Por Cristo e por Seu Reino,
25 de abril de 2018
25 de abril de 2018
Ontem eu fui pego de surpresa
com um comentário do leitor Gabriel Tavares, a respeito de Benny Hinn ter
abandonado a teologia da prosperidade recentemente. Na verdade a notícia já é
de alguns meses, mas como eu ando um pouco desconectado do mundo das
celebridades gospel só fiquei sabendo agora. A matéria em português pode ser
lida aqui,
mas eu vou transcrever na íntegra, colocar as partes mais importantes em
negrito e depois volto para comentar algumas coisas.
***
Enquanto refletia sobre a vida e
a morte do evangelista Billy Graham em um vídeo publicado no Facebook, o
evangelista Benny Hinn admitiu que "foi longe demais" com a teologia
da prosperidade.
"Nós
somos atacados por pregar prosperidade. Bem, está na Bíblia, mas acho que
alguns chegaram ao extremo com isso, e a palavra de Deus não ensina assim. Acho
que eu sou tão culpado quanto os outros", disse ele.
"Às
vezes você vai um pouco além do que realmente precisa ir e, então, Deus o traz
de volta à normalidade e à realidade", disse Hinn, de 65 anos, em
sua conversa com um colega do ministério. O vídeo completo pode ser visto no
final dessa matéria, em inglês.
"Quanto
mais você conhece a Bíblia, mais você se torna biblicamente embasado e
equilibrado em suas opiniões e pensamentos, porque somos influenciados. Quando eu era mais novo, fui influenciado
pelos pregadores que ensinavam naquela época. Mas como vivi mais tempo, fico
pensando: 'Você sabe que isso não se encaixa totalmente com a Bíblia e com a
realidade'. Então, o que é prosperidade?", questiona.
Hinn falou sobre o ensino que
diz que os cristãos podem obter bênçãos de saúde e riqueza através de
confissões positivas de fé e "plantar sementes" através de pagamentos
de dízimos e ofertas.
"Será que Elias, o profeta, tinha um
carro? Nem sequer tinha uma bicicleta. Ele não tinha falta alguma. Jesus
dirigiu um carro ou vivia em uma mansão? Não. E os apóstolos?",
questionou Hinn, explicando sua interpretação sobre o que é sentir falta de
algo. "Hoje,
a ideia é abundância e casas palacianas, carros e contas bancárias. O foco está
errado. Tão errado", ressaltou.
O evangelista, que já foi
apanhado em controvérsias sobre as riquezas em seu ministério, disse que vive
muito mais humildemente agora. "Quero me
perdoar. As pessoas me acusaram de coisas que nem sequer são reais. Um cara
escreveu: 'Oh, ele vale 40 milhões'. Como eu gostaria! Eu daria tudo ao Reino
diante de Deus", disse.
"Ele
voa em jatos particulares", continuou Hinn, imitando seus críticos.
"Não, eu não. Eu não viajei em vôos privados
nestes anos. Eu vôo em viagens comerciais como qualquer outra pessoa",
explicou.
"Nós
cometemos o erro de pensar que isso é o que Deus quer e Deus diz: 'Não, isso
não é o que Eu quero'. É hora de viver
biblicamente. Você sabe que tudo se resume a uma coisa. Nós amamos Jesus, sim
ou não? Se amamos a Jesus, é tudo sobre Ele. Se não amamos Jesus, então é sobre
outras coisas", salientou. Em última análise, Hinn disse que
quer que sua vida "termine bem" com Deus.
Ministério e o divórcio
Em 2015, durante o evento
"Escola Profética" conduzido pelo Ministério Joel Engel, Benny Hinn
revelou que chegou a pregar separado de sua esposa. "Em
2010, eu passei por um desafio na minha vida, e isso pode acontecer com
qualquer um. Minha esposa vem de uma grande família, muito ricos no espírito. O
pai dela acabou perdendo o ministério por causa de uma mulher",
disse ele.
Depois do escândalo na família
de sua esposa, Suzanne Hinn, um período turbulento marcou o processo de
separação do casal. “Minha esposa começou a ter
lutas com a identidade dela. Eu estava viajando, pregando e ministrando,
enquanto minha esposa estava emocionalmente morrendo. Acabamos enfrentando o
divórcio”, conta o pregador.
O casal ficou separado durante
três anos, causando grande polêmica no meio evangélico e um abalo na vida
familiar, ministerial e espiritual de Benny. “Esses
três anos foram muito terríveis. Um dia, eu e minha esposa fomos ter uma longa
conversa, e foi horrível, uma guerra. E como resultado desse divórcio, minha
força espiritual começou a ser afetada”, conta.
Mesmo com todos os
acontecimentos em sua vida pessoal, a unção permaneceu sobre o ministério de
Benny Hinn. “Isso começou a mexer comigo. Eu
perguntava: ‘Senhor, por que está me ungindo sabendo que eu estou lutando pela
minha vida?’. De início Ele não me respondeu, mas eu comecei a perceber, dia
após dia, o perigo em que eu estava”.
"Comecei a entender que a unção do meu
ofício não tem nada a ver com a unção na minha vida. A unção na minha vida
é o que mantém o fogo de Deus na minha alma. É essa unção nos nosso corações
que precisa ser cuidada", disse. "A
unção no ministério é como um peso que você carrega. Se a unção do seu coração começar a enfraquecer, a unção que está no
seu ministério vai te destruir".
Casamento restaurado
Benny Hinn contou que sua
entrega a Deus foi a chave para a restauração de sua família. “Foi isso que curou a minha família. Minha esposa olhou
no meu rosto, e disse: ‘Benn, eu vejo Jesus nos seus olhos. Vamos ficar juntos
novamente’. Graças a Deus, hoje, o Senhor curou o meu casamento”.
“Vou
dizer algo: no nosso caso, o divórcio foi a melhor coisa que nos aconteceu.
Alguns pastores aqui estavam no meu casamento – o segundo casamento, com a
mesma mulher. O Senhor curou o nosso relacionamento e a minha esposa completamente”,
disse na época.
***
Meus comentários:
Eu vou ser sincero: poucas notícias
animaram tanto o meu espírito ultimamente quanto essa. Ler essa matéria para
mim foi como ler o testemunho de uma autêntica conversão, de um falso sistema
para uma fé verdadeira. Sim, é verdade que existe a possibilidade de ser apenas
encenação, fingimento ou teatro, talvez uma tentativa de resgatar credibilidade
ou coisa do tipo. Ninguém aqui é ingênuo o bastante para descartar essa possibilidade.
Mas o que aprendemos como cristãos é não julgar as pessoas precipitadamente.
Muitos poderiam dizer que a conversão de Zaqueu era oportunista e que por
dentro ele continuava sendo o mesmo ladrão, e falar o mesmo a respeito da
conversão de inúmeras pessoas que passaram boa parte da vida fazendo ou
ensinando coisas bem erradas. Só o tempo irá dizer.
Além disso, um teólogo da
prosperidade fazer esse tipo de confissão é algo extraordinariamente raro,
ainda mais para alguém do calibre e da estatura de Benny Hinn, que certamente
não precisava disso para conseguir fama, dinheiro, seguidores ou qualquer coisa
do tipo. Se você pegar suas declarações da época de teólogo da prosperidade e
comparar com o que ele afirmou nesse testemunho, verá o quão impressionante é o
contraste. Benny Hinn era o tipo de teólogo da prosperidade radical que ajudou
a popularizar essa falsa teologia nos Estados Unidos mais do que ninguém em
tempos recentes. Para ter uma breve noção, ele dizia coisas do tipo:
"Pobreza
vem do inferno. Prosperidade vem do céu. Adão teve domínio completo sobre a
terra e tudo que nela contém. Adão podia voar como um pássaro. Adão podia nadar
embaixo d'água e respirar como um peixe. Adão foi para a lua. Adão caminhou
sobre as águas. Adão foi um super-ser, ele foi o primeiro super-homem que viveu.
Adão teve domínio sobre o sol, lua e estrelas. Cristãos não têm Cristo em seus
corações. Semeia uma grande semente, quando você a confessa, você está ativando
as forças sobrenaturais de Deus" (Benny Hinn, Praise-a-thon (TBN), Novembro 1990)
Alguns trechos da matéria eu
precisei destacar para comentar mais especificamente. Um deles é a parte em que
Hinn confessa que pregava a teologia da prosperidade porque era assim que os
pregadores ensinavam na época, e que mudou depois que passou a conhecer melhor a
Bíblia. Na verdade, essa é a causa principal de praticamente todos os enganos
doutrinários em qualquer questão: a esmagadora maioria das pessoas não está preocupada em confrontar suas
convicções com a Bíblia, mas apenas em usar a Bíblia como um meio para confirmar
suas crenças prévias.
O que elas ouviram desde
crianças por um pastor ou padre, um catequista ou líder de jovens, e por sua
própria família e amigos acaba se tornando a base da fé da pessoa,
independentemente do que a Bíblia realmente
ensina sobre o assunto. Isso não se aplica somente à teologia da
prosperidade, mas a teologia da prosperidade é provavelmente o exemplo mais
clássico de crença
tão absurda e notoriamente antibíblica, que mesmo assim continua sendo
crida por líderes religiosos bem ou mal-intencionados e por leigos com pouco ou
nenhum conhecimento bíblico, que acham suficiente as pregações que ouvem a cada
domingo e que aceitam ser doutrinados de uma maneira acrítica e contrária às
Escrituras. Não é o estudo da Bíblia que causa as heresias, mas justamente a
ignorância das Escrituras, como sabiamente já dizia João Crisóstomo (347-407):
“A leitura das
Escrituras é uma grande muralha contra o pecado. A ignorância das Escrituras é
um grande precipício e um buraco profundo. Nada
conhecer das Escrituras é uma grande traição da nossa salvação. Essa ignorância
é a causa das heresias; é isso que leva à vida dissoluta, é isso que deixa
tudo confuso. É impossível – eu repito, é impossível – que qualquer um
permaneça sem benefício se estiver engajado na leitura inteligente e
perseverante” (João Crisóstomo,
Discurso sobre a parábola do homem rico e
de Lázaro)
A Igreja cresceria muito no dia
em que decidisse estudar mais as Escrituras por conta própria em vez de aceitar
acriticamente qualquer ensino que é ensinado nas igrejas – independentemente do
quão pio ou devoto seja o líder religioso que as ensina.
O segundo ponto que destaco na
matéria é a parte em que Benny Hinn afirma que a teologia da prosperidade não se encaixa na realidade. Este é um
fato notório e concreto, contra o qual não há o que fazer nem como negar: no
mundo real, há missionários passando fome na África e sendo perseguidos na Ásia,
alguns sofrendo em campos de concentração, e outros que já acabaram
martirizados pregando Jesus. Há também uma multidão de cristãos sinceros na fé
que frequentam “igrejas da prosperidade” e que continuam tão pobres quanto
antes – ou até mais – a despeito de toda a fé que professam e do quanto contribuíram
financeiramente com a instituição por todo esse tempo.
Este é um dado concreto: de
acordo com os censos de religião realizados no nosso país, a fatia mais pobre
da sociedade corresponde justamente aos pentecostais e neopentecostais (que
mais ensinam a teologia da prosperidade), onde 63% sobrevive com apenas um
salário mínimo (fonte).
Na Igreja “Deus é Amor”, por exemplo, a renda média per capita é de 345 reais, em 2012 (fonte).
Os mais ricos são os judeus, com renda média per capita de 4.701 reais, seguidos pelos espíritas (fonte).
Como pode a teologia da prosperidade ser verdadeira se os que creem nela são em
geral os mais pobres de todos, e os que não creem são os mais ricos? Há uma
incoerência aqui: a teologia da prosperidade nega a realidade concreta, e até
Benny Hinn percebeu isso. Então, a verdadeira “prosperidade” bíblica deve se
referir a outra coisa, como ele astutamente constatou.
Mas essa não é apenas uma
constatação do mundo real, porque a Bíblia também está repleta de exemplos. Por
isso destaquei a parte em que ele cita o profeta Elias, que vivia de forma
simples e «sequer tinha uma bicicleta», e do próprio Senhor Jesus. Depois de
tantos anos ensinando que a finalidade do cristão é enriquecer em dinheiro, ele
reconhece que «o foco está errado... tão errado». Demorou, mas Benny Hinn
finalmente reconheceu que tudo se resume
a uma coisa: amar Jesus. «Se amamos a Jesus, é tudo sobre Ele. Se não
amamos Jesus, então é sobre outras coisas».
Por fim, destaquei a parte em
que ele diferencia a «unção do meu ofício» da «unção da minha vida». Este é um
fato extremamente importante e significativo. Eu sempre estranhei o poder por
trás de Benny Hinn, que com certeza não é de origem humana. Quem o conhece um
pouco ou pôde ver os seus vídeos sabe disso. Mesmo crendo na possibilidade do
“cair no Espírito” (cf. 2Cr 5:14), eu sempre repudiei (e continuo repudiando) a
forma exagerada, bagunçada e irreverente com a qual ele “libera a unção” sobre
os outros. A coisa havia chegado a um ponto que por um momento eu fiquei em
dúvida se o poder vinha de Deus ou do demônio, depois achei que fosse o demônio
mesmo, e depois simplesmente parei de me preocupar com isso. Não importava se
as pessoas caíam pelo Espírito Santo, pelo espírito demoníaco ou por qualquer
outro motivo: o que importa é que Benny Hinn é um herege, pensava eu.
Mas se tem uma coisa que
precisamos entender é que Deus dar um
dom a alguém não significa que Deus aprove a pessoa ou o seu uso do dom concedido.
Há pastores pilantras que algum dia receberam o dom de cura e que agora o usam
para atrair fieis às suas igrejas para extorqui-los. Há ministros de louvor que
receberam dons magníficos para louvar extraordinariamente bem, mas que usam
esse talento para cantar apenas músicas mundanas e que tem a vida vazia por
dentro. Há pregadores que receberam o dom do ensino e conseguem pregar de
maneira impressionante, mas isso não significa necessariamente que toda a
pregação será biblicamente correta, e nem que sua vida pessoal com Deus esteja
bem. Há também aqueles que recebem dons mas não os usam, exatamente como aquele
homem da parábola dos talentos, que escondeu o seu talento na terra com medo do
que poderia acontecer se usasse (Mt 25:14-30).
E assim por diante. O fato é que
alguém receber um dom de Deus não significa que Deus o aprove – e temos que ter
em mente que “os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis”
(Rm 11:29), independente do que as pessoas vão fazer com eles ou do que vão
fazer com suas vidas. Este é inclusive o tema de um dos artigos deste site, que
você pode ler clicando
aqui. Supondo que Benny Hinn realmente tenha uma unção sobrenatural que lhe
foi dada por Deus a ponto de tantas pessoas caírem daquele jeito, isso não
significa de nenhuma maneira que Deus aprove a forma indiscriminada e até
desrespeitosa com a qual ele faz ou fazia isso – que o diga o seu “super
casaco”:
Portanto, a “unção do
ministério” não tem nada a ver com a unção
pessoal na vida de cada indivíduo. Uma é um dom irrevogável dado por Deus a
uma pessoa em algum momento da vida dela e que continuará com ela até o fim,
cabendo ao próprio indivíduo administrar bem esse dom, sem abusar ou
escondê-lo, e a outra é uma unção pessoal que precisa ser mantida dia a dia com
santidade, oração e uma conduta aceitável diante de Deus – essa sim irá
determinar o nosso destino eterno no dia do juízo.
Na própria parábola dos
talentos, Jesus diz que não distribui os talentos de forma igualitária entre
todas – um recebeu cinco, outro dois e o outro apenas um (Mt 25:15). Talvez em nossa
era ninguém tenha recebido mais talentos que Benny Hinn: uma unção sem igual, livros
que em pouco tempo se tornam febre no mundo todo e ganham até dos best-sellers seculares, habilidade para
falar e pregar bem, programas de TV e de rádio que fazem sucesso há décadas... mas
uma unção meramente ministerial, que por não ser acompanhada pela unção da vida
pessoal acabou resultando na sua crise e divórcio. Foi preciso restaurar a sua
comunhão pessoal com Deus para poder restabelecer seu casamento e reestruturar
seu ministério.
Os outros pregadores da
prosperidade, especialmente nos Estados Unidos, tomarão o mesmo rumo de Hinn?
Eu acho difícil, principalmente porque muitos deles fizeram a vida nisso e não
teriam humildade suficiente para reconhecer que estavam errados esse tempo todo,
iludindo a uma multidão de pessoas sinceras. Mas a “conversão” do maior ícone
do televangelismo americano já é um excelente começo.
• Recomendado: A
teologia da prosperidade é bíblica?
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te usar não significa que Deus te aprove
Paz a todos vocês que estão em
Cristo.
Por Cristo e por Seu Reino,
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (www.facebook.com/lucasbanzoli1)
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92 comentários:
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Lucas
ResponderExcluirO que você acha do Padre Paulo Espantalho (Ricardo)?
Você tem algum artigo aqui falando sobre o que você pensa dele?
Abs
Sobre ele em si eu nem preciso desenvolver um artigo porque o que eu penso a respeito do cidadão é bastante simples: trapaceiro, vigarista, farsante e picareta. O cara é um mentiroso tão compulsivo que até quando fala dos espíritas consegue fazer um vídeo de 1 hora cheio de distorções da crença espírita, assim como faz com o protestantismo (e olha que eu não sou nenhum especialista em espiritismo, li um ou dois livros de Kardec e já foi o suficiente para ver os espantalhos que ele monta no vídeo dele, o cara literalmente não sabe fazer um vídeo sem mentir sobre a crença dos outros para depois "refutar" com mais mentiras e distorções). Há muito tempo atrás (talvez 2010 ou 2011) eu escrevi este artigo refutando as palhaçadas que ele afirmou na época sobre os evangélicos serem "otários" por irem direto a Deus (link abaixo), mas em geral o nível dos vídeos dele é tão baixo e ruim em termos argumentativos que não merecem sequer uma refutação específica.
Excluirhttp://apologiacrista.com/refutando-o-padre-paulo-ricardo
Abs!
Obrigado pela resposta Lucas
ExcluirMe diz outra coisa, assistindo a última aula do Olavo de Carvalho pra variar ele começou com aquele negócio de que o Protestantismo "destruiu as artes sacras"
O que você tem a dizer sobre isso?
Outra coisa que os Papistas afirmam incansavelmente: o Protestantismo é o responsável pela "Secularização" da sociedade
O que tem de verdade nisso?
Abs
O Olavo e outros fanáticos católicos dizem que o protestantismo "destruiu as artes sacras" porque na cabeça dessas criaturas o movimento iconoclasta de Muntzer (que destruía imagens por toda a parte) era "protestante", o que eu já refutei aqui:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2018/02/lutero-foi-um-genocida-que-matou.html
Sobre o protestantismo ser responsável pela secularização da sociedade, em primeiro lugar o mundo secularizado moderno é infinitamente superior ao mundo "religioso" (leia-se paganismo romano mesclado com alguma coisa de Cristianismo) católico medieval. Sobre isso eu já escrevi este artigo:
http://www.lucasbanzoli.com/2018/01/o-mundo-era-melhor-antes.html
Em segundo lugar, se você estudar sobre a origem do ateísmo moderno, chegará à França iluminista do século XVIII - e a França era um dos países mais fanaticamente católicos, que havia inclusive expulsado todos os protestantes do país no século anterior.
Em terceiro lugar, a causa da secularização foi justamente as atrocidades morais perpetradas pela Igreja Romana nos séculos em que deteve o poder. Pergunte a qualquer ateu por que ele não é cristão, e a maior parte responderá citando atrocidades morais como cruzadas, Inquisição, caça às bruxas e etc. A Igreja Romana manchou e maculou a imagem do Cristianismo perante o mundo. Pastores da prosperidade nos dias de hoje contribuem nisso também, mas em um medida insignificante se comparada às maiores monstruosidades cometidas no passado pela Igreja que se dizia a "única fundada por Cristo". Tivesse a Igreja Romana produzido boas coisas e preservado uma moral cristã exemplar no tempo em que teve essa oportunidade, e hoje não existiria quase nenhum ateu. Eles existiram porque as pessoas passaram a repugnar o tipo de Cristianismo nefasto que então existia nas terras católicas, a partir do momento em que o puderam manifestar sem temer as chamas de alguma fogueira.
Os católicos afirmam que foi a reforma protestante que deu o pontapé inicial ao processo de secularização do ocidente. Eles afirmam que ao implementar o conceito de livre exame; a reforma,
ExcluirMesmo que de modo não intencional, abriu as portas a um extremo pluralismo teológico e confessional que, ao longo do tempo, obrigou o Ocidente a se tornar indiferente com relação à questão de verdade religiosa objetiva, obrigando a religião a ser uma questão meramente privada.
O mais interessante notar é que quando os católicos acusam a reforma de abrir as portas do secularismo, eles idealizam uma sociedade medieval religiosa onde tudo era uma maravilha, mas que na verdade só existiu no mundo da ficção. Para eles a sociedade medieval era um modelo perfeito de sociedade, até vir a reforma e ferrar com esse "maravilhoso" mundo medieval religioso tomista aristotélico etc.
Ou seja, basicamente a Reforma é a "culpada" por ter trazido a liberdade ao mundo ocidental e permitido às pessoas pensarem por si mesmas e chegarem às suas próprias conclusões em vez de serem forçadas arbitrariamente a adotarem uma cosmovisão católica romana sob risco de morte no caso de rejeição. O bom mesmo é a época em que todo mundo era católico por obrigação e não por consciência, e se alguém ousasse discutir alguma coisa ia pra fogueira. Muito malvado o protestantismo por ser contra isso e "abrir as portas" a um mundo moderno, livre e pluralista onde as pessoas podem ser o que elas quiserem ser. Que coisa mais terrível...
ExcluirResumindo o mundo fantasioso de um Zé Cruzadinha:
ExcluirTudo de bom que existe hoje é legado Católico
Tudo de ruim que existe é legado Protestante
Bem assim...
Excluir"Mesmo crendo na possibilidade do “cair no Espírito” (cf. 2Cr 5:14)"
ResponderExcluirVocê acredita nisso? Estou surpreso, confesso que depois de ver que você estuda tanto acredite em modismo como esse que nunca aconteceu no ministério de Jesus nem dos apóstolos.
Como pode crer em algo que nem possui base bíblica?
Eu não disse que faço disso uma doutrina ou teologia, nem que acho necessário ou importante em um culto, e se você continuar a leitura do parágrafo em questão verá que eu critico a forma com que é aplicada por aí (inclusive pelo Benny Hinn). O que eu disse é que eu creio na POSSIBILIDADE de alguém "cair no Espírito", essa possibilidade existe porque Deus é Deus, ele é onipotente e pode agir da forma que ele quiser na vida de uma pessoa, nós não podemos limitar a Deus e eu não vejo algum texto bíblico dizendo que Ele não possa agir dessa ou daquela maneira ou que pessoas caírem pelo poder do Espírito Santo seja uma "heresia". Eu inclusive coloquei como referência entre os parêntesis o texto de 2 Crônicas 5:14, que diz:
Excluir"E os sacerdotes não podiam permanecer em pé, para ministrar, por causa da nuvem; porque a glória do Senhor encheu a casa de Deus" (2 Crônicas 5:14)
Se os sacerdotes NÃO PODIAM PERMANECER EM PÉ, é porque eles caíram, logicamente. Portanto existe pelo menos um precedente do "cair no Espírito" na Bíblia, o erro é fazer disso uma doutrina, um espetáculo, um "show" particular cheio de bagunça e confusão igual o vídeo que passei.
Isso em nada defende o "cair no Espírito" moderno. Apenas os sacerdotes não podiam permanecer em pé o que revela não que caíram, mas que se dobraram gradualmente ou mesmo se deitaram no chão sem cair bruscamente.
ExcluirAlém do mais, não há nada no texto de que esse comportamento foi por direção ou "preenchimento espiritual" ou ser cheio do Espírito, mas sim reação diante da glória de Deus. Nada há no texto que declare ação direta do Espírito Santo sobre eles
"Isso em nada defende o "cair no Espírito" moderno. Apenas os sacerdotes não podiam permanecer em pé o que revela não que caíram, mas que se dobraram gradualmente ou mesmo se deitaram no chão sem cair bruscamente"
ExcluirÉ uma forma de se pensar, mas que parte do texto afirma isso? O texto só diz que eles "não conseguiram permanecer de pé", se foi "brusco" ou não é apenas uma inferência que vai além do relato objetivo do texto bíblico.
"Além do mais, não há nada no texto de que esse comportamento foi por direção ou "preenchimento espiritual" ou ser cheio do Espírito, mas sim reação diante da glória de Deus. Nada há no texto que declare ação direta do Espírito Santo sobre eles"
Sim, mas naquela época o Espírito Santo não havia sido derramado ainda. Eu não creio que alguém fica mais "cheio do Espírito" por cair, ser cheio do Espírito ter a ver com uma vida de santidade em comunhão com Deus, mas também não vou limitar o agir do Espírito como se não pudesse agir por este ou por aquele meio (desde que não seja através de um meio condenado pela Bíblia, é claro).
Lucas o que Deus quis dizer a Moisés em Êxodo 3:14 "Eu Sou o que Sou"?
ResponderExcluirEu gosto da definição de Albert Barnes:
Excluir"As palavras expressam um Ser absoluto e, portanto, imutável e eterno"
Você pode ver outras interpretações e considerações sobre o texto aqui:
https://www.studylight.org/commentary/exodus/3-14.html
Avalie: https://youtu.be/-lRBwMj8j1Q
ResponderExcluirConcordo com tudo que ele disse nesse vídeo.
ExcluirAvalie: https://youtu.be/fqBFibHG_I0
ExcluirSe essas duas debatessem com o Kim Kataguiri iriam levar tanta surra que apelariam à lei Maria da Penha...
ExcluirOque elas citam é confiável? Porque elas disseram que os dados dele são duvidosos.
ExcluirNão vi nada confiável, apenas engodos. Recomendo os vídeos e artigos da Cris Correa que acaba com esse discurso feminista aí.
ExcluirQue artigos.
ExcluirVeja aqui:
Excluirhttp://www.criscorrea.net/category/antifeminismo/
Lucas, você não concorda que, em condições normais, o natural não seria o cristão prosperar, independente de existir ou não uma "teologia" pra isso? Senão vejamos: o cristão é trabalhador, o cristão não desperdiça seu dinheiro com vícios, o cristão é previdente, organizado, o cristão é honesto, o cristão (em tese) é inteligente e gosta de estudar, o cristão é (ou deveria ser) um bom funcionário, o cristão exala o bom cheiro de Cristo...
ResponderExcluirDeus abençoou (fez prosperar) a casa de Potifar por causa de José.
Agora, algo importante a afirmar é que a prosperidade não é o objetivo maior do cristão. Nossa esperança é Cristo fazer nova todas as coisas. A nossa prosperidade é para servir o Reino de Cristo aqui na terra até que Ele volte.
Tiago ensina que quem quiser sabedoria (inclusive para saber prosperar, ou não?) que peça a Deus.
Lógico que existem aqueles a quem Paulo disse que o deus é ventre. Pessoas, que não entenderam (ou não querem entender) o significado de ser um verdadeiro cristão.
Amigo Lucas, sinta-se a vontade pra me corrigir se eu estiver equivocado. Obrigado amigo.
Prosperar por ser organizado, esforçado, trabalhador e etc até um ateu pode ser (por isso existem tantos ateus prósperos), o erro é fazer disso uma teologia, como se Deus estivesse condicionado a prosperar financeiramente seus servos pelo simples fato de crerem nele ou por dizimarem e etc. Da mesma forma que se pode encontrar personagens bíblicos que foram prósperos (embora quase sempre apenas do AT), há múltiplos casos principalmente do NT de personagens fieis a Deus e que foram pobres, o que inclui Jesus e todos os apóstolos, especialmente Paulo que além de passar necessidades ainda era perseguido a ponto de ser apedrejado duas vezes, sofrer naufrágio, receber quarenta açoites e etc. Quando se fala a um crente recém-convertido que Deus vai fazer com que ele seja próspero e se garante isso através de contribuições financeiras à igreja, vai criar a ilusão de que ele tem que ficar rico e se não ficar a culpa é dele mesmo por "falta de fé", como ensinam essas igrejas. Esse tipo de ensino tem o potencial de criar no coração das pessoas uma desilusão com Deus, por não serem correspondidas nesta questão, embora de fato o problema não esteja em Deus que nunca prometeu riquezas, mas no pregador que lhe ensinou um pseudoevangelho. Abs!
ExcluirTambém devemos lembrar que Paulo antes de se converter ao cristianismo era rico e depois que ele se converteu ficou pobre, passou fome, frio, nudez etc. Paulo foi a prova viva de que se tornar cristão não significa que sua vida vai melhorar no sentido material, ou seja, ficar rico. Porque com ele aconteceu justamente o contrário.
ExcluirExatamente.
ExcluirEu discordo de polarizacão do cristianismo em franciscanos com seus votos de pobreza ou discípulos de Benny Hinn com suas limusines.
ExcluirSem querer ofender ninguém mas eu entendo que o cristão pode (e deve) sair da mediocridade, buscar progredir economicamente sem fazer disso uma obsessão.
Nas palavras de Cristo "Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui."
E aí irmão. Como você tá? Alguns céticos como o Bart D. Ehrman, para tentarem fazer as pessoas desacreditarem em Jesus, costumam citar supostos "milagreiros" como, por exemplo, Apolônio de Tiana, Hanina ben Dosa e Honi o desenhador de círculos. O que você tem a dizer sobre esses personagens? Existiram mesmo?
ResponderExcluirOlá, tudo bem? Pessoas que se dizem "milagreiros" sempre existiu e provavelmente sempre vai existir, a diferença de Jesus para os outros é que em relação a ele temos evidências suficientes de que milagres foram realizados mesmo, principalmente no que diz respeito à sua própria ressurreição dentre os mortos que é o selo de confirmação de seu ministério genuino e de sua origem divina. A este respeito recomendo-lhe estes artigos:
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com.br/2014/12/as-evidencias-da-ressurreicao-de-jesus.html
http://ateismorefutado.blogspot.com.br/2014/12/as-provas-da-autenticidade-do-sudario.html
Você já leu esse livro do Bart? Se sim, o que achou?
Excluirhttps://books.google.com.br/books?id=5GHIBAAAQBAJ&printsec=frontcover&dq=como+Jesus+se+tornou+Deus&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjeoZnlntjaAhXFI5AKHZfSDnoQ6AEIKDAA#v=onepage&q=como%20Jesus%20se%20tornou%20Deus&f=false
Esse eu não li ainda.
ExcluirLucas, qual tradução de jó 5:1 é a correta?
ResponderExcluirChama agora; há alguém que te responda? E para qual dos santos te virarás? - Almeida Revista e Corrigida
Clama agora! Haverá alguém que te responda? E para qual dos seres celestes te virarás? - Almeida Edição Contemporânea
Chama agora! Haverá alguém que te atenda? E para qual dos santos anjos te virarás? - Almeida Revista e Atualizada
A Bíblia de Estuda da Reforma traz como nota: santos - anjos que servem ao Senhor (Dt. 33.2). Nenhum anjo poderia servir como mediador entre Deus e Jó. Nem mesmo esses seres superpoderosos poderia interceder por ele diante do Senhor.
Mas se a tradução correta for mesmo "seres celestiais", por que Elifaz aconselharia Jó a "clamar" ou "chamar" por estes seres? Eu sei que os judeus não areditavam - nem acreditam - em intercessão dos santos (mortos) e anjos... mas o que vc entende por esse verso? qual tradução é a correta?
Mas Elifaz NÃO aconselhou Jó a clamar por estes seres, pelo contrário, o texto é uma pergunta retórica bem característica do hebraico, no sentido de que Jó não tinha a quem recorrer. Seria como se eu te dissesse: "Você está tão mal que nem macumba resolve", isso não significa que eu creia em macumba e muito menos que esteja aconselhando a fazer macumba, mas é apenas um artifício retórico para ressaltar a sua miserabilidade. A resposta implícita para a pergunta "para qual dos santos te virarás?" de Jó 5:1 é a mesma para a pergunta "para quem iremos nós?", de João 6:68. Essa resposta implícita é NINGUÉM.
ExcluirEm relação à tradução mais precisa do verso, "santos" seria a tradução mais literal, e sabendo-se que o termo era usado na época para os anjos muitas traduções vertem por "anjos" ou "seres celestiais" a fim de serem mais específicas, não chega a ser um erro de tradução mas o literal seria "santos" mesmo. O problema é que milênios mais tarde a ICAR iria se apropriar do termo "santos" em um sentido totalmente distinto e delirante, mas o escritor bíblico não pode ser responsabilizado pelo uso do termo numa época em que não tinha a conotação popular que se tem hoje. É preciso entender o que os autores diziam tendo em mente a compreensão da época, e não como se o escritor bíblico estivesse escrevendo no século XXI com toda a carga cultural que temos hoje.
Olá sr. Banzoli.
ExcluirApenas pra reforçar: o termo santo em que se é aplicado nas Escrituras vem do termo hebraico "qadash", que significa excluso, ou, a parte
Referindo se em muitos casos, em um sentido de exclusão.
Até um mendigo em relação à sociedade é considerado santo (qadash), devido a sua exclusão de um quadro social.
Creio eu que essa associação ao aspecto de pureza espiritual, deve se a passagem em que Jesus disse: "Sê de santo, como eu sou santo." Mas ele se referia ao contexto sócio político. Em que as autoridades judaicas se "deitavam" com os ídolos de Roma em troca de estabilidade. E essa esrabilidade estaria ameaçada pela insurgência da figura de Cristo.
Espero ter ajudado. Abraços!!!
Obrigado pela colaboração!
Excluir"o termo santo em que se é aplicado nas Escrituras vem do termo hebraico "qadash", que significa excluso, ou, a parte"
ExcluirSó uma pequena correção: é "qadosh".
Obrigado!
ExcluirPois nada lhes escrevemos que vocês não sejam capazes de ler ou entender. 2 Coríntios 1 13 . Como podemos ver Paulo um grande católico romanos confirmando que as escrituras são tão complexas que apenas o claro podia interpretar corretamente destruindo assim a Sola Scriputura ! Converta se Lucas Banzoloco!
ResponderExcluirxD
ExcluirSerá que foi sério? xD
ExcluirEspero que não :D
ExcluirNão pessoal foi apenas surra! O versículo e o comentário ja dizem tudo !
ExcluirEntão tá.
ExcluirPaulo católico?!?!
ExcluirQual a marca da máquina do tempo que ele usou? Também quero.
Que Deus transforme cada dia mais seus ministros!
ResponderExcluir(Fugindo um pouco do assunto) Olha o que esse site escreveu sobre a questão do dilúvio. O que acha?
Mando mensagens no seu Facebook. No seu email e não houve respostas. Preciso tirar algumas dúvidas.
Olá, você mencionou um site mas não passou o link aqui, acho que deve ter se esquecido. Eu sou bem ausente no e-mail mesmo, é difícil de me organizar por lá e os e-mails acabam se misturando e se perdendo em meio a um monte de outros e-mails e eu nem sei mais qual é pra responder e quais não, pelo facebook e principalmente aqui no blog é extremamente mais fácil de conversar, mas se você puder reencaminhar o e-mail ou postá-lo por aqui eu respondo sem problemas.
Excluirhttp://pontosdefe.blogspot.com.br/2017/10/o-diluvio-global-de-noe-parte-ii.html?m=11
ExcluirDesculpa, não vi que não havia colado.
Não irá falar sobre?
ExcluirO texto é muito extenso para ser lido e comentado em profundidade, mas faço algumas breves considerações e observações:
Excluir(1) Todo o texto dele parte de uma premissa materialista, ou seja, como se Deus não tivesse poder para intervir em nada nos acontecimentos (por exemplo, realizando um milagre ou intervindo nas forças da natureza que ele mesmo criou). É claro que se você parte de um pressuposto ateísta você não vai apenas descrer no dilúvio mas na própria criação do Universo por parte de Deus, bem como na Bíblia, em milagres, na ressurreição de Jesus e etc, e o dilúvio entra nesse meio. Mas levando em consideração que o relato do dilúvio está situado dentro de um contexto religioso de um livro religioso, são as premissas desse livro que devem ser levadas em consideração e não as premissas de um terceiro com sua própria cosmovisão. Em outras palavras, alguém que quer avaliar criticamente um acontecimento bíblico deve partir dos pressupostos bíblicos e a partir dali mostrar as inconsistências, em vez de traçar o caminho inverso (trazendo seus próprios pressupostos e os impondo sobre a análise do evento bíblico).
(2) A idade da terra e outros argumentos que entram nesse conjunto (como as montanhas, por exemplo) só fazem sentido dentro de um pressuposto evolucionista. Não existe algo nas rochas que em si mesmo e por si só diga que tem tantos anos, essa conta depende de pressuposições, que no caso dos evolucionistas é a idade que os seres demorariam para evoluir. Ou seja, a idade da terra é avaliada diante da perspectiva evolucionista, essa é a razão pela qual a idade do nosso planeta "muda" quase toda década sem parar, pulando para uma idade maior cada vez mais nas "contas" deles, de milhares para milhões e de milhões para bilhões de anos e crescendo, isso é para encaixar na cronologia evolucionista, nenhum criacionista aceita isso. Criacionistas não seguem a cronologia evolucionista uniformista e sim o catastrofismo, no qual um grande evento como o dilúvio é perfeitamente aceitável. Leia o livro "Como tudo começou", do Adauto Lourenço, que explica essas coisas direitinho.
(3) As semelhanças com os relatos de dilúvio global no MUNDO TODO (inclusive em tribos distantes sem nenhuma forma de contato umas com as outras) não é para provar o dilúvio bíblico em si, mas sim para provar que elas todas apontam para a existência de um evento em comum: o dilúvio. Podemos a partir de tais relatos não apenas concluir que existiu um dilúvio global mas também definir muitos outros detalhes como os da Bíblia. É claro que como cristãos iremos acreditar que o dilúvio bíblico é o mais preciso, mas mesmo se não acreditássemos na Bíblia seríamos levados a acreditar em um dilúvio global do passado com as mesmas premissas básicas. Isso é perfeitamente normal em histórias reais que são transmitidas por tradição de geração após geração, logicamente algumas vão ganhando contornos extras, acréscimos e modificações aqui e ali, mas a base da história é a mesma porque existiu realmente.
(4) Não há nenhuma razão para exigir que “espécie” na Bíblia signifique a mesma coisa que a ciência moderna classifica como “espécie”. “Espécie” na Bíblia são “tipos básicos”, isso não significa um gato evoluindo para se tornar um tigre, mas sim um gato de um tipo se transformando por mutação ou microevolução em uma outra raça de gatos, e assim por diante. A macroevolução nunca foi provada, tudo o que foi provado foram evoluções DENTRO DE UMA MESMA ESPÉCIE, e nunca para se tornar uma outra e nova espécie. Ou seja, Noé precisava sim trazer gatos, cachorros, tigres e etc para a arca, mas não dezenas ou milhares deles, mas um par só de cada um, e de lá pra cá a natureza se encarregou. Ademais é totalmente ridículo pressupor que Noé traria para a arca animais já adultos (como os críticos pensam na hora de fazer os “cálculos”), seria muito mais lógico que se trouxessem filhotes de cada espécie, e levando em consideração o enorme tamanho da arca seria totalmente possível caber um casal de filhotes de cada “tipo básico” na arca.
Olá Lucas boa noite,muito obrigado pela citação ao meu nome no arquivo,fico feliz em poder ter te inspirado a escrever um novo artigo,espero que seja realmente sincera a conversão do Benny Hinn,gostaria de te perguntar sobre a prosperidade,achas que há algo de espiritual nisso?Porque claro que a pessoa sendo esforçada,estudando muito e trabalhando,a tendência natural é prosperar,nisso o protestantismo contribuiu muito para fazer de nações como a Alemanha,a Inglaterra,a Holanda,os EUA e os países nórdicos,nações bem prósperas,um povo inteiro se convertendo contribuiu para isso,mas eu gostaria de te falar exatamente do meu pai,que fica bem triste de não ter prosperado tanto como gostaria,ele trabalha em supermercados desde jovem,começou como auxiliar de escritório e chegou a gerente,fez faculdade de administração,MBA,nesse ponto pode-se dizer que ele prosperou,mas ele pensa que tem capacidade de ir além,de ser diretor,diretor regional,não só gerente de loja,mas ele sempre encontrou chefes invejosos que o perseguiam,daí encontravam um pretexto para demiti-lo quando se aproximava de uma promoção,aconteceu em vários supermercados como Makro,Carrefour,Pão de Açúcar,então eu me questiono,vc acha que é Deus ou o Diabo que o impede de chegar a ser diretor?Há algo de espiritual nisso?Porque ele acha que há,tanto que te contei que ele procura versículos que falam de bênçãos como o Deuteronômio 28,ou Romanos 8:28,Mateus 6:33,ele diz que a falta de dinheiro atrapalha a felicidade,porque ele não consegue terminar de pagar o apartamento,tem de pagar condomínio,várias contas,ele não entende pq não prospera,ele ás vezes diz que Deus quer prosperá-lo mas o Diabo está impedindo,acha isso possível?
ResponderExcluirOlá, sobre a questão da prosperidade nos países protestantes isso está atrelado à cultura do trabalho e ao desapego da mentalidade "anti-dinheiro" e "anti-lucro" da Igreja Romana que além de tudo ainda via com maus olhos o comércio em si e condenava a atividade de mercador, não entendo como se fosse algo tão simples quanto "vou te abençoar porque você é protestante então vai prosperar", não era assim que a coisa funcionava (se fosse assim, então certamente os membros de igrejas neopentecostais aqui no Brasil não seriam os mais pobres de todos, como mostro no artigo). Em relação ao caso do seu pai, realmente existe um preconceito muito grande contra evangélicos no Brasil, eu não conheço a vida dele para saber ao certo mas pode ter sido por preconceito mesmo. O importante é não desanimar e nem criar uma obsessão por cargos de chefia, na minha opinião se estiver ganhando o suficiente para viver já basta, como disse Paulo:
Excluir"Por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos" (1 Timóteo 6:8)
Lembrando que o diabo vai sempre atentar contra a vida do crente, mas isso não necessariamente significa que ele vá torná-lo pobre. Na maioria das vezes ele pode agir até do contrário, tornando o cara rico para assim pensar que nem precisa mais de Deus na vida dele. É só lembrar os muitos exemplos do AT onde os israelitas esqueciam o Senhor e o abandonavam quando estavam na boa, e depois quando estavam na pior se arrependiam para buscar ajuda, e comparar com o padrão europeu que de tão rico que é pouca gente atualmente se preocupa em buscar a Deus por lá. Então empobrecer uma pessoa nem sempre é um alvo do diabo, ele sabe que muitas vezes é mais eficiente fazer justamente o contrário, dando à pessoa tudo aquilo que ela quer. Cada caso é um caso, e cada pessoa tem uma fraqueza em particular.
Lucas, Você tem algum artigo sobre a questão do desenvolvimento da doutrina proposta por newman? E, a propósito, o que você tem a dizer sobre o Rafael Rodrigues?
ResponderExcluirEu não tenho mas o Bruno tem esses aqui:
Excluirhttp://respostascristas.blogspot.com.br/2017/12/o-desenvolvimento-da-doutrina-vs.html
http://respostascristas.blogspot.com.br/2016/02/roma-e-seu-novo-conceito-de-tradicao.html
Este cidadão por você citado encontra-se foragido há anos, desde que o Bruno Lima lhe deu umas pauladas sobre purgatório e imaculada conceição (nas duas ocasiões ele simplesmente desistiu do debate, e desde então ninguém mais ouve falar dele e nem se sabe o paradeiro). Anos antes ele havia tentado refutar uns dois ou três artigos meus e fez a mesma coisa, sempre que é detonado em seguida finge que não viu e desaparece, nunca tem contra-argumentação pra nada, muito fraquinho, tudo o que sabe é traduzir ou copiar textos de apologistas católicos americanos no blog dele, quando precisa escrever algo de seu próprio conhecimento fica miseravelmente ruim.
O que você acha de apologistas católicos como Dave Armstrong? Rafael Rodrigues costuma cita-lo em seus artigos.
ExcluirEle não tem um nível tão baixo e sabe escrever elegantemente (dificilmente escreveria um "nada haver", como o outro sujeito adora fazer), mas as falácias são as mesmas, os argumentos em si são tão fracos quanto, embora isso não se deva tanto a uma ruindade dele em si mas sim da própria apologética católica que é fraca mesmo.
ExcluirLucas a grande apostasia de 2 tessalonecenses se refere a um evento futuro ou a apostasia pre reforma?
ResponderExcluirEu entendo como sendo uma referência ao crescimento do ateísmo nos anos que precedem a volta de Jesus. Poderia ser uma referência ao período pré-reforma se não fosse pelo "então" do verso 3, que conecta temporalmente os dois eventos, dando a entender que o anticristo vai aparecer logo depois da apostasia se consumar.
ExcluirParceiro. voce é contra o homeschooling e o reconstrucionismo? O que tem contra os homeschooling e este reconstrucionismo o que é?
ResponderExcluirHomeschooling no Brasil é utopia. Se o preparo de nossos professores já é baixo, imagine o dos pais.
ExcluirNo homeschool pessoas sem preparo na área e nem formação ensinam o que quiser aos seus filhos, que vão obviamente estar defasados em relação àqueles que tem um estudo formal (na escola). Partindo do pressuposto de que o Estado deve garantir educação para todos, o homeschool não deve ser considerado legal. Sobre o reconstrucionismo, trata-se disso aqui:
Excluirhttp://monergismo.com/rcsprouljr/que-e-reconstrucionismo-e-teonomia/
Basicamente, consiste em uma defesa do pós-milenismo, do pressuposicionalismo e do calvinismo, ou seja, todas coisas que eu rejeito teologicamente.
Reconstrucionismo tem essencialmente algo a ver com a aplicação da lei civil do Velho Testamento nos dias atuais?
ExcluirSim, o que também é muito perigoso.
ExcluirEntão, deixa eu ver se entendi... pra ser considerado um reconstrucionista eu TENHO que ser a favor da aplicação da lei civil do VT nos dias atuais?
ExcluirSim.
ExcluirLucas e qual a sua opinião sobre a legalização do porte de armas de fogo sem nenhuma restrição? Achas que de fato irá intimidar os ladrões e reduzir o número de roubos, sequestros, latrocínios?
ResponderExcluir"Sem nenhuma restrição" é um exagero. Devem ser realizados testes e se consultar a ficha corrida do cidadão para garantir que não se trata de um louco, um desequilibrado, um psicopata ou um sujeito com antecedentes criminais, que presumivelmente não fará bom uso da arma. Mas o armamento (desde que devidamente fiscalizado) no contexto da nossa realidade brasileira surtiria um efeito bem mais desejável do que o desarmamento que persiste hoje.
ExcluirO cristão deve/pode andar armado pra se defender? Eu já conheci um pastor que morava num condomínio com seguranças armados.
ExcluirSe estiver dentro das condições acima, não vejo por que não poderia.
ExcluirLucas,se quando ressuscitarmos seremos revestidos de um corpo imortal,glorioso,etc,qual a necessidade de comermos do fruto da árvore da vida?
ResponderExcluirNão é preciso entender a árvore da vida como uma árvore literal que iremos literalmente comer depois da ressurreição e durante toda a eternidade. Imagine bilhões de pessoas se aglomerando para conseguir cada uma delas comer do fruto dessa árvore, seria bem inverossímil. No meu entender existia uma árvore da vida literal no Gênesis que foi usada como um símbolo por João no Apocalipse, a fim de representar justamente o fato de que os salvos depois da ressurreição desfrutariam enfim da imortalidade - aquela mesma imortalidade da qual se apartaram lá no Gênesis.
Excluir"Imagine bilhões de pessoas se aglomerando para conseguir cada uma delas comer do fruto dessa árvore..."
ExcluirPoderia ser várias árvores da vida ao invés de somente uma, não?
Mas a Bíblia sempre menciona no singular ("a árvore da vida", e não "as árvores").
ExcluirOi Lucas, queria saber se o chifre pequeno de Daniel é equivalente a prostituta do Apocalipse. (Desculpe se já tiver tido outro comentário com essa mesma pergunta aqui nesse post, é que eu troquei de página do Google e quando voltei pra cá o comentário que eu estava escrevendo tinha sumido, não sei se ele foi enviado ou não, por isso estou perguntando de novo)
ResponderExcluirNa verdade não, o chifre pequeno é o anticristo, enquanto a prostituta do Apocalipse (=Roma papal) será odiada por ele e levada à ruína (Ap 17:16).
ExcluirEntão o anticristo tem relação com Roma? Pois o chifre pequeno aparece entre os dez chifres do monstro, que é Roma, eu estava acostumado a pensar que se o monstro é Roma, os dez chifres são as 10 tribos bárbaras que tomaram o controle de Roma, e o chifre pequeno era a Igreja Católica que quando subiu destruiu três das dez tribos, e alterou o calendário e os mandamentos, e também achava que os 1260 anos se referiam ao poder papal, e o oitavo rei era a continuação do poder papal que voltou em 1929. Li um artigo que você indicou sobre besta e falso profeta mas ainda não sei qual interpretação seguir.
ExcluirEu concordo com tudo isso, menos com a parte dos 1260 anos.
ExcluirQual seu entendimento sobre isso?
ExcluirEsses 1260 dias se referem aos 3 anos e meio da grande tribulação (a segunda metade dos 7 anos de tribulação apocalíptica).
ExcluirNão é o tema do artigo mas (faço por comodidade) responda por favor: há uma grande preocupação por grande parte dos conservadores a respeito da expansão do islamismo no ocidente(e a bajulação da esquerda a este). Você parece não "esquentar" muito com isso. Qual é, exatamente, o seu posicionamento a respeito? Marco Antonio.
ResponderExcluirA islamização é um perigo sim, só não vejo sentido em ficar alardeando isso em um país cujo número de muçulmanos não chega a 0,5% e que já tem 70 mil homicídios por ano mesmo sem nenhum ataque terrorista islâmico. O que eu vi depois da famigerada "Lei de Migração" foi um show de aberrações, como se os refugiados sírios fossem invadir o Brasil e acabar com o país, como se já não estivesse acabado pelos próprios brasileiros. Nós temos problemas internos mais profundos do que uma pretensa "invasão islâmica". Em relação à Europa o problema é sério, mas instigar preconceito contra refugiados está longe de ser a solução. Em minha opinião os muçulmanos ocidentalizados mais cedo ou mais tarde sucumbirão frente à secularização, ou passarão por uma Reforma nos moldes que o Ocidente cristão teve no século XVI. Em um mundo moderno como o nosso, quanto mais a globalização cresce mais muçulmanos esclarecidos tendem a existir, os quais percebem os disparates e os horrores do Islã radical tanto quanto eu e você.
ExcluirEu espero sinceramente que esta conversão seja genuína,iria impactar o mundo.Vamos aguardar os frutos.
ResponderExcluirBenny Hinn continua vindo ao Brasil aliado a Agenor Duque ..sinceramente eu duvido que esse homem se conserte.
ResponderExcluirLucas , você poderia dizer mais ou menos em que época a crença do tormento eterno começou a ganhar força na igreja ? Um amigo meu com quem eu estava debatendo me recomendou um livro do pastor marcos Granconato chamando " Eles falaram sobre o inferno " onde ele usa os pais da igreja para provar que a maioria deles acreditava no tormento eterno . Você já ouviu falar desse livro ? Eu pretendo ler e contrastar com "Os pais da igreja contra a imortalidade da alam ", pois Afinal de contas é possível ser holista e não ser aniquilacionista .
ResponderExcluirBom, se por "Pais da Igreja" se refere aos Pais como um todo, então ele deve estar certo mesmo. Isso porque a grande maioria dos Pais da Igreja são do século III em diante e nessa época já se cria em tormento eterno, embora Agostinho diga que os que não criam em tormento eterno eram ainda a maioria. No meu livro eu foco exclusivamente nos Pais dos primeiros dois séculos porque só eles são relevantes para depor sobre a crença apostólica primitiva, os demais estão distantes demais dos apóstolos, não são testemunhas oculares e nem testemunhas de testemunhas, e esses primeiros Pais eram indiscutivelmente aniquilacionistas. Quanto ao livro do Granconato eu não o li, mas espero que não seja mais um com aqueles argumentos toscos, rasos e sofistas do tipo que pega a expressão "fogo eterno" em algum lugar e já sai concluindo que o autor era um imortalista.
ExcluirLucas, assiste no yutube o vídeo de felipe de Aquino com o título( Qual é mais importante á bíblia ou á igreja.)
ResponderExcluirSão os mesmos sofismas e mentiras de sempre, já refutadas nos artigos do índice:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2015/07/artigos-sobre-catolicismo.html
Lucas, a teologia da prosperidade, segundo seus críticos, encontrou terreno fértil no Brasil dentro do pentecostalismo porque os pobres representam a maioria. Mas no EUA, primeiro mundo, que houve? Ou quando o assunto é prosperar qualquer lugar é propício?
ResponderExcluirO Gabriel fez uma pergunta parecida que eu respondi aqui:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2018/04/trump-repete-na-siria-o-erro-de-bush-no.html?showComment=1524575337774#c918887453473102535
Amigo Banzoli, a fé que remove montanhas que Cristo falou é literal ou hipérbole?
ResponderExcluirHiperbólico e em um sentido espiritual, nunca vi uma montanha se mover literalmente e nem teria sentido ou lógica Deus fazer um "milagre" dessa natureza (os milagres tem sempre um propósito, e eu não vejo propósito nisso).
ExcluirLucas outro detalhe em relação a esse pânico que a direita olavete cria em relação aos muçulmanos é tratar árabe como sinônimo de muçulmano,quando na realidade vários países do Oriente Médio,como a Síria,o Líbano e o Iraque possuem grandes comunidades de cristãos,o próprio Benny Hinn nasceu em uma família palestina da cidade de Jaffa que professava o cristianismo ortodoxo,quando ele tinha 15 anos,no ano de 1967,ocorreu a Guerra dos Seis Dias,e a família dele imigrou para Toronto,no Canadá,onde ele se converteu ao pentecostalismo e posteriormente imigraram novamente,dessa vez para os Estados Unidos,sabias dessa origem do Benny Hinn Lucas? https://en.wikipedia.org/wiki/Benny_Hinn ,e uma curiosidade seu amigo iraquiano é muçulmano ou cristão?Penso que no Oriente Médio,desde que não sejam fanáticos,eles convivem relativamente bem não é?Um dos maiores aliados de Saddam Hussein no governo iraquiano era um cristão chamado Tariq Aziz.
ResponderExcluirSobre o Benny Hinn eu já conhecia essa história dele sim, quanto ao meu amigo ele é muçulmano mesmo, mas ironicamente ele não gosta do Islã (infelizmente lá eles não tem muita opção entre essa ou aquela religião, a "opção" que eles tem é entre gostar ou não gostar da religião que eles são obrigados a crer desde a infância, como o mundo católico medieval). Por isso que eu penso que com a globalização será natural que os próprios muçulmanos abram os olhos em relação às incoerências e radicalismos de sua crença religiosa e a modifiquem ou mudem de crença, é a tendência natural, basta que um muçulmano tenha contato com o mundo ocidental que percebe como este outro mundo é superior, esse extremismo de grupos terroristas que surgiram nas últimas décadas é justamente uma reação a isso.
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