15 de setembro de 2018

90 Dez verdades inconvenientes sobre as Cruzadas que você precisa saber



Se tem um tema que consegue ser mais vergonhosamente deturpado do que a Inquisição pelos apologistas católicos e o “olavismo cultural”, este é certamente as cruzadas. Eu já tenho um livro inteiro sobre isso, intitulado “Cruzadas: O Terrorismo Católico” (disponível na página dos livros), mas como nem todo mundo tem tempo ou paciência para ler centenas de páginas, vou resumir aqui dez inconvenientes verdades que qualquer historiador amador sabe, mas que os grupos revisionistas escondem de você.


1. As Cruzadas não “salvaram” civilização ocidental nenhuma

É de se indagar de que modo que cruzadas miseravelmente fracassadas sob qualquer ponto de vista militar ou geopolítico possam ser as responsáveis por “salvar a civilização ocidental” de qualquer coisa que seja. Das oito cruzadas contra o mundo islâmico, os cruzados só obtiveram sucesso em uma, o que significa que se dependêssemos das cruzadas para “salvar o Ocidente”, o Ocidente estaria miseravelmente perdido. Na verdade, quem realmente é tido como o responsável por salvaguardar a Europa dos muçulmanos foi Carlos Martel, que impediu a expansão dos árabes no continente europeu, derrotando-os em Poitiers, em 732 (ou seja, mais de 350 anos antes das cruzadas).


2. As cruzadas não foram uma “guerra defensiva” ou uma “resposta” às invasões árabes.

Quando as cruzadas foram convocadas, em 1095, as invasões árabes já haviam cessado há séculos. Elas começaram com Maomé, no século VII, e entraram em decadência após a derrota em Poitiers, em 732. Em 750, os árabes perderam a unidade política que propiciava essas conquistas contra uma Europa dividida e fragmentada, fragmentando-se também em vários califados, com suas próprias dinastias. Aconteceu o mesmo que já ocorria na Europa: os árabes passaram a lutar entre eles mesmos, inclusive com um deles se aliando aos cruzados na Primeira Cruzada, para derrubar seus rivais. O argumento da “guerra defensiva” faria sentido se tivesse sido evocado no século VII ou VIII, mas não quando evocado às portas do século XII (o que, aliás, o papa jamais fez, ao contrário dos revisionistas de hoje). Além disso, o papa não convocou os europeus para uma guerra defensiva em algum território da Europa, mas para tomar territórios no Oriente Médio que literalmente nunca o pertenceram (pertenciam ao Império Bizantino, oriental).


3. O papa inventou uma ‘fake news’ para levar os cruzados à guerra

Diferente das versões revisionistas modernas que asseguram que o papa Urbano II convocou as cruzadas para “impedir as invasões árabes” ou coisas do tipo, o consenso histórico unânime é que a razão que o levou a isso foi uma só: as supostas “depredações” que os muçulmanos estariam fazendo nos “lugares santos”, em Jerusalém. No próprio discurso do papa, que inflamou as multidões deixando-as loucas pela guerra, era evocado que os muçulmanos estavam destruindo a Terra Santa por ódio aos cristãos, que tinham que ir lá defender Nosso Senhor e tomar a terra para eles. Curiosamente, quando os cruzados conquistaram Jerusalém, poucos anos depois, os lugares santos estavam todos lá, intactos, inclusive o Santo Sepulcro, o mais citado pelo papa. Ou seja, ele literalmente suscitou uma fake news para instigar à guerra, mexendo com aquilo que o povo considerava da maior importância (a religião) a fim de inflamar os ânimos dos católicos, que habitualmente já estavam bem inflamados. O morticínio que se deu depois foi apenas consequência disso.


4. Os árabes não eram os “bárbaros” de hoje, nem os católicos eram mais civilizados

Uma tática revisionista frequentemente recorrente consiste em associar os árabes do século XI ao que eles são hoje no século XXI, e os católicos do século XXI ao que eles eram no século XI. Isso se chama anacronismo histórico, porque a história, como a conhecemos, não é fixa, mas mutável e cambiável. Um exemplo disso são os massacres católicos que eu retrato em meu livro sobre os 500 Anos da Reforma, entre eles o massacre da Noite de São Bartolomeu, uma chacina covarde e sanguinária de 70 mil protestantes franceses que foi literalmente celebrada no Vaticano (leia aqui).

Um outro exemplo simples: os muçulmanos dominaram a Península Ibérica por séculos, tolerando a presença de judeus e cristãos; eram conhecidos como “reis de três povos”. Foi só ocorrer a Reconquista católica, que Espanha e Portugal trataram de expulsar todos os judeus e mouros que se recusaram a se converter ao catolicismo, tornando-se reis de um só povo, que só admitiam uma religião: a deles. Há um consenso histórico de que no século XI os muçulmanos eram muito mais tolerantes (ou menos intolerantes, dependendo do ponto de vista) do que os católicos, como eu demonstro em meu livro, com centenas de citações de historiadores das mais diversas vertentes historiográficas. A própria conquista de Jerusalém é um exemplo dos mais notórios: em 637, a cidade é conquistada pelos muçulmanos, que agem da seguinte maneira:

Omar, filho de Jatab, concede segurança ao povo da cidade de Jerusalém, tanto às suas pessoas, como filhos, mulheres, bens e igrejas, as quais nem se derrubarão, nem se fecharão.[1]

Mas quando os cruzados católicos a tomam para si, em 1099, cometem um dos maiores crimes de guerra de todos os tempos, assassinando civis inocentes em massa, exterminando crianças indefesas, tirando a vida de mulheres e idosos, e praticando uma chacina que, na descrição dos próprios cronistas católicos da cruzada, “os nossos cavalgaram entre o sangue imundo dos sarracenos, e caminhávamos entre o sangue até os tornozelos”[2].

O mais notável é que mesmo após este terrível genocídio, motivo de orgulho entre os católicos, os muçulmanos não deram o troco com outro genocídio ao reconquistar a cidade, em 1187. Ao contrário, Saladino não apenas poupou a vida dos católicos (inclusive dos soldados), como ainda pagou com o seu próprio dinheiro o resgate dos cristãos pobres e órfãos (leia mais sobre isso aqui). O que trouxe o conceito de tolerância ao Ocidente foi a Reforma Protestante do século XVI, reforma essa que não ocorreu no mundo islâmico, que só foi indo de mal a pior até chegar ao que é hoje. Mas em plena Idade Média, esses conceitos eram bem diferentes do que são hoje, incorrendo em anacronismo grosseiro qualquer um que tente pautar o século XI por aquilo que vê no século XXI.


5. Os árabes não eram os mais atrasados, nem os católicos os mais desenvolvidos

Diferente do que muitos leigos em História imaginam, a supremacia do Ocidente não vem de milênios, mas de apenas alguns séculos. Em seu livro “História Global da Ascensão do Ocidente (1500-1850)”, Jack Goldstone prova com ampla gama de dados, gráficos, provas e documentos incontestáveis que até o século XVI o Oriente era superior, sob o ponto de vista econômico, científico e tecnológico. Foi a partir do século da Reforma que o cenário começou a mudar, vindo a se consolidar no século XVIII, o da Revolução Industrial inglesa. Nos séculos XI e XII, os árabes eram muito mais avançados do que os católicos europeus, sendo o exemplo mais marcante o do próprio rei inglês, Ricardo, o “Coração de Leão”, que foi se tratar dos ferimentos com os médicos de Saladino, seu inimigo, já que os católicos não tinham médicos que prestassem. Os árabes nessa época eram superiores em quase tudo, como você pode comprovar aqui e aqui.


6. As cruzadas não revigoraram a vida econômica na Europa

Este mito acabou se tornando tão popular que até certo ponto foi relativamente aceito até mesmo por alguns que nem revisionistas traiçoeiros são, pois por muito tempo acreditou-se que as cruzadas tiveram um efeito colateral positivo, abrindo “rotas de comércio” com o mundo oriental. Essa tese já foi totalmente esmiuçada por historiadores do calibre de Jacques Le Goff, como mostro no meu livro. Na verdade, as únicas cidades que tiveram um revigoramento econômico foram justamente as que mais se recusaram a participar das cruzadas (cidades italianas como Veneza e Florença). Isso se dava pelo comércio via Mar Mediterrâneo, e não por “rotas” supostamente abertas por essas guerras bárbaras. Inclusive o sistema de trabalho instaurado pelos cruzados nas terras conquistadas foi o feudalismo, o mesmo que já imperava na Europa, que era de uma economia de subsistência e anticapitalista. Hoje é bem sabido que as cruzadas empobreceram a Europa, com centenas de milhares de vidas ceifadas pela guerra que teriam sido bem melhor aproveitadas produzindo algo útil.


7. Os cruzados não eram “bonzinhos” e os templários não eram “herois”

Os cruzados basicamente eram os maiores genocidas, que cometiam os maiores e mais bárbaros crimes de guerra que você possa imaginar, chegando a causar escândalo e pavor até mesmo para os padrões baixos daquele tempo. Enquanto a lógica da guerra da época geralmente consistia em matar os adversários somente caso se recusassem a se render, e mesmo assim apenas os militares, os cruzados não poupavam nem civis indefesos e não-combatentes, e muito menos honravam sua palavra. Além do já mencionado cerco de Jerusalém, um dos casos mais chocantes se deu no Cerco de Maara, quando os cruzados prometeram poupar os cidadãos da cidade caso se rendessem, e após a rendição entraram na cidade e praticaram uma verdadeira carnificina.

Nas palavras de um cronista católico que participou da cruzada e relatou o que viu com seus próprios olhos, “os nossos faziam ferver os pagãos adultos em caldeira, fincavam as crianças em espetos e as devoravam grelhadas”[3]. Milhares foram presos numa torre, que então foi queimada, e seus cadáveres devorados em práticas canibais. E os cruzados agiam assim em literalmente toda conquista que obtinham (principalmente na Primeira Cruzada, já que nas outras só levaram cacete).

Já os tão afamados templários eram os piores entre os piores, os mais bestiais entre os bestiais. Se os cruzados como um todo já eram tidos como bárbaros por sua impetuosa brutalidade e selvageria, os templários eram considerados cruéis até mesmo para os próprios padrões católicos. O próprio criador da Ordem dos Templários, São Bernardo, os descreveu como “homicidas, sequestradores, adúlteros, perjúrios e tantos outros criminosos”[4], e se regozijava com a partida dessa escória para o outro lado do mundo, por libertar a Europa dessas pragas. Ele escreve a respeito dessa partida:

Há, nisso, dupla vantagem; a partida dessa escória é uma libertação para a Europa e o Oriente se regozijará com sua chegada por causa dos serviços que poderá prestar-lhe. Que prazer, para nós, perder cruéis devastadores, e que alegria, para Jerusalém, ganhar fieis defensores! É assim que se vinga Cristo de seus inimigos; é assim que triunfa deles e por eles. Transforma adversários em parceiros; de um inimigo faz um cavaleiro, como, outrora, de um Saulo perseguidor, fez um Paulo apóstolo.[5]

Sem poupar palavras, São Bernardo descreve os templários como “perversos, ímpios, sequestradores, sacrílegos”[6], dos quais era uma felicidade livrar-se a Europa. Lins comenta que, “alimentando monstruosa e insaciável ambição, passaram os templários a constituir verdadeiros ‘bandidos ungidos’, porquanto, se ostentavam bravura, acobertavam, com o hábito monástico, os mais detestáveis vícios e as mais veementes paixões do guerreiro medieval”[7]. Ele diz ainda que, “salvo exceções raríssimas, eram os templários os maiores facínoras da época”[8]. Até o padre Fleury diz que os escritores cristãos “são unânimes em pintá-los como os mais detestáveis dos homens. Em suas depredações e latrocínios não poupavam os cristãos mais do que os infiéis, relativamente aos quais não guardavam nem tratados, nem juramentos”[9]. Se os templários estivessem vivos hoje, provavelmente os católicos em vez de exaltá-los diriam que “templário bom é templário morto”.


8. As cruzadas fracassaram miseravelmente em sua missão

Se quando o Brasil tomou uma lapada de 7 a 1 da Alemanha ninguém comemorou o gol brasileiro de Oscar, nenhum católico sério deveria celebrar as cruzadas pela vitória parcial e temporária da primeira, levando em consideração que só levaram surra nas outras sete que disputaram com o mundo islâmico. Na verdade, mesmo se elas tivessem ocorrido por algum motivo nobre, exaltá-las seria tão vergonhoso e vexatório quanto exaltar a seleção brasileira por sua “bela” atuação naquela partida fatídica (a propósito, gol da Alemanha). Se a ideia era reconquistar Jerusalém, o fato dela continuar em outras mãos até hoje fala por si só.

Mesmo nessa primeira e única vitória, isso se deveu muito mais à divisão do mundo islâmico do que a alguma suposta superioridade dos cruzados, porque, como vimos, os árabes se encontravam fortemente fragmentados e já tinham abandonado até mesmo o próprio conceito de Jihad. Foram as cruzadas que obrigaram o mundo muçulmano a se unir novamente em torno da figura do sultão Saladino, que não encontrou dificuldades em derrotar os cruzados, tal como os outros sultões fizeram nas cruzadas seguintes. Ou seja, além de fracassarem feio em quase todas as investidas, os cruzados ainda conseguiram o extraordinário feito de unir o mundo islâmico e, assim, contribuir para o que se tornaram hoje. Não importa por qual ângulo você analise a coisa, ela só piora.


9. O imperador bizantino não pediu pelas cruzadas

Outro mito bem comum propagado pelos revisionistas é que o imperador bizantino Aleixo I teria pedido ao papa Urbano II a convocação das cruzadas porque os otomanos estavam invadindo seu território. Na verdade, o que Aleixo teria pedido não foi mais que algumas centenas de mercenários, algo muito comum naqueles tempos, e não para se defender de um ataque presente, mas para reconquistar territórios perdidos. Ou seja, Aleixo percebeu a divisão e frouxidão no mundo muçulmano daquela época e vislumbrou ali a oportunidade perfeita para tomar de volta os territórios que lhe haviam sido tomados séculos antes. O que ele definitivamente não contava era com as cruzadas, que estragaram completamente os seus planos.

Quando Aleixo viu uma multidão de centenas de milhares de pessoas, os cronistas dizem que ele simplesmente ficou pasmado, sem acreditar no que estava vendo. Se recusou a abrir as portas da cidade com medo de um saque, depois de alguns dias abriu e deu licença para a passagem sob a condição específica de devolverem os territórios conquistados a ele, o que os líderes cruzados aceitaram naquele momento, mas depois se recusaram a cumprir a palavra em cada conquista que obtiveram, dividindo os territórios entre si. Ou seja, Aleixo: (1) não estava sendo atacado; (2) não pediu as cruzadas, mas alguns mercenários; (3) não queria as cruzadas porque sabia que eles tomariam para si o território que queria de volta para ele, e podemos dizer que as cruzadas arruinaram por completo os planos do imperador, em vez de ajudá-lo.


10. Os cruzados contribuíram (e fortemente) na ruína do Império Bizantino

O Império Romano do Oriente, conhecido pelo nome de Império Bizantino, tendo como grande capital Constantinopla, havia sobrevivido às invasões bárbaras do século V, e, embora com muitas derrotas para Maomé e seus seguidores nos séculos seguintes, ainda mantinha sua base de pé, sendo o império mais rico e esplêndido de todo o mundo de então. Só uma coisa podia arruinar isso: os cruzados católicos. Isso aconteceu na famigerada Quarta Cruzada (1204), quando os cruzados, em vez de ajudar seus “irmãos orientais”, invadiram a capital Constantinopla, fizeram um saque completo na cidade que durou vários dias, estupraram até as freiras, colocaram uma prostituta romana no trono do patriarca ortodoxo e assassinaram a muitos homens (veja aqui). Foi a maior catástrofe que os gregos ortodoxos já tinham visto, incomparável até mesmo a séculos de guerras com os turcos.

Foi assim que os cruzados enfraqueceram o Império Bizantino, fomentaram sua queda e favoreceram a expansão dos turcos otomanos pela Europa. Em seu lugar criaram um Estado latino fraco, que rapidamente empobreceu e caiu na mesma miséria que já disseminavam em seus países na Europa, o que facilitou sua reconquista pelos gregos, em 1261. Mas todos esses anos perdidos, somada à perda do poder e da riqueza que sempre foi tão característica a Constantinopla e que lhe fazia superar sempre seus inimigos, foram fatais para que a cidade enfraquecida não resistisse a uma nova invasão otomana, que se deu em 1453, ano e evento que marcam o fim da Idade Média. Com os turcos às portas de Constantinopla, pensou-se em pedir ajuda aos ocidentais, mas um general bizantino resumiu o pensamento popular: “Prefiro o turbante dos muçulmanos à mitra dos latinos”[10].

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[1] Frei João de Jesus Cristo. Viagem de um peregrino a Jerusalém e visita que fez aos lugares santos em 1817. 2ª ed. Lisboa: Academia das Ciências, 1822, p. 263.

[2] MAALOUF, Amin. As Cruzadas Vistas Pelos Árabes. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2001, p. 12.

[3] MAALOUF, Amin. As Cruzadas Vistas Pelos Árabes. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2001, p. 47. Também citado em: NAZARIO, Luiz. Autos-de-fé como espetáculos de massa. São Paulo: Associação Editorial Humanitas: Fapesp, 2005, p. 39.

[4] LE GOFF, Jacques. La Baja Edad Media. Madrid: Siglo XXI, 1971, p. 126.

[5] LINS, Ivan. A Idade Média – A Cavalaria e as Cruzadas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Pan-Americana, 1944, p. 349.

[6] ibid, p. 348-349.

[7] ibid, p. 349.

[8] ibid, p. 357.

[9] FLEURY, Claude. História Eclesiástica. Livro 72, c. 42.

[10] FRANCO, Hilário. As Cruzadas. São Paulo: Brasiliense, 1981, p. 81.


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90 comentários:

  1. Banzoleta, todas as imposturas do séquito do Olavo fizeram com que eu me perguntasse: a apologética católica é melhor nos EUA? Você tem alguma coisa de bom para indicar em inglês em defesa dos católicos que seja minimamente coerente?
    Estou preocupado com o nível do debate porque está tão fácil refutar os católicos no Brasil que dá pena.

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    1. "Melhor" em termos argumentativos não (mesmo porque as cachorradas que os militantes católicos daqui inventam são em grande parte uma importação dos argumentos de lá), mas é melhor sim em termos de decência, de civilidade e respeito. Por exemplo, enquanto um católico americano poderia dizer que "Lutero era um revolucionário", um católico daqui diria que "Lutero, aquele satânico filho do diabo era um revolucionário que criou duzentas bilhões de seitas heréticas desses filhos da serpente, esses protestas rebelados vão tomar no...". Essa é a diferença.

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    2. Ah, e os católicos americanos não costumam terminar com um "Olavo tem razão", nem costumam ser seguidores de gurus, muito menos quando estes demonstram enfermidade mental.

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    3. BANZOLETA KKKKKKKKKKK POR QUE TO RINDO DISSO ??

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    4. Esse pessoal não tem mais como tirar com o meu sobrenome... se eu fosse listar todas as variações de "Banzoli" que já vi até hoje a lista seria imensa :)

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    5. A melhor variação foi a minha: "Banzolão". Essa tá tão famosa que tem outras pessoas chamando você de Banzolão também kkk.

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    6. Eu curti o "Bandoli" que alguém falou ñ lembro em qual post... iria criar a variação Bandolim (pq vc também é musical) mas ai deixei keto :D hauwehuwe

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    7. Fiz uma pequena lista do que eu já ouvi até hoje, embora eu deva ter me esquecido de uns 90%:

      1) "Bânzoli" (com a tônica no a)
      2) "Banzolí" (com a tônica no i)
      3) Banzé
      3) Banza
      4) Banzo
      5) Banzolão
      6) Penzóio
      7) Bandoli
      8) Banzomito
      9) Banzéruela
      10) Bambam
      11) Badoli
      12) Banzolense
      13) Banzolim
      14) Outras 430 variações do meu sobrenome

      E pensar que o nome original (italiano) não era nem “Banzoli”, nem nenhuma dessas variações aí...

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  2. Tendo em vista as recentes tretas entre católicos e protestantes na qual o Bernardo Kuster se envolveu recentemente, na sua "refutação" extremamente tacanha ao vídeo do Yago, decidi averiguar a possibilidade real de um "Vingadores: Guerra Civil" entre católicos e protestantes. Os agentes da Shield serão os protestantes e os da Hydra serão os católicos. Nossos vingadores serão o Lucas Banzoli, o Elisson Freire, o Alon, o Pedro Gaião e o Tourinho. Os católicos serão o Paulo Ricardo... SÓ !! DE CATÓLICO CONSERVADOR E QUE ENTENDE DE TEOLOGIA (mais ou menos) SÓ ME LEMBRO DELE...

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    1. Contanto que eu seja o Homem de Ferro, está ok.

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    2. Lembrando que: O padre em questão diz em várias de suas "aulas" dele que ser devoto à Maria é condição necessária para ser cristão (Ele e o Olavo repetem ipsis litteris o que está no “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem” de Luís Maria Grignion de Montfort). Então, acho, que ele não entende tanto assim de teologia.
      Na verdade, o Olavo e o padre em questão são dois papagaios: eles repetem tudo o que leem. É só pegar os livros que eles citam e verificar.

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    3. A verdade é que católico nenhum "entende de teologia", se entendesse deixaria de ser católico na mesma hora.

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  3. "Os árabes não eram os “bárbaros” de hoje"
    O termo correto não seria "muçulmanos"? Pois existem árabes judeus, cristãos, católicos et cetera

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    1. Neste contexto tanto faz, pois os árabes da época que este artigo se refere eram muçulmanos (praticamente todos).

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  4. Avalie:

    https://www.youtube.com/watch?v=Vc6KcbryzLc

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  5. Lucas, certa vez eu estava discutindo com um colega meu que é esquerdista. Nós estávamos falando sobre quem derrotou a Alemanha nazista e ele me falou que a URSS foi quem salvou o mundo dos nazistas e que os EUA não tiveram papel ativo nenhum para derrotar os nazistas. No seu artigo sobre os EUA, você falou que foram os EUA quem salvou o mundo dos nazistas, mas afinal de contas quem realmente derrotou os nazistas em sua opinião? Foram os EUA ou a URSS?

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    1. Eu não disse que os Estados Unidos sozinho derrotou os nazistas, mesmo porque haviam vários países aliados na guerra para ambos os casos, eu disse que o fator determinante que "desequilibrou a balança" foi a entrada dos EUA do lado Aliado. Muitos outros países entraram na guerra, inclusive o Brasil, mas os EUA por serem a maior potência econômica e militar do mundo da época foi o mais decisivo. Não estou tirando o mérito da URSS em ter participado da guerra também ao lado dos Aliados, mas dizer que os EUA "não tiveram papel ativo nenhum" é uma grosseria histórica sem tamanho, manda ele ler isso aqui (já que livros ele não deve ler mesmo):

      https://en.wikipedia.org/wiki/Military_history_of_the_United_States_during_World_War_II

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  6. Banzolão:

    https://scontent.fjdo1-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/fr/cp0/e15/q65/18671218_1286813948103918_3135951466995864454_n.jpg?_nc_cat=0&efg=eyJpIjoidCJ9&oh=adfb0ee8f0dc46f6a0aa676e451e6d47&oe=5C359320

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    1. https://uploaddeimagens.com.br/images/001/617/613/full/Sem_t%C3%ADtulo.png?1537200784

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    2. Muito bem. Você tá ficando "bom" em matemática xD

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    3. Muito grato pelo merecido reconhecimento.

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  7. Lucas, você viu a confusão que deu a refutação do Yago ao Olavo? As olavetes católicas estão delirando. Até o Nando sugeriu um debate entre o Padre Gargamel e o Yago.

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    1. O Gargamel fugiu de literalmente todos os debates para os quais já foi desafiado, duvido que aceitaria ser surrado pelo Yago. Mas de todo modo, seria divertido.

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    2. Linkaram um vídeo dele, quase como um "óhhh olha como ele ensina, ele manja das coisas".. Aí fui ver.. e não permite comentários kkkk
      Não sei se nos outros meios de comunicação é assim... mas tenho observado que além dos de tendência revolucionária na política (os útopicos), tem também os romanistas idólatras na religião (entre outros fanáticos cegos) - que ambos não gostam de ser contrariados (humildade passou longe, disposição a mudar nem se fala) e de dar voz aos que pensam diferente (a ditadura das ideais fica explícita).
      Abs.

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  8. Outro absurdo do olavismo cultural além de defender Cruzadas é fazer vídeos atacando João Amoedo, o Olavo ja fez, o Terça Livre e agora o Bernardo,justo o Amoedo o único candidato de direita além do próprio Bolsonaro, não considero o Cabo Daciolo como direita porque ele foi do PSOL além de ser bem confuso nas suas ideias políticas me parece que quer pregar o evangelho em vez de apresentar propostas para o país, mas eles deveriam focar os ataques só na esquerda em vez do Amoedo, e o Amoedo segundo as últimas oesquisas só tem 3%de intenção de votos que ameaça ele apresenta para o Bolsonaro? Tanto que o próprio Bolsonaro nunca o atacou, o Bolsonaro só ataca a esquerda

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    1. Essa gente se preocupa desesperadamente em atacar qualquer um que não seja o candidato deles, usam o mesmo modus operandi da esquerda, mas operalizado pela "direita".

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  9. Lucas, Fugindo um pouco do assunto, qual a sua opinião sobre o divórcio e o segundo casamento ? Vi pastores que falaram que a pessoa só pode se casar de novo se o término for por adultério, mais ai eu penso: e em casos de maridos que batem em mulheres,desprezam elas e etc... vc n acha que em casos assim, Jesus permitiria que a mulher se seprasse e casa-se de novo ?

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    1. O Leandro Quadros respondeu bem adequadamente sobre isso:

      https://www.youtube.com/watch?v=uKL9sRQECDM

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    2. O Paulo Júnior é muito legalista sobre isso. Segundo ele, só no caso da morte de um dos cônjuges é que pode casar novamente. Não concordo com isso.

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  10. E sobre o Cabo Daciolo concordas que não é uma estratégia inteligente levar a Bíblia para o debate e fazer discursos gritando Glória a Deus, eu admiro o fervor dele, o fsto dele ir ao monte e quando pregou no Gideoes fez exortações aos loseres do movimento por enriquecerem através dos dízimos e ppr não ajudarem aos necessitados, no entanto ele ainda demonstra um antiamericanismo infantil típico da esquerda quando fez video dizendo que iria derrubar as estátuas da liberdade feitas pelas lojas Havan e também nao vi sentindo em colocar o nome de Deus na constituição porque o motivo que oolevou a ser expulso do PSOL foi propor uma emenda a CF dizendo que o poder emana de Deus e não do povo

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  11. Banzolão e o que você achou da série chamada´´ O Teatro das Tesouras ´´do Brasil Paralelo?Eu achei absurdo o Brasil Paralelo afirmar que o Brasil foi descoberto por cavaleiros templários kkk,é uma excelente estória mas não história kkk,mas sobre essa série que aborda a eleição presidencial de 1989,não vi nada de errado,aborda a participação do Silvio Santos,´´Silvio Santos vem aí e é o 26 kkkk´´´,imagina o Silvio discursando na ONU com os ´´ma oe ´´ dele kkkk, nesse processo,mas que acabou não se concretizando

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    1. Esse episódio especificamente é bom sim.

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    2. Interessante. Não vi ainda nenhum episódio e depois de ver alguns comentários teus sobre o revisionismo do Brasil Paralelo, fiquei mais ainda com um pé atrás.
      Pela questão de "reconstruir a história" com viés exatando católicos entre outros grupos questionáveis.
      A estratégia das tesouras é simples, criar uma falsa dualidade, com fins de dominar. E o povo ter que "escolher" entre um ou outro. Vide PT X PSDB no Brasil... PSDB nunca foi de direita política (muito menos do expoente Conservadorismo político). No máximo entre os 2 havia ações distintas nos âmbitos político-econômico-social, sim. Mas são fortemente com viés socialista (tem falas gravadas dos "chefes", tem documentos afirmando isso do próprio partido), obviamente sendo o PT num grau pior. O Enéas deixava isso claro, esse jogo político, pra manipular a massa. E aqui no Brasil o povo perece por falta de conhecimento (político também) em várias áreas.
      Vi um vídeo do Olavo explicando essa estratégia das tesouras, e claramente faz sentido sim.
      Então algo interessante seria:
      -> Você Lucas (ou algum outro historiador que perceba essas fraudes, e tenha um compromisso com a verdade) mostrar os pontos questionáveis nos episódios. Apresentando outro lado, falando da problemática revisionista em prol de determinadas ideologias, mostrando os podres que querem "varrer pra debaixo do tapete", ou mesmo mostrando a verdade coerente com as Escrituras Sagradas e com a verdadeira religião que busca estar sempre mais próxima dela.
      Abração

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    3. Eu pretendo fazer isso em um livro à parte, porque são tantas distorções que levaria artigos imensos cada um. E sobre o que você disse em relação à "estratégia das tesouras" é bem isso mesmo, na verdade eles já chegaram longe demais, primeiro começaram rivalizando com a esquerda, depois com a república (para entonar um discurso monarquista), e agora com o protestantismo (para entronizar de uma vez a monarquia católica, que é o objetivo final deles). Não sei até onde chegarão, mas em um país com um nível cultural e educacional tão baixo como o nosso, eu não me impressionaria se alcançassem todas as suas expectativas.

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  12. Olá, Lucas! Como vai? Acho que já achei o próximo post para seu blog rsrsrs. Diga sua opinião sobre esse vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=Hwmt-rvVVk0

    Deus lhe ilumine!

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    1. Comentei sobre isso aqui:

      http://www.lucasbanzoli.com/2018/09/o-que-o-bode-para-azazel-representava.html?showComment=1537047862972#c8465575456684061985

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  13. Banzolão, agora eu sou um aniquilacionista :)

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    1. https://www.youtube.com/watch?v=RvPflBqV0OM

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    2. Tô brincando, Banzolão kkk. Ainda não.

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  14. Lucas viu os absurdos do Bernado e Olavo.
    1° Dizendo que a formação academica de Yago martins é fraca.
    2° Fés protestantes e a unanimidade de pensamento católico.
    3° Menosprezando o grego ípsilon Y maiúsculo e minusculo.
    4° Eucaristia repetindo ESTE ESTE MEU CORPO não seria uma metáfora.
    5° Nenhum protestante comungou por que tratamos como simbologia.

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    1. 1° Dizendo que a formação academica de Yago martins é fraca.

      Como se o Olavo tivesse alguma formação.

      2° Fés protestantes e a unanimidade de pensamento católico.

      Falou quem segue um cara que diz que o papa Francisco é um "antipapa" e o "falso profeta" do Apocalipse. Que linda unanimidade de pensamento!

      3° Menosprezando o grego ípsilon Y maiúsculo e minusculo.

      Mimimi

      4° Eucaristia repetindo ESTE ESTE MEU CORPO não seria uma metáfora.

      Não tem como refutar, então bate na mesa e repete o que já foi refutado.

      5° Nenhum protestante comungou por que tratamos como simbologia.

      Hahahahahaha

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    2. "Como se o Olavo tivesse alguma formação."

      Não fala assim do Olavo,você não sabe que ele tem formação em astrologia?

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    3. Lucas, pelo que eu sei o astrolavo é formado em ciências ocultas.

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    4. "Não fala assim do Olavo,você não sabe que ele tem formação em astrologia?"

      "Lucas, pelo que eu sei o astrolavo é formado em ciências ocultas"

      Na verdade eu averiguei a fundo e descobri que ele tem dois diplomas, eu falo deles neste artigo mais recente:

      http://www.lucasbanzoli.com/2018/09/entenda-o-que-e-o-olavismo-cultural-e.html

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    5. Isso me fez lembrar teu diálogo com Paulo Fernandes na tua página:
      - Você viu que foi citado hoje pelo Kauê Varela? Infelizmente pejorativamente, mas foi
      - E quem é esse?
      - Adm da Dollynho Puritano e dono da página Logos Filosofia. Ele se converteu ao catolicismo há mais de um ano. Ele diz que já foi evangélico, mas ele era da Universal, então não dá pra considerar que ele foi mesmo rsrs.
      - Crente da Universal que se converteu "há mais de um ano" querendo discutir alguma coisa de teologia? Só dá pra rir mesmo... rs
      - Sim rsrs. Ele postou que uma pessoa estava falando com ele, disse que ele desviou do caminho da verdade e ofereceu um livro seu pra ele ler. Aí ele disse: Você está me oferecendo Lucas Banzoli como referência? Você está me pedindo para trocar 1000 anos de tradição escolástica e patrística e seus maiores representantes como Tomás de Aquino e Santo Agostinho que estudaram e fundaram as bases doutrinais e teológicas do catolicismo por Lucas Banzoli?
      - "1000 anos de tradição escolástica" que se contradizem entre eles mesmos, "patrística" que refuta inteiramente todas as doutrinas católicas e cujos maiores estudiosos são todos protestantes (ex: Philip Schaff, Hans von Campanhausen, J. N. D. Kelly, etc), Agostinho que nunca foi católico romano e Tomás de Aquino que fazia apologia contra o dogma da imaculada conceição. Tá serto!

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    6. 2° Fés protestantes e a unanimidade de pensamento católico.
      - Se colocar para destrincharem o Olavo, muitos vão dizer que nem católico ele é. Kkkkk . As 5 solas não existem por acaso.

      4° Eucaristia repetindo ESTE ESTE MEU CORPO não seria uma metáfora.
      - se ele afirma que ocorre uma TRANSMUTAÇÃO e que é NECESSÁRIA para a Salvação. No mínimo ele teria que provar. Mas como os caras mentem demais aí já tentam escorregar no sabonete ("milagre não é sempre"). Já desafiei lá na página dele a falar em quais paróquias no Brasil isso ocorre pra gente ir verificar pessoalmente essa transmutação (antes e depois - do pão e do vinho). Até agora nada. Só malabarismo. Um Dr. tal (como se o Vaticano fosse pobre) num vídeo tal; ou Tem documentos provando e a Instituição não se colocaria em risco (é, se em coisas mais simples já mentem em relação as Escrituras oq dirá nesses 'milagres', sem contar o texto aqui do Banzoli: "Deus te usar, não significa que Deus te aprove" e como o Yago colocou corretamente sobre a realidade espiritual, sobrenatural, metafísica, que não é simples de discernir: "um milagre não valida uma doutrina. Mas uma doutrina correta (verdadeira) valida um milagre.")

      "Não tem como refutar, então bate na mesa e repete o que já foi refutado."
      - rsrsrs. Vocês já perceberam que o idólatra pra continuar na cegueira usa, consciente ou subconscientemente, a máxima da propaganda de hitler: 1 mentira contada 1000 vezes "torna-se" "verdade". Já tive vontade de comentar em diversos posts: CONTINUA REPETINDO AÍ, QUE 'TALVEZ' VIRE VERDADE. Kkkkk mas aí deixo keto pq seria só colocar mais combustível no fogo. E as vezes mesmo que fosse humorístico, zoação, prefiro evitar + contenda. O nível de idolatria é mto alto.

      5° Nenhum protestante comungou por que tratamos como simbologia.
      - Além de ter diversas metáforas como ser "o Cordeiro". Mas não ter cara de carneiro, obviamente. Ou seja, não é literal e sim metafórico. Eles teriam que provar como dito no ponto 4. Para aí sim poderem posar de que estão corretos (na Verdade). E só aí chegarem a afirmar um disparate em relação às inúmeras realizações da ceia no mundo todo que o Senhor nos instrui e que estudamos sobre nas Escrituras Sagradas. Basicamente nessa divisão - eles escolheram o lado errado. :]

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  15. Parabens sujeito macho! O SENHOR é contigo, impressiona me sobremaneira a sua virilidade, és muito valente! É está tua vocação em Cristo, padecer pelo SENHOR e pela sua igreja!!! Que o SENHOR seja contigo varão servo do ALTÍSSIMO, amém.

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    1. Banzolão, você é valente? Já matou quantos? :D

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    2. Corajoso!
      Porque enquanto a gente está em Anônimo ele se expõe, assim como o Professor Afonso do Ciência de Verdade. Eu to saindo aos poucos, rsrs.
      E curti o elogio do cara ali de cima :D
      Mas eu tbm já estou quase nos 30 kkk... enfim a gente reconhece mas não é pra gerar vanglória, egoísmo não viu kkk
      "Varão valoroso" pra Glória de Deus! :]
      Abração Manos!

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  16. Banzoleta,
    Ainda no assunto dos ataques do Olavo: O interessante é que ele levanta esse ataque monstruoso no momento em que a igreja romana dos EUA enfreta sérias acusações de crimes sexuais, o papa Fransciso dá declarações infelizes contra quem pede punições e vê sua aprovação derreter mesmo entre os católicos americanos. Você não acha que a raiva do Guru com esse ciclo de notícias ruins para os católicos nos EUA explica em parte as atuações dele por aqui?

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    1. Sim, é uma forma de desviar a atenção e fazê-la recair sobre os "hereges" protestantes.

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  17. O único lugar onde eu acredito que prof. Olavo tire seus devaneios históricos é na astrologia porque eu desconheço algum historiador que referende tantas fábulas.

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  18. Lucas,o que você acha de pessoas que são auto-didatas em certos assuntos (e amadoras) escreverem a respeito de um tema ? Como por exemplo a Teologia.Você levaria a sério ? Tiraria parte de seu tempo e energia para ler um artigo feito por um amador ?

    A minha área de interesse não é a Teologia,mas evito ao máximo em ler livros de não historiadores,não economistas e por ai vai (apesar que creio sim que um ou outro seja bom).

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    1. A bem da verdade, o que vale mesmo é o peso dos argumentos utilizados, a precisão histórica, a honestidade intelectual, a capacidade exegética, a bibliografia utilizada, etc. Para isso não precisa necessariamente ser formado na área, mas quase sempre quem não tem formação não sabe o que está falando e comete erros primários. Então eu diria que embora a formação na área não seja uma exigência em absoluto, ela é muito importante, e sua ausência pode explicar muita coisa.

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  19. Olá novamente, Lucas! Gostaria de saber sua opinião sobre os tecidos moles achados em fósseis, como monstra nesse post aqui: http://blog.drwile.com/is-soft-tissue-common-in-dinosaur-bones/

    Deus lhe ilumine!

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    1. Eu escrevo sobre isso aqui:

      http://ateismorefutado.blogspot.com/2015/04/evidencias-da-coexistencia-de-humanos-e.html

      Abs!

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  20. Pensei que ele(Nando) ia ser mais "Olavete": https://www.youtube.com/watch?v=Vc6KcbryzLc

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    1. Comentei aqui:

      http://www.lucasbanzoli.com/2018/09/entenda-o-que-e-o-olavismo-cultural-e.html

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  21. Olá Lucas, tudo bem?
    A tempos venho tendo uma certa dúvida a respeito do termo seita. Nós cristãos a usamos para nos referir a religiões/práticas não cristãs ou estranha a fé.
    Estou tendo disciplina sobre a história das relações internacionais, e nesse primeiro momento estudamos a Reforma e como ela mudou o cenário político Europeu. Aliás tenho usado a sua excelente obra sobre a Reforma como referência e fonte de estudo, principalmente na guerra dos 30 anos.....valeu por isso!
    Anyways.....a outra obra referencial para o estudo tb restrata a reforma e a contrarreforma mas de forma geral. Acontece que quando o autor se refere ao protestantismo usa o termo “seita”, e essa não foi a primeira e nem a segunda vez que me deparo com literaturas que retratam a reforma dessa maneira.
    A palavra seita tem pelo menos no vocabulário popular uma conotação ruim.
    Vc é uma pessoa que lê muito, na sua experiência, em que sentido a maioria dos autores querem dizer com o termo seita?

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    1. Na verdade esse termo tem dois significados, o histórico e o apologético. Na apologética usamos o termo "seita" para designar qualquer falsa igreja ou religião, mas seu significado etimológico tem a ver com uma facção, ou seja, algo que surge a partir de outra coisa. Neste caso o protestantismo é uma "seita" no sentido de ter saído do catolicimo, no mesmo sentido em que o próprio Cristianismo era chamado de "seita dos nazarenos" (At 24:5) por ter saído do Judaísmo. Abs!

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    2. Se entendi corretamente:
      Seita (no sentido histórico) = facção, divisão, de algo original. Analisando no quesito histórico temporal, ao longo do tempo. Ex: os que vêem o movimento da Reforma como saindo do catolicismo. [mas que ignoram comunidades com escritos antigos como hebraico e aramaico, que tiveram sua continuidade a partir da Igreja Primitiva, sendo um outro tipo de ramificação menos divulgado/estudado]
      Seita (no sentido apologético) = o que se distancia do seu sentido original. Analisando no quesito doutrinário. Ex: No cristianismo o que se afasta da revelação do NT (principalmente), dito em outras palavras, é o que se afasta da prática e interpretação coerente da Bíblia (AT+NT). ~ logo tem sentido pejorativo para os que estão nela.

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  22. "É o seguinte, usei minha tarde de folga pra assistir novamente o vídeo do @bernardopkuster com o @OdeCarvalho, escrever um esboço e gravar uma resposta. Já está na fila de edição do Studio. Deve ir ao ar na quinta como vídeo extra, para não atrapalhar os vídeos normais do canal." - Yago Martins

    ...Comente...

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  23. Lucas, to precisando de ajuda para entender algumas coisas sobre o Islam.
    Alguns dias atrás eu estava lendo uns Artigos do Gaiao sobre as Cruzadas e no meio dos estudos acabei encontrando uma paginá chamada "Historia Islâmica" que compartilha varias postagens dele. Lá eles tem diversos artigos afirmando o verme do Profeta Mohamed nao foi um guerreiro sanguinário. Em outros diziam que o Islam respeita as outras cultura, que criou o Livre Mercado e diversos outros absurdos.
    Queria muito que vc analisa se essas postagens, pois sempre tentam passar a imagem de que nos os cristao que somos os "vilões"da historia e o pior é o Proprio Pedro parece concordar com eles:

    Artigo do Gaio( QUE É MUITO BOM!!):

    https://www.facebook.com/RepensandoMedievo/photos/a.298801756978714/545700355622185/?type=3&theater

    Artigos dos Islamicos:
    https://www.facebook.com/historiaislamica/photos/a.179269395601634/872509072944326/?type=3&theaterhttps://www.facebook.com/historiaislamica/photos/a.179269395601634/875897655938801/?type=3&theater

    https://www.facebook.com/historiaislamica/photos/a.179269395601634/907432852785281/?type=3&theater

    https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=Re2VKUUg4AM

    https://www.youtube.com/watch?v=LCMYkcZS1Ns

    https://www.facebook.com/historiaislamica/photos/a.179269395601634/771057353089499/?type=3&theater

    https://www.facebook.com/historiaislamica/photos/a.179269395601634/788992374629330/?type=3&theater

    https://www.facebook.com/historiaislamica/photos/a.179269395601634/902273789967854/?type=3&theater

    https://www.facebook.com/historiaislamica/photos/a.179269395601634/897134970481736/?type=3&theater

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    1. Eu não disponho de muito tempo para analisar rigorosamente cada um desses muitos artigos e vídeos, mas comentando especificamente em relação aos pontos abordados por você: Maomé foi "guerreiro sanguinário" sim, matou muita gente sim, tinha uma mentalidade imperialista sim, mas de fato no geral os muçulmanos não tinham de praxe exterminar todos os povos conquistados (como faziam os cruzados, por exemplo), eles dominavam um povo, mantinham eles vivos como "súditos" do novo governo (islâmico) e davam a opção entre a conversão ao Islã ou o pagamento de uma certa quantia de imposto. Ou seja, se o cara se convertesse ao Islã não aconteceria nada com ele, e caso quisesse manter sua fé pagaria um imposto extra que os muçulmanos não pagavam. Por isso continuou havendo cristãos nos povos conquistados, inclusive na Espanha, até a época da Reconquista. Mas por causa da influência muçulmana e também para não pagar esse imposto, muitos preferiam se converter à nova fé, aumentando a expansão do Islã. Então se por um lado eles não costumavam ser tão facínoras quanto os cruzados católicos e respeitavam (até certo ponto) a cultura dos povos conquistados, por outro lado eles tinham uma mentalidade imperialista de conquista de território através da guerra e da conversão ao Islã. Não eram como o ISIS de hoje, mas também estavam longe de ser os "santinhos" nessa história toda.

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    2. "mas de fato no geral os muçulmanos não tinham de praxe exterminar todos os povos conquistados"

      Isso é verdade, basta nos estudarmos sobre a vida das esposas do Maomé que veremos que elas tinham sim um bom coração, porém não conseguiam perceber o quão cruel era o seu Profeta.
      Mas tem uma coisa que eu nao estou conseguindo entender Lucas. Pq o Islam seria mais tolerante que o Papismo??? Até onde eu sei Roma, em toda a sua intolerância, conseguiu matar 5 milhões de pessoas, enquanto o Islam matou uns 270 milhões. Esses dados sao verdadeiros???

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    3. Como chegaram a esse número de 270 milhões? Eu gostaria de saber qual a metodologia utilizada e qual estudo que provou isso. Me parece um disparate total.

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    4. É de fato um numero muito grande mas até onde eu saiba o Império Mongol em apenas 162 de existência conseguiu matar umas 64 milhões de pessoas, logo este morticínio nao seria tao alarmante, afinal o Islam tem mais de 14 seculos de existência, né??
      Bem, eu nao estou afirmando nada porém eu já tinha visto estes números em diversos sites que combatem o Islam, a maioria NEM CATÓLICA era, mas sim evangélicos, Judeus e até ateus. Porém eu nao tenho certeza se isso é verdade, mas de qualquer forma estes foram alguns dos artigos que eu li:

      http://thyselfolord.blogspot.com/2011/11/270-milhoes-de-mortos-da-jihad.html

      http://amigodeisrael.blogspot.com/2017/06/islao-ja-matou-mais-de-670-milhoes-de.html

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    5. "É de fato um numero muito grande mas até onde eu saiba o Império Mongol em apenas 162 de existência conseguiu matar umas 64 milhões de pessoas, logo este morticínio nao seria tao alarmante, afinal o Islam tem mais de 14 seculos de existência, né??"

      Ah, mas se você for contar as guerras então qualquer religião vai ter "centenas de milhões de mortos", só nos torneios da Europa dezenas a centenas de pessoas morriam a cada vez, e isso era apenas um "amistoso", nem era uma guerra de fato, imagina o tanto que morria em guerra (e tinha guerra sem parar na Europa inteira o tempo todo, não era como hoje em que o mundo vive numa relativa paz e segurança). Mas se você considerar apenas os massacres religiosos propriamente ditos (ou seja, aqueles que foram praticados puramente por motivações religiosas ou por ódio religioso), duvido que alguma religião chegue a números tão altos, é impossível.

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    6. Eu entendo mas no caso essa guerras nao seriam algo "inerente" ao Islam?? Digo, o Islam já nasceu como religiao oficial das cidades que Maomé conquistou, fora os conceitos como a Jirad, "guerra Santa".

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    7. O Islã era oficial entre os árabes da época de Maomé assim como o catolicismo era oficial entre os europeus da Idade Média, então não vejo como isso muda as coisas. Além disso houveram várias guerras entre os povos muçulmanos uns contra os outros, guerras em que um povo muçulmano se aliava a um cristão para atacar um outro muçulmano aliado a outro cristão (confederações), e assim por diante. Sem falar que guerras expansionistas, com ou sem um pretexto religioso, era a coisa mais comum do mundo da época, praticada por todo mundo que tinha poderio militar para isso. E no geral, eles não costumavam impor o Islã à força aos povos conquistados, como às vezes os católicos faziam.

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  24. Esqueci de enviar o post sobre o Livre mercado:

    https://www.facebook.com/historiaislamica/photos/a.179269395601634/896966543831912/?type=3&theater

    OBS: Nao estou tentando defender o católicos, porém esses muçulmanos parecem estar se utilizando do mesmo revisionismo desonesto deles. Tentando assim Negar os seus crimes.

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    1. Isso aí é revisionismo exatamente do mesmo tipo que os católicos fazem, eles pegam meia dúzia de "mestres islâmicos" que disseram qualquer coisa que possa ser interpretada favoravelmente ao capitalismo de alguma maneira e aí já se projetam como os "construtores" disso ou daquilo. Qualquer um que estude a história islâmica sabe que, assim como os católicos pré-Reforma, eles também nunca foram capitalistas, muito menos defensores de livre mercado. O fato de um ou outro "intelectual" dizer isso ou aquilo não muda em nada o sistema estabelecido por consenso da esmagadora maioria.

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    2. "que disseram qualquer coisa que possa ser interpretada favoravelmente ao capitalismo de alguma maneira e aí já se projetam como os "construtores" disso ou daquilo."
      " eles pegam meia dúzia de "mestres islâmicos" que disseram qualquer coisa que possa ser interpretada favoravelmente ao capitalismo de alguma maneira e aí já se projetam como os "construtores" disso ou daquilo."

      Pois é, isso me fez lembrar do Paulo Kogos tentando defender que os Escolásticos eram Ancaps kkkkk
      Mas como era que funcionava a administração politica e econômica dos Califados???? Eles eram semelhantes aos Reinos Católicos que se utilizavam do sistema da vassalagem e a divisão social entre Senhores e Servos????

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    3. Existia a relação entre senhor/servo sim, principalmente com os prisioneiros de guerra, mas como não existia o feudalismo nos estados muçulmanos era mais parecido com o que era o Império Romano antes da invasão dos bárbaros.

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  25. Avalie:

    https://www.facebook.com/carvalho.olavo/

    Obs.: Os comentários dos Yaguettes respondendo o post de Olavo são os melhores. :D

    Por exemplo:

    "A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:
    Professor Olavo, o senhor ainda não respondeu se o NT foi escrito em grego clássico germânico ou em koiné arábico? ;D" (Evandro J.)

    kkkk

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    1. O mais hilário é que o véio ainda está mordido com o vexame que passou, nunca antes foi tão desmoralizado na vida, está até agora atacando o Yago com um monte de posts doentes, realmente o cara deve sonhar com o Yago à noite e ter pesadelos com ele.

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  26. É muito comum certos católicos colocarem a reconquista ibérica fazendo parte das cruzadas, daí eles alegam que se não fosse as cruzadas hoje nós falariamos árabe.

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    1. A Reconquista se deu em 1492, ou seja, séculos depois das cruzadas...

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    2. Quando eu falo que há apologistas católicos associando as cruzadas com a reconquista ibérica, eu não estou brincando. Certos apologistas católicos fazem de todo tipo de trapaça histórica pra salvar a reputação das cruzadas. Veja este exemplo:

      https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=157103291880007&id=100027410120833

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    3. Com certeza ter estuprado e matado criancinhas, mulheres e idosos não-combatentes, além de gente que não tinha nada a ver com a história (judeus e ortodoxos) deve ter causado muito orgulho mesmo, vergonha nenhuma. Daí se entende o porquê que gente como ele tem uma moral jogada no esgoto - são exatamente do mesmo espírito daqueles que praticaram essas monstruosidades. Vem todos do mesmo lixo moral.

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    4. Só falta ele, na tentativa de salvar as cruzadas, associá-las com a batalha de lepanto, da mesma forma como faz com a reconquista. Disso eu não duvido nada.

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