Não há nada que me revolte mais
do que a mentira. Quando eu estudei extensivamente sobre os jesuítas para a
escrita do meu
primeiro livro sobre os 500 anos da Reforma, o que mais me indignou não foi
o fato de serem católicos, mas sim por recorrerem àquilo que chamavam de
“reservas mentais”. Elas basicamente consistiam em um passe-livre para mentir à
vontade (e não raras vezes coisas bem piores que a mentira), contanto que a
finalidade fosse "nobre" (ou seja, que servisse em prol da igreja deles). É o
velho ditado do “fim justifica os meios”. Mas esqueçamos os jesuítas por um
momento, porque neste mundo o que não falta é gente disposta a mentir,
trapacear e jogar sujo o quanto puder para alcançar seus objetivos. E no que se
refere a isso, há um grupo que é simplesmente imbatível: os monarquistas.
Mas antes preciso especificar
que tipo de “monarquista” que me refiro. Há pessoas que simpatizam com a
monarquia apenas como modelo de governo, por apreciar o Reino Unido, o Japão ou
outros países tradicionalmente monárquicos. Não é isso o que eu vou discutir
aqui e nem desses que eu me refiro. Aqui eu vou falar especificamente de monarquelhos. Os “monarquelhos” são modinhas, ou seja, se trata de jovens
(em sua esmagadora maioria) sem nenhum estudo (em sua totalidade), que até
pouquíssimos anos mal tinham ouvido falar em monarquia, mas que aderiram à moda
do momento e viraram monarquistas convictos – daqueles de colocar a foto de Dom
Pedro II no perfil do face e a bandeira do Império do Brazil de capa – após
acompanhar uma dúzia de publicações de facebook e videozinhos de youtube.
Não há nada que os defina melhor do que o ditado "se tá na internet é verdade". É o
tipo de gente que daqui cinco anos já vai ter até se esquecido que defendeu a
monarquia e vai estar seguindo outra modinha do momento, provavelmente ainda
mais delirante. É esse o tipo de gado que mais
se propaga, que faz exatamente o tipo do brasileiro médio: tem horror a livros
de história e por isso se limita a seguir o “efeito manada”, ou seja: vai para
onde a manada estiver indo. E neste momento, a manada está caminhando na
direção do “Ave Império”, que basicamente consiste em querer de volta a
monarquia no Brasil, com coroa na cabeça e tudo.
Mas da mesma forma que o meu
problema com os jesuítas não é primordialmente o catolicismo, o meu problema
com os monarquelhos não é primordialmente a monarquia. Meu problema é com a
mentira. Há tempos atrás alguém me perguntou por que a república deu errado no Brasil. A pergunta pressupõe que
o Brasil estava “dando certo” em algum momento, então veio a tal da república e
acabou com tudo. É exatamente esse o tipo de desinformação que canais e páginas
monarquistas querem passar, incluindo o “Brasil Paralelo”, cujo vídeo sobre
isso é inacreditavelmente pífio.
Entre as desinformações que eu
já ouvi de monarquelhos, eu incluo: (a) o Brasil era mais rico que os Estados
Unidos; (b) o Brasil era mais poderoso que a Inglaterra e tinha uma marinha maior
que a dela; (c) o Brasil tinha a quarta maior economia do mundo; (d) Dom Pedro
II era contra a escravidão e os republicanos eram a favor (some a isso outros
duzentos e cinquenta mitos sobre Dom Pedro); (e) a inflação era baixa; (f) a
monarquia tinha amplo apoio popular; (g) os protestantes tinham liberdade
religiosa, (h) o Brasil já era industrializado, etc. Eu admito que se eu fosse
mais um modinha sem estudo que aceita tudo sem questionar nada, teria 100% de
chances de virar um monarquelho também, acreditando em tudo isso aí.
Provavelmente se eu tivesse ouvido isso há uns dez anos atrás, quando ainda
tinha 16, seria um monarquelho convicto (talvez até trocaria a foto do SPFC
pela do Império, mas isso já é questionável).
O único problema é que ainda há
um punhado de gente neste país que estuda um pouco que seja e não aceita
acriticamente o que qualquer palpiteiro por aí diz (e por sorte eu me incluo entre
esses). Meus estudos prévios já eram suficientes para rechaçar metade dessas
afirmações como distorções grotescas, e pesquisando a outra metade descobri que
eram fake news ainda mais escandalosas. É uma verdadeira monstruosidade de
mentiras, mentiras e mais mentiras sem fim. Geralmente quando pesquisamos qualquer
assunto, encontramos alguma pontinha de verdade ou “meia-verdade” em meio a uma
mentira, mas entre os monarquelhos não conseguimos nem isso. Literalmente algum
“jesuíta” saiu por aí espalhando mentiras das mais deslavadas, tirando dados
que não existem e apostando que haveria otários suficientes para comprar todo o
discurso sem pesquisar. E como ele estava no país certo, conseguiu.
Aqui eu prometo não me alongar
muito, mesmo porque eu já escrevi três artigos sobre o tema (este
introdutório, este
outro sobre a parte econômica e este
aqui sobre a questão religiosa e outros assuntos), então deixarei apenas
que os dados falem por si. Neste trabalho
científico encontramos todos os dados referentes ao PIB per capita brasileiro
do período monárquico (ou seja, entre 1822 e 1889), que eram os seguintes:
No começo da monarquia, o PIB
per capita era o equivalente a 641 reais. No final do período, era de 1.232
reais. Ou seja, em 70 anos, o PIB cresceu menos que o dobro. Aí vem a
república, que pega o PIB de 1.232 e o leva a impressionantes 17.355, em 2011.
O número pode não ser nada incrível se comparado aos países desenvolvidos, mas é
brutal se comparado ao período monárquico. Enquanto em todo o período
monárquico o PIB per capita não conseguiu nem dobrar a si mesmo, o PIB per
capita republicano cresceu incríveis quatorze
vezes. E tem gente que ainda acha que “a república deu errado”!
Para que ninguém pense que a
monarquia fez muito para os padrões da época, comparemos o índice do Brasil
Império com o dos outros países no mesmo período. Teremos isso aqui:
No final da monarquia, o PIB per
capita brasileiro era o menor de todos
os países comparados (à exceção da Venezuela, onde os dados não constam).
Conseguia o feito de perder pro México, levava uma paulada do Chile, uma surra
da Argentina e uma surra maior ainda dos europeus. Um chileno da época tinha mais que o dobro da renda de um
brasileiro, quase o triplo, para ter uma ideia do quão atrasados éramos. A
Argentina também tinha quase três vezes mais renda per capita que o Brasil. Se
você comparar com os índices atuais, verá que a diferença abaixou muito desde
então – ou seja, desde que os republicanos assumiram.
Hoje o Brasil tem apenas um
pouco menos de PIB per capita em relação ao Chile e à Argentina (na proporção
de 9 pra 14), e já superou o México. Ou seja, os republicanos pegaram uma
“terra arrasada” ao final da monarquia, um país extremamente atrasado mesmo em
comparação aos seus vizinhos latinos também atrasados, e conseguiram tirar boa
parte dessa diferença com o tempo, e até superar alguns. O Brasil era o
atrasado dos atrasados, e hoje é “apenas” atrasado. Mas o que mais me chama a
atenção é a diferença em relação aos Estados Unidos, que antes da monarquia
(1820) era de 908 para o Brasil, contra 1.894 dos Estados Unidos. Ao final da
monarquia (1890), a diferença já era de 1.208 contra 5.111. Ou seja, os
monarquistas pegaram um país com metade da renda per capita americana, e o
deixaram cinco vezes atrás. É essa a brilhante monarquia que esses energúmenos
querem de volta.
E o que fez a república? Pegou
essa diferença que era cinco vezes maior e cuja proporção só crescia cada vez
mais, e a levou a 4,6. “Ainda continua grande”, dirá você. É verdade, mas com a
vantagem cada vez maior que os EUA tiravam em relação ao Brasil ano após ano na
época da monarquia, a tendência era que hoje estivéssemos 15 vezes atrás, se
continuasse no mesmo ritmo. A república mudou os rumos, diminuiu a diferença e freou
essa desvantagem cada vez mais crescente. Inclusive o Brasil foi um dos países
que mais cresceu no século XX (fonte),
enquanto o século XIX, o da monarquia, foi de relativa estagnação econômica.
Mesmo em meio à Guerra Civil Americana eles conseguiam crescer mais do que nós,
para ter uma leve ideia do nível de amadorismo e incompetência do Império.
Nas estatísticas
de Maddison, a mais usada academicamente e pelos estudiosos de economia,
isso fica ainda mais perceptível. Clique na imagem para ver o gráfico completo ou aqui
para ir direto ao site:
Note que em todo o período que
compreende a monarquia no gráfico (1870-1890) o Brasil nem sequer aparece entre
os quinze primeiros. Então vem a república, e o Brasil começa a crescer, ainda
que lentamente a princípio. Primeiro aparece em 15º em 1940, dez anos depois já
está em 11º, mais dez anos e chega em 10º, outros vinte anos e ganha o 9º, e
trinta mais tarde o 7º. Vale ressaltar que este não é o PIB per capita, mas o PIB
total (o que acaba favorecendo os países com maior população), mas mesmo assim o
Brasil – que já tinha uma das maiores populações do mundo no período monárquico
– estava longe de constar entre as maiores economias mundiais nos tempos do
Império, e vigora entre elas hoje.
Como se vê, não é de hoje que o
Brasil é “um país atrasado”. Ele é desde a época da monarquia, e especialmente por causa da monarquia. A república
herdou uma verdadeira herança maldita – um país praticamente sem indústrias e
com uma economia voltada totalmente ao escravismo – e teve que dar um jeito
nisso. Com uma diferença tão gritante em relação aos países desenvolvidos ao final
do período monárquico, nem fazendo mágica conseguiríamos ter chegado muito mais
longe de onde estamos. Isso não significa isentar a república de erros neste
processo – ninguém aqui é louco de dizer que todos os presidentes republicanos
foram elogiáveis ou mesmo bons –, só significa que a monarquia era tão pífia
que conseguia ser pior do que a república em sua pior época. Traduzindo em
termos simples, o melhor da monarquia
ainda era pior do que o pior da república.
Uma das razões para esse atraso
colossal é, como já mencionei, a ausência quase total de industrialização no
Brasil Império. Os empresários do nascente capitalismo industrial eram mais
desprezados e demonizados do que entre os militantes do PT, de modo que
praticamente toda a economia do país estava dependente do regime escravista nas
mãos de oligarquias rurais. Ou seja, enquanto os Estados Unidos tinha indústria
a todo o vapor e capitalismo pra dar e vender, aqui a economia consistia em um
negro trabalhando o dia inteiro para um aristocrata enquanto recebia chibatada
no tronco. Foi por isso que o Brasil foi o último
país da América a abolir a escravidão: fez isso às portas do século XX,
quando os demais países já tinham a abolido há décadas.
O capitalismo era tão estranho
ao povo brasileiro que durante toda a
monarquia o Brasil não teve sequer uma Bolsa de Valores. A primeira coisa que
os republicanos fizeram ao assumir foi criar uma (em 1890), mas como ninguém
sabia como funcionava, numerosos aproveitadores estrangeiros surgiram passando
a perna nos brasileiros, criando empresas-fantasmas para lucrar com a venda de
ações. E como o brasileiro não conhecia nada do mercado de ações, investia
nessas empresas que literalmente não existiam, algumas delas obtendo lucros
extraordinários e sendo vendidas a preços exorbitantes. O capitalismo para eles
era como um brinquedo novo que uma criança ganha sem saber usar. Parece
engraçado, mas custou ao Brasil uma década perdida, com a Crise do
Encilhamento, que teria sido perfeitamente evitada se os monarquistas tivessem instruído
minimamente o povo para o capitalismo da mesma forma que havia sido feito nos
países civilizados, pelas repúblicas democráticas.
No artigo sobre o meu puxa-saquismo
assumido dos Estados Unidos, eu mostrei um gráfico presente no livro de um
autor fortemente pró-católico e antiprotestante chamado Rodney Stark, que
mostra o nível de industrialização mundial de 1870 a 1929. É esse aqui:
Nação
|
1870
|
1900
|
1929
|
Grã-Bretanha
|
31.8%
|
14.7%
|
9.4%
|
Estados Unidos
|
23.3%
|
35.3%
|
42.2%
|
Alemanha
|
13.2%
|
15.9%
|
11.6%
|
França
|
3.7%
|
6.4%
|
6.6%
|
Rússia
|
2.9%
|
5%
|
4.3%
|
Bélgica
|
2.4%
|
2.2%
|
1.9%
|
Itália
|
1%
|
3.1%
|
3.3%
|
Canadá
|
0.4%
|
2%
|
2.4%
|
Suécia
|
–
|
1.1%
|
1%
|
Índia
|
–
|
1.1%
|
1.2%
|
Japão
|
–
|
0.6%
|
2.5%
|
Finlândia
|
–
|
0.3%
|
0.4%
|
América Latina
|
–
|
–
|
2%
|
China
|
–
|
–
|
0.5%
|
Resto do mundo
|
11%
|
12.3%
|
10.7%
|
Era essa a industrialização do
Brasil somado à América Latina inteira em
1870: um traço. Isso mesmo, um tracinho. Infelizmente para os monarquistas,
esse tracinho não significa “150%”, mas zero. A indústria brasileira era tão
completamente insignificante que não chegava nem a 0,5% da indústria mundial,
mesmo somando todos os outros países latinos juntos. Este era o “poderoso” Império do Brazil. No livro de Cláudio Vicentino e José Carlos Moura há dados mais
precisos: o Brasil tinha míseras 600 fábricas no último ano da monarquia
(1889), e passou a ter mais de mil em 1900. Ou seja, 67 anos de monarquia nos
deram quase o mesmo número de fábricas que apenas onze anos de república.
Eu compreendo que essa atual onda de revigoramento do nacionalismo católico tradicionalista leve muitos
deles a um revisionismo desesperado de toda a história do mundo, por não
aceitarem que o Brasil (e todos os países colonizados pelos católicos) sempre
foi infinitamente inferior aos países de matriz protestante (especialmente os anglo-saxões).
Então precisam inventar que houve
alguma época, em um passado tão distante que ninguém se lembra, em que as
coisas foram diferentes – ainda que nesta época fosse tudo muito pior. É a
obsessão pela grandeza imaginária que gera a criação do mito: o mito do Brasil grande e poderoso, o que nunca
foi, mas poderá ser se esse tipo de mentalidade retrógrada e reacionária for
definitivamente eliminada do nosso meio.
Mesmo assim, um monarquelho que
ler este texto vai preferir continuar acreditando naqueles dados fantasiosos e
tirados sabe-se lá de onde (pra não usar um termo muito feio aqui), do que
acreditar nos números oficiais e mais aceitos academicamente e
internacionalmente por todos os estudiosos. E por quê? A razão é muito simples,
meu amigo, minha amiga: uma vez feita a lavagem cerebral, não há nada que possa
revertê-la, a não ser um cérebro novinho em folha. E como um cérebro novinho em
folha ainda não foi inventado pela ciência, os saudosistas da monarquia
continuarão sendo o que são: monarquelhos.
A pergunta certa não é “por que
a república deu errado”, mas “por que o
Brasil deu errado”. E a resposta começa na monarquia.
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Lucas
ResponderExcluirSeu post sobre Tomas de Aquino rendeu choro e ranger de dentes nesse grupo:
https://www.facebook.com/groups/832987466802792/permalink/1586518758116322/
HAHAHAHAHAHAHA
ExcluirO melhor comentário foi esse:
https://uploaddeimagens.com.br/images/001/727/876/full/Macaquice.png?1542231279
Deve ser o único cara um pouco mais lúcido daquele grupo, que por ainda não ter se tornado um zumbi conservou a capacidade mental de perceber o óbvio: que ninguém ali sabe refutar p nenhuma, são um bando de macaquinhos de circo, intelectualmente incapazes até mesmo de ler o artigo, e por isso fazem a única coisa da qual são capazes: macaquear, como se estivessem em um picadeiro de circo (e levando em consideração o grupo em questão, estão mesmo).
Abaixo do comentário dele, o macaquinho foi correndo no Google igual desesperado buscar qualquer vídeo que falasse mal de mim e sem nem assistir postou lá um que NÃO TEM NADA A VER COM O ASSUNTO, e abaixo dele um outro macaquinho tentou salvar um mínimo de dignidade do grupo tentando refutar um único ponto do meu artigo, mas acabou apenas copiando e colando O MESMO trecho de Tomás de Aquino que eu já havia citado, sem refutar nada. Sério mesmo: eu estou a cada dia mais me convencendo de que existe mais vida inteligente na sede do PT do que entre esses fanáticos tridentinos/monarquistas/rad-trad, que só não vou chamar de retardados mentais porque seria uma baita de uma ofensa aos retardados, que de maneira nenhuma merecem ser comparados a esse lixo aí.
De fato Lucas
ExcluirO CoA tem muitas indicações boas sobre filosofia, mas é incrível como aquilo tem se tornado cada vez mais um antro de Zé Cruzadinhas Olavetes
E toda vez que seu nome é levantado lá ninguém refuta absolutamente NADA, só ficam macaqueando e usando ad hominem
E aqui vai a cereja do bolo: Os cara usam CONDE ESQUIZOFRÊNICO como fonte
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
"E aqui vai a cereja do bolo: Os cara usam CONDE ESQUIZOFRÊNICO como fonte"
ExcluirÉ o fim do mundo mesmo. Um grupo que tem esse cara como fonte ou como mentor intelectual só pode ser constituído por chimpanzés deficientes, em estado atrasado de desenvolvimento em relação aos chimpanzés normais. Eu não sou evolucionista, mas se fosse eles seriam a prova viva do "elo perdido". É simplesmente surreal.
Lucas e demais amigos, o Conde (Leonardo Bruno Fonseca de Oliveira) mora na minha cidade de Belém, a capital do Estado do Pará, e para piorar, se ele endossa revisionismo que é o outro nome para a deturpação de fatos históricos, o Conde tem um curso de História que ele fez em uma faculdade particular aqui em Belém, o que é imperdoável, ele que não é um desescolarizado. O Conde é o tipo de gente doutrinária e se uma tal atitude é tipicamente jesuítica não é a toa que Friedrich Nietzsche cita Auguste Comte como alguém com formação jesuíta em um certo trecho em francês de Comte citado por Nietzsche em Para alémdo bem e do mal (Jenseits von Gut und Böse). A Companhia de Jesus pelo visto é a forma de pegar o catolicismo e torná-lo em uma ideologia e não só o catolicismo como os próprios fatos históricos, pelo que se vê na mentalidade dos povos evangelizados pelos seguidores de Santo Inácio de Loyola. O mundo como o mesmo é talvez não caiba na caixinha jesuíta e monarquista, mas os doutrinários querem impor sobre o mundo um tremendo leito de Procusto.
ExcluirExatamente, muito bem dito.
Excluir"Ou seja, os monarquistas pegaram um país com metade da renda per capita americana, e o deixaram cinco vezes atrás. É essa a brilhante monarquia que esses energúmenos querem de volta"
ResponderExcluirMonarquistas?
Sim, eu me refiro ao período de 1820 a 1890 conforme consta no gráfico.
ExcluirPena que artigos assim não tem visibilidade.
ResponderExcluirPois é. Quem sabe um dia...
ExcluirO que você tem a dizer sobre Duque de Caxias?
ExcluirComo militar foi excelente, sem sombra de dúvidas, o mais hábil que o Brasil tinha na época.
ExcluirLucas Banzoli, o que você tem a dizer sobre os movimentos e revvoltas separatistas que existiram no Brasil do início do século XIX? Como você acha que teria sido a história se os separatistas tivessem triunfado sobre as forças do Império?
Excluir"O melhor da monarquia ainda era pior do que o pior da república"
ResponderExcluirBANZOLI, Lucas. A República deu errado? In: Lucas Banzoli. 14 nov. 2018. Disponível em: .
=)
ExcluirPa do Senhor
ResponderExcluirExcelente como sempre
Li essa reportagem hoje de gente falando que é golpe
https://g1.globo.com/politica/noticia/2018/11/14/proclamacao-da-republica-por-que-historiadores-concordam-que-monarquia-sofreu-um-golpe.ghtml
A república foi um "golpe" da mesma forma que a própria independência do Brasil (que ilegalmente instaurou a monarquia brasileira contra a vontade da nossa metrópole) e o golpe da maioridade (que colocou Dom Pedro II no trono antes da idade prevista em lei). Em um sentido técnico e legal, a monarquia foi e teve golpes da mesma forma que a república, então se a república é errada por ter sido fruto de um golpe vamos voltar a ser colônia de Portugal de uma vez (ou devolver o Brasil aos índios).
ExcluirÉ praticamente o mesmo argumento que os esquerdalhas usam,para dizer que o impeachment da presidANTA foi "golpe".
ExcluirPois é...
ExcluirComo o Brasil se aliou a Inglaterra sendo a Inglaterra anglicana(Protestante)e o Brasil católica?A monarquia de novo seria um gasto desnecessário e se o rei fosse ruim seria horrivel prefiro a República mesmo e laica e chamam até chamam a profanação da República de golpe não entendo.Quando teve incêndio do Museu.Varios se aproveitaram para fazer propaganda monarquista e sem conta vários dizendo que era tão triste quanto a ploclamação da República
ResponderExcluirSobre a república ser um "golpe" eu comentei no comentário acima. Sobre essa aliança entre Brasil e Inglaterra, era a coisa mais normal do mundo da época um país de certa matriz ideológica se aliar politicamente a um outro país de outra matriz ideológica, isso não era incomum ou bizarro. O Brasil precisava do apoio da Inglaterra porque a Inglaterra era como um irmão mais velho que protegia o irmão mais novo e indefeso dos grandalhões da escola. Claro que eles não faziam isso por pura misericórdia e benevolência, eles eram os que mais lucravam em cima dos brasileiros, mas foi isso o que garantiu uma relativa paz ao Brasil no que compete a invasões estrangeiras. O Brasil tinha uma marinha ridícula e um litoral enorme, mas mesmo assim ninguém ousava invadi-lo porque sabia que se meteria em problemas com a Inglaterra, que era a senhora dos mares. Por isso essa aliança entre os dois países no século XIX acabou sendo de certa forma vantajosa a ambos.
ExcluirLucas, por falar em matriz ideológica, seja esta ou aquela matriz ideológica, Estados e povos tem ideologias, e ideologia é a falsa consciência. Pessoas, sobretudo filósofos, têm ideais e idéias. Tudo vale a pena se a alma não é pequena do tamanho de Estados e povos.
ExcluirDom pedro ii era tão contra a escravidão que só veio a abolir a escravidão literalmente no penúltimo ano do seu governo (quase o ultimo), e olha que nem foi ele que deu a ideia e sim a filha dele. Mas ai os monarquelhos falam "duh mas havia uma forte oposição ruralista derp" se a escravidão demorou tanto para ser abolida por causa disso, então mostra que pedro ii era alguém sem autoridade e força nenhuma para ser considerado o "maior herói nacional e mundial que já viveu"; pois os EUA fizeram literalmente uma guerra para abolir a escravidão, enquanto isso no brasil dom pedro ii ficou com medo de alguns fazendeiros que não possuíam tecnologia nenhuma a não ser chicotes.
ResponderExcluirPois é. De duas uma: ou Dom Pedro II era a favor da escravidão, ou ele era o imperador mais incompetente de todos os tempos, que mesmo reinando por 49 anos ainda assim foi totalmente incapaz de acabar com a escravidão por 48 anos seguidos. Bota incompetência nisso. Sem falar que qualquer um que estude o mínimo de História sabe que essa coisa de "forte oposição" é uma falácia total, o imperador no Brasil tinha amplos poderes, ele tinha o Poder Moderador em mãos, podia desfazer uma eleição da qual não gostasse do resultado e ordenar uma nova quando quisesse (onde sempre o lado governista ganhava, porque o voto era aberto e extremamente limitado), também era ele quem escolhia a dedo os senadores (que não eram eleitos pelo povo, como é hoje), dentre outros inúmeros aspectos que faziam o Brasil da época ser conhecido como um "parlamentarismo às avessas", justamente porque o parlamentarismo foi criado para limitar o poder do rei e no Brasil havia todos os tipos de maracutaia para o rei continuar com amplos poderes. A verdade é muito simples: Dom Pedro II, assim como seu pai, não aboliu a escravidão antes PORQUE NÃO QUIS. Simples assim. Há fontes da época que dizem que ele era inclusive o maior proprietário de escravos que existia, o que deixa as coisas ainda mais escandalosas.
ExcluirAvalie:
ResponderExcluirhttps://www.mblnews.org/notas/condicionamos-o-mais-medicos-ao-recebimento-integral-do-salario-aos-profissionais-cubanos-diz-bolsonaro/
Excelente. Já começou com o pé direito.
Excluir"Aí vem a república, que pega o PIB de 1.232 e o leva a impressionantes 17.355, em 2011. " 2011? Equívoco?
ResponderExcluirNão, porque os dados do gráfico vão até 2011 (dá uma olhada ali).
ExcluirOlá, Lucas! Como vai? Então... Eu lembro que uma vez o Dr. Rodrigo Silva falou sobre o Império brasileiro, e sobre o Dom Pedro II. Pelo que me lembro, ele falou bem do Pedro, e se não me engano, bem do Império. Mas ai eu pesquisei no site dele na Novo Tempo e não achei nada.
ResponderExcluirAinda não pesquisei no YouTube, mas vou ver se acho alguma coisa(isso é se você ainda não pesquisou ainda).
Deus lhe ilumine!
Se você achar esse vídeo aí eu quero ver sim. Abs!
ExcluirHá a possibilidade de ele ter excluído esses vídeos. Mas lembro que em um vídeo ele exaltou Dom Pedro II por sua cristandade e por ele ser inteligente, etc. Mas acho que foi em um vídeo sobre a confiabilidade da bíblia(se bem que o progama dele É sobre isso). Eu dei uma pesquisada no YouTube por "Rodrigo Silva Dom Pedro II" e " " " Império" e não achei nada, mas nada impede você de pesquisar.
ExcluirDeus lhe ilumine!
Também não encontrei...
ExcluirBanzolao excelente artigo como sempre! Os monarquistas queriam que o Bolsonaro nomeasse o "príncipe" Luiz Philippe para o ministério das relações exteriores mas ele já anunciou outra pessoa para o cargo, gostei, esperoeque ao longo dos quatro anos ele consiga se mostrar independente desse povo, achas que eleevai conseguir?
ResponderExcluirExcelente. Agora falta o véio da Virgínia não virar embaixador (embora isso eu ache muito difícil de não acontecer, já que a influência do Olavo é muito maior que a do "príncipe").
ExcluirParece que o Veio da Virginia não pode ser embaixador porque nunca foi diplomata nunca estudou no Instituto Barão do Rio Branco, aliás nem terminou o Ensino Fundamental
Excluir:(
ExcluirLucas, existe má sorte, azar, praga, mau olhado? Já ouvi cristãos afirmarem que sim, mas somente pra quem não tem Cristo. Concordas?
ResponderExcluirConcordo, mas nestes casos eu não chamaria exatamente de "má sorte" ou "azar", mas sim de influência maligna.
ExcluirLucas, quem é que não tem Cristo? Quem não vive e vive em abundância neste mundo, porque de fé em fé em Cristo: fé do princípio ao fim em Jesus Cristo, porque é como está escrito: o justo viverá pela fé. Agora, o que pega é se a justificação do homem é mediante a fé em Jesus, de fato, logo, é somente pela fé, por conseguinte, é imputada ao homem, segundo São Paulo aos gálatas ou se é tal justiça de Cristo ao homem é infundida, como ensina Roma para ficar mais conforme Aristóteles, o Olavo de Carvalho de Roma, que diz que um homem só é justo se ele for, DEVERAS, justo e não porque alguém, nem mesmo Deus - veja que audácia dos mais aferrados aristotélicos romanos - o declarou como justo.
ExcluirE a perplexidade e polêmica continua, desde quando Martinho Lutero resolveu como São Paulo desafiar os seus fariseus.
Precisamente isso, esse é o cerne de toda a questão. Por isso a salvação segundo Roma é o resultado de um aglomerado de arrazoados complexos estruturados totalmente com base nas obras humanas, como neste quadro mental ilustrativo:
Excluirhttps://lh3.googleusercontent.com/-AFLaUqc55VM/TXKMeh_Si2I/AAAAAAAAACs/WJpRtH3V7uQ/s1600/RCC-Justification-Flow-Chart-150-DPI.jpg
A consequência é que no catolicismo romano o homem nunca está em paz com Deus. No sistema sacramental católico, se você cometer pecado mortal e morrer sem se confessar = irá para o inferno. Se faltou a missa por preguiça e morreu horas depois = inferno. Se masturbou e morreu antes de ter tido tempo de se confessar ao padre = inferno. Morreu depois de fazer compras no domingo = inferno. Esses são "pecados mortais" que não passam nem pelo purgatório, no mais há milhares de pecados "veniais", que fazem alguém queimar no purgatório durante um tempo antes de entrar no céu (muitas vezes por longos anos), tornando na prática quase impossível um católico entrar direto no céu. Por isso um católico nunca está de consciência tranquila e em paz consigo mesmo, está sempre atormentado internamente e na incerteza de sua própria salvação.
Lucas, eu penso que Roma prefere muito mais a glória que vem dos homens do que a que vem de Deus. Roma prefere muito mais o Filósofo (Aristóteles) do que Jesus Cristo. Aristóteles é da opinião de que um homem é justo se ele for, DEVERAS, como eu dissera, justo. Deus diz que o homem é justo se ele crer em Jesus Cristo e somente crer e estamos conversados. A cruz é loucura para os gregos. O arrazoado do evangelho é loucura para o pessoal da Filosofia, então, Roam querendo tornar a coisa mais científica, mais palatável aos pagãos, aos olhos do mundo, então para a coisa de cristianismo não ser tomada como fé cega ou talvez acabar como mais uma seita de um judaísmo reformado, Roma fez uma síntese com o aristotelismo, mas a coisa acabou em o cristianismo como mais uma seita de um paganismo reformado. Ou seja, infelizmente o cristianismo em algo como nada de novo debaixo do sol.
ExcluirExatamente isso, sábias palavras.
ExcluirLucas, há um livro do filósofo medievalista e católico, Étienne Gilson, é o "O Filósofo e a Teologia" em que Gilson chama de filósofo a um grande filósofo de todos os tempos e da época dele que era o hebreu, Henri Bergson, francês, tanto quanto Gilson. Não que eu concorde muito com a idéia de intuição de Bergson que Olavo de Carvalho compartilha, também, porque intuição, deveras, você apreender a porra acerca do que é real toda e de uma só vez é para os anjos, para nós, homens, o que se pode fazer é o conhecimento ser dedutivo, pouco a pouco, como em um diálogo, algo relacional, porque é como dizia Platão, o conhecimento é um diálogo da alma consigo mesma. Note que Bergson em sua genialidade, considerada em parte herética segundo o catolicismo, mas poderia, bem grosso modo pra te dizer, ser aceita, porque a idéia que ele tem de origem do universo é mais judaico-cristã: bíblica, do que idéia de mundo e sua causa da parte do Filósofo (Aristóteles). Para o pagão estagirita o universo era eterno e não havia, então, uma historicidade, por assim dizer, uma progresividade quando da criação do mundo por Deus, tal qual mostra a Bíblia Sagrada. Mas, os católicos da época do filósofo hebreu tão aferrados ao aristotelismo do filósofo trácio querido por Roma, eles não aceitaram as idéias de Henri Bergson, a fim de ao menos lapidá-la para servir à Fé e verdade católica. Ora, Santo Tomás de Aquino fez isto de se dar ao trabalho de lapidar o aristotelismo e até mesmo temeu o poder da época dele que tinha a Santa Inquisição. Tomás certamente faria o mesmo pelo bergsonismo se Henri Bergson tivesse tido a alegria de ter sido contemporâneo do Divino Tomás. Mas, é aquela coisa, católico quando é mais fiel, tende a uma rigidez tal que o mesmo vive dos louros e glórias dos católicos do passado e não procura ele mesmo junto com sua geração atual de católicos dignificar pessoalmente a Fé. Olavo de Carvalho achou, certa vez, uma defesa minha de Bergson como quem lida com um herético, em parte, mas que pode algo ser feito a partir das idéias do hebreu. As próprias idéias cristãs de Carvalho são sui generis sobre a fé cristã, expostas no livro de Carvalho que é "O Jardim das Aflições". Bom, católicos mais rígidos logo anatematizam Carvalho, em parte com asserção, mas é aquela coisa, idéia filosófica está aí para ser melhorada e adaptada, porque é fruto da ratio que é limitada, é fruto da pura razão. Filosofia é para ser purificada por qualquer esquema pré-estabelecido a fim de servir-lhe para alguma coisa como é o caso de uma ideologia, não que a fé cristã seja ideologia, mas é um esquema qualquer como uma fôrma.
ExcluirEnfim, meu amigo Lucas, não quero te encher com questões metafísicas e filosóficas, mas que sirva de exemplo o que te disse do quanto um católico pode ser casmurro, o aristotelismo traduziu a teologia católica de maneira marcante e os católicos não sabem como evitar o dogmatismo diante de Aristóteles.
E você acha que inclusive o Bolsonaro não é muito fã do tal "príncipe"? Porque o recusou para ser vice preferia inclusive ooMagno Malta um evangélico que ele,e agora o recusa novamente, dessa vez para o minisminis de relacoes exteriores
ResponderExcluirNão parece ser mesmo.
ExcluirBanzolao e o que achas do livro do Luiz Philippe Orleans e Bragança, "Por que o Brasil é um pais atrasado"?
ExcluirNão li ainda, mas pretendo ler.
ExcluirSó não venho gostando do Bolsonaro ficar voltando atrás nas decisões, falou que ia fundir os ministérios da agricultura e meio ambiente e nao vai mais, falou que ia acabar com o ministério do trabalho e não vai mais,oque achas dessas decisões?
ResponderExcluirSim, essas voltas atrás foram mancada mesmo, até porque essa fusão de ministérios era uma boa, agora ele volta ao jeito que estava antes. Mas pelo menos não está loteando cargos.
ExcluirNa verdade, a fusão do Ministério do Trabalho vai rolar, mas o Ministério do Trabalho continuará mantendo o status de ministério mesmo que seus repasses da União não sejam mais autônomos e que as decisões administrativas estejam vinculadas ao outro Ministério.
ExcluirGrato pelo esclarecimento.
ExcluirLucas, vc poderia dar uma analisada nesse texto:
ResponderExcluirhttps://questoesultimas.blogspot.com/2018/08/sobre-homossexuais-em-nossas-igrejas.html
https://www.facebook.com/ApologeticaProtestanteBR/posts/1880514928922038
Gosto muito do Tourinho, mas esse artigo dele me fez sentir uma vergonha alheia. Parecia aquele "Pastora" Abortista falando.
Por que vergonha alheia? Eu não vi nada ali tão ruim a esse ponto, inclusive concordo com quase tudo que ele colocou, achei o artigo muito bom no geral. Pode ser que tenha havido uma má interpretação do que ele quis dizer, já que ele afirmou expressamente que considera sim a prática homossexual pecaminosa, não é um liberal da vida, só que observa que existe certo preconceito aos homossexuais nas igrejas e que eles devem ser tratados com amor e respeito cristão como qualquer outro pecador. Pelo menos foi isso o que eu entendi. Eu só discordo de quando ele disse que "a maioria" dos cristãos tem preconceito, não é essa a leitura que eu faço da coisa, mas uma minoria existe sim (como por exemplo esse pastor do vídeo abaixo):
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=tMJ9ZGXMUic
Outra coisa que pode não ter ficado muito claro no artigo dele e deixado espaço para interpretações é a impressão de que existe preconceito só de um dos lados (o nosso). Não creio que tenha sido essa a intenção dele, mas é evidente que existe também preconceito de LGBTs a cristãos, da mesma forma que existem cristãos que tem preconceito com LGBTs. As duas coisas estão erradas, embora a militância LGBT seja muito mais agressiva no discurso de hostilidade e demonização dos crentes, como abordei neste artigo:
http://ateismorefutado.blogspot.com/2015/04/cristaos-oprimem-as-minorias-e-sao.html
Obrigado pela resposta Lucas, eu dei uma relida parando pra pensar eu acho que interpretei mal o texto do "Little Bull" Kkkkkk
ExcluirNo geral o texto até que é bom, mas sei lá, eu pessoalmente achei o artigo meio que desnecessário. Pois até hoje eu nunca vi alguém um Pregador destratar um gay durante os cultos, pelo menos na minha Igreja. Sendo que sempre que os Pastores "atacam" o Homosexualismo , eles fazem de forma "subliminar", com uma linguagem mansa, para evitar polemicas com essas pessoas, mas mesmo assim eles sempre nos perseguem quando podem.
O que é neoliberalismo?e neoconservadorismo?estado confessional é diferente de estado teocrático?
ResponderExcluir"Neoliberalismo" é a mesma coisa que liberalismo mas com o "neo" antes da palavra que um esquerdista coloca para parecer alguma coisa ruim. "Neoconservadorismo" é o conservadorismo padrão americano que os reacionários católicos tridentinos colocam o "neo" na frente para diferenciar do conservadorismo "certo" (o deles). Estado confessional é diferente de teocracia porque na teocracia há uma mesma autoridade governando o espiritual e o temporal, sob uma mesma lei, ou seja, não há separação entre o que é Estado e o que é Igreja. É o caso do Vaticano, por exemplo, que é uma Igreja-Estado, tendo o papa como líder político e religioso ao mesmo tempo. Já o Estado confessional tem uma fé religiosa tida como a oficial, mas separa as duas coisas e geralmente concede liberdade de culto e de crença aos demais. Na modernidade essa confessionalidade costuma ser uma mera tradição sem efeitos práticos, da mesma forma que a monarquia inglesa por exemplo. Na prática acaba não havendo diferença para os estados laicos.
ExcluirMas Júlio severo diz que o neoconservadorismo é errado.
ExcluirPorque ele é contra o conservadorismo americano, ele é fã do conservadorismo russo e admirador de Putin, já expressou isso diversas vezes.
ExcluirEu parei de acompanhar as coisas que o Júlio Severo posta/escreve, pois na minha opinião ele passa algumas informações meio malucas.
ExcluirAté hoje eu gostaria de entender onde existe um conservadorismo russo e onde o Putin é conservador?!
Quem estuda o mínimo história da Rússia chega à conclusão que nunca o conservadorismo chegou perto daquele país. O Putin é um filho da união soviética, um comunista que trabalhou muito tempo na antiga kgb. Ele usa métodos bem parecidos com o que se era usado na antiga união soviética: estado grande, perseguição aos oposicionistas, “ajuda” a ditaduras como a venezuelana e a cubana, parceria com a China, perpetuação no poder, etc. O Putin é uma pessoa ideológica e o conservadorismo não é ideologia.
Pois é, eu também discordo totalmente do "conservadorismo" russo, e não entendo como um cristão esclarecido como o Júlio possa defendê-lo.
ExcluirAchar que existe algum conservadorismo russo e que o Putin representa esse conservadorismo é desconhecer o mínimo da realidade daquele país.
ExcluirEu também não consigo entender e infelizmente eu não vejo nenhuma vontade de o Júlio Severo mudar a sua concepção sobre o “conservadorismo” russo.
Veja que a ideologia comunista é tão forte na Rússia que além do comunista Putin, temos também, o patriarca de Moscou que fez parte da kgb (como vários da hierarquia ortodoxa além outros ex-patriarcas ) tendo também o patriarca fortes relações com Cuba (assim como o Putin que ajuda ditaduras comunistas como Cuba, Venezuela, Bolívia ,etc.).
Bem lembrado.
ExcluirO que acha desse vídeo?:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=9tC223Ll4Ww&t=953s
Deus lhe ilumine!
Eu escrevi um artigo sobre isso mostrando a minha opinião, vou postar depois de amanhã.
ExcluirBom Artigo, acho que me enquadro nos que se "simpatizam com a monarquia apenas como modelo de governo". De uns tempos pra ca eu tenho pegado um grande nojo desse movimento "monarquelho" brasileiro.
ResponderExcluirObg!
ExcluirLucas vc acredita em Aquecimento Global?
ResponderExcluirNão.
ExcluirRecomendo assistir este vídeo sobre a questão https://www.youtube.com/watch?v=8sovsUzYZFM
ExcluirSou outra pessoa.Mas por quê não existiria?
ExcluirPor que?
ExcluirNão que eu tenha domínio na área, mas dos debates que já assisti, o lado negacionista levou uma visível vantagem na minha opinião (como neste abaixo, do Molion):
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=x77AV0_wmc0
Particularmente eu não vejo provas nem mesmo de que o planeta esteja aquecendo, muito menos que seja por influência humana (porque ao longo da história da terra sempre houve tempos de mais esfriamento e de aquecimento, desde muito antes da invenção de indústrias, carros e etc). Se não me falha a memória, mais de duzentos cientistas que faziam parte do IPCC saíram de lá justamente por discordarem das conclusões pró-aquecimento global, e a quantidade de cientistas que discordam disso é enorme, mesmo entre os que não são criacionistas nem nada. Sem falar que as previsões que eles fizeram no passado falharam todas miseravelmente, como aquelas do documentário do Al Gore, que dizia que dentro de poucos anos a Groenlândia e a Antártica Ocidental derreteriam e aumentariam o nível do mar de tal forma que destruiria São Francisco, Holanda e Bangladesh (o que não apenas passou longe de acontecer, como ainda seria impossível, já que qualquer pessoa que tenha um copo e um cubo de gelo pode fazer um simples experimento e comprovar por si mesmo que o gelo derretido não gera um volume de água maior).
Banzolao a que você atribui o Império Brasileiro mesmo sendo pobre e com Exército fraco a ponto de precisar da ajuda do Uruguai e a Argentina para derrotar o "poderoso" Paraguai a derrotar movimentos separatistas que queriam ibstaurar uma república como a Confederação do Equador liderado por Frei Caneca e os farroupilhas do Sul?
ResponderExcluirEu não entendi direito a pergunta, parece mais uma afirmação do que uma pergunta na verdade.
ExcluirPergunto como o Exército brasileiro apesar de fraco conseguiu derrotar a Confederação do Equador e os farroupilhas?
ExcluirPorque eles também eram fracos.
ExcluirE como voxe enxerga a figura do Frei Caneca? Apesar de ser um frei católico você o ve como um real liberal republicano e laico?
ResponderExcluirSim, ao que parece as causas pelas quais ele lutava eram sinceras e justas. Uma pena não ter dado certo, o Brasil poderia ter tomado outros rumos. Não entendo como Tiradentes é tão exaltado e o Frei Caneca tão esquecido.
ExcluirLucas Banzoli,como você acha que teria sido a história do Brasil, se a família real portuguesa tivesse ficado refém de Napoleão? O Brasil adotaria a república sem se fragmentar? Ou seria dividido em várias repúblicas como ocorreu na América Hispânica?
ExcluirMuito obrigado pelo presente de dia da Proclamação da República, Lucas, esse artigo foi um ótimo presente pra mim (e milhões de outros que são anti-monarquelhos). Muito obrigado! Serei eternamente grato, Deus te abençoe, abraços!
ResponderExcluirObrigado, Deus lhe abençoe igualmente!
ExcluirInfelizmente não são milhões não, não ainda.
ExcluirLucas o que vc pensa sobre os ambientalistas cristãos? que afirmam que Deus criou o mundo e a natureza para o homem proteger, mas ai o homem com seu consumismo, industrialismo e ganancia, começou a destruir a natureza, poluir o ambiente e extinguir espécies de plantas e animais que Deus criou? Acha que eles têm razão nisso?
ResponderExcluirNisso eles tem. Embora eu não seja nenhum radical do tipo que pensa que não podemos ocupar nenhuma área de terra florestal para não ser desmatada (até porque a ordem divina foi crescer e se multiplicar ocupando a terra), é fato que a humanidade tem exagerado e extrapolado qualquer limite ou bom senso, e a conta disso sempre vem cedo ou tarde.
ExcluirBanzoli um casal legalmente casados pode assistir filmes pornô? Estão pecando se assistirem?
ResponderExcluirÉ pecado porque estão assitindo a intimidade de outras pessoas, quando a intimidade deveria ficar entre o casal em si.
Excluirué mas se o homem e a mulher estão felizes um com o outro não tem pra que eles quererem assistir um filme pornográfico (que geralmente é uma espécie de alivio para frustrações sexuais ou coisas semelhantes), se o casal gosta de ver filmes pornográficos então é porque tem algo de errado com um dos dois ou com dois.
ExcluirTambém acho.
ExcluirO que voce acha de pessoas que dizem que os neopentecontais sao a força para lutar contra o marxismo.Que os que combatem a teologia da prosperidade sao na maioria esquerdista.Que os reformados nao falam do aborto casamento gay e marxismo mas so do neopentecostalismo?
ResponderExcluir"O que voce acha de pessoas que dizem que os neopentecontais sao a força para lutar contra o marxismo"
ExcluirNão sei por que a ênfase nos neopentecostais, por acaso os tradicionais e pentecostais não são contra o marxismo também (em suma maioria)?
"Que os que combatem a teologia da prosperidade sao na maioria esquerdista"
Isso é uma grande bobagem, a grande maioria dos cristãos que eu conheço que combatem a teologia da prosperidade não são esquerdistas (um exemplo: eu mesmo).
"Que os reformados nao falam do aborto casamento gay e marxismo mas so do neopentecostalismo?"
Também não sei qual a base para tal afirmação, eu conheço muitos reformados e demais crentes que não são neopentecostais que combatem tudo isso. Me parece um tipo de pensamento que quer exaltar os neopentecostais acima das demais vertentes apelando a falácias políticas que não tem qualquer cabimento.
Preferi não citar o nome da pessoa,ela é famosa e voce deve conhecer ela é conservadora(Sou o mesmo de acima)
ExcluirO que você do primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu?Ele mostra ser muito simpática com os cristãos.
ResponderExcluirTambém acho, me parece um bom ministro, sério e sincero.
ExcluirLucas, concordas que a escravidão acabou por razões econômicas e não por razões humanitárias?
ResponderExcluirDepende do lugar e da época. No início quando a Inglaterra aboliu a escravidão era por razões em grande parte religiosas acima de tudo, já que eles ainda lucravam muito com a escravidão nas colônias, e o debate que se deu na época foi essencialmente religioso. Mas em outros lugares a escravidão foi mais tarde suplantada apenas pela industrialização crescente ou pela pressão externa de outros países (como no caso brasileiro). O movimento abolicionista brasileiro foi, além de tardio, laico, em contraste com o abolicionismo americano e inglês. Os grandes ícones, como Joaquim Nabuco, eram até certo ponto hostis à Igreja Católica e grandes críticos dela, e não fieis devotos que buscavam na religião católica uma moral que se contrapusesse à escravidão (mesmo porque havia um caminhão de textos canônicos aprovando a escravidão expressamente).
ExcluirLucas, oq vc acha da constituição de 88? Pra mim é um lixo 😑
ResponderExcluirFoi a menos ruim que nós já tivemos.
ExcluirUau, voce é muito macho, incrivel meu amigo, vou continuar orando ao Senhor para que prossiga te revelando a palavra e te dando entendimento.
ResponderExcluirGrato!
ExcluirQuerido Lucas.
ResponderExcluirMuito pessimista seu penúltimo parágrafo. Você se dá ao trabalho de refutar o ignorante e depois diz que não adianta, porque mesmo refutados, permanecem obstinados em suas crendices.
Você deveria ter mais fé nas pessoas, ou quicá, em Deus, que tem poder para mover o coração das pessoas.
E não se desanime do seu trabalho de refutação, você ilumina as trevas de muita gente.
Quisera eu ver essa candeia em local mais alto.
Forte abraço.
Oi Clarissa, obrigado pelas palavras, o jeito é ter fé mesmo, ainda que o cenário seja bastante desmotivador. Abs!
ExcluirLucas a biblia fala da nacionalidade do anticristo
ResponderExcluirDa nacionalidade não, mas indica que vem da Europa, como eu escrevi neste artigo:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2018/09/seria-uniao-europeia-o-novo-imperio.html
Ele seria judeu?
ExcluirProvavelmente sim por parte de pai ou de mãe (ou ambos), ou senão os judeus não iriam aceitá-lo.
ExcluirLucas, me tire uma dúvida: o anticristo, para nós cristãos, será o messias para os judeus? Em outras palavras, o que os judeus vêem como messias os cristãos vêem com anticristo. É isso?
ExcluirExatamente isso. E o mesmo se aplica a outras religiões, que também tem seu próprio "Messias" esperado para o fim dos tempos, o que facilitará o trabalho do anticristo da mesma forma que Cortéz na época da conquista da Amperica hispânica (já que entre os nativos prevalecia a ideia de que surgiria uma espécie de "messias" vindo de fora no tempo final, o que deu a Cortéz o status de deus e facilitou tremendamente o seu êxito).
ExcluirA propósito, recomendo-lhe os slides daqui:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com/2017/07/resumo-cronologico-do-apocalipse.html
Existem judeus convertidos a Yeshua (Jesus). Não conheço as doutrinas referentes a vinda do anticristo e depois de Cristo - nas variações principais deles. Então pode ser que avancem no conhecimento e não aceitem esse falso messias (anticristo). No entanto, para judeus ortodoxos pode ocorrer uma generalização msmo.
ExcluirInfelizmente até no meio cristão parece q tem gente q não leu as cartas aos Tessalonicenses sobre a vinda do anticristo. E crêem que Jesus volta antes. Ainda tem as confusões doutrinárias que pelos "poderes e sinais" pode vir a enganar até certas pessoas q se dizem 'cristãs'.
A filha que denunciou Olavo é comunista?
ResponderExcluirEla já disse que não é e que nunca foi.
Excluirqualquer um que pense um pouco fica contra aquele velho, não precisa ser um comunista para se colocar contra ele.
ExcluirEla apoiou o movimento ele não contra o Bolsonaro e inclusive foi na passeata, mas isso porque o Bolsonaro foi o candidato dos olavistas,ela associa Bolsonaro ao pai dela, mas vc mesmo nao acha o Bolsonaro um olavista nao é Banzolao? E ela em nenhum momento declarou voto no Haddad, então não é comuna ainda que seja contra a direita olavete
ExcluirLucas, você acha que o Ricardo Felício seria um bom nome para o Ministério do Meio-Ambiente? Se não, quem você acha que ficaria melhor no Ministério?
ResponderExcluirEu não sei, já vi o Felício dando declarações no mínimo complacentes com o desmatamento da Amazônia, dando a entender que poderiam desmatar tudo e mesmo assim não iria fazer mal, acho que se fosse escolhido pegaria muito mal pro governo.
ExcluirE quem na sua opinião seria um Ministro do Meio-Ambiente melhor que ele?
ExcluirNão faço ideia, precisaria ter mais conhecimento da área pra opinar com propriedade.
ExcluirMas oq vc acha das ideias do Felicio Bonzolao?
ExcluirSobre a questão do aquecimento global eu concordo com o que ele diz.
ExcluirO que você acha sobre o caso do assassinato do Celso Daniel?
ResponderExcluirNão conheço muito bem esse caso para opinar se foi crime político conspiratório ou não, mas que é bem suspeito é sim.
ExcluirOlá, Lucas! Como vai? Gostaria de saber uma coisa: como o fôlego de vida(espírito) passa para nós hoje em dia? Creio eu que é algo que deve existir em todo o ser vivo, que foi passado de Adão e Eva, e os primórdiais(no caso os primeiros seres vivos) e eles tinham a habilidade de passar esse fôlego de vida para sua prole, no momento da fecundação, no geral.
ResponderExcluirNós sabemos que vida só provém de vida, e mesmo aquela bactéria que foi criada em laboratório, teve que ter partes de DNA de outra(s) bactérias já existentes.
Não sei se ficou confuso, mas é nisso que tenho pensado ultimamente.
Deus lhe ilumine!
Eu entendo esse fôlego como sendo a própria respiração que possuímos, a qual Deus nos dá e permite que continue pela duração da nossa existência terrestre para conceder vida (animação) ao corpo. Abs!
ExcluirOlá novamente, Lucas. Tenho uma duvida: para os gregos do primeiro século D.C., quais eram os seres vivos? Tipo, tenho certeza que eles não sabiam que cogumelos eram seres vivos.
ResponderExcluirDeus lhe ilumine!
Este artigo aqui aborda isso:
Excluirhttps://biologo.com.br/bio/biologia-da-grecia-antiga/
Oi! Eu li o artigo e gosto dele mas achei a avaliação por PIB per capita meio furada.
ResponderExcluirPor exemplo, em 2015, o PIB/capita da Venezuela era maior que o do Brasil, então PIB/capita nem sempre reflete direito o bem estar da população.
Outro ponto é que o subdesenvolvimento do Brasil durante o Império parece muito mais associado à escravidão do que propriamente à monarquia como causa.
A república pode ter se beneficiado do maior desenvolvimento econômico apenas pela monarquia ter acabado com a escravidão antes do golpe republicano.
Então o que faltaria ao artigo seria mostrar que a escravidão só perdurou tanto tempo no Brasil por causa da monarquia.
Antes da Princesa Isabel, existiu alguma coisa na monarquia brasileira que tenha ajudado a acabar com a escravidão?
Ou alguma coisa que tenha prejudicado esse esforço?
O argumento da Venezuela é uma falácia total, já que o último dado de PIB per capita que temos da Venezuela é de 2014, e a crise começou em 2013. Em 2014, a crise no Brasil ainda era maior ou pelo menos igual a da Venezuela, só que desde então disparou na frente, enquanto o Brasil estabilizou. E como a Venezuela já tinha um pib per capita superior antes disso, era natural que em 2014 continuasse na frente. Portanto essa objeção é inválida a não ser que se tenha os dados atuais em mãos. E é óbvio que o PIB per capita conta, se não vale isso vai valer o que? O seu achismo? Por que acha que os EUA tem um PIB per capita maior que a Etiópia, que a Inglaterra tem maior que o Cazaquistão, que a Austrália tem maior que o Paraguai? Eu te adianto: não é coincidência e nem acaso. É a realidade.
ExcluirTirando isso, devo concordar com você que o PIB imensamente superior da república não refletia sempre o bem estar de parte da população: com certeza um fazendeiro rico da monarquia era muito mais feliz açoitando um escravo negro no tronco enquanto não faz rigorosamente nada do que um capitalista moderno, que para sobreviver precisa se esforçar, produzir algo de útil à população e competir no mercado, ou senão vai à falência. Com certeza era mais fácil na época da monarquia, se você fizesse parte daqueles 1% de privilegiados. Agora, se você fizesse parte dos outros 99%, aí as coisas são bem diferentes.
O seu comentário sobre a escravidão já é respondido no próprio artigo que você provavelmente não leu ou pelo menos não entendeu. A economia na monarquia era essencialmente escravista, funcionava quase que exclusivamente na base da escravidão. O Brasil foi literalmente o último país da América a abolir a escravidão, fez isso décadas depois de quase todos os outros. Tinha no trono um imperador que tinha amplos poderes para abolir a escravidão, muito mais do que os monarcas ingleses da mesma época tinham, mas se recusou terminantemente a isso durante praticamente todo o seu reinado. E mantiveram o povo inteiramente alheio ao capitalismo e à modernidade, que foi a primeira coisa que os republicanos buscaram fazer com Floriano Peixoto, com a criação da Bolsa de Valores brasileira, com o investimento no campo industrial, com o favorecimento à burguesia mercantil em vez dos velhos oligarcas, que sempre foram a prioridade no Império. Isentar a monarquia de qualquer culpa em tudo isso é apenas dar um atestado de teimosia, que é justamente o resultado da lavagem cerebral sofrida por esse tipo de gente.
Concordo com seu artigo que há há mentiras descaradas e um saudosismo fantasioso acerca do Império. Mas você usa uma metodogia e chega a conclusões que, eu diria, forçadas.
ResponderExcluirNão existiu nem a "monarquia" e a "república" como formas de governo monolíticas e lineares. O primeiro reinado, por exemplo, eu diria com todas as letras, que foi desastroso, e que Dom Pedro I, apesar dos positivos sucessos militares, moralmente e administrativamente foi uma lástima. A regência já foi um período bastante turbulento, teve como proeza preservar a unidade nacional, mas tá longe de ter sido bom. Agora, façamos jus ao segundo reinado, o que não é revisionismo, qualquer historiador (até esquerdista) sabe que foi um período bastante próspero e com longa estabilidade, cuja a única revolta relevante foi a revolução praieira. Não porque Dom Pedro II fosse um gênio, como querem quer alguns, mas o comércio do café estava em alta na época. Mas é importantíssimo lembrar que, diferente de seu pai, Dom Pedro II não tinha pretenções tirânicas. Ele estabeleceu um parlamentarismo que nem estava previsto na constituição, portanto, ele não dirigiu a política econômica do País a bel-prazer.
A república foi marcada por um regime militar, seguido de um regime oligárquico, a ditadura de Vargas... todos bem distintos quanto à condução econômica. Algo que me incomoda é a relação entre industrialização e "dar certo" que você faz, essa é uma relação já bastante refutada por economistas liberais. O que faz de um país próximo é a sua produtividade, não o setor produtivo em si. Se assim não fosse, a Austrália seria um país pobre, já que não é industrializado. Industralização sempre foi um fetiche da esquerda brasileira, diga-se de passagem. Mas digamos que a relação aparente sempre seja sempre verdadeira, podemos dizer então que o regime de Stalin "deu certo"? A ditadura Vargas, apesar dos feitos econômicos, foi um período sangrento e gerou no brasileiro um sentimento de estado paternalista que ainda carrega até hoje.
Sobre a conclusão, você apelou a um non sequitur. Se a monarquia é a razão primária do porquê do ser Brasil um país atrasado, por que o resto da América Latina não deu certo também? Eu reconheço que a república foi bastante positiva trazendo duas coisas: o federalismo (que até a Casa Imperial reconhece como louvável) e a liberdade religiosa. Pessoalmente, eu nunca apoiei a restauração Orleans e Bragança porque eu acho que o "Brasil vai voltar a dar certo" (tem gente que realmente acredita nisso infelizmente), mas sim porque eu acredito que seja um marco importante para a reconstrução da identidade nacional e da memória coletiva popular, e também porque eu acredito que o modelo parlamentarista inglês seja muito mais estável. Eu sou muito mais convicto que "o Brasil que deu certo" nasce nos municípios e nos estados, não de Brasília.
Espero ter colaborado na discussão, abs
“...foi um período bastante próspero e com longa estabilidade”. Teve uma estabilidade relativa, mas não prosperidade. Parece que você tem o péssimo hábito de comentar sem ler os artigos ou pelo menos sem ler integralmente, eu não vou voltar a passar aqui todos os dados econômicos que passei no artigo, se quiser continuar acreditando nessa fantasia acredite, eu não me importo. Eu me importo é com a realidade concreta, com os dados concretos, com os documentos concretos, que de forma consensual nos dizem que o período que você chama de “próspero” corresponde justamente ao maior atraso da história do nosso país. E aqui eu não discuto achismos, discuto evidências, se você não tem evidência para rebater evidência eu não tenho nada a discutir com você. Me cite um dado objetivo e trabalhe em cima dele; opiniões pessoais são pra mim irrelevantes em uma discussão como essa.
ExcluirA Austrália não é industrializada? De onde você tirou isso? A indústria australiana corresponde a 25% do PIB deles, enquanto a brasileira corresponde a 11% da nossa. Realmente não sei que tipo de material você anda lendo (ou ouvindo) por aí para conseguir acreditar em fantasias desse tipo, facilmente refutáveis com uma simples pesquisa superficial de internet. Industrialização é um feitiche da esquerda? Você só pode estar de brincadeira. Quer que voltemos ao sistema agrícola, ou quer voltar ao sistema tribal de uma vez? E ainda vem falar de produtividade, quando qualquer pessoa com um mínimo de estudo sabe que a industrialização é justamente o que aumenta a produtividade e a eleva a níveis muito superiores (a Revolução Industrial está aí para nos provar isso). É por isso que as economias mais fortes são, via de regra, as mais industrializadas.
E não, o regime de Stalin não “deu certo” porque socializou os meios de produção e praticou perseguições políticas e massacres em massa, mas a industrialização em si tirou a Rússia de séculos de estagnação econômica para rivalizar com o próprio EUA por muito tempo. E se não fosse pelo socialismo, não seria nenhum exagero pensar que a Rússia poderia ser hoje igual ou maior que eles. Mas pelo visto isso é indiferente a alguém que pelo jeito deve preferir o feudalismo à industrialização. E eu também não disse que a república “deu certo” pela industrialização em si, mas pelos dados econômicos incomparavelmente superiores, que teve na industrialização e na modernização do país os seus fatores preponderantes. Tudo o que a nossa monarquia representou, diferentemente da inglesa, foi o atraso, por isso o movimento monarquista brasileiro é essencialmente reacionário (reacionário, e não conservador).
A América Latina não “deu certo” porque foi colonizada por católicos com uma mentalidade católica cultivando uma cultura católica hostil à modernização. Eu não disse que a América Latina “deu certo”, eu disse expressamente que a América Latina é atrasada em comparação ao mundo protestante. Mas o Brasil monárquico era pior: era o “atrasado dos atrasados”, como escrevo no artigo, porque conseguia perder feio até para os próprios países latinos também atrasados. Essa diferença era muito maior e mais perceptível na época do Império, embora hoje as coisas já estejam mais equiparadas, depois de mais de um século de república. Se o Brasil tivesse sido uma república desde o início, considerando todo o potencial produtivo que temos e a clarividente elevação do PIB per capita no período republicano, o Brasil seria hoje mais desenvolvido que todos os países latinos, o que só não é por culpa da monarquia. Isso já foi explicado no artigo, com gráficos e tudo mais. Você levanta objeções que já foram refutadas, trabalhando com achismos em vez de dados objetivos.
Existe um ditado na Rússia: "quando você está bravo, você está errado". Não quero apelar à agressividade.
ExcluirLi o artigo até o fim, se eu não dei uma resposta melhor (e com menos erros de digitação) infelizmente foi por falta de tempo.
Sobre a Austrália, me enganei, o que eu devia ter dito é que a exportação da Austrália baseada em commodity. Mas o fato que eu disse é realmente verdade, você pode pesquisar no Mises.org, em blogs mainstream e etc. Para um país aumentar sua produtividade no seu setor competitivo não é necessário que ele próprio seja industrializado. As potências históricas do globo estão em processos de desindustralização, em transição ao setor terciário da economia, e elas não estão ficando mais pobres.
Posso ter me equivocado ao chamar de "próspero", admito. Mas sua metodologia ainda é extremamente problemática. Evolução do PIB é um dado importante, mas ainda há uma miríade de fatores (como integridade do território nacional) que deveriam ser levados em consideração para se afirmar uma conclusão tão audaciosa. Enquanto refutação à tese de que a monarquia foi uma época de economia pujante, eu considero válido o artigo (e não é como se eu me importasse, como você se faz crer), mas enquanto tese de que com a república teria sido melhor, cientificamente o artigo não faz jus. (o que pra mim já é uma especulação absurda discutir história alternativa)
Se as potências históricas estão em processo de desindustrialização ou não (eu não vou perder tempo dessa vez conferindo a autenticidade da informação da mesma forma que fiz com a Austrália, vai de colher-de-chá mesmo), isso não responde nada sobre o Brasil do século XIX, cujo nível de industrialização era pífio e até uma besta quadrada sabe que um país do tamanho do Brasil PRECISAVA urgentemente passar por uma modernização da economia em vez de continuar dependendo sempre da exportação do café e da escravidão. Isso é uma coisa tão óbvia quanto somar dois com dois, foi por isso que o país cresceu com a república, como foi demonstrado nos gráficos. Se tem país que já se industrializou o suficiente e não precisa mais disso hoje, isso obviamente não se aplica ao caso concreto em que estamos tratando. Você quer misturar alhos com bugalhos.
ExcluirVocê também fala em “uma miríade de fatores” além do PIB, mas só menciona um, a “integridade do território nacional”. Se esquece de que na república o território se manteve intacto, e que a única guerra de grandes proporções que o Brasil já passou e que poderia comprometer seriamente sua integridade foi durante o Império, na Guerra do Paraguai. São mais de cem anos praticamente isentos de guerras muito relevantes (com exceção da participação no final da Segunda Guerra, que é um caso bem diferente e peculiar). A verdade é que não existe nenhum dado que se contraponha à evolução do PIB ou que o deixe de segundo plano nessa discussão.
“Enquanto refutação à tese de que a monarquia foi uma época de economia pujante, eu considero válido o artigo (e não é como se eu me importasse, como você se faz crer)”
Mas quem disse que eu me importo com a SUA opinião? Se outros se importam, já é suficiente; minha intenção nunca foi convencer monarquistas, releia o penúltimo parágrafo onde eu já deixei isso claro.
“mas enquanto tese de que com a república teria sido melhor, cientificamente o artigo não faz jus. (o que pra mim já é uma especulação absurda discutir história alternativa)”
A discussão aqui não é se a república “teria sido” melhor (essa foi uma discussão que você levantou nos comentários, e não eu no artigo), mas sim se a república efetivamente FOI melhor; isto é, se o período republicano que tivemos foi mais próspero e bem-sucedido que o período monárquico, o que foi mesmo. O que me admira é ver alguém chamar de “absurda” a discussão de “história alternativa” quando o que os monarquistas mais argumentam por aí é que a república deu errado e que se mantivéssemos a monarquia estaríamos muito melhor agora. Se isso não é “discutir história alternativa”, eu não sei mais o que é. E é justamente isso o que é abordado e rebatido no artigo, caso você ainda não tenha captado a mensagem.
Banzolao na sua opinião existia democracia durante o Segundo Reinado? Os monarquistas argumentam que sim, que existiam vários jornais falando mal do governo e estes nao eram fechados nem os jornalistas eram presos
ResponderExcluir"Democracia" propriamente dita não, já que menos de 5% da população podia votar, e mesmo assim o voto era aberto, sujeito a represálias e tudo mais (por isso quem o governo queria que ganhasse ganhava sempre). Mas existia uma relativa liberdade de imprensa no segundo reinado (diferente do primeiro).
ExcluirBanzolao e você assistiu ao filme "Bonifácio-O Fundador do Brasil"? E achas que o José Bonifácio teve alguma boa ideia para o país?
ResponderExcluirEsses dias eu assisto e depois comento.
ExcluirMas você certamente já leu sobre o Bonifácio e achas que ele tinha boas ideias para oopais? Eu já li que ele tinha umauvisão bem liberal de estado e chegou a entrar em conflito com D Pedro I e foi exilado
ExcluirEsse vídeo aqui sobre ele é muito bom:
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=j9eZysLokw0
Banzolao olha a página do Facebook do colégio que estudei no Rio de Janeiro, antes de me mudar para São Paulo, Colégio Republicano, cresci estudando nesse colégio logo nunca poderia me tornar monarquista rss, você adoraria ter estudado ali também, htpps://m.facebook.com/colegiorepublicano/?locale2=pt_BR Ps:Só falta os monarquistas aliados do Escola Sem Partido quererem mudar o nome do colégio kkkk
ResponderExcluirNão estou conseguindo entrar, tem certeza que o link está certo?
ExcluirAvalie este post feito pela página Apologética Protestante:
ResponderExcluir"Todos os países da Europa são progressistas, politicamente corretos e frouxos, não fazem nada contra a islamização do ocidente, tudo culpa do protestantismo."
– Enzo Gabriel, 18 anos. Usa foto de templário no perfil e usa Nando Moura como fonte pra tudo. Não sabe que o primeiro-ministro da Hungria é um calvinista de 5 pontos que adota medidas mais rígidas de imigração e migração do que Donald Trump. E não sabe que um país bastante influenciado pela Igreja Reformada – Suíça – é o terceiro no mundo com mais arma por civil.
Além disso, entre esses "todos os países da Europa" encontra-se todos os países de maior tradição católica romana da história (países como Espanha, Itália, França e Portugal), mas na cabeça perturbada desse sujeito a culpa pelos países católicos serem progressistas é dos protestantes também...
Excluir"Além disso, entre esses "todos os países da Europa" encontra-se todos os países de maior tradição católica romana da história (países como Espanha, Itália, França e Portugal), mas na cabeça perturbada desse sujeito a culpa pelos países católicos serem progressistas é dos protestantes também..."
ExcluirVerdade. kkkk
Esse tipo de gente não estuda nada de forma séria e costuma repetir essas falsas premissas como um papagaio. Ou seja, esses fanáticos pertencente a "Nova Direita" estão incorrendo no mesmo erro da esquerda radical. Muitas vezes até o vocabulário chulo eles copiam do Astrólogo da Virgínia depois de escutar algumas aulas dele.
E também por que são países ex comunistas que não chegaram a sequer experimentar o tal gramscismo e marxismo cultural. Esses lugares passaram por ditaduras comunistas mesmo.
ExcluirLucas, se é fato histórico que a monarquia brasileira foi um fiasco e além de tudo um fiasco hediondo pela escravidão que durou até ao fim do regime, como se os negros não fossem seres humanos, mas, então, porq ue na maioria dos casos são os católicos que defendem a indefensável monarquia? Eu acho que é porque o catolicismo não pode conviver com a democracia liberal sem se desmentir. Por que? Porque se há uma verdade, a verdade é só uma, como Deus é um só e a Igreja de Deus é uma só, seria a Igreja católica romana, logo, verdade é verdade católica. Eu acho que um regime republicano e laico não pode propiciar a hegemonia da verdade, mas a ditadura do relativismo, em nome da liberdade sequestrada por uma ideologia como o liberalismo. Então, que se restaure a monarquia mesmo que no passado a coisa tenha feito água com os próprios imperadores que perseguiram a Santa Igreja Romana.
ResponderExcluirOs maiores defensores da volta da monarquia são católicos porque pensam que assim o catolicismo sairia mais forte, revigorado por uma nova Constituição que abolisse o Estado laico, restituísse o catolicismo romano como a religião oficial do país, e talvez restringisse as liberdades de outras religiões como existe hoje. Também conta o fato de ser governado permanentemente por uma família católica, que a julgar pelas entrevistas dadas parece ser do tipo mais tradicionalista que existe (não um mero catolicismo nominal). Mas mesmo que eu fosse católico ou que o catolicismo fosse a religião verdadeira, ainda assim seria muito errado acabar com a democracia para impor a verdade a todos os demais. O próprio Cristo nunca desejou isso, deixou bem claro que Seu reino não é deste mundo. Os primeiros cristãos sempre foram a favor da separação entre Igreja e Estado e "cada um no seu quadrado", assim como os primeiros puritanos mais tarde. O AT já teve uma experiência com a teocracia, que deu miseravelmente errado, assim como a teocracia católica medieval. As sociedades por elas formadas não apenas se desviaram largamente de Deus, como ainda perpetraram maldades que chegavam a ser maior que as nações vizinhas. A democracia pode ter suas limitações e problemas, mas como Churchill dizia, ela é a pior forma de governo "excetuando todas as outras". A função do Estado não é impor uma verdade "objetiva" (que é sempre fruto do subjetivismo de seus proponentes) a todos, mas sim conseguir o bem social e coletivo, a tolerância mútua e o equilíbrio da sociedade, respeitando as diferenças e sabendo lidar com elas. Quem tenta impor uma verdade tem um nome: ditador. E geralmente não termina em coisa boa.
ExcluirApesar de eu defender uma monarquia parlamentarista e laica como forma de governo, acho ridículo esses monarquistas olavetes de hoje em dia, eles tanto criticam a esquerda por tentar reescrever a história tentando justificar as barbáries do socialismo mas fazem o mesmo em relação ao Brasil império. Eis aí o grande "favor" que Olavo de Carvalho e o revisionismo católico estão prestando para o conservadorismo brasileiro.
ResponderExcluirPois é... querem se opor ao revisionismo com mais revisionismo. Tempos difíceis...
ExcluirLucas, você conhece o canal além da nuvem no YouTube? lá o rapaz explica que o Movimento Restauracionista onde afirmam que a casa de Orleans e bragaBra são uns pilantras, e o verdadeiro Rei é o Alfonso Henriques onde teve a visão de Jesus Cristo para vir ao Brasil ( ou algo neste sentido posso estar misturando tudo e não sendo preciso nas informações que ele passa)
ResponderExcluirEu conheço um pouco esse canal (embora não esses vídeos especificamente), mas é um canal conspiracionista que tudo o que fala é conspiracionismo, então não dá pra levar muito a sério. O pouco que eu acompanhava numa época eu parei depois que ele começou a defender Hitler e o nazismo e a fazer revisionismo do holocausto e disseminar ódio antissemita (daquele tipinho que nega o holocausto e acha que tudo de mal que ocorre no mundo vem de uma conspiração de judeus maçônicos illuminatis e sei lá mais o que)
ExcluirLucas, você é parlamentarista ou presidencialista? Existe o parlamentarismo republicano que na minha opinião é o melhor sistema.
ResponderExcluirIsso eu acho um tanto quanto irrelevante, se for uma boa administração com instituições que funcionam e uma orientação à direita o país irá se desenvolver independentemente de ser parlamentarista ou presidencialista, um exemplo disso é os EUA presidencialista e o Reino Unido parlamentarista.
ExcluirA república parlamentar para mim seria a melhor forma de governo. Infelizmente os militares da época não implantaram uma república parlamentar ao invés de uma república presidencialista.
ResponderExcluirA propósito, esses países monarquias que são bem ricos e progridem muito são bem sucedidos por serem parlamentaristas e não por serem monarquias. A Finlândia e Israel são Repúblicas Parlamentares e vivem muitíssimo bem.
Eu não concordo com essa análise, essas monarquias parlamentaristas que são apresentadas entre os países mais desenvolvidas do mundo são desenvolvidas porque vem de tradição protestante, com uma cultura liberal pró-capitalismo, ou seja, se desenvolveram pela mesma razão que os EUA presidencialista se desenvolveu, não tem a ver com o parlamentarismo em si (e muito menos com a monarquia). O caso de Israel é bem à parte, porque ele foi fundado há bem menos tempo com o dinheiro de todas as grandes potências e sobrevive com o financiamento americano, é claro que depois ele aprendeu a andar pelas próprias pernas mas ele já nasceu "rico", e o parlamentarismo em si não vai piorar um país, como o presidencialismo em si também não vai. As causas são sempre mais complexas e profundas do que isso, e eu nem acho que os dois sejam tão diferentes assim a ponto de causar um impacto tão significativo.
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