3 de janeiro de 2019

150 Por que tanta gente está se suicidando?



Nem todo mundo teve o que comemorar com o ano recém-findado. Muitos em 2018 perderam filhos, irmãos ou amigos não por causas naturais ou acidentes, mas pelo suicídio, que parece estar afetando um número cada vez maior de pessoas. Neste artigo eu pretendo fazer três coisas: a primeira e principal é tentar entender sociologicamente as razões que levam a esse aparente aumento no número de suicídios, a segunda é analisar o suicídio teologicamente, e por fim aconselhar a quem esteja pensando em ir pelo mesmo caminho.

Infelizmente em se tratando de suicídio há muito simplismo, preconceito e desinformação na comunidade evangélica, em grande parte devido à nossa herança teológica católica que trata o suicídio como um pecado mortal, sem perdão e sem mais discussão. Tomás de Aquino dizia que o suicida era indigno de ser sepultado em sepultura cristã, razão pela qual a Igreja da época lhes negava sepultura. O suicida tinha seu cadáver arrastado e pendurado, sua família tinha os bens confiscados, e além de perder os bens ainda estava sujeita a outros tipos de punições civis e humilhações, isso sem falar na condenação automática da alma do suicida ao fogo eterno do inferno, sem nem mesmo passar pelo purgatório. Não havia o mínimo amparo à família, que tinha que arcar não apenas com um sofrimento emocional, mas com ainda mais perdas materiais. Não havia espaço para um mínimo de sensibilidade ou compaixão.

Os tempos mudaram, mas ainda hoje na maioria das vezes em que o assunto “suicídio” é pregado nas igrejas, é apenas para reforçar que o suicida vai para o inferno e por isso não se deve cometer suicídio, e fim de papo. São pregações superficiais que não apenas não ajudam nada na vida de quem passa por isso, como ainda podem piorar as coisas. Um dos frutos dessa mentalidade reducionista é a crença de que “crente não se suicida” – afinal, se suicidas vão sempre para o inferno, eles não teriam a menor chance de serem crentes sinceros, que supostamente tem que estar sempre “vencendo”, sempre “prosperando”, sempre alegres e “pisando na cabeça da serpente”.

É o trágico fruto da teologia triunfalista, que se misturou com a teologia romanista em nosso meio e que tornou o amparo à família do suicida uma das coisas mais lastimáveis que eu já vi na vida. Um cristão luta contra a depressão por anos em uma angústia e sofrimento terríveis, decide tirar sua vida para poupar seu sofrimento ou de seus familiares e tudo o que o “crente” tem a dizer à família é que ele era um “falso cristão” ou senão não teria se suicidado, e que está queimando no inferno (agora e para sempre).

Basta uma análise nos índices de suicídio que a tese de que “crente não se suicida” cai logo por terra. Nesse ano que passou, por exemplo, tivemos o suicídio de um dos pastores da igreja do Marco Feliciano (além de outros pastores pelo Brasil e ao redor do mundo) e o caso que mais pessoalmente me abalou foi o do suicídio recente do filho de 15 anos do Daniel Mastral (que eu já mencionei neste artigo entre os autores que mais influenciaram a minha vida), que lutava há anos contra a depressão e que, mesmo com todo o amparo familiar, preferiu tirar a vida lançando-se contra uma plataforma de trem, dois dias antes do natal (Mastral conta toda a história com mais detalhes neste vídeo).

O jargão de que “quem se suicida não conhece Jesus” precisa ser confrontado e revisto. Ele se tornou comum depois que muitas páginas destacaram o índice bem mais elevado de suicídio entre ateus do que entre cristãos, para passar a ideia de que eles se suicidaram “porque não conheciam Jesus”. Mas as causas são mais profundas que isso. Uma das coisas que são pouco ditas por quem cita esses dados é que, por mais que o índice de ateus seja mesmo maior que o de cristãos, o índice de cristãos é muito maior que o de outras religiões, em especial o Islã:


Será que isso significa que Alá é o verdadeiro Deus e que por isso os muçulmanos se suicidam tão pouco em comparado às outras religiões? Ou porventura significaria que os não-muçulmanos “não tem Alá no coração”, e por isso se matam tanto? É claro que ninguém entre nós chegaria a tais conclusões. Então a explicação é outra. Mas se não é a religião que explica, então qual seria? A resposta está em onde a maioria das pessoas dessas religiões vive. A maioria dos ateus vive em países de primeiro mundo da Europa, por isso os índices são tão altos. Os cristãos estão mais ou menos espalhados pelo mundo todo, por isso os gráficos em um nível intermediário. Os hindus são mais presentes particularmente na Índia, um país pobre, por isso os índices são menores que entre os cristãos. E, finalmente, os muçulmanos são predominantes nos países mais miseráveis do mundo, nomeadamente os da África e Oriente Médio. Por isso os índices tão baixos.

Há algum tempo alguém me enviou um artigo dizendo que o número de suicídio entre católicos era menor que entre os protestantes. Em um primeiro momento eu tive uma postura cética em relação aos dados, mas não há qualquer razão para duvidar que sejam verdadeiros. Só depois de analisar o cenário maior e de estudar a história dos países protestantes em comparação aos católicos é que eu fui entender o motivo. Como Max Weber já demonstrara há um século no clássico A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, os países mais predominantemente protestantes são os mais prósperos do mundo, deixando os países que rejeitaram a Reforma muito atrás. Por exemplo, é indiscutível a imensa superioridade econômica dos Estados Unidos e do Canadá (protestantes) sobre a América Latina (católica), assim como dos países protestantes da Europa (Inglaterra, Suécia, Dinamarca, Suíça, Noruega, Holanda, etc) sobre os países católicos (Espanha, Portugal, Polônia, Áustria, Lituânia, etc).

Assim, essa diferença entre protestantes e católicos no que se refere ao suicídio é a mesma que difere cristãos de muçulmanos: os primeiros são mais prósperos (e por isso mais propícios ao suicídio), enquanto o segundo é mais pobre (e por isso menos propício). Você deve estar indagando: “Mesmo com todos esses dados, ainda é bastante estranho que justamente os mais prósperos sejam os que mais se suicidam. Não deveria ser o contrário?!”. Se as coisas fossem tão simples desse jeito, sim. Mas aí eu pergunto: quantos mendigos você já viu se suicidar? Ou quantos africanos que estão quase morrendo de fome preferem terminar o sofrimento se matando de uma vez?

Eu não sei a sua, mas a minha resposta é: nenhum. Todos eles lutam pela vida e não parecem estar dispostos a se suicidar – apesar da sua deplorável condição –, enquanto quem mais tem, por sua vez, tem também uma tendência maior de tirar a própria vida. Paradoxal? Nem tanto. Há uma tendência natural do ser humano em se acostumar a uma vida com certo conforto e de se perturbar facilmente quando o jogo vira de uma hora pra outra, em função de qualquer acontecimento que seja (ainda mais quando é algo realmente importante e trágico, como a perda de uma pessoa querida ou um forte sentimento de culpa).

A mesma coisa que se verifica no mundo atual entre países pobres vs países ricos, veríamos em um gráfico que mostrasse a comparação entre mundo antigo vs mundo contemporâneo. Na medida em que as pessoas vivem mais, tem melhores condições de vida, tem mais conforto e lazer, tem uma estrutura familiar mais estável, melhores condições sanitárias e de saúde, elas também se suicidam mais. Há muito mais suicídios hoje do que na Idade Moderna, e havia bem mais suicídios na Idade Moderna do que na Idade Média. Na medida em que o mundo vai evoluindo, aumentam-se os suicídios. O baixíssimo índice de suicídio que temos hoje entre os muçulmanos talvez fosse a média mundial há uns duzentos anos, quando a humanidade como um todo ainda estava em um estágio mais atrasado de desenvolvimento, equiparável às nações mais pobres do terceiro mundo atual.

Para entender por que as tragédias de hoje são “mais trágicas” que as de antigamente, pense em uma mãe ou pai de família que perdesse um filho ainda cedo (com dois anos, por exemplo). O que seria um acontecimento profundamente marcante nos dias de hoje e com um potencial de levar à depressão e ao suicídio, para um camponês da Idade Média era apenas o habitual. Isso não significa que eles não ficavam tristes com a perda de um filho – teriam que ser extremamente insensíveis para tanto – mas que isso não era algo que eles não esperassem, já que a mortalidade infantil da época era imensa e atingia praticamente a metade dos filhos. Uma mulher tinha filhos durante toda a vida, e dos dez que poderia ter apenas cinco sobreviviam aos primeiros anos. Por isso a morte naquela época era muito mais “natural” para eles do que para nós hoje.

Tudo aquilo que não esperamos nos traz mais sofrimento, e toda desilusão é sempre proporcional à expectativa criada em torno de algo. Como eles não tinham esperança e nem expectativa alguma, o grau de envolvimento emocional com as catástrofes da vida era significativamente menor do que para nós hoje. Perdeu o seu marido na guerra? Isso acontecia o tempo todo. É um pobre miserável que mal tem onde cair morto? Nada de mais. Perdeu parentes que adoeceram aos vinte e poucos anos? Quem não. Perdeu amigos que foram vítimas de uma peste? Nada que não fosse normal. Foi criado órfão? Diga isso às outras milhões de crianças como você. As pessoas já nasciam sabendo que o mundo era assim, que o sofrimento era parte inerente da vida, que não podiam esperar nada neste mundo e que qualquer tragédia não era mais do que previsível. Assim como as pessoas de hoje já nascem vacinadas contra doenças, as daquele tempo nasciam “vacinadas” contra crises emocionais profundas, o que lhes garantia um emocional mais forte, ainda que pela pior das razões.

O mundo mudou, e hoje nós temos taxas ínfimas de mortalidade infantil, uma expectativa de vida que saltou dos 30 para os 80 anos, remédios e vacinas que nos deixam imunes a inúmeras doenças que em outras épocas nos matariam fácil e cedo, carros que nos levam sem esforço em poucas horas para lugares que em outro tempo as pessoas levariam meses de caminhada penosa e se expondo a perigos desconhecidos sem GPS nem mapa; televisão, computador, celular, cinema, vídeo-game, esportes e formas de entretenimento e lazer que nenhum deles sonharia ser possível, além de muito mais estabilidade política do que antes (acredite: um impeachment ou uma “gravação clandestina” não era nada em comparado a séculos de traições, conspirações e sabotagens políticas que resultavam rotineiramente no assassinato de reis e em guerras sem fim por literalmente qualquer razão que você possa imaginar).

Além disso, para o mundo antigo, a escravidão era um negócio comum, a Inquisição era um espetáculo para o qual se levava toda a família a ver os “hereges” queimando em praça pública nos autos-da-fé, os combates mortais de gladiadores no Coliseu eram regalados a pão e circo para uma multidão que os adorava, o infanticídio era aceitável para os espartanos que pegavam seu sexto filho e o deixavam nas colinas para achá-lo morto na manhã seguinte durante o inverno, as cirurgias eram feitas esmagando e amputando uma perna sem anestesia, um massacre de mulheres e crianças era celebrado se fosse por razões “nobres” e “um bem maior”, e coisas como racismo, misoginia, homofobia e ódio religioso estavam tão fortemente impregnadas na sociedade que as próprias vítimas mal percebiam.

Em termos simples: uma tragédia para o homem antigo era uma coisa normal em um mundo que já era uma tragédia, enquanto uma tragédia para o homem contemporâneo é algo totalmente imprevisível que desestrutura completamente as bases emocionais de qualquer um, levando alguns à depressão, que, embora sempre tenha existido, é praticamente um “fenômeno moderno”. Por isso a tese de que o suicídio ocorre por causa da “vida ruim” das pessoas não é precisa. Isso não apenas nos levaria a crer que as condições atuais de vida são piores que nos séculos passados, o que é obviamente um absurdo, como ainda que as pessoas da Europa vivem hoje pior do que as da África ou do Oriente Médio, o que é tão absurdo quanto. Não é uma vida “invariavelmente ruim” que leva as pessoas à depressão, mas sim a queda abrupta de um alto padrão de vida para um baixo, onde nem os bens materiais passam a fazer sentido diante da perda que sofreu.

Se isso não ficou totalmente claro, pense numa analogia tosca com o futebol: imagine que o CSA, um time sem muita tradição no futebol e nem recursos financeiros, mas que disputará a Série A pela primeira vez este ano, seja rebaixado. Os torcedores ficariam tristes, certamente, mas de uma forma totalmente diferente do que seria caso quem caia seja o Flamengo, que não apenas tem uma estrutura e tradição infinitamente maior, mas que projeta ganhar o título este ano. Os torcedores do CSA não têm muitas ambições, por isso se conseguir ficar em 16º e não cair está ótimo, e se for rebaixado é normal. Eles não esperam muita coisa mesmo. Mas os do Flamengo têm dinheiro, elenco, torcida e expectativas muito maiores, então se eles caíssem seria um “fim de mundo”, um choque, uma desilusão gigantesca e algo totalmente inesperado, que deixaria uns torcedores totalmente revoltados, e outros miseravelmente arrasados.

Eu não sei se alguém entra em depressão ou se mata por causa de futebol, mas, caso exista, será muito mais provável que aconteça com um torcedor do Flamengo do que com um do CSA neste cenário. Trazendo a analogia para a realidade, o mundo antigo é o “CSA”, e o mundo moderno é o “Flamengo” – com a diferença de que o que está em jogo aqui são coisas muito mais profundas que um simples rebaixamento. Isso não significa que o certo seja acabar com toda a tecnologia e prosperidade do mundo moderno e voltarmos à Idade da Pedra, pois eu mesmo sou um dos maiores defensores do mundo moderno, como argumento neste artigo. Mas significa que nem tudo na vida são apenas flores: há bônus que vem com ônus, que no caso do mundo moderno é o aumento da depressão, a causa número um dos suicídios.

E não adianta ficar culpando o suicida, porque, a não ser que o motivo seja realmente fútil, poucos de nós teríamos estrutura emocional para suportar tragédias irreparáveis que cortam nossos corações ao meio, não importa o quão crente sejamos, ainda mais nessa era em que a humanidade tem uma sensibilidade muito maior do que em qualquer outro tempo. Na hora de acusar é fácil, o difícil é passar o que o outro passou, sofrer o que o outro sofreu, carregar a cruz que ele carregou. Muitos de nós somos rápidos na hora de apontar o dedo para quem cometeu o suicídio, mas enquanto a pessoa em vida estava morrendo aos pouquinhos não éramos capazes de estender uma mão.

Isso nos leva ao aspecto teológico da coisa: seria mesmo o suicídio um “pecado mortal” sem perdão, como nossa herança católica garante? Não é o que parece. Sansão cometeu suicídio, mas mesmo assim aparece na galeria dos herois da fé de Hebreus 11:32, e eu acho realmente improvável que um «herói da fé» esteja queimando no quinto dos infernos, ou que o autor de Hebreus fizesse questão de colocar um ímpio que morreu em estado de “pecado mortal” entre os maiores “herois” bíblicos da história – gente do calibre de Moisés, Enoque, Abraão e Davi. Colocar um homem do inferno nesse patamar seria no mínimo uma incoerência perturbadora.

A verdade é que esta é uma questão muito mais complexa que o repudiável simplismo com que Tomás de Aquino e os escolásticos a trataram. Para eles, o suicídio era sempre um “pecado mortal” porque consiste no assassinato, ainda que seja o “assassinato de si mesmo”. Mas se há assassinos como Davi e Moisés que Deus perdoou, quanto mais alguém que “assassinou a si mesmo”. Aí entra o escrúpulo papista, que afirma o mesmo para todos os pecados: se morreu sem se confessar a um padre, vai para o inferno (no caso dos pecados mortais) ou para o purgatório (no caso dos veniais). Não importa se a pessoa nem teve tempo de se confessar, ou se teve o infortúnio de ter morrido antes por um ataque cardíaco ou qualquer outra causa. É a imagem de um Deus incompreensível e insensível, intratável e distante, que só leva em consideração o que a pessoa fez nos últimos momentos de vida, e não a vida dela como um todo, com suas intenções e motivos que a levaram a tomar um determinado ato. É tudo formulado como se fosse o resultado de um “cálculo matemático” exato e sem variantes, que é basicamente no que consistem os sofismas escolásticos como um todo.

Uma pessoa mentalmente normal tem a percepção inata de que um cara que assassinou a esposa e depois se matou é um caso totalmente diferente de um menino cristão afetado por sérias doenças e um profundo desespero emocional que o leva a se matar para aliviar o sofrimento e a angústia das pessoas à sua volta (ainda que na prática esse sofrimento aumente). Embora ambos estejam errados, qualquer pessoa minimamente sensata sabe que estamos tratando de casos bem diferentes aqui, mas para os escolásticos essa diferença não existia, estava tudo no mesmo bolo. A análise “caso a caso”, a vida da pessoa, o contexto, suas motivações, razões e ações tornam-se completamente irrelevantes diante da “matemática” medieval da qual tantos evangélicos continuam somando.

Isso é totalmente diferente de dizer que o suicídio é um “passaporte para o Céu”, apenas significa que nem todo suicida estará condenado ao inferno a priori – há casos e casos, e é Deus quem sabe lidar com cada um. Essa é uma das razões pelas quais eu insisto a você que esteja pensando em cometer suicídio: não faça isso. Não apenas pela possibilidade de comprometer sua salvação eterna, mas principalmente porque Deus tem um propósito na sua vida que vai muito além de tirá-la prematuramente. Há milhões e milhões de testemunhos maravilhosos de pessoas que ficaram a um triz de tirar a própria vida, mas depois conseguiram se reerguer e hoje são um sucesso profissional e ministerial. Eu não vou citar nomes aqui, mas há pessoas que eram e são extremamente relevantes na minha vida e ministério e que só não se mataram por um verdadeiro milagre.

As pessoas precisam entender que a vida é cíclica, ou seja, é naturalmente feita de altos e baixos. É quando alguém passa por uma baixa que tem pensamentos suicidas, os quais logo se vão quando naturalmente essa baixa vai sendo lentamente substituída pela estabilidade anterior, ou por uma alta. Claro que este não é um processo que acontece da noite pro dia, às vezes leva meses ou anos na vida de uma pessoa para superar o luto e a dor. Mas uma hora acontece, ninguém fica sofrendo pra sempre, você sempre se acostuma à nova realidade e busca novos desafios, e aquilo que te prendia pra baixo passa a ter cada vez menos importância até a dor passar.

Durante este processo, além de oração e de auxílio espiritual na igreja, também é sumamente importante o acompanhamento com remédios antidepressivos que realmente aliviam quem sofre com isso, e terapia com profissionais da área, com os quais você possa desabafar rotineiramente e encontrar ajuda especializada. O importante é ter em mente que nenhum “vale da sombra da morte” dura pra sempre, e que mais cedo ou mais tarde você conseguirá voltar a sorrir. Leia bons livros escritos sobre o tema, invista naquilo que te faça se sentir menos mal, evite colocar sua mente naquilo que passou.

Lembre-se da história de Jó e de tantos outros personagens bíblicos que perderam tudo, mas não abandonaram a fé em Deus e nem desistiram, os quais foram recompensados uma hora ou outra. E acima de tudo, tenha em mente que seu alvo não está aqui nessa vida, mas na vida que se obtém após a ressurreição, quando reencontraremos quem perdemos ou deixamos, e teremos uma vida eterna que compensa infinitamente qualquer dor ou sofrimento terrenos. Nossa vida hoje pode não ser tão ruim quanto a dos nossos antepassados, mas deveríamos ter a mesma mentalidade deles: de quem não espera coisas grandes aqui na terra, mas vive na expectativa de encontrar seu verdadeiro lar celestial após cumprir sua missão aqui. Foi com essa mentalidade que Paulo foi apedrejado, açoitado, preso, sofreu naufrágio, ficou sem ter o que comer e nem com o que se vestir, foi traído e humilhado, mas mesmo assim permaneceu firme, focado em seu verdadeiro objetivo:

“São eles servos de Cristo? – estou fora de mim para falar desta forma – eu ainda mais: trabalhei muito mais, fui encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente e exposto à morte repetidas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus trinta e nove açoites. Três vezes fui golpeado com varas, uma vez apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei uma noite e um dia exposto à fúria do mar. Estive continuamente viajando de uma parte a outra, enfrentei perigos nos rios, perigos de assaltantes, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios; perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, e perigos dos falsos irmãos. Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez. Além disso, enfrento diariamente uma pressão interior, a saber, a minha preocupação com todas as igrejas. Quem está fraco, que eu não me sinta fraco? Quem não se escandaliza, que eu não me queime por dentro? Se devo me orgulhar, que seja nas coisas que mostram a minha fraqueza” (2ª Coríntios 11:23-30)

Paulo aceitou passar e sofrer tudo isso porque ele não tinha expectativas terrenas, senão a certeza de que neste mundo teremos aflições. Mas ele também sabia que tinha um Deus que venceu o mundo, com o qual se encontraria independentemente de quantas tribulações tivesse que passar. Ele sabia que “os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles” (2Co 4:17). Como é evidente, seu sofrimento não era “leve” por ser pequeno, mas por ser insignificante em comparação à vida eterna, que é onde ele colocava os seus olhos. Coloque os seus olhos em Cristo, e qualquer sofrimento será pouco diante da expectativa do verdadeiro prêmio.

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Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,


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150 comentários:

  1. Cara q artigo sensacional. Parabéns Lucas!

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  2. Veja só esse vídeo:

    https://youtu.be/RYcfPVrJaWU

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    1. Eu não conheço esse tal partido nacionalista português de extrema-direita que ele se refere, mas Portugal não é exemplo pra nada, é um dos mais atrasados da Europa, não me admira que seja governado por um governo de esquerda como ele diz.

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  3. Com a pespectiva catolica até Jesus cometeu pecado mortal olha este versículo

    Minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem".

    Marcos 14:34

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  4. O pior é ver pessoas frias sem um pingo de compaixão falando dos suicidas e depressivas dizendo que sabiam que isso ia aconhecer, que era pecado escondido,que nunca foram crentes e outros comentários

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  5. E o pior são os blogs de fofocas gospel que faltam o respeito com a família

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  6. O filho de Daniel Mastral tinha um belo futuro,mas ele não pediu que Deu conforte os corações,ele tinha depressão e Síndrome de Borderline

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    1. Corrigindo ele não pediu para ter depressão

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  7. Paz, o irmão falou na busca por profissionais, é isso mesmo, PENA que já vi uns comentários de "irmãos" falando que o psicólogo/psiquiatra é uma profissão, digamos, que não é de Deus. (no mesmo estilo de "se você ouve musica mundana, então é servo do cão). O ruim do meio é a pressa em julgar e condenar.

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    1. Infelizmente existe ainda muita gente bitolada no meio evangélico que pensa que tudo é "coisa do diabo", até isso. Faz até sentido se analisar pela perspectiva deles: a teologia triunfalista lhes ensina que tem que estar sempre "por cima", sempre prosperando, sempre "vencendo" no sentido mais materialista possível do termo, então logicamente vão interpretar a tristeza, depressão e qualquer coisa que precise de psicólogo como "coisa do demônio" e não de crente. Este é o fruto da falsa teologia que eles criaram em tempos recentes, a qual é muito forte no meio neopentecostal.

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  8. Banzoli, poderia dar a sua opinião a respeito deste artigo aqui?

    https://www.seteantigosheptá.com/2017/05/jesus-cristo-era-um-idiota-e-mentiroso.html

    Da maneira que ele aborda as coisas, me parece que o autor deste blog sente uma espécie de ódio mortal ou rancor por qualquer cristão que exista. E este artigo não é o único, há vários outros atacando os cristãos e dizendo que acreditar em Deus é coisa de gente fraca e burra que não consegue se virar sozinha e precisa da ajuda de algum ser superior. Vou parar de dar exemplos aqui antes que eu fique com raiva, mas agradeço se puder dar uma observada no artigo acima.
    Fique com Deus e feliz ano novo irmão!

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    1. Isso aí é coisa de gente frustrada e fracassada na vida que quer colher as mágoas atacando a um Deus que ele acha que não existe (mas que ataca mesmo assim). Eu entrei na página achando que encontraria algum artigo coeso com tema, início, meio e fim, mas não, é apenas um compilado com qualquer meme, link, vídeo ou texto que sirva para vilipendiar a fé dos outros. Francamente me parece coisa de gente doente. Não é por nada não, mas o único neoateu desse tipo aí que eu já conheci pessoalmente era alguém totalmente isolado do convívio social que sofria bullying constantemente na escola e que talvez por isso tentava "descontar" a mágoa dele em Deus (talvez até o culpasse por isso, sei lá).

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    2. Pois é irmão, andei pesquisando sobre o indivíduo que é dono desse blog e descobri que ele se chama Bruno Guerreiro, e é o criador de um projeto chamado "salto quântico genético", onde ele faz ministrações a respeito, e que segundo ele, usa nossas memórias das vidas passadas para despertar deuses adormecidos dentro de nós e nos proporcionar auto-conhecimento através dos chakras, energias e coisas deste tipo. O mais engraçado é que nenhum destes artigos falando sobre o tal "salto quântico" possui fontes confiáveis ou comprovação, a não ser outros artigos escritos por ele mesmo (inclusive, se você pesquisar "salto quântico genético" no google, vai ser difícil não achar algo relacionado a esse cara). E como se não bastasse, ele é um doente esquerdista. Tem até um vídeo hilário onde ele supostamente "dissolve" nuvens no youtube (sendo que qualquer nuvem faz isso graças ao vento): https://www.youtube.com/watch?v=OHgY8AFr63A

      Em resumo, esse cara não passa de um charlatão frustrado e cheio de ódio dentro de si, que toma dinheiro de outros idiotas frustrados que ficam perdendo tempo com auto-ajuda.

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    3. Um indivíduo que usa "nossas memórias das vidas passadas para despertar deuses adormecidos dentro de nós e nos proporcionar auto-conhecimento através dos chakras" só pode ser um charlatão de primeira, isso na verdade explica muita coisa, agora tudo faz sentido... como ele sabe que só Deus pode dar o verdadeiro conforto que ele não consegue dar com as suas "ministrações", o vê como um "concorrente" para o seu negócio fraudulento e passa a vida tentando difamá-lo. É triste.

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    4. Perguntei nos comentários desse artigo sobre como seria possível Constantino ter inventado o cristianismo sendo que Nero e outros imperadores romanos já perseguiam os cristãos séculos antes de Constantino sequer nascer (e com comprovações históricas) mas meu comentário nunca foi aprovado. Bem, parece que esse cara sequer consegue defender suas próprias palavras, melhor nem perder tempo com isso e deixar esse maluco cair no esquecimento que é o lugar dele, ou vamos esperar que o "deus adormecido" dentro dele crie coragem e nos dê a resposta hehehe.

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    5. Deve ser por isso que ele não consegue respostas, esse tal "deus adormecido" permanece dormindo até hoje, acho que não vai acordar nunca :(

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  9. Na sua opinião, é errado cristão acreditar em vida extraterrestre? E o que você acha a respeito do assunto?

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    1. Não é errado, mas eu pessoalmente não creio. Mesmo considerando a imensidão de planetas e galáxias, a possibilidade de surgir vida inteligente em qualquer lugar ainda é incomparavelmente pequena, só por um milagre mesmo.

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  10. Lucas, qual sua opinião sobre Chico Xavier, você acha que ele realmente foi um homem usado por Deus ou foi apenas um mentiroso?

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    1. Ele era comprovadamente um mentiroso que já foi desmascarado inúmeras vezes, dê uma procurada sobre isso na internet que você acha milhares de fraudes comprovadas.

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  11. Lucas, orar pedindo a própria morte é pecado?

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    1. Não sou o Lucas, mas se orar assim for pecado, Jó pecou, afinal ele orou assim. Acredito que seja algo que só Deus pode julgar.

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    2. Não acho que seja pecado, Elias também orou assim (além de Jó). Claro que dificilmente a vontade de Deus vai ser a concretização desse desejo, mas é melhor abrir o coração diante dEle desse jeito do que sofrer calado ou fazer as coisas pelas próprias mãos.

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    3. E orar pedindo a Deus a morte de gente ruim é pecado? Vejo isso em várias passagens, principalmente, no AT, exemplo: salmo 137.

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    4. Os salmos expressam muitas vezes o desejo interno dos salmistas, não necessariamente uma oração ou algo que se encaixe no padrão do Novo Testamento, tanto é que continuou havendo ímpios na época do salmista como ainda há até hoje. A verdadeira paga já lhes está preparada por Deus, a qual ocorrerá no dia do juízo, não há razão para pedirmos a antecipação dessa condenação, pelo contrário, deveríamos orar pelos nossos inimigos como Jesus disse para que eles tenham tempo de se converter e se arrepender antes que seja tarde.

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  12. Muito esclarecedora sua postagem, porém muitos nos dias de hoje não vêem desta forma, pois o suicídio será sempre encarado como desistência e o Senhor nos manda prosseguir mesmo em meio às lutas mais terríveis.

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    1. De certa forma é uma desistência sim, mas Deus é compreensivo mesmo em se tratando de "desistências", Elias também "desistiu" quando orou a Deus pedindo a própria morte e encerrou seu ministério ali, mas Deus ao invés de repreendê-lo e de exigir que fizesse isso ou aquilo o levou em uma carruagem de fogo ao céu, ou seja, ele foi compreensivo com a "desistência" do profeta porque entendia sua situação emocional que era a mesma de uma pessoa depressiva de hoje (sobre isso o Leandro Quadros aborda muito bem neste vídeo):

      https://www.youtube.com/watch?v=VN9S_7xedJY

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    2. Oi! (não sou quem fez a pergunta). Olhei o vídeo achei muito boa mesmo a mensagem. Mas fui olhar nos comentários e tinha gente criticando e apoiando o Quadros, mas não entendi o motivo da desavença, é porque ele é adventista? Mas isso a parte, muito edificante o vídeo dele apesar de ser somente 15 minutos.

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    3. Deve ser pela junção de duas coisas, o fato dele ser adventista e também as concepções equivocadas que muitos tem em relação à depressão (achando que é "coisa do demônio" e etc).

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  13. Muito bom, novamente o mesmo problema do legado católico, que ainda não foi totalmente retirado do meio evangélico. A verdade é que para muitos é como se a bíblia não entrasse eu seu conhecimento. Sempre que discuto com as pessoas sobre Jó elas ficam abismadas, afinal o que se fala de Jó é que ele sofreu, não blasfemou(o que para a maioria é qualquer reclamação) e por fim foi abençoado, mas as mesmas por não lerem não veem a tremenda depressão de Jó, que disse que preferia ser abortado, que maldito foi o dia de eu nascimento, Jó desejava sua morte a todo instante. Nunca vou esquecer de quando ele disse que queria morrer de imediato, pois não sabia se suportaria a tentação de tirar a própria vida diante de tanto sofrimento. E por um milagre Jó suportou e já sabemos o resto. Infelizmente muita gente ainda lida com quem tem depressão como se fossem gente que não tem o que fazer. Um fenômeno que também creio ser causador da depressão é uma falha no sistema metabólico que acarreta numa anomalia dos neuromoduladores(partículas responsáveis por bem estar, felicidade etc), por isso acho que pode ser tratado como doença também. Ei Lucas tu que manja do catolicismo pode me tirar uma dúvida, fiquei sabendo que a ICAR confessou a evolução primária, por este ponto de vista a partir de que momento, segundo a visão deles, foi que o homem veio a existir, e pela teoria da evolução não surgiu Adão e Eva, mas diversos indivíduos existiam e foram desenvolvendo-se conforme o tempo. Fica a pergunta, e que Deus lhe ajude em todo seu labor.

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    1. Excelente o seu comentário, muito lúcido! Sobre a teoria da evolução, tanto o papa João Paulo II como o atual papa Francisco já se pronunciaram em favor dela, embora sempre o façam de uma forma vaga (sem explicar problemas como esse que você mencionou) e extra-oficial (ou seja, não se encontra no catecismo católico ou em alguma encíclica, são apenas declarações e pronunciamentos que eles fazem). Abs!

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  14. Qual a sua opinião sobre o conflito católicos x protestantes na Irlanda?

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    1. Todo conflito como esse é condenável, embora hoje ele seja um conflito essencialmente político e não religioso propriamente dito (ainda que no passado tenha tido o caráter de conflito religioso). Como se sabe, tudo começou com a rebelião irlandesa do Ulster, em outubro de 1641, em que os católicos massacraram milhares de colonos protestantes escoceses e ingleses, ascendendo as chamas da conflagração religiosa no país, que foi tomando proporções cada vez maiores com o tempo, com atos condenáveis de ambos os lados.

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  15. Muito bom o seu artigo meu caro Parabéns! quanto estava lendo lembrei desse texto " Irmãos, não queremos que ignoreis a tribulação pela qual passamos na Ásia, porque foi muito acima das nossas forças, de tal modo que chegamos a desesperar da própria vida." Quanto a comparação relativa ao futebol a alguns anos atrás tinha alguns vascainos querendo pular da marquise do São Genuario o que mostra que sua fala foi bastante pertinente.

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    1. Verdade, não me lembrava disso. Esse texto que você citou também é bem importante, pois mostra que às vezes as tribulações que sofremos são de fato maiores que a nossa capacidade de suportar (diferentemente de quando a Bíblia fala de tentação, que Deus não dá acima das nossas forças).

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    2. Meu amigo o cara se matar por causa do Vasco... Caso perdidaço.... É de dar muita dó mesmo hein

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    3. Se fosse por um time grande como o soberano Tricolor Tri-Mundial eu até entenderia, mas o Vasco...

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  16. Paz Lucas, tudo bem?
    Estou me aprofundando no tema da imortalidade da alma (Infelizmente uma doutrina que está enraizada em várias pessoas do meio cristão, sobretudo vindas do catolicismo e espiritismo, simpatizantes da filosofia grega, helenismo, etc) e lendo um de seus artigos me surgiu essa questão:

    - Elias foi trasladado vivo aos céus e isso explica o fato de ele ter aparecido no monte à ocasião do relato da transfiguração.

    Minha pergunta é: Se Elias e Enoque (Moisés também possivelmente) estão no céu ainda, isso não entra em choque com o fato de Jesus ser a primícias dos céus, isto é, o único que adentrou nos céus em Glória após a ressurreição? E quanto à declaração em Jo 3:13 onde Jesus disse que ninguém subiu ao céu senão Aquele que de lá desceu, o filho do homem?

    Como podemos explicar essa aparente contradição? Se aceitarmos que estão no céu realmente, estão na presença do Deus Todo Poderoso, junto com teus santos anjos, ou em algum outro?

    Pergunto isso porque Já vi estudos dizerem que no relato da criação Deus criou "os céus" e a terra, isto significa que existe mais de 1 céu, o visível e possivelmente outros céus invisíveis. Seria um desses céus o paraíso onde Paulo foi arrebatado? O terceiro céu?



    Abs

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    1. Olá, tudo bem? A interpretação mais tradicional e aceita sobre os "céus" é que são três: o primeiro é este céu que nós vemos (onde os pássaros e os aviões voam), ou seja, o "céu atmosférico"; o segundo é o espaço (onde ficam os planetas, galáxias e etc), e o terceiro é onde Deus vive, em uma outra dimensão (fora do Universo criado). Por isso quando Paulo diz que foi arrebatado ao terceiro céu ele está apenas dizendo que foi arrebatado à presença de Deus, o céu onde Deus habita. Sobre Jesus ser a "primícia dos céus", na verdade essa afirmação não consta na Bíblia, o que consta é "primícia dos que dormem" (1Co 15:20), ou seja, dos mortos, significando que ele foi o primeiro a ressuscitar em glória para o céu. Isso não contradiz Enoque e Elias porque eles não foram ressuscitados, nunca "dormiram" (morreram), foram transladados vivos sem passar pela morte e portanto sem passar por uma ressurreição. O texto de João 3:13 é um problema sim, embora eu já tenha visto algumas interpretações mais "espirituais" do texto (em contraposição ao seu entendimento natural e literal) nenhuma delas convence, parece que Jesus está realmente dizendo que nenhum ser humano já esteve no céu além dele, isso em tese entraria em contradição com a ascensão de Elias e Enoque, mas pra mim é apenas um caso de generalização. Por exemplo, Hebreus 9:27 diz que "ao homem está ordenado morrer uma vez", mas alguns morreram mais vezes (ex: Lázaro), e outros não morreram nenhuma (ex: Elias, Enoque e todos os salvos que estiverem vivos na época da volta de Jesus). Outro exemplo: em Hebreus 11 o autor diz que "todos estes morreram" (v. 13) referindo-se àqueles que ele havia mencionado, o que inclui Enoque, mas ele próprio diz que Enoque "foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara" (v. 5). Ou seja, os autores bíblicos por vezes usam termos como "ninguém" ou "todos" apenas de uma forma genérica, e não pormenorizada. Genericamente falando "ninguém" subiu ao céu além de Jesus, "ninguém" morre mais de uma vez, "todos" os herois da fé morreram, mas pormenorizadamente há exceções a essa regra geral. É assim que eu entendo. Abs!

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    2. Irmão Lucas, agradeço imensamente sua opinião, contudo, a dúvida permanece. Rs
      Podemos concluir então que Moisés, Enoque e Elias já estão na presença do Deus vivo? E quanto ao juízo? Para os salvos eu sei que haverá juízo para galardão e para os ímpios o juízo para condenação. Todavia acredito que estes não oreceberam ainda. O que você pode nos esclarecer sobre esta assunto?

      Abs e fica na Paz de Cristo

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    3. Elias e Enoque estão vivos na presença de Deus, o caso de Moisés é diferente e eu creio que ele passou por uma ressurreição temporária e não por uma permanente (sobre isso eu abordo nos artigos abaixo):

      http://heresiascatolicas.blogspot.com/2015/11/moises-no-monte-da-transfiguracao.html

      http://desvendandoalenda.blogspot.com/2013/08/o-que-moises-fazia-vivo-no-monte-da.html

      O que eu fiz na resposta anterior (talvez não tenha me expressado bem) foi refutar os argumentos utilizados para dizer que Enoque e Elias não estão vivos no céu. Quanto aos ímpios não foram ressuscitados ainda (da mesma forma que os justos ainda não foram) e diferente de Enoque e Elias, nenhum deles foi "assunto" ao inferno, que aliás não existe ainda. Na volta de Jesus os justos ressuscitam e reinam com Cristo por mil anos nesta terra, e ao final do milênio ocorre a ressurreição dos ímpios, quando eles serão julgados e condenados à pagarem no geena pelo tempo correspondente aos seus pecados até a segunda morte, que é o fim da existência em definitivo. Tudo isso é melhor explicado em artigos como esses aqui:

      http://www.lucasbanzoli.com/2018/05/para-entender-o-aniquilacionismo-de.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com/2017/11/esclarecendo-duvidas-basicas-sobre.html

      Abs!

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  17. Avalie:

    https://youtu.be/PErhwuVHI7E

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    1. Acho que essa declaração da Damares foi desnecessária e desproposital, cada um veste uma roupa da cor que quiser, não é a cor do vestido que vai definir a sexualidade da pessoa, e mesmo se alguém tiver outra orientação sexual é um direito dela, não cabe ao Estado intervir nisso ou obrigar qualquer coisa. Por outro lado eles exageram demais na crítica, sempre aumentando desmedidamente os erros do outro lado enquanto fazem vista grossa à males infinitamente maiores como a ideologia de gênero e a sexualização infantil, só porque são pautas geralmente defendidas pela própria esquerda.

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  18. Você prefere o Sistema métrico (metro, quilograma) ou o Sistema Imperial (pé, polegada, libra) de medidas? Eu gosto dos dois.

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    1. Não sou o Banzoli, mas o sistema métrico é muito mais avançado e dinâmico que o imperial, tanto é que só os EUA ainda usa o sistema imperial.

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    2. O sistema métrico é muito melhor, veja este vídeo de um americano falando sobre isso:

      https://www.youtube.com/watch?v=TADvobTIXXg

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    3. Ahahahahaahh tudo a ver com o contexto da coisa. Suicidaram o sistema imperial de medidas....

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  19. Banzolao concordas que contribui para o fato da maioria dos evangélicos terem uma visao negativa e condenatória dos suicidas, o fato dos exemplos de suicídio apresentados Bíblia terem sido cometidos por pessoas ímpias como o rei desobediente de Israel, Saul, que se suicidou por covardia, com medo de ser morto pelo amalequita, e Judas, o traidor de Jesus que se suicidou após entregá-lo

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    1. Há muitos poucos casos de suicídio mencionados na Bíblia, além de Sansão tem esse de Judas que também foi provavelmente acometido por depressão (embora se creia que ele se suicidou de imediato, há indícios de que ele só fez isso após muitos dias e que chegou inclusive a reintegrar o grupo apostólico antes disso), e os outros casos são no contexto de guerra, quando alguém se suicida para não ser morto por uma mulher ou por um inimigo (o que seria mais vergonhoso, na visão deles). Para além disso há casos de personagens bíblicos que pediram a morte, mas que não morreram (como Elias e Jó). Enfim, uma simples análise dos casos em si não nos permite chegar a uma conclusão definitiva, principalmente porque há poucos casos na Bíblia onde o suicídio ou o desejo pela morte é causado por depressão.

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    2. Interessante essa tese que Judas teria se reintegrado antes do suicídio. A fonte é algum livro apócrifo ? Onde posso ler a respeito ?

      [ ]s

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    3. Diz respeito a 1 Coríntios 15:5, que diz que depois da ressurreição Jesus "apareceu a Pedro e depois aos doze". Não pode estar falando de Matias aqui porque ele só foi inserido no grupo apostólico depois da ascensão de Cristo (e isso foi antes), então ou Paulo falava de Judas, ou então disse "os doze" como um número simbólico para identificar o grupo apostólico. Lucas 24:33 diz que Jesus apareceu aos onze, o que para muitos significa que Judas já havia se suicidado, mas João 20:24 diz que Tomé não estava presente naquela ocasião, então pode ser ele o excluído no texto de Lucas. Enfim, não dá pra bater o martelo e afirmar categoricamente que Judas se reintegrou durante um tempo pela falta de provas conclusivas, mas que há indícios neste sentido, isso há.

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  20. Ha esses exemplos negativos de Saul e Judas, mas há Sansão,na sua opinião ele foi um suicida tbm? Sua intenção era matar os filisteus derrubando as colunas do templo deles, mas acabou morrendo junto deles

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    1. Claro que ele sabia que seria morto, então não deixa de ser suicídio também.

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  21. Uma vez ewcutei um pastor contando de que Deus arrebatou Elias para o céu rm uma carruagem de fogo para ele não cometer suicídio, já que sofreu muito com a perseguição imposta pela rainharJezabel,se sentiu sozinho, ficou deprimido na caverna e certamente pensou em se matar, achas possível isso?

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    1. Com certeza, o Leandro Quadros abordou isso muito bem neste vídeo:

      https://www.youtube.com/watch?v=VN9S_7xedJY

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    2. Nossa!! Nunca tinha pensando que esse poderia ser o motivo...

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  22. Existe alguma chance de salvação para o suicida?

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    1. Eu abordo isso no artigo, comece pelo parágrafo que inicia dizendo: "Isso nos leva ao aspecto teológico da coisa..." (um pouco depois da metade do texto).

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  23. Lucas como ter certeza que os líderes da igreja primitiva escolheram corretamente os livros pra formar o cânon? Como eles não eram infalíveis, então há a possibilidade de terem escolhido incorretamente: ter colocado livros que não eram pra estar no cânon, e ter deixado de fora livros que eram pra estar. Tô meio confuso.

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    1. Se o Espírito Santo os direcionou a aceitarem estes livros, é porque estes livros são os verdadeiros. Para além disso há evidências internas (textuais, arqueológicas, históricas e etc) da apostolicidade desses livros, em contraposição aos outros que estavam em disputa. Ou seja, não há razão para alardes. Em última hipótese, se amanhã ou depois os arqueólogos encontrarem a carta perdida de Paulo aos laodicenses e comprovarem sua autenticidade, nós a incluiríamos no cânon também, e se for inspirada mesmo ela não entraria em contradição com os outros escritos de Paulo e dos demais escritores bíblicos. De um jeito ou de outro, o que já recebemos hoje é o bastante para a nossa salvação e amadurecimento na fé, Deus não nos deixou desnorteados nem nos abandonou sem material suficiente, essa preocupação toda não procede.

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    2. Entendo. Mas, o que você acha, a Bíblia É a palavra de Deus ou apenas CONTÉM a palavra de Deus?

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  24. Lucas, por misericórdia, existe refutação para esse vídeo? Como explicar isso?:
    https://www.youtube.com/watch?v=iFG1o0P9K1I

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    1. Isso aí é pura propaganda satanista misturada com teoria de conspiração e esoterismo pagão. Note que eles não dão provas para nada do que afirmam, apenas lançam afirmações soltas para criar confusão nas mentes mais instáveis e fracas. Esse negócio de "Grande Irmandade" é exatamente no que consiste o satanismo moderno (leia os livros do Daniel Mastral, começando pelos dois volumes do "Filho do Fogo"), que ensina justamente isso que ele propaga no vídeo, ou seja, que o Cristianismo é uma "prisão da mente" e que eles são os "libertadores", pervertendo os textos bíblicos com uma interpretação esotérica que no fim das contas tenta te convencer que Satanás é o verdadeiro deus e que devemos nos aliar a ele e à irmandade neste tempo final contra o Criador que é supostamente o grande "vilão" da história. Eles juntam isso com a teologia liberal (que eles mesmos criaram) para tentar descredibilizar a Bíblia com teorias infundadas que já foram refutadas há séculos, assim convencem que a Bíblia é uma farsa e que o esoterismo satanista deles é a verdade. A única coisa que me impressiona nisso tudo é que estejam propagando as coisas assim de forma tão descarada, antes eram mais discretos. Ou vai ver esse cara que fez o vídeo é apenas um curioso que acabou de conhecer o assunto e sai por aí fazendo vídeos sensacionalistas ao maior estilo "A Verdade Oculta"... parece que o irmão Rubens fez escola.

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  25. Lucas, Jesus, ao afirmar que a filha de Jairo estava "dormindo", quando na verdade estava morta, o que ele tinha em mente?

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    1. "Dormir" é um eufemismo para a morte tendo em mente o "despertar" da ressurreição (ou seja, da mesma forma que quem dorme de noite acorda de manhã, quem passa pelo "sono da morte" tem o "despertar da ressurreição"), então ao dizer que "ela não está morta, mas dorme", o que Jesus estava querendo dizer é que ela iria ressuscitar (e não continuar no estado de morta), embora os seus ouvintes tenham entendido errado e pensado que Jesus falava de um sono literal (e por isso tiraram sarro de Jesus).

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  26. É fato que se Cristo, hipoteticamente, encontrasse diante dum iminente suicídio ele reprovaria, não?

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    1. Com certeza ele iria instar com a pessoa para que ela não fizesse aquilo, pois o propósito de Deus nunca é a morte prematura de ninguém por suas próprias mãos. Mas se o indivíduo em questão iria para esse ou aquele lugar depois da morte, aí é uma outra história, que depende de muitos fatores que vão bem além do suicidio em si.

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  27. vc ja falou em linguas ?

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  28. Eu fazia parte de uma igreja que cada ida é um tormento. O pastor pregava umas coisas esquisitas, comentou realmente que depressão era coisa de quem não estava orando o suficiente (não que orar não ajudaria, de fato ajudaria sim, mas falar aquilo era uma coisa fora de órbita para mim), tipo em tom de deboche. Fiquei a adolescencia toda lá e assim me formei na faculdade saí de lá e fui para outra. Mas minha mãe continua indo lá, ciente de tudo que eu sempre reclamei mas vai por causa do sentimento que tem pelos irmãos e tudo mais. Mas toda vez que ela vai, eu fico orando de verdade: Deus, proteja a mamãe do pastor. Proteja a mamãe dos irmãos e irmãs de igreja que estão reproduzindo um mau comportamento... fico suplicando isso a Deus. Parece bobagem, mas realmente fico triste muito triste mesmo sabendo que a mamãe vai lá, de um lugar que eu nem quis mais para mim. Eu avisei para ela que quem anda com porco como lavagem, eu sei que soa grosseiro, mas avisei que era melhor sair logo antes de ficar doente espiritualmente. Estou errando em agir dessa forma? As vezes fico pensando nisso...

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    1. Não é errado não, dependendo do nível da igreja em questão o melhor é sair mesmo e querer que as outras pessoas busquem um lugar melhor (mas claro, sem forçar nada e nem obrigar ninguém a isso, afinal ninguém deve ser obrigado a chegar às mesmas conclusões suas por mais óbvias que sejam). Isso é um problema, porque pessoas assim que são muito apegadas a uma igreja em especial acabam abandonando a Deus depois que se decepcionam com a igreja, elas não conseguem separar as coisas, acham que só existe Deus naquela igreja delas e por isso apostatam. Há poucos dias um amigo argentino meu (que é de lá mesmo), que era um fanático da IURD e tentava "me converter" àquela igreja e falava dela e do Edir Macedo o tempo todo (inclusive usava o Macedo como foto de perfil no face ao invés da dele), veio me dizer que estava afastado porque foi induzido a fazer um "sacrifício" que consistia em dar aquilo que ele considerava o mais precioso, o seu computador (com microfone e outras coisas relacionadas). O detalhe é que ele é muito pobre, tem que sustentar a família dele sozinho e já está há quase 1 ano sem computador por conta disso. O problema é que mesmo agora que ele abriu os olhos para a IURD ele não consegue e nem quer procurar outra igreja como eu sugeri, porque foi convencido de tal forma que aquela é a "igreja certa" que agora que se decepcionou acha que não existe igreja nenhuma que preste, porque condicionou tudo àquela igreja em questão. Por isso quanto mais apegados formos a Deus e menos às igrejas em si melhor, isso nos fará congregar em igrejas sem nos apegarmos tanto a uma a ponto de "enclausurar" Deus ali.

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    2. Assim pensa o pessoal da Congregação Cristã do Brasil, a igreja se torna uma espécie de religião em si, o que não os difere dos católicos....
      Um pastor de uma igreja Batista, ótima por sinal, disse que qndo um crente sai de igreja e passa pra outra isso é sinal de rebeldia e prostituição, estou até hoje tentando compreender o nexo da afirmação dele.........

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    3. Pra mim uma das características de uma seita é essa coisa de considerar "apóstata" quem sai daquela congregação (mesmo quando é para congregar em uma outra igreja cristã saudável). Não que uma denominação em específico seja uma seita só por isso, mas isso é uma característica muito perigosa. Quando confinamos Deus a uma denominação ou instituição em exclusivo estamos desconsiderando dois mil anos de história, estamos limitando o agir de Deus em outros lugares, estamos sendo orgulhosos e prepotentes além de exclusivistas, e eu estou certo de que a grande maioria dos que agem assim sabem que isso não é verdade, mas precisam passar essa impressão porque é um método que se utilizam para tacar o medo nos fieis a fim de evitar que eles saiam daquela denominação (alguns chegam até a lançar praga, como o David Miranda da "Deus é Amor"). Foi assim que a Igreja Romana amedrontava as pessoas na Idade Média e Moderna para conseguir o monopólio da fé e da venda de indulgências, e essa mesma estratégia vem sendo copiada à risca por outras igrejas por aí, eu mesmo já fiz parte de uma onde um dos pastores chegou a orar para que as pessoas "desviadas" para outras denominações "voltassem à casa", parece coisa de católico mas não é.

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    4. Eles são exatamente assim. Lembro me de uma amiga q sofre com problemas psiquiátricos e somente os obreiros da igreja dela podem orar por ela, eles n aceitam de forma alguma pastor de outra igreja e ela vive afirmarmando q o único caminho está contido na CCB!
      Apesar de crerem em Cristo e nas Escrituras eles agem como certa intolerância e arrogância com outros evangélicos que eles não consideram irmãos nem a pau.

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  29. Banzoli, você considera o imperador franco Carlos Magno um herói da fé cristã? E mesmo que ele não seja um herói, vale a pena lembrar dele como alguém importante para a propagação do cristianismo?

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    1. O que ele fez para ser considerado um "herói da fé cristã"? Se ele tivesse realmente «propagado o Cristianismo» da mesma forma que Pedro, Paulo, João e os outros apóstolos fizeram eu até compreenderia, mas fazer isso por meio da força e da violência não é um bom exemplo. Ele pode ser considerado um imperador brilhante militarmente da mesma forma que Napoleão Bonaparte, mas daí para "herói da fé cristã" são outros quinhentos.

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    2. Eu lhe perguntei justamente por que já vi vários católicos idolatrando esse homem, então fiquei com um pé atrás pois eles também idolatram os cruzados que nada mais eram do que estupradores e assassinos, não entendo por que esse povo gosta tanto de matanças.

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    3. Na verdade eles não conseguem distinguir evangelização de matança, acham que matar ou converter à força um "infiel" dá no mesmo que evangelizá-lo, porque na mente psicopata de alguns deles Jesus só vai voltar quando o mundo inteiro for católico romano, e para isso não faz diferença se todos os outros vão morrer ou se converter, o que importa é que só tenha católico.

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  30. Graça e paz irmão Lucas. Estou fazendo esse comentário, aproveitando esse artigo para agradecer a você.
    Em 2017 estava muito mal mentalmente, com vários pensamentos malignos recheando minha cabeça (inclusive suicídio) e sem paz de espírito. Eu era católico mas a liturgia não conseguia preencher o vazio que eu tinha por dentro, estava quase virando ateu. Então eu comecei a ler o seu site (heresias católicas) com mais afinco, eu havia o conhecido em 2016, entretanto não tinha dado muita atenção, seus belos textos foi tirando as escamas dos meus olhos sobre os enganos do catolicismo.
    Em 2018 eu passei a ler os seus textos contra o ateísmo, e acabei lendo os seus artigos do livro como vencer o pecado. Eles reativaram minha vida de comunhão com Deus. Com isso Deus me mandou um sinal, então entrei em uma congregação evangélica e me batizei. Hoje, mesmo sofrendo ainda com alguns desses pensamentos, me sinto muito mais forte pois sei que o Senhor Jesus está comigo me dando força e tenho um propósito na minha vida. Então fiz esse texto para lhe agradecer por ter sido um instrumento de Deus na minha vida, oro sempre para o Senhor ti manter firme na sua missão e ajudar a cada vez espalhar a mensagem do reino para as pessoas. Mais uma vez muito obrigado e que você tenha um bom ano de 2019 com o Senhor lhe guardando do mal e te dando força nessa caminhada.

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    1. Olá Huan, é muito gratificante saber que o "Heresias Católicas" foi-lhe útil, eu espero que sua situação melhore cada vez mais e que assim seja a sua caminhada com Deus, qualquer dúvida ou pensamento fique sempre à vontade para expor aqui no blog. Feliz 2019 pra você também e um abraço!

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  31. Lucas, você poderia assistir esse vídeo e dar sua opinião?
    https://www.youtube.com/watch?v=JQAc3nergIo
    Esse vídeo me assustou, será que foi alguma manifestação sobrenatural?

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    1. Esses sons vieram de fora do cemitério da mesma forma que a música que toca aos 7:20 (que eu suponho que não tenha vindo do inferno, senão os demônios tem muito mal gosto musical).

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  32. Sobre o artigo em si concordo totalmente. Por exemplo, quando eu estava na pré-adolescência não tinha acesso a internet (minha família tinha poucos recursos) então o meu principal entretenimento era a televisão e os livros ( era apaixonado por história). Minha alegria consistia em esperar o próximo programa do meu interesse e a próxima visita a biblioteca da minha cidade, essas coisas me deixavam com uma sensação, de digamos "aventura". Mas quando finalmente tive acesso a internet, no início veio uma grande empolgação. Poderia agora assistir ao entretenimento igual da TV na hora que eu quisesse e pesquisar sobre história de forma quase ilimitada, passava horas online. Mas com o tempo acabei ficando entediado e comecei a acessar besteiras. Com isso passei cada vez mais tempo online, o que erodiu, o já fraco, relacionamentos que eu tinha com as pessoas. Isso aliado com as minhas frustrações da adolescência, foi me deixando no estado que eu falei no comentário anterior.

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    1. É assim mesmo, é da natureza humana. Nós valorizamos muito o que não temos enquanto não temos, mas depois que temos as coisas começam a perder valor aos pouquinhos (exceto depois que as perdemos), o mesmo se aplica às pessoas a nossa volta. Eu suponho que se um índio que jamais teve contato com a civilização humana se deparasse com Los Angeles ele iria tomar um "choque" no bom sentido, mas após uns anos lá já iria considerar "normal" assim como alguém que nasceu lá. Esse sentimento de empolgação é quase sempre causado pela expectativa e descoberta de algo novo, depois que o "novo" se torna "velho" a empolgação baixa e vira um sentimento estável como se aquilo não satisfizesse mais, por isso há tantos milionários por aí insatisfeitos com a própria vida (acredite se quiser). Isso aliás me lembra uma frase de Jim Carrey (que se converteu há alguns anos e tem testemunhos em vídeos que você acha na internet): "Acho que todo mundo deveria ficar rico e famoso e fazer tudo o que sempre sonhou e então perceberiam que isso não é a resposta".

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  33. "A Sola Scriptura prega que todos os pontos da fé cristã devem ser justificados pelas Escrituras, sendo que as próprias Escrituras são um ponto da fé cristã. Seguindo a lógica protestante, as Escrituras teriam que justificar a si mesmas, o que é impossível e cai em uma argumentação circular visto que a prova está contida na premissa, então a premissa de validade duvidosa seria justificada por outra premissa de validade duvidosa, que seria provada por outra premissa de validade duvidosa, e assim por diante..."

    Um católico me mandou essa objeção à Sola Scriptura, como não sou protestante, gostaria de saber como os protestantes respondem, e você é o único que conheço.

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    1. "A Sola Scriptura prega que todos os pontos da fé cristã devem ser justificados pelas Escrituras, sendo que as próprias Escrituras são um ponto da fé cristã"

      A Sola Scriptura não é uma outra doutrina além das doutrinas que nós cremos através da Bíblia, é um princípio epistemológico. Ela não é uma doutrina em si, mas um princípio sobre onde encontrar as doutrinas. Por analogia, é como o baú que eu tenho aqui em casa onde guardo "relíquias" de infância (geralmente brinquedos de quando era criança), mas o próprio baú em si não é mais um brinquedo, é apenas o lugar onde se coloca os brinquedos, da mesma forma que a Sola Scriptura não é uma doutrina, mas onde as doutrinas estão.

      "Seguindo a lógica protestante, as Escrituras teriam que justificar a si mesmas, o que é impossível e cai em uma argumentação circular visto que a prova está contida na premissa, então a premissa de validade duvidosa seria justificada por outra premissa de validade duvidosa, que seria provada por outra premissa de validade duvidosa, e assim por diante"

      Eu já mostrei que esse raciocínio é falso já que a premissa dele é errada, mas o que chama a atenção é o incrível fato dele não perceber que este é EXATAMENTE o mesmo raciocínio circular que os católicos usam para justificar sua própria Igreja ou suas tradições. Quando perguntamos por que a Igreja Católica é a verdadeira eles respondem apelando à tradição, e quando perguntamos sobre a tradição eles respondem apelando à Igreja. Isso ocorre o tempo todo nos debates. Se eu pergunto por que o papa romano é o "líder infalível dos cristãos" e não um patriarca ortodoxo ou quem quer que seja, eles respondem que a tradição defende isso, e quando eu pergunto por que eu deveria seguir a tradição da Igreja Romana em vez da ortodoxa ou de qualquer outra, eles respondem que é porque o papa e a Igreja (Romana) definem assim. Basicamente, isso é o mesmo que dizer que o papa é infalível porque o papa disse que ele é infalível, ou que a Igreja Romana é a única verdadeira porque ela diz que é a única verdadeira. Isso aliás eu já abordei em um artigo específico há anos atrás, esse abaixo, citando um exemplo prático de um debate que tive um católico na época, que exemplificou bem a lógica de pensamento católico:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com/2015/05/como-desmascarar-e-destruir-o-argumento.html

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    2. "(...) mas o que chama a atenção é o incrível fato dele não perceber que este é EXATAMENTE o mesmo raciocínio circular que os católicos usam para justificar (...)."
      Olá Lucas. Amigo, não sei se você observou também, mas essa é a regra, não só católicos que a utilizam. Quando se questiona o porquê da VALIDADE de uma crença, via de regra, a resposta vem acompanhanda de insultos, zombaria a crença do questionador e exposições de credenciais ("tenho vários anos.., minha perícia..., vá estudar
      ..").
      Como você já disse uma vez, o que falta a muitos é honestidade com verdade, deixar que o cenário fale por si próprio, ao invés de propor ambiguidade, dubiedade ao óbvio.
      Obrigado pelo espaço amigo. Deus abençoe sua vida e seu trabalho.




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    3. É incrível a teorização q eles fazem para descredibilizar as Escrituras Sagradas, mas n é de se espantar pq é ela o calcanhar de Aquiles do catolicismo romano.

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    4. Uma observação Nataly, o catolicismo não desacredita nas Escrituras. Ele defende que Igreja, instituição, está acima das Escrituras. Ela, a Igreja, possui a prerrogativa, dada por Cristo, de ensinar a verdade. O bom católico acata todo e qualquer ensino da Igreja mesmo que não esteja contido nas Escrituras (exemplo: dogmas marianos).
      As Escrituras está em pé de igualdade com a Tradição que juntas formam a Sagrada Tradição que por sua vez estão abaixo da instituição Igreja e acima dela somente Cristo.
      Esse é o paradigma católico.

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    5. Creio que ela não falou sobre "desacreditar" nas Escrituras mas sim sobre "descredibilizar", que é o que acaba acontecendo na prática quando se coloca outra fonte como autoridade superior às Escrituras para adicionar doutrinas não-bíblicas e até mesmo para negar muitos de seus ensinos sob o pretexto de ter o monopólio da interpretação.

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    6. @anônimo, foi o que o Lucas disse, eu sei que católicos, ou boa parte, creem nas Escrituras, mas ela se torna quase invisível para eles pq a tradição católica está acima de tudo, o que conta é igreja e sua versão dos fatos.

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  34. Wikipedia ataca de novo: https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Book_of_Daniel&mobileaction=toggle_view_desktop#Dating

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  35. Parabéns pelo o que foi escrito Lucas.
    Foi tudo muito sensato, e é triste saber que sua opinião não é a da maioria. As pessoas só julgam e julgam e como aquele ditado diz, pimenta no olho dos outros......
    Eu já fui suicida parte da minha vida, e posso afirmar por experiência que o ato e a vontade é o resultado de um processo longo de sofrimento mental e emocional e da falta da fé total de que algum dia as coisas possam mudar, e na cabeça de um suicida em potencial simplesmente não há motivo pra viver se a vida é só dor e um peso que só quem senti ou sentiu pode imaginar. A minha salvação foi pra ser sincera, o medo de acabar no inferno exatamente pq era isso que sempre ouvíamos e sei q nas tentativas Deus agiu em minha mente.
    Hoje eu entendo qualquer pessoa que cometa esse ato, não julgo mas sinto a dor pq já tive nesse cominho.
    A gente tem o instinto da sobrevivência e pra uma pessoa passar por cima dele é pq ela ja passou do fundo do poço. O suicidio é uma coisa tão maligna em si que não tira a vida só do depressivo mas tb parte daqueles que ficaram em luto, é algo complexo como tudo na vida. as pessoas só sabem julgar pq é fácil, não só condenam o suicida ao inferno como tratam isso como frescura/vontade de atenção.
    É triste ver o papel de gente fria assim....

    Deus lhe abençoe

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    1. Muito bom o seu comentário Nataly, realmente as pessoas tendem a julgar o que desconhecem, aquilo que nunca vivenciaram. E como eu disse, depois que a teologia triunfalista entrou em boa parte das igrejas as coisas pioraram, pois a depressão passou a ser encarada como um sinal de fraqueza, de gente "sem fé", além de frescura como você bem colocou. Aí acabam se tornando mais insensíveis do que os "mundanos".

      Abs!

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    2. “Aí acabam se tornando mais insensíveis do que os "mundanos".”

      é aí que a coisa fica mais triste ainda, ver mundanos e muitas vezes ateus terem mais compaixão :(

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  36. Banzolão, se Salomão teve trezentas esposas e setecentas concubinas deixou quantos filhos?

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    1. E como ele fazia sexo com esse monte de mulheres? Haja resistência! Existia algum tipo de viagra na época?

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    2. Mas se pensar bem isso não é um problema, a não ser que se entenda que ele fazia sexo com cada uma delas todos os dias (o que seria impossível). Mas supondo que fizesse com uma por dia, em "apenas" três anos já dava conta de todas. Em se tratando de Antiguidade era normal um rei ter várias mulheres e "desprezar" muitas delas, na própria história de Ester lemos uma parte em que ela diz que fazia meses que não era chamada à presença do rei Xerxes, apesar de ser a rainha. Ou seja, esse monte de mulheres que ele tinha eram na prática quase que solteiras.

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  37. Uma pergunta: você(Lucas) acha possível que um demônio assumir a forma de um "alien", até mesmo de um disco voador, e fazer com que nessas formas assumidas(entre outras que não falei) por eles serem fisicamente tocáveis e até mesmo serem detectáveis pelos nossos equipamentos(sonares, rádios, radares, etc.)?

    Espero que eu tenha me expressado bem.

    Deus lhe ilumine!

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    1. De um "alien" sim, de um "disco voador" não estou certo, porém eles podem causar alucinações na cabeça das pessoas para acreditarem que estão vendo um (como podem fazer com qualquer outra coisa). Mas se ele pode se transfigurar em "anjo de luz", se transfigurar em outra forma "humanoide" não seria nada complicado.

      Abs!

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  38. Irmão Lucas, eu sei que minha pergunta não tem nada a ver com o artigo, mas acontece que eu tenho uma prima que vai na igreja e começou a namorar uns tempos atrás, mas o problema é que tanto ela e o namorado dizem estar ansiosos para terem relações sexuais. Eu já tentei explicar pra eles que esse ato antes do casamento é pecado de fornicação, mas eles se recusam a acreditar pois afirmam que nunca leram na bíblia nenhum versículo dizendo que é proibido fazer sexo antes do casamento. Como posso convencê-los de que este ato é realmente pecado e condenado por Deus?

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    1. Há textos como 1 Coríntios 7:9 que diz que "se não conseguem controlar-se, devem casar-se, pois é melhor casar-se do que ficar ardendo de desejo". Há textos como 1 Coríntios 7:28 e 7:37 que deixam bem claro que uma mulher devia se casar virgem ("se a VIRGEM se casar, com isso não peca"; "mas se quer CONSERVAR VIRGEM a sua filha, com isso fará bem"). No AT, se um homem tinha relações pré-matrimoniais com uma mulher era obrigado a pagar o dote dela e se casar com ela, porque não era admissível o sexo fora do casamento (Êx 22:16-17). Outros também entendem que pelo termo grego "porneia" (que é geralmente traduzido como "imoralidade", "adultério" ou "fornicação" em nossas Bíblias) também está incluso o sexo pré-matrimonial. Mas eu sinceramente acho que tentar impedi-los será inútil, já que alguém que pretende fazer isso não parece ter muito apreço pelo que a Bíblia diz ou não diz. Ou a pessoa é tocada e transformada pelo Espírito Santo e tem consciência do que é santidade, ou qualquer imposição externa será mero legalismo que eles não hesitarão em quebrar na primeira oportunidade sem se importar com isso.

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    2. Obrigado pela ajuda irmão, tentarei conscientiza-los, mesmo com minhas chances de sucesso serem praticamente nulas, é triste ver os "cristãos" de hoje em dia seguindo aquele pensamento típico como desculpa para pecar: "Se te faz feliz, não é pecado".

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  39. Artigo muito sensato, mas infelizmente ainda muitos evangélicos (principalmente pentecostais, eu acho) dizem que depressão é coisa do diabo e que todo mundo que se suicida já está condenado ao inferno.

    Você gosta desse tipo de música? https://www.youtube.com/watch?v=gbVpNqiR0YA
    https://www.youtube.com/watch?v=vXQnFG6Z5fE
    https://www.youtube.com/watch?v=U5KksRVdD3A
    https://www.youtube.com/watch?v=8XvPmQfBLtQ

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    1. Muito boas as músicas, muito boas mesmo. Eu já conhecia "músicas épicas" desse tipo mas não por esse canal, e sim por esse outro do Thomas Bergersen:

      https://www.youtube.com/user/TwoStepsFromTheMusic/videos?shelf_id=0&view=0&sort=dd

      Mas embora músicas só com o áudio sejam boas de se ouvir se forem bem feitas, eu prefiro quando tem alguém cantando alguma coisa junto, como por exemplo essa aqui:

      https://www.youtube.com/watch?v=XW-hWnXA9X0

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    2. Eu já prefiro músicas instrumentais mesmo.

      Você curte músicas ao estilo gregoriano?(Não precisa falar o quanto a ICAR é ruim)

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  40. Lucas, na sua opinião, é errado um cristão praticar meditação?
    Andei pesquisando em sites que a defendem que é comprovado cientificamente que a meditação serve para casos de depressão e ansiedade.

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    1. Eu nunca fiz isso e pra ser sincero não sei como funciona, pelo pouco que eu sei parece que existem meditações "pagãs" (para "alinhamento de chakras" e coisas do tipo) provenientes das religiões orientais como o budismo que apelam para a parte esotérica, mas é possível fazer yoga por exemplo sem abraçar a parte esotérica da coisa, como o Mastral explica neste vídeo:

      https://www.youtube.com/watch?v=e37YCWD0EoU

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  41. Iaêêêê... Banzolão. Tô de volta :)

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    1. Que bom, pensei que já tinha deixado de ser meu amigo :)

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    2. "Que bom, pensei que já tinha deixado de ser meu amigo"

      Não. Minhas aulas acabaram e eu fui viajar, tirar férias. Rapaz, fui pra Acapulco, sem dinheiro e devendo 14 meses de aluguel. Pode acreditar kkk.

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    3. Fui não. Não sou tangamandapiano :).

      Vamos, lá. Vamos voltar a todo vapor. Meu caro Banzolão, porque o anão foi surfar na cozinha?

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    4. "Fui não. Não sou tangamandapiano :)"

      Poxa vida, poderia ao menos fazer uma visita, que baita oportunidade você perdeu, foi pro México mas não visitou a cidade que é maior que Nova York (apesar de não estar no mapa).

      "Vamos, lá. Vamos voltar a todo vapor. Meu caro Banzolão, porque o anão foi surfar na cozinha?"

      Não faço a menor ideia (como nunca fiz em todas as suas outras questões).

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    5. Porque o anão foi surfar na cozinha?

      Porque lá tem micro-ondas kkkkk

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    6. Você voltou em grande estilo mesmo hein :)

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    7. "Você voltou em grande estilo mesmo hein"

      http://3.bp.blogspot.com/-cX8yZiE1DB4/Ua5dexevCfI/AAAAAAAAABc/Nnt-m4rkyOM/s1600/1121830629_f.jpg

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  42. Lucas, sem relação com a postagem, mas queria saber de você: quais seriam os argumentos contra e a favor de um Milênio literal e, caso se opte pela literalidade, qual seria a "função" desse longo período no plano da salvação da humanidade? Por que Jesus não simplesmente implantaria o Reino Eterno logo que Ele viesse à Terra?

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    1. Em favor do milênio literal eu recomendo a leitura desses artigos:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com/2015/11/o-milenarismo-dos-primeiros-pais-da.html

      http://www.lucasbanzoli.com/2018/11/aliancismo-ou-dispensacionalismo.html

      E sobre por que o milênio existe, este aqui:

      http://www.lucasbanzoli.com/2018/05/a-terra-ira-durar-para-sempre-ou-deus.html

      Qualquer dúvida é só falar, e se não tiver tempo de ler os artigos eu posso dar um resumão.

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  43. Lucas, aproveitando a temática, qual a sua opinião sobre o tratamento que é dado aos portadores de doenças mentais? Qual a resposta você, como cristão, considera eficiente além do exorcismo? Como a fé cristã pode colaborar pra saúde mental?obrigada.

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    1. Exorcismo não serve para doença mental porque elas não são causadas pelo demônio, as pessoas já nascem assim em decorrência do pecado original (da mesma forma que não faria sentido "exorcizar" alguém que nasceu com alguma deficiência física). O que nós podemos fazer é orar por elas para que elas sejam curadas, da mesma forma que oramos por cegos, mudos, surdos e etc. Não significa que todos serão curados, mas há casos em que acontece (há alguns meses atrás um leitor me passou um vídeo com o depoimento real de uma moça curada de paralisia cerebral que tinha desde a infância, e que hoje fala normal como qualquer pessoa). Para aqueles que não forem curados (e convenhamos, isso se aplicará à grande maioria dos casos, infelizmente) nós devemos tratar com amor e com atenção especial por precisarem mais do que os outros, isso faz parte da caridade cristã e não devemos discriminá-los, uma vez que eles costumam ser bem mais puros que as pessoas em geral, com menos maldade no coração. E para aqueles que tem a capacidade de ouvir e entender, devemos pregar o evangelho do amor de Cristo para que eles tenham a consciência de que a vida aqui é passageira, e que seu verdadeiro galardão está no céu.

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    2. Esse vídeo(da moça com paralisia cerebral) ta no YouTube?

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    3. Sobre o vídeo, se ele é do YouTube, poderia colocar aqui?

      Deus lhe ilumine!

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    4. Sim, mas não me lembro do link, está em algum comentário de um artigo meu desse ou do outro blog mais antigo.

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    5. Não me leve a mal, mas eu tenho um certo receio de vídeos do YouTube, com relação à essas coisas. Acho que já vi tanto vídeo fake na minha vida, que eu estou desensibilizado e extremamente cético a qualquer um que diz coisas como essas em vídeo. Seria bom colocar tudo o que ela falou a prova(documental, científica, etc.). É até bom fazer isso pois, se realmente achamos um caso verídico de milagre, podemos usar como prova da existência de Deus(ou pelo menos, de coisas sobrenaturais). É até por isso, Lucas, que quando você me falou que viu milagres pessoalmente, como o das pessoas com problema de coluna, eu pesquisei para ver se escoliose fazia mesmo as coisas que você falou; acredito que você não mentiu para min em nenhum momento, felizmente.

      Deus lhe ilumine!

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  44. Olá Lucas!
    Quais os melhores livros de história da igreja e história em geral que você indicaria para iniciantes no assunto?

    Que O Deus de Israel continue te abençoando em Cristo!

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    1. Além do meu (não poderia deixar de vender o meu peixe), eu recomendo o "Reformas na Europa", do Carter Lindberg, o "A Reforma", de T. M. Lindsay, o "A História da Igreja Cristã" do Nichols, e como leitura mais leve o "Uma Breve História do Cristianismo" (do Geoffrey Blainey) e o "História da igreja e evangelismo brasileiro", de Saulo de Melo. Sobre história geral, recomendo a "História Universal" de Carl Grimberg (dividida em muitos volumes), a "Historia del Mundo" de Pijoan (também em vários volumes), a "História do Mundo" de Plínio Bastos (esse em um volume só) e como leitura mais leve o "Uma Breve História do Mundo" (também do Blainey), e talvez "Os 100 acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo: do incêndio de Roma ao crescimento da igreja na China", de Kenneth Curtis. Tem também o livro do Ivan Lins que eu adoro muito, o "A Idade Média: A Cavalaria e as Cruzadas", embora se foque mais na Idade Média apenas (excetuando o primeiro capítulo, que faz um apanhado geral da Antiguidade), e embora não se trate nem de história do Cristianismo e nem de história geral, eu não poderia deixar de mencionar "A História da Inglaterra", livro muito bem escrito por Andre Maurois, bem didático.

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  45. Lucas, qual a sua opinião sobre a internação compulsória aos desprovidos de razão e usuários de drogas?

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    1. Isso não deveria ser nem de longe o ideal, mas infelizmente é a realidade, não existe outra saída. Se um indivíduo é muito louco a ponto de se tornar um perigo para a sociedade ou se já se tornou um viciado nas drogas não tem jeito, tem que ser internado compulsoriamente mesmo, porque ele já se tornou prisioneiro de si mesmo, não tem domínio próprio, é escravo de seus próprios instintos, a internação compulsória busca justamente libertá-lo desse estado (especialmente no caso dos drogados). Se deixar um cara desses livre para escolher ser internado ou não é óbvio que ele vai preferir não ser para que continue se drogando, ele é um escravo da droga, vai roubar e fazer o que for preciso para continuar comprando a droga e destruindo a si mesmo. E eu não sou do tipo que acha que o indivíduo não tenha o direito legal de destruir a si mesmo caso desejar, o problema é que ele se torna perigoso para a sociedade, e a liberdade dele termina quando começa a dos outros.

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  46. Olhe esse vídeo sobre o tema Banzolão, https://www.youtube.com/watch?v=IuD39wVOBWI&t=0s&list=PLr4L0pha0Y--tqOZG7P9XB8Sa9aXcmT3v&index=20 , o que achou?

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  47. Lucas. Como conciliar a defesa do porte de arma e Jesus repreendendo Pedro a usar espada ou Jesus recomendando os seus discípulos a darem a outra face?

    Gosto muito dos seus artigos.
    Deus abençoe.

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    Respostas
    1. Jesus repreendeu Pedro por usar a espada de forma ofensiva, e não somente como instrumento de defesa. Ele próprio havia recomendado a Pedro que levasse espada com ele, por isso ele levou (Lc 22:36-38), mas Pedro a usou de maneira indevida, para atacar o servo do sumo-sacerdote. Ou seja, a arma deve ser usada para se defender dos agressores, não para nós mesmos sermos os agressores.

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  48. Eu escrevi um artigo sobre 4 pessoas que cometeram suicídio na Bíblia https://www.maisrelevante.com.br/2018/07/4-pessoas-que-cometeram-suicidio-biblia.html

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