores de humanas são esmagadoramente marxistas e eles se instalam em escolas públicas ou privadas, em universidades públicas ou privadas, você não vê diferença, até mesmo numa confessional como a PUC há doutrinação pra caramba. Outro exemplo é quando o STF decide que apenas a teoria da evolução pode ser ensinada nas aulas de ciências, em detrimento de outras visões como a do design inteligente (e eu nem estou falando aqui do criacionismo bíblico, que poderia ser acusado de "religioso"), e quando eles decidem isso, isso se aplica a todos os colégios, independente de ser público ou de ser privado. Então a doutrinação existe, mas privatizar todas as escolas não soluciona nada, já que elas estão sujeitas a uma instância superior (no caso, o nosso STF).
ExcluirSobre as drogas, não se trata apenas de fazer mal a si mesmo, mas também de fazer mal aos outros. Não apenas pela possibilidade de outras pessoas entrarem no mundo das drogas e serem levadas ao vício (o que por si só já é catastrófico), mas também porque ao serem levadas ao vício elas vão entrar no mundo do crime, vão roubar para poder comprar drogas, é o que mais acontece, a causa número um dos crimes. E mesmo se elas não roubarem e quiserem se livrar das drogas elas não conseguem, aí precisam ser tratadas em clínicas de recuperação públicas que são custeadas com os nossos impostos, ou seja, na prática a gente é assaltado por essa gente de dois modos, tanto diretamente como indiretamente. Por isso as drogas são um câncer que tem que ser simplesmente eliminado da face da terra, e para isso deve ser usado todo o ímpeto possível com todo o apoio legal possível (o que está longe de ser o caso no nosso país, onde os policiais estão com as mãos atadas e não podem prender usuários, apenas traficantes, com um conceito extremamente subjetivo do que vem a ser um "traficante").
Em relação ao homossexualismo é um caso mais complexo, há razões sim para entender este comportamento como anormal e não-saudável que não tem nada a ver com a Bíblia, eu escrevi sobre isso aqui:
http://ateismorefutado.blogspot.com/2015/04/a-moral-humanista-secular-parte-2.html
Na minha opinião, se alguém quiser ter um companheiro do mesmo sexo que tenha, é direito dele, mas casamento civil é uma outra história, porque em toda a história o casamento sempre foi a união entre o homem e a mulher (mesmo nas civilizações onde o homossexualismo era muito mais forte do que é hoje). E faz sentido colocar isso como critério para o casamento, porque apenas homem e mulher geram descendência, e se apenas eles geram descendência então só eles devem ser considerados "família" propriamente dita. Você pode ver mais argumentos sobre isso neste artigo do Hugo:
http://conhecereis-a-verdade.blogspot.com/2014/07/sobre-homossexualidade.html
Existem os (economia)liberais-liberais(costumes) e os liberais-conservadores(liberal-conservative ou simplesmente conservative,como nos EUA).O pessoal pensa que ser liberal na economia é abrir mão de valores éticos e morais.
Excluir(Sou o anônimo da pergunta)
ExcluirSim, na pergunta estava me referindo a o liberalismo filosófico mesmo.
Essas definições são variáveis mesmo e muito sujeitas ao anacronismo. Por exemplo, se o Jesse ver que a gente se define como "liberais" ele pode pensar que somos esquerdistas, pois nos EUA o termo "liberal" é usado para a esquerda, mas aqui é o contrário. Da mesma forma, lá a cor que simboliza a esquerda (democratas) é o azul, e a da direita (republicanos) é o vermelho, sendo que em todo o resto do mundo que eu conheço é o contrário (vermelho sempre designa a esquerda). Então é preciso tomar cuidado com essas definições, e ter em mente que o mais importante não é o rótulo em si, mas sim o seu conceito.
ExcluirO liberalismo filosófico prega que se seu problema não afeta diretamente a terceiros,vc pode fazer o que quiser:se matar,prostituir,usar drogas,beber,fumar,etc.Os liberais-liberais(libertários) não são ligados à religião.
ExcluirI don't understand why any man in his right mind would desire socialism/communism.
ResponderExcluirA government that is powerful enough to give us whatever we want is also powerful enough to take away everything that belongs to us.
Socialist/communist ideas may sound good when written on paper, but they always result in disorder and chaos.
I'd prefer a system that encourages good behavior and does not involve thievery (which is inherently wrong).
Sorry for being unseemly, but Can I made you a question? Where you came from? Are you American? Canadian? Or British? Or some another anglophone country? If you were American/Canadian, what state/province do you live?
ExcluirSorry for my bad English, I'm not completely fluent (My English is intermediary), but I can understand more the writing than speaking.
Exactly, Jesse. Excellent observation.
ExcluirAnonymous,
ExcluirI am an American. Random replies to me are fine...I do not mind at all, provided that the remarks are not intended to be harassment/bullying.
Thank you very much for answering me, God bless you and your greatest country (United States).
ExcluirEssa explicação do livre arbítrio e da existência do mal procede? https://www.facebook.com/100001201755356/videos/2229508890432481/UzpfSTEwMDAwMjMwMjUzMzMwNzoyMTQ0MzAxMjIyMzIzMjc1/ parece coerente.
ResponderExcluirJá tinha visto esse vídeo, é muito bom mesmo, bem esclarecedor.
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=DYMfFJENGaI comente please.
ResponderExcluirEu já respondi sobre isso antes, vou reproduzir o conteúdo aqui:
ExcluirAté o século IX d.C os judeus continuaram interpretando Is 53 como uma profecia messiânica, mas diante do fato de que ela se cumpria com tanta perfeição em Jesus, os rabinos mudaram a interpretação e entendem hoje como uma alegoria representando a nação de Israel. Há, porém, muitas razões por que Is 53 não diz respeito a Israel:
1) O “servo sofredor” não tem pecado (v. 9), mas a história de Israel é uma história de pecados, testemunhados ao longo de todo o AT.
2) O servo sofredor se submete sem nenhuma resistência (v. 7), bem diferente de Israel, que sempre resistiu a seus inimigos.
3) O servo sofredor morre em expiação pelos nossos pecados (vs. 6-8), o que nunca aconteceu com Israel, que quando “morreu” (foi levado em cativeiro) foi em função de seus próprios pecados.
4) Como Geisler e Turek concluem, “essa interpretação mais recente de Isaías 53 parece ser motivada pelo desejo de evitar a conclusão de que Jesus é realmente o Messias que fora predito centenas de anos antes”.
Mr. Anonymous,
ExcluirI cannot understand the language of the video you linked, but I think that this research may be of assistance:
https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2018/06/the-suffering-servant-of-isaiah-53.html
Nesse artigo, um site judaico ortodoxo aplica Isaias 53 ao Messias, mas eles também acreditam que o Messias é o rabino deles que morreu em 1994, Rebbe Lubavitch, mas isso não é citado no texto, só o conceito mesmo.
ExcluirNesse artigo, eles relacionam as duas crenças, de que o Isaias 53 é Israel e o Messias seria o representante maior da nação.
Está em inglês.
https://www.chabad.org/therebbe/article_cdo/aid/82598/jewish/In-the-Garden-of-the-Torah-Metzora.htm
Oi Lucas,os liberais acreditam que o estado deve intervir apenas nisso:Educação fundamental,saúde,segurança,justiça,relações exteriores,defesa,incentivo à concorrência e estabilidade monetária.
ResponderExcluirSim.
ExcluirRefutando o aniquilacionismo:
ResponderExcluir1) Para os aniquilacionistas, quando Jesus se encontra com Moisés no Monte da Transfiguração, o mesmo jamais podeira estar em espírito, pois isso seria clara demonstração de "consulta espírita" ou necromancia, porém Jesus jamais consultou mortos, pois a consulta envolve o desejo de ser instruído para tomar direções na vida física, o que jamais ocorreu no Monte da Transfiguração. Jesus é onisciente e imaginar que ao dialogar com Moisés em espírito (ou alma) neste referido lugar seja consulta, é afrontar e negar a onisciência de Cristo e, consequentemente, Sua divindade. Com isso, a suposta consulta, está completamente descartada.
2) Jesus dialoga ou ordena à mortos que ressuscitem! Ora, se alma (ou espírito) não existem, conforme ensina o aniquilacionismo, porque Jesus dialoga ou dá ordens à seres inexistentes ou corpos inanimados ou inertes? É ilógico e irracional (caso o ser humano não tenha a parte imaterial) ordenar ou "dar voz de comando" àqueles que não podem responder. Chamar um morto pelo nome (Lázaro em João 11.43,44) e ordenar uma menina que se levante (Marcos 5.41), é inadmissível na visão aniquilacionista. Tais relatos provam a imortalidade da alma.
3) Como se isso não bastasse, o aniquilacionismo prova ser herético no quesito cristológico, visto que se todo ser humano que morre, está inativo, só podendo responder quando ressuscitar. Porém, Jesus é Deus, então, Jesus deixou de existir ou foi aniquilado no período em que ficou três dias antes de ressuscitar? Tal doutrina peca contra a imutabilidade de Cristo, que jamais deixou, deixa ou deixará de existir (Hebreus 13.8).
O caso de Moisés já foi explicado no outro artigo. Sobre a ressurreição, o profeta Ezequiel dá ordens a "corpos inanimados e inertes" no vale dos ossos secos de Ezequiel 37, que é uma prefiguração da ressurreição. Às vezes Jesus repreendia a própria doença em si, como por exemplo em Lucas 4:39 - "...inclinando-se para ela, REPREENDEU A FEBRE, e esta a deixou", no entanto sabemos que a febre não é um ser consciente ou racional, portanto este seu argumento é bem infantil quando confrontado com a linguagem das Escrituras como um todo, que é o papel que cabe a qualquer teólogo. Tampouco faz sentido ressuscitar quem já vive em algum outro mundo (a ressurreição é por definição de um MORTO, do contrário ela sequer seria necessária). Sobre a última questão eu já devo ter respondido isso umas duzentas vezes aqui, mas como ela sempre volta, de novo repito: o que morreu foi o homem Jesus, não sua divindade, por isso ele "não deixou de existir", apesar de não ter nenhum espírito ou alma humana imortal.
Excluir1) Usar o relato de Ezequiel para aquilatar as ressurreições realizadas por Cristo, é ignorar o contexto simbólico e profético do livro de Ezequiel. No relato do profeta, não há ordem ou diálogo à pessoas, mas sim de que os ossos simbolizam o povo se Israel,mortos em seus pecados. Nos Evangelhos, Jesus chama Lázaro pelo nome, e chama a menina especificamente. Brm como falar da repreensão de uma doença, em nada tem a ver com chamar pessoas. As testemunhas de Jeová utilizam dos textos simbólicos do Antigo Testamento para despersonalizar a Terceira Pessoa na divindade, o Espírito Santo. Como já diz a famosa frase: Texto sem contexto é pretexto para heresia.
Excluir2) Quanto à Moisés, eu provei pelos textos bíblicos que o primeiro a ressuscitar foi Jesus (Atos 26.23 / Colossenses. 1.18 / Apocalipse 1.5), inaugurando essa nova forma de existência (1 Coríntios 15.23 / 2 Timóteo 1.10). Até hoje aguardo a refutação dos textos expostos, os quais você simplesmente ignorou e forçou sua tese sem respaldo bíblico algum.
3) Chamar a resposta bíblica que forneci de "argumento infantil" é ad hominem. Você desacredita pessoa sem refutar a idéia. Isso sim é infantilidade e despreparo seu que até hoje não foi capaz de provar que estou errado pela Bíblia, mas simplesmente por que você tem um blog, com certa visibilidade.
4) Se Jesus como Homem ou em Sua natureza humana deixa de existir,teria que ser refeito, não ressuscitado. Ressurreição só ocorre da parte imaterial com a material, senão seria ilógico um corpo voltar a vida sem uma entidade consciente que o governe além dos processos químicos do seu cérebro.
Dito isso, parece que mesmo tendo empreendido esforço para criar un livro que supostamente refute a doutrina bíblica da imortalidade da alma, não consegue responder as questões que posto.
Detalhe: Nenhuma igreja ou teólogo no mundo defendeu ou defende a antibíblica "ressurreição mosaica" seja temporal (seu caso) ou permanente (adventistas).
Caramba, de novo isso??? Eu já refutei isso aí duas vezes no outro artigo, e toda vez você ME REPETE O MESMO ARGUMENTO TOSCO JÁ REFUTADO, ou você quer me tirar do sério (e está conseguindo) ou quer ganhar pelo cansaço (ad nauseam), é impressionante o nível da teimosia, você tá aqui só de pirraça mesmo. Eu até ia copiar e colar aqui a mesma refutação a esse seu texto mas nem vou perder meu tempo porque você não é um debatedor sério com quem vale a pena trocar uma ideia, é apenas um contendedor, nunca refuta nada do que eu digo e volta sempre com as mesmas palhaçadas já refutadas; nunca comentou nada de útil em artigo nenhum, nada que agregue minimamente a conteúdo algum, apenas desvirtua todos os artigos sobre qualquer tema aleatório com textos descaradamente copiados da internet sobre esse tema, sempre com a mesma obstinação e práticas de trollagem e vandalismo, para depois voltar aqui martelando nos mesmos erros como se eu fosse um idiota que se dispõe a ficar repetindo tudo como se fosse criança. Seus comentários não serão mais liberados, não vou mais desperdiçar meu tempo, eu pensei que valesse a pena pois ainda via alguma sinceridade em você, mas estava redondamente enganado. De hoje em diante eu só discuto com gente honesta e bem-intencionada, gente com a mente aberta para a verdade, não com dogmáticos obstinados.
ExcluirAvalie http://hermesfernandes.blogspot.com/2019/02/marighella-como-os-herois-sao-forjados.html?m=1
ResponderExcluirNão podia esperar coisa diferente vinda do Hermes. Marighella nunca lutou contra o racimo e muito menos pela democracia, a própria palavra "democracia" jamais foi mencionada em seus escritos, ele era um guerrilheiro que lutava por uma ditadura de esquerda e tinha mais horror pela democracia do que os próprios militares daquele período. Esse filme é um exemplo de como vivemos na era da "pós-verdade", onde através de um simples revisionismo como esse transformamos qualquer safado em herói.
ExcluirAvalie http://hermesfernandes.blogspot.com/2019/03/aos-cristaos-que-brincam-e-aos-que.html?m=1
ResponderExcluirMe desculpe mas eu não vou ler mais nada desse cara, quero preservar minha saúde mental.
ExcluirÉ verdade que João Paulo 2 era hiperpoliglota e falava cerca de 13 línguas, mas chegou a fazer pronunciamentos em mais de 50 idiomas?
ResponderExcluirNunca ouvi falar disso. Mas de acordo com os monarquistas, se João Paulo II falava 13 línguas significa que ele falava 580 línguas a menos que Dom Pedro II.
ExcluirLegal q os monarquleho sao a fvor dos bons custumes, mas adoram D.Pedro II, q traiu a esposa e ainda tentam suavizar, falando q numa monarquia e comum isso, q na epoca era comum, hipócritas.
ExcluirVocê quis dizer Dom Pedro I, não?
ExcluirDPedro II tbm teve mas e menos escancarado q seu pai
ExcluirDessa eu não estava sabendo.
ExcluirAvalie https://www.cartacapital.com.br/opiniao/o-tio-sam-nao-esta-de-olho-no-tambor-de-crioula-maranhense/
ResponderExcluirÉ uma pena que não "entregaram" muito mais, podiam ter entregado o Maranhão inteiro por exemplo.
ExcluirTodo mundo deveria ler "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo" do Max Weber pra entender como o catolicismo contribuiu para a expansão do comunismo/socialismo.
ResponderExcluirCom certeza (embora o livro de Weber se foque mais nas contribuições do protestantismo para o desenvolvimento do capitalismo do que na relação entre catolicismo e socialismo).
ExcluirConcordo, todo protestante deveria ler. Se ele é capitalista entenderá como sua fé contribuiu para tal modelo, se é comunista verá como sua religião o refuta
ExcluirLucas, quando foi que a Globo se tornou de esquerda? Eu sinceramente sempre vi ao longo da minha vida que os petistas e esquerdistas viviam acusando a Globo de ser de extrema direita e tendenciosa, olha a Globo pode até ter sido tendenciosa para o lado da direita ou do centro nos anos 1960, 1970, 1980 e 1990, mas eu sinto que desde que o Roberto Marinho (fundador da Globo) morreu em 2002-2003 ela começou a ir para a esquerda, o que explica isso? Como foi que a Globo se tornou tão esquerdista nos últimos tempos? Olha eu particularmente falando acho que sinceramente, a Globo nunca foi de direita nem esquerda, acho que a Globo só está aí pro dinheiro, em minha opinião eles não passam de uns comprados/vendidos.
ResponderExcluirÉ o que eu penso também. Mas talvez tivesse alguma coisa a ver com um certo "conservadorismo" do Roberto Marinho, em contraste aos atuais donos da emissora. Mas hoje pode-se dizer que ela é totalmente "progressista" nos costumes, e meio "isentona" na economia. Eu acho que ela só não faz doutrinação comunista mesmo porque no comunismo a Globo seria estatizada pelo governo, então isso eles não fazem, mas tirando isso são esquerdistas até o talo.
ExcluirComente:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/mo2V9J6-XGo
De onde ele tirou que a reforma trabalhista garantiria que nunca mais empresa nenhuma fecharia as portas no Brasil?
ExcluirAcho que foi daquela barba peluda dele, sinceramente falando não entendo como socialista gosta tanto de fazer cosplay de Karl Marx.
ExcluirFaz sentido.
ExcluirBanzolao eu vi no outro post vc comentar que assustou com os chamados católicos tridentinos de Internet,eu tambem me assusto com o radicalismo,a ignorancia e falta de educacao deles,mas vc sabe dizer se eles "existem"fora do mundo virtual,exercem alguma influência considerável no mundo real?E se não exercem ha alguma chance de exercerem,representam algum perigo?
ResponderExcluirSim, um deles inclusive mora na Virgínia e faz mapas astrais.
ExcluirBanzolao e qual era o sistema econômico dos tempos bíblicos? Mas precisamente da época de Cristo?
ResponderExcluirVeja aqui:
Excluirhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_do_Imp%C3%A9rio_Romano
Um problema ético para vocês:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=HL4tWV1rrVo
Deus lhes ilumine!
Lucas boa noite, gostaria de saber sobre a "crurifragium": que significa o ato de quebrar os ossos das pernas dos crucificados como castigo e execução. Realmente dá o entender que esse ato é para acelerar a morte dos crucificados, que por meio disso morriam de asfixia. Você tem algum estudo específico sobre, ou um estudo de algum erudito que me ajude nessa dúvida? Abração (Li também seu artigo sobre Lc 23:43)
ResponderExcluirNão tem sentido quebrar os ossos para acelerar a morte, se a ideia fosse acelerar a morte teriam simplesmente matado de uma vez com uma lança, igual fizeram com Jesus, que pensavam que já estava morto e então lhe cravaram a lança para se assegurar disso e não correr nenhum risco dele continuar vivo. O argumento deles de que isso acelera a morte por meio de asfixia é falso porque isso parte de um pressuposto enganoso: o de que os ladrões permaneceram na cruz após o crurifragium. Isso é refutado pelo próprio texto bíblico, que diz:
Excluir"Esse era o Dia da Preparação, e o dia seguinte seria um sábado especialmente sagrado. Por NÃO QUEREREM QUE OS CORPOS PERMANECESSEM NA CRUZ durante o sábado, os judeus pediram a Pilatos que ordenasse que lhes quebrassem as pernas E OS CORPOS FOSSEM RETIRADOS" (João 19:31)
Ou seja, os corpos não podiam permanecer na cruz durante o sábado, então eles cortavam as pernas e os retiravam da cruz, não diz que eles continuavam lá na cruz agonizando até morrer por asfixia, mas sim que eram retirados de lá. E se eles não estavam mais na cruz, o argumento da asfixia se esvazia completamente. Presumivelmente a ideia era evitar que os crucificados fugissem ou assegurar seu sofrimento mesmo sem estarem na cruz, mas dificilmente era de matar mais rápido, porque se essa fosse a intenção haveria formas bem mais eficientes de assegurar isso.
Concordo com você sobre ter maneiras mais fáceis de executar um crucificado, mas lendo: "os corpos fossem retirados" não dá entender que são cadáveres?
ExcluirÉ só fazer uma pesquisa no site bibliaonline.net que você vê que na maior parte das vezes em que o termo "corpo" aparece (seja na Bíblia, seja no NT ou em João especificamente) é em referência a um ser humano vivo mesmo. Inclusive neste texto é dito que eles não queriam que os corpos PERMANECESSEM na cruz (isso antes de praticar o crurifragium, ou seja, quando ainda estavam vivos).
ExcluirPesquisei sobre o comentário do artigo anterior, comente: https://www.alcanceevangelistico.org/calvino.htm o cara que escreveu pelo menos parece ser evangélico...
ResponderExcluirEu comentei aqui:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2018/02/calvino-era-um-ditador-sanguinario-que.html
Ótimo artigo lucas. Lucas vc conhece o pastor Carlos Augusto vailatte? Vc acha q ele é o melhor defensor do arminianismo do Brasil?
ResponderExcluirEu conheço ele apenas de algumas participações dele no Programa Vejam Só, se ele é o melhor eu não sei, mas ele é bom mesmo.
ExcluirLucas, você é a favor ou contra o BREXIT?
ResponderExcluirA favor.
ExcluirCheguei tarde sobre a discussão a respeito de autoridade? Fiquei lendo por algumas horas os últimos posts. Vejamos, dentro do Judaísmo Rabínico, é constantemente pregado que cumprir a Torah é se submeter a Deus. E de que forma se cumpre a Torah? Obedecendo os rabinos. E desobedecer os rabinos é desobedecer a Torah, que é desobedecer a Deus. E o que os rabinos dizem? Você pode acreditar em qualquer coisa, menos em Jesus. Aliás, nem chegue perto do Novo Testamento... já dentro do Cristianismo, vemos a mesma arquitetura de poder. Devemos obedecer a Jesus para sermos santos e vermos a Deus, afinal de contas Jesus nos salvou e concedeu a vida eterna e devemos ser obedientes a Cristo e nos submeter a Cristo. E de que forma é essa submissão? Devemos obedecer sempre os pastores. Sempre é sempre... e como se dá essa obediência? Se o pastor disser as coisas boas que sabemos que está no NT sobre conduta e tudo mais eu até entendo. Mas a realidade é que isso vem se extrapolando muito e dentro de cada igreja há um inferno, independente de denominação. Se você não participa de todos os cultos e prefere ficar em casa porque está estudando para concurso público, você está desobedecendo a Jesus porque o pastor convocou a participação (eu já vi isso). Se você não atende a convocação para ser líder de culto porque não gosta de falar em público e diz que prefere limpar a igreja do que falar no púlpito, seu serviço de zelador é um desrespeito a Deus e não interessa se você não sabe falar em público, vai falar e ponto final (eu já vi isso). E se você falou Jesus com base em Isaías 53, dentro do contexto judaico e uma pessoa resolve aceitar a Jesus e ir à igreja visitar e o pastor descobre que foi por causa de Isaías 53 e não por causa do Evangelho de João, meu amigo, você desobedeceu a Jesus porque não seguiu a cartilha de evangelização dada no curso de alcance de pessoas que você faltou porque você estava estudando para concurso público então a conversão da pessoa não é totalmente legítima e você um servo ruim e desobediente a Deus (eu já vi isso). Agora se alguém aqui se surpreende lendo isso, eu vou te dizer o que me surpreende mais ainda: é o banco. Aqueles irmãos sentados no banco cantando aquela música "Meu respirar" e "Recebi um novo coração" e vendo tudo isso acontecendo e atribuindo a Cristo tudo isso, sério, eu vi isso. E concordo com os irmãos que nos outros posts atribuíram isso a leituras de livros doutrinários, que com o perdão da palavra são de fato doutrina de demônios, como o livro Autoridade e Submissão e muitos outros que li quando estava lá na igreja. Até que um certo dia me cansei de ver tudo isso, achei que estava ofendendo a Deus mantendo comunhão com os irmãos que se silenciavam a isso tudo ou então concordavam com tudo e eram parte desse tudo (uma grande lavagem cerebral) e saí. Saí e nunca mais voltei mesmo, eu me sentia muito envergonhado vendo aquilo tudo e depois ter que dizer que Jesus ama a todos, que tipo de Jesus é esse que usa esse tipo de expediente para semear o tal amor que todo mundo diz... então percebi que a igreja toda, quando faz isso, se comportam como adversários de Deus. Pode parecer demais falar assim, mas jamais Deus manifesta seu amor com esse tipo de comportamento e com certeza o que vi ali não era Deus materialmente, era apenas nominalmente ali. Não me atrevo a dizer, como todo mundo diz, que quem se comporta mal deliberadamente é "morada do Espírito Santo", eu jamais blasfemaria isso porque a verdade é que nunca alguém que pratica o mal conhece a Deus. Deixo aqui meu registro de fé, na esperança de que as pessoas que assim são se arrependam e nasçam de novo e deixem essas doutrinas de demônios para trás, precisamos de menos escribas escrevendo doutrinas e mais de leitura direta da Palavra de Deus. Obrigado.
ResponderExcluir"Cheguei tarde sobre a discussão a respeito de autoridade?"
ExcluirNunca é tarde, aqui todos os comentários educados sobre qualquer assunto são sempre bem-vindos.
Lucão, d boa?
ResponderExcluirEu percebi uma coisa , catolico finge mt mal q é liberal ( até rimo) , falam q sao capitailista, ma os 1 a defende Franco, Salzar, ditadura militar, eles so enganam a si mesmos e mais ngm.
Não precisamos nem ir tão longe como Franco, Mussolini e Salazar, é só pegar o exemplo do próprio papado, que sempre foi uma monarquia absolutista e totalitária (ainda mais nos "tempos áureos" da Igreja Romana), o exato oposto a qualquer concepção liberal de sociedade. Não à toa a Igreja sempre condenou expressamente o liberalismo em suas encíclicas, que são hoje desprezadas pelos católicos liberais modinhas, que bebem da fonte do protestantismo sem nem saber disso (enquanto ainda difamam o próprio protestantismo...).
ExcluirLucas quando eu era nandete ele mostrou no canal dele um documentário do Brasil Para-Amarelo, na qual eles falam que antes da revolução francesa os franceses tinham liberdade econômica nos feudos e que tudo era uma maravilha, e ai a revolução francesa veio e estragou tudo, pois acabou com a antiga monarquia e o domínio católico, se eu não me engano é o episodio "Guilhotina da Igualdade".
ExcluirTudo o que o "Brasil Para Lerdos" sabe fazer é revisionismo escandaloso e virulento que causa risos crônicos a qualquer estudioso sério, mas como o público deles é inteiramente leigo em qualquer assunto, sem instrução e com pouca capacidade cognitiva eles conseguem dizer essas atrocidades e ainda receber aplausos. Quem afirma uma aberração dessas merecia ser no mínimo processado criminalmente por charlatanice. São todos picaretas sem escrúpulos.
ExcluirGostaria de falar sobre o caso do Servet. Antes de tudo, sou batista, enão um católico atacando Calvino. Vamos começar: “MATAR UM HOMEM NÃO É DEFENDER UMA DOUTRINA, É MATAR UM HOMEM” . Se alguém é diferente da doutrina dos pregadores no que toca à predestinação ou questões afins, como era Servet, este é herético, é necessário cortá-lo do corpo da igreja e condená-lo ao fogo e ao inferno, ainda que seja tão homem de bem que mesmo seus inimigos não tenham o que reprovar em sua vida? Concorda (1)? Por outro lado, uma guerra espiritual deve ser conduzida por armas espirituais, concorda (2) Outro problema na condenação da pessoas por causa de fé reside na diferença de sentenças pronunciadas sobre um mesmo caso. No caso de um médico, Jersome, condenado pelo magistrado de Genebra e absolvido pelo magistrado de Bernoys. Se o magistrado age em defesa da fé, como argumentou Beza, em qual sentença estará expressa a verdade da fé cristã: na que condena ou na que absolve (3) ? É necessário estudar os autores sagrados de maneira a não confundir essas três coisas: revelação, conhecimento e doutrina; as partes que nós recebemos da revelação deverão ser tomadas pela palavra mesma de Deus; aquelas que vêm do conhecimento, por testemunhos; aquelas que procedem da doutrina, por opiniões humanas, que podem ser de origem espúria. Vc concorda (4) ? Eu acredito muito que devemos exercer o direito de duvidar de tudo para evitar excessos. Saul poderia não ter tentado matar Davi se tivesse duvidado das injúrias que este supostamente lançou contra o então rei; se os fariseus estivessem um pouco menos imbuídos de certezas, pode ser que não tivessem matado o Cristo; se houvesse espaço para a dúvida nas igrejas, muitos não seriam lançados na fogueira. Vc concorda (5) ? A divergência entre as seitas advém da falta de clareza das Escrituras sobre muitos pontos. Seria mais conveniente reconhecer isso que se lançar em disputas que poderiam culminar com a morte do adversário, como aconteceu não poucas vezes, vc concorda (6)? Ele [Calvino], que em todo seu libelo só faz uma cosa: defender sua causa pela espada, e suprimir por ela seus contraditores! E eis que se queixa da tirania e do terror dos outros! Enquanto que ele mesmo tão bem encheu Genebra dos seus terrores, que seus próprios magistrados (à parte aqueles que já são seus inimigos) não ousam arriscar contra ele o menor murmúrio! (Castellion 1998: 111)... Pergunta final: Isso é o que somos?
ResponderExcluirEscrevi sobre isso aqui:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2018/02/calvino-era-um-ditador-sanguinario-que.html
Se Genebra era esse terrorismo todo e todo mundo morria por contrariar Calvino, o próprio Castellion jamais poderia ter escrito isso, pois teria sido morto em Genebra antes disso. Todavia ele apenas foi proibido de exercer o cargo de pastor, devido a divergências teológicas. Então mudou-se de Genebra e passou a atacar Calvino como se todo mundo que o contrariasse ali tivesse o mesmo destino que Serveto (que foi um caso único).
Eu gostei do que li aí. Não dá pra negar que a argumentação é boa. Mas o que significa "passou a atacar... ", tipo ele criticou Calvino como recalque por não ter sido autorizado a ser pastor por ele? Ele pode até ter levado um fora da filha de Calvino, mesmo assim achei muito bacana o que ele escreveu, gostaria de ler mais a respeito das vozes dissonantes de Calvino da mesma época que ele viveu. Não dá pra negar que a argumentação é boa sim, tanto é que eu joguei no nome no Youtube e apareceu um vídeo de um cara criticando o Castellion como pessoa, tipo tirando o crédito dele como cristão, mas não debatendo a ideia em si... é como falaram no post anterior, Diotrefes ainda continuou vivo, será que Servet era pior que ele? Mas enfim, legal...
ExcluirEu não disse que a argumentação dele em favor da tolerância é ruim, muito pelo contrário, inclusive cito alguns desses trechos no meu último livro, o que eu disse é que essa obsessão pela pessoa de Calvino era injustificável, porque nem de longe Calvino era um tirano e Genebra era um Estado totalitário (como explico no artigo que cito).
ExcluirAs obras justificam a fé e a fe jistifica o santo?
ResponderExcluirNão entendi o que você quis dizer com "as obras justificam a fé". Isso está longe de ser um ensino bíblico.
ExcluirMr. Anonymous,
ExcluirWhen speaking of "works" and James 2, a man is "justified" in the sense of vindication or proven.
Jesse, have you ever seen William Lane Craig personally?
ExcluirAnonymous,
ExcluirI have not seen William Lane Craig personally. Is there something more to your question?
I don't know what it's like in the United States, but in Brazil William Lane Craig is the most famous apologist (just contextualizing his question).
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=oyZ3-sCb2xY essa música termina a partir do minuto 4:00, mas depois eles ficam falando e falando e apelando e tagarelando sem parar que dá agonia, só eu sinto isso? E tem várias músicas que no final é esse lek lek, qual o nome teológico disso?
ResponderExcluirEu gostei da música tanto antes como depois do minuto 4:00, mas isso vai de cada um.
ExcluirLucas quando Jesus disse pra levarem espadas era para proteger o proximo e n a si mesmos, e q em 2 pedro, fala para fazermos como jesus e nos entregarmos, vc concorda cmg?
ResponderExcluirQual texto de 2 Pedro você se refere?
ExcluirCorreção Jesus "...como jesus..."
ExcluirEu não encontrei qual texto de 2 Pedro que você está dizendo.
ExcluirA Bíblia ensina que o homem é moralmente corrupto (Jer. 17:9; Rom. 3:10-18) e morto em ofensas e pecados (Ef. 2:1) e espiritualmente cego (1 Cor. 2:14), mas ela não ensina que o homem não pode responder ao Evangelho. Muito pelo contrário, a Bíblia ensina que Cristo dá luz para todo homem (Jo. 1:9), que Ele atrai todos os homens a Si (Jo. 12:32), e que Ele convence os homens através do Espírito Santo (Jo. 16:8). Deus chama os homens para salvação através do Evangelho (2 Tess. 2:14), e Ele deu ordens para que o Evangelho fosse pregado a toda criatura (Mc. 16:15).
ResponderExcluirQue tal a doutrina da Eleição Incondicional?
A Bíblia é muito clara quanto ao fato de que os homens não são eleitos para destruição. Homens não vão para o inferno por causa de eleição, mas porque rejeitaram ou negligenciaram o Evangelho (Mt. 23:37; Atos 13:46; 2 Tess. 2:10-11).
Que tal a doutrina da Graça Irresistível?
A Bíblia afirma claramente que Deus estendeu Sua graça para os homens e ela foi rejeitada por eles.
Caim (Gen. 4:6,7)
O mundo antes do dilúvio (Gen. 6:3)
O velho Israel (Rom. 10:21)
Israel na época de Cristo (Mt. 23:37; Jo. 5:40)
Os Judeus na época de Paulo (Atos 13:46)
Que tal a doutrina da Expiação Limitada?
Deus ama a todos os homens (Jo. 3:16)
Deus deseja que todos os homens sejam salvos (2 Pe. 3:9)
Deus deu ordens que o Evangelho seja pregado para toda & cada pessoa (Mc. 16:15)
Jesus é o preço de redenção para todos os homens (1 Tim. 2:6)
Jesus provou a morte por todos os homens (Heb. 2:9)
Jesus providenciou propiciação para todos os homens (1 João 2:2)
Deus providenciou reconciliação para todos os homens (2 Cor. 5:19)
Jesus comprou até falsos mestres não salvos (2 Pe. 2:1)
A iniqüidade de todos os homens foi colocada sobre Jesus (Is. 53:6). Se a primeira parte de Isaias 53:6 é universal, e sabemos que ela é, fica bizarramente inconsistente interpretar a segunda parte como limitada.
Comente.
Estou de acordo.
ExcluirLucas,
ExcluirAre you a Calvinist?
Banzoli por que vc não escreve mais sobre calvinismo? Agora vc só quer saber de aniquilacionismo.
ExcluirI am Arminian.
ExcluirI am also Arminian (or something leaning strongly in that direction).
ExcluirI wrote about it here:
Excluirhttp://lucasbanzoli.no.comunidades.net/determinismo-calvinista
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/como-entender-a-predestinacao
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/e-possivel-perder-a-salvacao
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/a-expiacao-limitada
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/monergismo-ou-sinergismo
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/graca-irresistivel
"Banzoli por que vc não escreve mais sobre calvinismo? Agora vc só quer saber de aniquilacionismo"
ExcluirVocê não deve ler muito o meu site então, porque antes do meu antepenúltimo artigo (que é sobre isso) eu só tinha escrito sobre isso há dois meses (ou mais precisamente há 14 artigos atrás). Menos de 10% do conteúdo daqui é sobre aniquilacionismo.
Como vocês arminianos explicam João 6:44, reafirmado em 6:65?
ExcluirGraça preveniente.
Excluirhttps://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2018/06/the-calvinist-misuse-of-john-632-58.html
ExcluirBanzola, quando o papa pediu perdao pelos filhos da igreja vc acha q ele pediu perdao pela instituição ou pelo seus fiéis?
ResponderExcluirEle pediu perdão pelos erros dos "filhos da Igreja", que ele não considerava como a Igreja em si (como se estivesse desvinculado de um ato oficial, o que é totalmente falso já que a Inquisição foi instituída pela Igreja, mantida pela Igreja e sujeita às ordens da Igreja, a qualquer momento que a Igreja quisesse ela poderia simplesmente ter acabado com a Inquisição, mas só fez isso quando já era impossível mantê-la no contexto de um mundo moderno e livre, pressionada pelos governos seculares).
ExcluirLucas, Cristo morreu por todos os nossos pecados, no sentido ate doas pecados q possamos cometer no futuro?
ResponderExcluirSim.
ExcluirTenho q pedir perdão?
ExcluirSim, temos que pedir perdão por qualquer pecado que praticamos, seja a Deus ou ao próximo a quem ofendemos.
ExcluirE quanto aos que não sabemos que cometemos?
ExcluirÉ só pedir perdão de uma forma geral, incluindo as coisas que você não sabe ou que pode ter se esquecido (porque Deus sabe e conhece).
ExcluirShalom, carne d porco é mt bom.
ResponderExcluirNunca comi.
ExcluirSou outro anônimo. Vc não come porque é impura ou porque não gosta mesmo?
ExcluirPorque não gosto mesmo.
ExcluirSe tiver algum adventista aqui peço gentilmente que não se escandalizem, mas EU SOU LOUCO POR CARNE DE PORCO 😋
ExcluirVocê é parente do Paulo Porcão?
ExcluirBanzolão lembra que há alguns meses te escrevi dizendo que nenhum pastor famoso do Brasil combatia o olavismo,agora já não é assim,o Malafaia passou a combater https://www.revistaforum.com.br/malafaia-detona-olavo-de-carvalho-ficar-dando-piruada-escondido-nos-eua-e-mole/ ,com muito atraso é verdade,porque o astrolavo está há 10 anos fazendo estragos com seu COF e tentando converter os evangélicos,mas espero que surta efeito e contribua para que muitos evangélicos abram os olhos quanto a essa seita,o Malafaia bateu pesado,o chamou de guru,e disse que se dependesse só de Olavo ,o Bolsonaro não seria eleito nem para vereador,acha que surtirá algum efeito?
ResponderExcluirEssa do vereador foi massa kkkkk
ExcluirMas de fato, não foi o Olavo que colocou Bolsonaro no poder, quando o Olavo decidiu apoiar o Bolsonaro ele já tinha um amplo apoio popular, de pessoas que na esmagadora maioria nem sequer sabiam quem era Olavo (e muitas delas ainda não sabem). Ele apenas foi esperto de ligar a imagem dele à do Bolsonaro em um momento oportuno, a fim de ganhar a visibilidade e influência que tem hoje.
Mas uma notícia da repercussão da briga que o Malafaia tá travando contra o astrolavo,https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2019-03-23/olavo-carvalho-silas-malafaia.html ,mas o site errou ao qualificar o Astrolavo como conservador,quando na realidade ele é reacionário.
ResponderExcluirEu acho que em mais uns seis meses não vai ter sobrado ninguém com quem o Olavo não tenha tretado.
ExcluirEspero que o Feliciano abra os olhos também,lembra que o Feliça já fez hangout com o Astrolavo e o elogiou diversas vezes,e pq vc acha Banzolão que o Malafaia ,que sempre se colocou como um defensor da fé evangélica perante a imprensa,a esquerda,o ativismo LGBT,demorou tanto para responder o astrolavo?
ExcluirO Astrolavo estava há anos atacando os evangélicos e nenhum pastor o respondia.
ExcluirEsses pastores são lerdos pra caramba pra entender o jogo político, eu já disse isso há tempos atrás quando você me perguntou algo parecido, as coisas acontecem agora e eles só vão entender daqui uns dez anos, isso se não demorarem mais. A maioria deles são ruins como pastores e piores ainda como políticos.
ExcluirJesus foi ao inferno pregar a palavra? https://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-inferno.html eu li isso, vc concorda?
ResponderExcluirEssa tese de que Jesus foi pregar no inferno é abominável. O texto que diz que a alma de Jesus esteve no Sheol/Hades durante os três dias da sua morte apenas significa que ele esteve na sepultura coletiva e universal dos mortos, que é como os hebreus entendiam o Sheol. Não tem nada a ver com uma "mansão dos mortos" e muito menos com a noção que se tem de "inferno".
ExcluirLucas, caso seja verdade a ideia que Cristo foi no inferno pregar. Qual seria o motivo (evangelizar!?)? Tirar alguém/algo de lá ?(já ouvi dizer que Cristo foi buscar as chaves!?).
ExcluirE você acha que o escritor acompanhou o pensamento judaico para falar algo tão importante? O texto diz que Jesus desceu aos espíritos em prisão. Ele não pode ter ido em corpo para se comunicar com espíritos.
Excluir"Lucas, caso seja verdade a ideia que Cristo foi no inferno pregar. Qual seria o motivo (evangelizar!?)? Tirar alguém/algo de lá ?(já ouvi dizer que Cristo foi buscar as chaves!?)"
ExcluirEssa ideia de que Jesus "roubou as chaves das mãos do diabo" é outra barbaridade que inventaram, nenhum texto diz que Jesus tomou as chaves do diabo, eles dizem isso por causa de Apocalipse 1:18 onde Jesus diz que tem as chaves do Hades, e daí presumem magicamente que Jesus tomou ela do diabo, sendo que texto nenhum diz isso, é uma mera conjectura desprovida de qualquer fundamento. Jesus sempre possuiu as chaves e em nenhuma parte da Bíblia é dito que Satanás possui qualquer chave em qualquer época. Essa noção de que o diabo é um tipo de "rei do inferno", que tem seu trono ali, que manda e desmanda como quer, é uma palhaçada que os católicos inventaram na Idade Média e que tem gente que acredita nisso até hoje.
"E você acha que o escritor acompanhou o pensamento judaico para falar algo tão importante? O texto diz que Jesus desceu aos espíritos em prisão. Ele não pode ter ido em corpo para se comunicar com espíritos"
O texto que fala sobre Jesus pregando aos espíritos em prisão não é o que eu citei (me referia a At 2:27, que fala da alma de Jesus no Hades entre a sua morte e ressurreição), mas sim 1 Pedro 3:19, que fala de algo que Jesus fez DEPOIS da ressurreição e no tártaro (não no Hades). Essa pregação não foi feita a espíritos humanos desencarnados mas sim aos espíritos malignos de Gênesis 6:1-4, como eu já detalhei neste artigo:
http://www.lucasbanzoli.com/2018/09/revelado-descubra-agora-quem-eram-os.html
Comente:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/UP24DpFfB7g
https://youtu.be/VZ-F2XUuFEk
https://youtu.be/G7OfmSkgWn8
Na boa, acho que o "Historiador" agora tá apaixonado pelo Donald Trump também, acho que esse triângulo amoroso renderia uma novela com um beijo gay bem lacrador pra Globo.
O engraçado é ele ficar escandalizado porque o Brasil vai "perder" 60 milhões com os vistos (na verdade vai ganhar muito mais que isso, porque sem a necessidade de gastar tempo e dinheiro comprando o visto vai atrair muito mais turistas), mas não fica escandalizado com os bilhões e bilhões que o PT roubou ao longo dos anos.
ExcluirO pior é o caso dos católicos tradicionalistas. A questão não é nem financeira.
ExcluirSão contra o Brasil fazer acordo com os EUA pq ta se "vendendo" aos protestantes e contra aliança com Israel porque ta se "vendendo" aos judeus.
Somente pode fazer acordo com países católicos pra fortalecer a identidade católica no Brasil.
Exato, enquanto esse país não for transformado em um "Sacro Império do Brazil" com um rei católico devoto com poderes ilimitados para proclamar as novas cruzadas para a Terra Santa, esse bando de fanáticos não vai sossegar.
ExcluirComente:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/Hwi8xpM0KS8
Se ele realmente acha que fez uma "descoberta bombástica" que vai mudar toda a história, deveria estar publicando isso em uma revista científica, em um livro ou em um artigo acadêmico, não fazendo um vídeo de youtube à la "Fatos Desconhecidos".
ExcluirBanzoli, existe alguma igreja ortodoxa oriental que não seja mariolatra e nem acredite em Santos?
ResponderExcluirNão que eu conheça, embora a mariologia deles seja mais "light" que a dos romanos. Mas ambos possuem canonização dos "santos" e rezam a eles.
ExcluirUma igreja que seria interessante investigar é a Copta e a Assíria, pois elas romperam com o "consenso" das outras igrejas e podem não ter absorvido as inovações que vieram após o século IV...
ExcluirMas e quanto aos anglicanos, eles são mariolatras ou acreditam em Santos também? Ouvi dizer que alguns luteranos sim
ExcluirEssa Igreja não acredita que Maria seja mãe de Deus, acredita que ela era mãe da natureza humana de Jesus. E não tem imagens de santos, tem apenas a cruz, mas acreditam na intercessão dos santos e de Maria.
ExcluirNão é Igreja ortodoxa, é chamada de igreja nestoriana ou como diz nesse link, assíria do Oriente, que se separou da católica e ortodoxa no século 5.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Ass%C3%ADria_do_Oriente
Quanto aos luteranos, existem aqueles que se sentem órfãos do catolicismo, alguns não muito amistosos com as demais vertentes protestantes, outros semelhante às igrejas protestantes tradicionais. Via de regra, são bastante tradicionais.
Excluir"Mas e quanto aos anglicanos, eles são mariolatras ou acreditam em Santos também? Ouvi dizer que alguns luteranos sim"
ExcluirOs anglicanos são calvinistas na doutrina, eles só são "católicos" nos aspectos litúrgicos.
"Uma igreja que seria interessante investigar é a Copta e a Assíria, pois elas romperam com o "consenso" das outras igrejas e podem não ter absorvido as inovações que vieram após o século IV..."
Ela pode não ter absorvido as inovações das outras igrejas ortodoxas, mas absorve as inovações existentes no seio dela mesma. Não existe igreja no mundo que não sofra modificações com o tempo (para melhor ou para pior, embora "para pior" seja o mais frequente).
I know that the 39 Articles of the Anglican faith sound rather Calvinistic...But the beliefs of individual Anglicans differ widely...A handful are a lot like Reformed Protestants...Many others are very much like Roman Catholics. Many of them do embrace the deuterocanonicals. There is a wide variety of beliefs among the Anglican folks, and lots of theological liberalism there as well.
Excluir"Quanto aos luteranos, existem aqueles que se sentem órfãos do catolicismo, alguns não muito amistosos com as demais vertentes protestantes, outros semelhante às igrejas protestantes tradicionais. Via de regra, são bastante tradicionais."
ExcluirEAe de boa
Não sei se você entendeu o conceito da igreja luterana, mas deixa eu dar uma resumida, é um catolicismo "reformado", estilo anglicana, por isso, de ainda conservar as tradições, mesmo que não venham a ferir a bíblia, ainda são tradições com estilo meio reformado/católico e por isso que mesmo sendo protestantes eles tem forte vinculo cultural.
Espero que você tenha entendido.
Yes, nowadays it is a big mess, but in theory they would be Calvinists (at least originally).
ExcluirQual a sua opinião a respeito do vice presidente, o Mourão? Acho ele um oásis de bom senso no meio do tiroteio.
ResponderExcluirSim, mas de vez em quando ele dá umas bolas foras também. Mas reconheço que é a ala mais decente do governo.
ExcluirResponda pergunta da imagem: https://www.facebook.com/arminianismodazueira/photos/a.464694640344035/1724671897679630/?type=3&theater thanks.
ResponderExcluirMórmons, sem dúvida. É uma outra religião totalmente diferente.
ExcluirLucas, sobre a nossa conversa sobre a violência doméstica, ao qual coloquei esse vídeo: https://youtu.be/wimG7GuJvJM
ResponderExcluirTenho a impressão de que você viu o vídeo todo, ou você viu e não entendeu(por qualquer razão que seja). Sobre a ciência já ter comprovado que o homem é mais agressivo e as mulheres serem mais comportadas, não questiono que isso seja verdade. Estou apenas colocando dados para consulta; agora... Pode ser que os dados estejam errados! Um exemplo que dou de um possível dado errado é essa pesquisa aqui(que não tem a ver com o tema dessa conversa): https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/19317611.2018.1523266?journalCode=wijs20
Como pode ver, a conclusão da equipe do estudo acima é que as crianças com não aceitação do sexo que elas nasceram é motivo delas terem cido homem(ou mulher) na vida passada(!). Logicamente, nem eu nem você(e muita gente também) achamos que essa pesquisa é mais furada que papel de prática de tiro; mas ela foi colocada em uma revista científica séria e ela tem os mérito por isso.
Resumindo: você não precisa acreditar em todos os artigos ou estudo que saem por ai só porque eles são colocados em revistas ou sites extremamente confiáveis(principalmente se eles contradizem nossa ciência já comprovada).
Como até falou o Doutor Jay L. Wile, em seu blog: "A ciência não tem que fazer sentido, e sim ser verdade."
Deus lhes ilumine!
Lembrando que o que temos como "ciência" prescreve que tudo que existe foi criado do nada, sem nada e pra nada! Caso você admita que a melhor inferência é que a vida e o universo veio existir por ação de uma mente inteligente estará fora da academia.
ExcluirNa verdade muito do que tem por aí com pose de conhecimento científico não passa de ateísmo maquiado de ciência.
(Nota: fotinha nova xD) Concordo com você! Já ouvi relatos de cientistas cristãos que sefreram perseguição por ser criacionistas ou por crerem em Deus. Um desses(um bem sinistrão mesmo) é James Tour, que conta sua história aqui(ele tem, na verdade, outros tópicos no site dele): https://www.jmtour.com/personal-topics/evolution-creation/
ExcluirDeus lhes ilumine!
Seus últimos posts e escritos bateram quase todos a marca dos 200 comentários! Como você lida com a fama? Qual a maior loucura que seus fãs já fizeram? Como é o dia-a-dia de uma estrela ?
ResponderExcluirKkkkkkkkkkk kkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirEu não posso colocar um pé para fora de casa que já tem uma multidão de fãs e de paparazzis desesperados tirando fotos, pedindo autógrafos e fazendo selfies (sqn).
ExcluirLucas, procede a tese que a esperança cristã (Maranata) difere da veterotestamentária?
ResponderExcluirSim, mesmo porque os judeus da época do AT não sabiam da volta de Jesus, isso ainda era um “mistério” pra eles, como Paulo diz (cf. 1Co 15:51).
ExcluirAvalie http://hebreuisraelita.wordpress.com/2012/04/11/holocausto-judeu-a-mentira-do-seculo/
ResponderExcluirÉ uma pena que não tenha a opção de denunciar o blog de um safado desses. Em qualquer país sério um cretino desses já estaria na cadeia.
ExcluirÉ verdade que Deus está cumprindo a profecia de que juntaria o povo de Israel de todo o mundo? Pergunto isso porque é inegável que Deus ajudeou Israel da guerra do yom kippur e muitos judeus fala isso para justificar que eles estão certos ao negar Jesus, tanto é que a ajuda veio para eles. Como explicar esses milagres sob a ótica do Cristianismo?
ResponderExcluirA profecia do ajuntamento de Israel é bíblica, então ela se cumpriria e Deus ajudaria nisso “mexendo os pauzinhos”, isso independente completamente da fidelidade do povo israelita ou da legitimidade do Judaísmo em si; Deus não deixa as profecias caírem por terra.
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=wTQsL19P2dU vc acha prudente isso? Posso pedir a Deus isso?
ResponderExcluirAcho prudente pedir, mas ela está fazendo do jeito errado.
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=-BfYa4QM2dc&list=PL40D66708671D260F esse é o NT em koine será? Tá completão!!!
ResponderExcluirNão tá completo não, só tem os primeiros 11 capítulos de Mateus. Completo você encontra aqui:
Excluirhttps://biblia.gospelprime.com.br/receptus/
Ou aqui:
http://www.sacrednamebible.com/kjvstrongs/index2.htm
https://www.youtube.com/watch?v=poOnJ7eD0oI olha aeh, sobre aquela série patterns of evidence, o mais novo, enquanto a gente não ve ainda.
ResponderExcluirLegal, espero ansiosamente pelo documentário em si :D
ExcluirBanzolão, duvido você acertar quem é esse teólogo :)
ResponderExcluirhttp://prntscr.com/n2fq5i
Nunca nem vi.
Excluirhttp://blog.sefer.com.br/por-que-tres-importantes-ideais-cristaos-sao-considerados-pecados-pelo-judaismo/ poderia analisar os argumentos desse artigo.
ResponderExcluirA Torá fala mais sobre “fazer” do que sobre “acreditar”, é verdade, mas do que valeria o “fazer” se eles não acreditassem em YHWH (Deus), antes de tudo? Tudo o que Deus manda já parte desse pressuposto, que portanto está acima de tudo. Quanto ao demais, ele apenas distorce os ensinamentos cristãos a respeito de celibato, pobreza e isolacionismo. Ele basicamente pega a crença católica e a toma como o referencial do que creem todos os cristãos, quando nenhum evangélico crê desse jeito.
ExcluirLucas o que você acha das repúblicas mercantes italianas (Veneza, Gênova, Pisa, Florença e etc) do período idade média-renascença? Você acha que elas contribuíram para a criação do capitalismo?
ResponderExcluirEu vou tratar muito disso aí no meu livro em andamento, mas resumidamente: elas não contribuíram para nada. Elas tiveram um período de rara atividade mercantil no final da Idade Média, é verdade, mas é discutível se isso pode ser considerado “capitalismo” (na opinião de Le Goff e de muitos outros, não é) e se esvaziou rapidamente, não teve continuidade e logo se tornaram as regiões mais atrasadas da Europa. Foi apenas um “fenômeno” local e passageiro, não alguma coisa que tenha influenciado o mundo todo, nem mesmo o continente todo.
ExcluirAvalie: https://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/tres-mitos-sobre-o-capitalismo-no-discurso-do-papa/
ResponderExcluirO papa Francisco é o retrato-falado dos bispos da CNBB: esquerdista até o talo (deve até vestir uma camisa do Che Guevara por baixo da batina).
ExcluirAvalie: http://www.cacp.org.br/como-os-pais-da-igreja-interpretaram-lc-23-43/
ResponderExcluirEle só provou que os Pais da Igreja do século III em diante interpretavam da forma imortalista (que surpresa), isso não mostra NADA sobre a crença dos Pais dos primeiros dois séculos (que eu abordo no meu livro sobre o tema). Nenhum Pai da Igreja dos primeiros dois séculos usou este texto ou fez essa interpretação.
ExcluirAvalie: https://spotniks.com/dez-grandes-derrotados-da-nossa-historia-ou-como-o-brasil-poderia-ter-dado-certo-mas-nao-deu/
ResponderExcluirÓtimo artigo.
ExcluirLucas, pra você o regime militar de 64-85 foi ou não foi uma ditadura? E se sim, foi uma "ditabranda"?
ResponderExcluir(1) Foi ditadura; (2) não existe “ditabranda”, isso nem consta no dicionário. Essa coisa de “ditadura e ditabranda” é invencionice moderna de youtubers, o que existe é ditadura, e essa ditadura pode ser mais ou menos facínora dependendo do lugar e época em que foi implementada (no nosso caso, foi bem menos rígida do que em outras no resto do mundo, mas também esteve longe de ser “paz e amor”, como alguns pintam por aí).
ExcluirO que você acha, Banzolão:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/pbEAvauWCgY
Eu até concordo com o que ele diz sobre o propósito do sábado, mas não sobre os dias da criação (que eu entendo como literais).
ExcluirLucas, eu estava lendo o seu livro sobre calvinismo e arminianismo e percebi que você tinha uma abordagem bastante diferente em relação a figura de Calvino, sua estadia em Genebra e também em relação ao caso Serveto - inclusive muito semelhante a abordagem que os militantes católicos fazem. O que te fez mudar de opinião?
ResponderExcluirO que mudou foi que eu comecei a estudar história e vi que isso era indefensável. Nessa época eu estudava apenas teologia, era fraco em questões históricas, a única fonte que eu usei nessa parte do livro foi o livro do Laurence Vance (que não é um historiador), e nem mesmo sabia que existia uma outra versão da história (fui saber depois que comecei a ler livros de história).
ExcluirO artigo alcançou o limite de 200 comentários, então estou fechando a caixa de comentários por aqui. Quem quiser postar um novo comentário, pode fazer no artigo mais recente 👍
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