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10 de março de 2018
131 Entenda tudo sobre o massacre da Noite de São Bartolomeu: o maior genocídio religioso da história
10 de março de 2018
(Quadro do massacre, pintado por François
Dubois a pedido do papa)
O maior massacre da
história dos conflitos religiosos é conhecido pelo nome de “a Noite de São
Bartolomeu” porque ocorreu na noite de 24 de agosto, dia em que a Igreja Romana
celebra este santo católico. Por mais estranho que pareça para os dias atuais,
naquela época o catolicismo estava tão impregnado na consciência popular que as
pessoas não costumavam chamar um dia pela sua data no calendário como fazemos
hoje, mas através do “calendário religioso” da Igreja (por exemplo, ao invés de
“20 de março”, era “o dia seguinte ao de São José”). Assim, o massacre da noite
de 24 de agosto ficou conhecido como “o massacre da Noite de São Bartolomeu”.
A guerra religiosa na
França ganhou uma trégua após a batalha de Moncontour, em que foi firmado um
tratado de paz entre protestantes e católicos[1]. Do lado protestante, o
tratado foi assinado pelo grande Gaspar II de Coligny (1519-1572), um velho almirante
huguenote que era um herói de guerra muito popular na França, convertido ao
protestantismo e respeitado por todo o povo[2]. Lindsay sustenta que “Coligny era um homem que inspirava um instintivo
respeito, que nada dizia ou fazia que não estivesse de acordo com as suas
convicções, que se havia tornado a mais célebre individualidade da França, que
fora o organizador do partido protestante”[3].
O que Coligny não
esperava era que esse tratado de paz não passava de um acordo de fachada do
lado católico, para ganhar tempo e planejar um massacre traiçoeiro e covarde
quando os protestantes menos esperassem. Bastos diz que “Coligny voltou à corte e, pelo menos aparentemente, não lhe faltaram
aplausos e gentilezas, mas mal sabia ele que se preparava cuidadosamente um
massacre completo contra os protestantes”[4]. Cesare
Cantú escreve:
Finalmente,
ajustou-se a paz em Longjumeau. Porém isto era um expediente de que Catarina se
servia para preservar Paris de um cerco. Por isso, apenas as tropas foram
despedidas, os chefes protestantes passaram de novo a ser simples particulares,
o povo incitado contra os huguenotes, foi impelido a exterminá-los em toda
parte onde eles se achavam em pequeno número.[5]
Os papistas esperaram
o momento e local mais oportuno: era o casamento real da católica Margarida de
Valois, irmã do rei da França, com Henrique de Navarra, chefe dos huguenotes.
Por consequência, “Paris se achava cheia de
cavaleiros huguenotes, que haviam vindo para celebrar o casamento”[6].
Para os protestantes, as bodas eram vistas como uma aliança que acalmaria as
hostilidades no país, sem suspeitar que o lado católico planejava “bodas de
sangue”[7]. De acordo com o plano
levado a cabo com precisão, os primeiros a serem assassinados seriam as
principais cabeças do protestantismo, para depois o massacre tornar-se geral[8]. Assim, Coligny foi o
primeiro a pagar com a vida.
O assassinato de
Coligny apresentou todos os elementos típicos da barbárie e selvageria com a
qual o partido católico estava habituado. Na manhã de 22 de agosto, quando o
almirante voltava de uma reunião do conselho no Louvre, já próximo de sua casa,
foi acertado por dois tiros dados por Henrique de Guise e um pequeno grupo com
ele[9]. Uma bala atravessou seu
braço esquerdo e a outra levou-lhe um polegar. Seus companheiros o puseram
dentro de casa, onde o deitaram na cama e o submeteram a uma dolorosa operação[10].
Alguém poderia supor
que os papistas se contentaram com isso. Errado. Passado um tempo, os
assassinos invadiram a casa e assassinaram o velho Coligny, covardemente, em pleno
leito[11]. Talvez você pense que agora
eles se deram por satisfeitos. Errado de novo. Não saciados com isso, jogaram o
seu cadáver pela janela, o mutilaram, degolaram, enviaram sua cabeça ao papa em
Roma[12] e o desonraram por dias
pelas turbas católicas[13].
O rei havia mandado
fechar as portas de Paris, para que ninguém pudesse fugir e para que as tropas
huguenotes permanecessem fora da cidade, nos subúrbios[14]. Em seguida, armou os
católicos nos diferentes bairros[15]. As casas dos
protestantes tinham sido previamente marcadas com cruzes brancas, e os
assassinos, para reconhecimento mútuo, traziam faixas brancas, além de outros
indicativos[16].
Listas de “hereges” foram feitas a fim de facilitar um massacre metódico, sob
as ordens de que se matassem todos[17]. O sinal convencionado
para o início do massacre era o toque do sino da igreja católica de Paris[18].
Quando o sino tocou, o
que se seguiu foram cenas de horror indescritíveis. “Um
horrendo massacre teve início em nome da pureza religiosa”[19].
O massacre tornou-se geral e “a carnificina chegou
a toda parte, até ao palácio do rei, aos aposentos da rainha Margarida”[20].
Pijoan refere-se ao episódio como um “exemplo de
brutalidade sem paralelo na história”[21].
Os protestantes foram “caçados de casa em casa em
Paris e em toda a França”[22].
Bleye diz que “os calvinistas, surpreendidos em
suas camas, homens, mulheres ou crianças, morreram a golpe de faca, espada ou a
tiros”[23].
Manschreck descreveu a chacina nas seguintes palavras:
Uma
conflagração de selvageria alimentada por ódio religioso estava agora à solta.
Segundo a descrição feita por um contemporâneo, “as ruas estavam cobertas de
corpos mortos, os rios ficaram manchados, as portas e os portões do palácio
respingados com sangue. Carroças carregadas de cadáveres, homens, mulheres,
garotas e até mesmo crianças eram jogadas no Sena, enquanto que torrentes de
sangue corriam em muitas áreas da cidade (...) Uma menininha foi banhada no
sangue de seus pais assassinados e ameaçada com o mesmo destino caso viesse um
dia tornar-se huguenote”.[24]
Kenneth Curtis
acrescenta:
Em
Lyon, por exemplo, os huguenotes foram reunidos em um mosteiro, para sua
"proteção". Quando o lugar ficou lotado, eles foram transferidos para
uma prisão. A multidão católica, porém, conseguiu invadir a prisão e terminou
por matar todos eles. Em todos os lugares, os huguenotes estavam sendo extorquidos
e eram forçados a pagar enormes resgates por sua vida, mas, com frequência,
eram assassinados de qualquer maneira.[25]
Corpos
foram empilhados às centenas. Muitos foram jogados no rio Sena. A barbaridade
era aterrorizante: um livreiro foi queimado, com seus sete filhos, em uma
fogueira feita com seus livros. Nem mesmo os bebês foram poupados desse banho
de sangue.[26]
As cenas monstruosas
que se multiplicavam faziam duvidar dos limites da maldade humana. Quando
finalmente a loucura parecia ter fim, o rei Carlos IX, então com 22 anos, deu a
ordem de matar todos os huguenotes para além de Paris. Ele argumentava: “Em nome de Deus! Se quereis a vida do almirante,
tomai-a! Mas então é preciso matá-los a todos – não deve ficar um único huguenote
que possa vingar de mim!”[27].
Assim, “a loucura se espalhou pelas províncias nos
dias e nas semanas que se seguiram”[28].
Bleye afirma que “a tremenda matança de calvinistas
se repetiu em outras cidades da França (Meaux, Troyes, Orleáns, Toulouse,
Rouen, Bordeaux) em dias sucessivos”[29].
A Enciclopédia
Católica diz que em 24 de agosto um mensageiro com o selo real se dirigiu a
Orléans, onde ordenou que se tratasse todos os huguenotes dali da mesma forma
que os de Paris, exterminando-os com “todo o
cuidado de não deixar escapar ninguém, e uma dissimulação perspicaz que
surpreenda a todos”[30].
No dia seguinte, “foi emitido um pedido para matar
os sectários”[31],
e “em quase todo lugar do país prevaleceu a
política de derramamento de sangue”[32].
Pijoan assevera que na
manhã seguinte ao dia de São Bartolomeu (24 de agosto) “o
sangue manchava as escadarias, os corredores e salões do palácio real”[33],
mas o massacre ainda se estendeu por mais dois meses em doze cidades[34]. Tão grande era a
quantidade de cadáveres jogados nos rios que ninguém mais podia comer peixe. Os
relatos da época falam dos cadáveres boiando durante meses[35], e a Enciclopédia
Católica registra que “durante três meses os
habitantes não queriam beber água do rio”[36].
Não sem razão, o massacre da Noite de São Bartolomeu foi considerado “o pior dos massacres religiosos do século”[37].
O genocídio que os
protestantes franceses sofreram foi tão grande que surpreendeu até os que
prepararam o ataque. Salviati, o núncio em Paris em 1572, que já havia
premeditado e escrito a respeito dos assassinatos de Coligny e dos líderes
huguenotes e enviado o relatório a Roma para o conhecimento do papa, disse no
dia seguinte ao evento: “Não posso acreditar que
tantos teriam perecido se o almirante tivesse morrido do tiro de mosquete
disparado contra ele. Não posso acreditar em um décimo do que eu vejo agora
diante dos meus olhos”[38].
Tamanha foi a matança
generalizada que hoje não sabemos ao certo quantos foram assassinados naquela
noite e nos meses que se seguiram, embora seja praticamente um consenso entre
os historiadores sérios que o número de mortes gira em torno da casa das
dezenas de milhares. Muitos estimam entre 30 mil e 100 mil huguenotes
assassinados, o que inclui Altman[39], Lindsay[40] e Oliveira[41]. Melo diz que “100 mil pessoas foram mortas em nome de Jesus”[42],
enquanto Curtis observa que “estima-se que a
quantidade de mortes chegou a 100 mil, embora o número mais provável esteja
entre 30 e 40 mil”[43].
Nichols sustenta que “foram aniquilados cerca de 70 mil protestantes”[44],
ao passo em que Malucelli calcula “entre 25 mil e
35 mil”[45].
Lindberg[46]
e Perry[47] estimaram em 20 mil,
enquanto McGrath[48],
Lopez[49], Wilson e Fernández em 30
mil (estes últimos baseados no relato de um contemporâneo católico)[50]. Crespin, que contabiliza
apenas as mortes em Paris, dá o número de 10 mil[51], enquanto Grimberg
especula por volta de 1.500 em Paris e 9 mil nas províncias[52], e Walker avalia em 8 mil
para Paris e “várias vezes esse número em toda a
França”[53].
Os autores católicos
costumam apresentar números mais modestos, principalmente aqueles que escrevem
com finalidade proselitista. O padre Luiz Cechinato, por exemplo, em um livro repleto
de erros históricos básicos[54] em que busca defender a
Igreja Católica a qualquer custo, apresenta a cifra de “umas
5 mil pessoas”[55].
Bleye alega que morreram menos de dez mil, “mas não
menos de três mil”[56],
Pirenne sustenta que morreram 3 mil em Paris (mas sem mencionar o número de
vítimas nas outras cidades)[57], Pierre de Brantôme supõe
4 mil (também na capital)[58] e Martinez diz que “em Paris foram mortos uns 2.000 huguenotes e vários
milhares nas províncias”[59].
A Enciclopédia Católica se limita a dizer que “o
número de vítimas nas províncias é desconhecido, os números variam entre 2.000
e 100.000”[60],
e cita o Martyrologe des Huguenots,
que registrava 15.138 mortes[61].
De qualquer forma,
mesmo com a extensa pesquisa bibliográfica que fiz (a qual está disponível nas
últimas páginas deste livro), não encontrei nenhuma fonte que trouxesse dois
mil ou menos para todo o país, como afirma a apologética católica moderna e
revisionista. Pelos relatos da época, com toda a vivacidade e riqueza de
detalhes, seria impossível se pensar em cifras tão modestas. Diante desse
panorama, a forma mais razoável de se conhecer – ainda que não conclusivamente
– o número aproximado de vítimas é recorrendo aos registros de quem viveu na
época e presenciou os acontecimentos, além de estar em contato com outras
pessoas que foram testemunhas oculares.
Estamos falando em
especial de Maximilien de Béthune, o famoso duque de Sully, que foi o
braço-direito de Henrique IV em seu governo e que dispunha de informações
privilegiadas como ministro que era. Lindsay afirma que “Sully, primeiro ministro de Henrique IV, que estava provavelmente bem
inteirado, afirma que caíram sem vida 70.000 pessoas”[62],
o que é confirmado por Pijoan, que traz a mesma informação[63]. Setenta mil era um
número elevadíssimo para os padrões da época, cujo contingente populacional era
muito inferior aos dias de hoje. Representava mais do que toda a população da
Suíça no mesmo período, por exemplo[64]. De todo modo, um número
um pouco maior ou menor do que esse não deixa de ser plausível, visto ser
impossível calcular com precisão devido às grandes proporções da chacina.
A terrível carnificina
de São Bartolomeu não foi o fim dos massacres católicos contra os protestantes
franceses. Os huguenotes, severamente enfraquecidos mas não totalmente
dizimados, se apegaram às poucas praças que lhes restaram (a saber, La
Rochelle, Nismes, Montauban e Sancerre). Foi nesta última região que as tropas
católicas obtiveram êxito em cercá-la e os forçaram a morrerem de fome lá dentro,
ou a saírem e serem exterminados lá fora. Conhecendo a crueldade que lhes era
característica, e que a Noite de São Bartolomeu provara em definitivo, os
huguenotes preferiram morrer de fome.
Após oito meses de
cerco, quinhentos homens perderam a vida, além de todas as crianças com menos
de doze anos[65].
As mães foram obrigadas a ver seus próprios filhos pequenos perecendo de fome
diante de seus olhos, e quando a cidade finalmente se rendeu sob a promessa de
salvo-conduto garantida mediante um juramento, “uma
horrível cena de homicídio e pilhagem teve lugar”[66],
seguindo o costume católico daquele tempo. Na História das Guerras Civis, Enrico Davila (1576-1631) registra que
uma das reclamações dos huguenotes aos católicos era a de que estes nunca
cumpriam a palavra, sob o pretexto de serem heréticos[67]. Ou seja, os católicos se
sentiam livres para descumprir qualquer juramento uma vez que tudo era válido
contra os “hereges”.
Não obstante, houve
cidades em que os huguenotes, em muito menor número, resistiram de forma brava
e heroica. Entre elas se destaca o cerco de La Rochelle, a respeito do qual escreve
Lindsay:
O
massacre diminuiu cruelmente o poder dos huguenotes, e privou-os de quase todos
os seus caudilhos; mas eles continuavam a existir, e, em vez de se intimidarem,
de se darem por vencidos, perante aquele ato sanguinário, resolveram em seus
corações vingar-se dele. Ainda restavam algumas cidades em poder dos
protestantes; La Rochelle, Sancerre, Nismes, Montauban, e ainda outras,
fecharam as suas portas, e negaram-se a dar entrada aos governadores que de
Paris lhes enviaram. La Rochelle foi atacada pelas tropas reais comandadas por
Henrique de Anjou, e os habitantes sofreram todas as calamidades de um cerco,
obrigando, por fim, os sitiantes a retirar-se. Uma igualmente bem-sucedida
resistência da parte de outras cidades forçou a corte a entrar em negociações
com os seus odiados súditos protestantes, e ficou restabelecida a paz. Desta
vez os huguenotes convenceram-se de que deviam estar sempre preparados para a
guerra. Os horrores da véspera de S; Bartolomeu haviam-lhes mostrado o quão
implacáveis eram os seus inimigos.[68]
Em La Rochelle, os
protestantes “defenderam-se com tal valor que
Carlos IX lhes concedeu a liberdade de consciência e três praças de segurança”[69],
o que se deu em 1573. Era o fim da chamada 4ª guerra religiosa na França,
embora outras quatro ainda estivessem por vir. Tão odioso quanto o massacre em
si foi o pretexto dado pela Coroa para o massacre, tentando eximir o rei de
qualquer culpa, e – o mais inacreditável de tudo – ainda responsabilizando os
próprios protestantes! Robert Kingdon comenta que “naquela
que possivelmente é a mais pretensiosa defesa armada ao estilo de
‘a-culpa-é-das-vítimas’, a coroa propôs a inocência de Carlos IX e alegou que
os huguenotes tinham de ser atacados antes que atacassem o rei”[70].
Da mesma forma que a
Coroa buscava eximir sua própria culpa na época dos acontecimentos, hoje a
apologética católica busca dissociar a Igreja Católica e seus adeptos de
qualquer responsabilidade nas chacinas. Há entre eles até mesmo os que arriscam
sustentar, contra o consenso unânime dos historiadores, que o massacre “não
teve nada a ver com religião” e que “era puramente político”. Um desses
fanáticos negacionistas chegou a uma “conclusão” parecida com a do rei Carlos
IX, seguindo à risca a máxima de “a-culpa-é-das-vítimas”. Assim escreve:
A
Noite de São Bartolomeu foi uma guerra civil onde um grande número de
protestantes foram mortos e onde também católicos morreram no confronto. Baseado
na mesma lógica nós poderíamos acusar os calvinistas pelas vidas católicas que
ali pereceram. Portanto acusar a Igreja do massacre dos huguenotes é novamente
distorcer a verdadeira história com o único objetivo de difamar a Santa Igreja
Católica que é a coluna e sustentáculo da verdade.[71]
Sim, além de retratar
perversamente a Noite de São Bartolomeu como um “confronto militar” entre duas
partes, em vez de um massacre como
realmente foi, ainda arranja um jeito ainda mais perverso de culpar os
protestantes por supostas mortes de católicos que não constam em absolutamente
nenhum livro de história. E a conclusão disso tudo não podia ser melhor: a
Igreja Católica é santa!
Para o autor do artigo
em questão, desprovido de qualquer formação ou informação, o massacre “foi um episódio político e não religioso”[72],
minimizando toda a questão na “rivalidade entre as
casas de Guise e de Condé”[73],
como se não houvesse nenhum cenário religioso mais amplo, nenhum ódio católico
aos protestantes, nenhuma guerra religiosa já existente, nada. Eram apenas
“grupos políticos” lutando entre si “por poder político”, e massacrando dezenas
de milhares de vidas de mulheres, velhos e crianças apenas e exclusivamente
porque tinham uma “rivalidade com a casa de Condé”. Esse reducionismo chega a
ser quase criminoso de tão grotescamente anti-histórico que se apresenta.
Na verdade, a conotação
religiosa era tão mais patente e óbvia (sendo a rivalidade entre as famílias de
nobres apenas uma consequência do fato dos Guises serem católicos e os de Condé
protestantes, e por isso deverem ser mortos como hereges, tal como ensinava a
Igreja), que até Filipe II, o devotíssimo rei católico da Espanha que odiava a
nobreza real francesa mais do que ninguém e estava sempre em guerra com ela, “riu publicamente pela primeira vez em sua vida, e
ordenou a seus bispos que celebrassem o evento com Te Deum e outras cerimônias”[74],
quando soube do massacre da Noite de São Bartolomeu. Ele não riu porque seus
inimigos políticos massacraram dezenas de milhares de vidas inocentes, mas
porque odiava os protestantes tanto quanto a Igreja o ensinava o odiar.
O próprio massacre em
si denota com clareza o ódio que o povo, instigado pelo clero, tinha pelos
huguenotes. Grimberg afirma que “os conspiradores
teriam pretendido apenas eliminar um ou outro chefe huguenote, mas a populaça
desenfreada massacrou selvaticamente milhares de protestantes – sobretudo da
nobreza – em Paris, Bordéus, Orleães, Lyon, Rouen e Toulouse”[75].
Ou seja: era justamente o ódio do povo católico que fez desse episódio não mais
um caso de traição e assassinato como muitos outros que já existiram na
história da França, mas um verdadeiro genocídio que marcaria a história para
sempre. Isso explica todo o júbilo e festança que se fez no Vaticano quando o
papa teve a notícia.
O anseio pelo
extermínio total dos “hereges” por parte dos papas já era bem conhecido. Quando
Clemente VII (1523-1534) fez as pazes com Carlos V, em 29 de julho de 1528, em
Barcelona, a base do tratado era justamente o extermínio do protestantismo[76]. Uma das cláusulas previa
“o restabelecimento da unidade católica e a
destruição dos hereges”[77].
Anos mais tarde, sob o pontificado de Pio IV (1559-1565), numa Conferência
realizada em Avinhão na primavera de 1564, “se falou
da extinção do calvinismo como de uma coisa resolvida”[78].
O historiador católico Cesare Cantú confirma que “Pio
V, em seu obstinado zelo, dissuadiu o rei de qualquer composição, e quis que os
inimigos de Deus fossem exterminados, de qualquer forma”[79].
Quem também traz
muitas informações sobre o desejo inexorável de Pio V pelo extermínio total dos
protestantes é a Enciclopédia Católica, segundo a qual este papa mandou seis
mil homens de guerra sob o comando de Sforza, o Conde de Santa Fiore, para
atacar os huguenotes na terceira guerra religiosa, que resultou na vitória dos
católicos em Jarnac (12 de março de 1569)[80]. Poucas semanas depois,
ele escreveu a Catarina de Médici nestes termos:
Se
Sua Majestade continua abertamente e livremente disposta a lutar contra os
inimigos da Igreja Católica até a sua total destruição, a ajuda divina nunca
lhe faltará.[81]
Após a Batalha de
Moncontour, em outubro de 1569, Pio V pediu ao rei Carlos IX que tolerasse nos
seus estados apenas o catolicismo. "De outra
forma, seu reino será uma cena sangrenta de sedição contínua"[82],
diz ele. Quando a paz de 1570 foi firmada com os huguenotes, o papa não tardou
em condená-la[83].
A própria Enciclopédia Católica, que traz essas citações, tenta justificar o
papa alegando que o desejo de Pio V era pelo extermínio do protestantismo pela
guerra, e não em conspirações e massacres como o de São Bartolomeu. Ainda que
fosse o caso, isso prova que o desejo dos papas pela aniquilação total dos
“hereges” através de meios violentos já era anterior a 1572.
Pio V morreu no mesmo
ano do massacre, mas alguns meses antes. O papa que o sucedeu na época dos
acontecimentos foi Gregório XIII (o qual reinou até 1585), que a Enciclopédia
Católica explicitamente afirma que estava bem inteirado a respeito da
conspiração para tirar a vida de Coligny e dos líderes huguenotes. Três semanas
após o massacre, o cardeal Come, secretário de estado de Gregório XII, escreveu
a Salviati, o núncio em Paris:
Suas
cartas mostram que você estava ciente dos preparativos para o golpe contra os
huguenotes muito antes de ser realizado. Você teria feito bem em informar a Sua
Santidade a tempo.[84]
De fato, semanas antes
do massacre (em 5 de agosto), Salviati havia escrito ao papa: “A rainha vai acabar com a raça do almirante se ele for
muito longe"[85],
e em 11 de agosto: "Finalmente, espero que
Deus me dê a graça em breve anunciar-lhe algo que preencherá Sua Santidade com
alegria e satisfação"[86].
A Enciclopédia Católica alega que o papado interpretou essa última parte como
dizendo respeito a um possível acerto entre França e Espanha que não aconteceu,
quando na verdade Salviati se referia justamente ao massacre. Ainda que isso
seja verdade, a carta em si já nos mostra duas coisas:
(1) Que o papa sabia
premeditadamente da conspiração para tirar a vida de Coligny. E que não fez
nada para impedir, nem tampouco a recriminou.
(2) Que o núncio papal
na França sabia que o massacre de huguenotes lhe traria grande “alegria e
satisfação” (que foi precisamente o que aconteceu).
De fato, quando
finalmente a notícia do massacre chegou a Roma, Gregório XIII não fez qualquer
questão de esconder sua «alegria e satisfação». Este fato é atestado por todas as fontes históricas com a mais
vasta quantidade de provas possíveis. Lindsay lista algumas dessas reações
presentes no Vaticano quando o papa soube que o genocídio foi um grande
sucesso:
Houve
iluminações em Roma para festejar o acontecimento, os canhões do castelo de S. Ângelo
salvaram, organizou-se uma procissão que foi até a igreja de S. Marcos, e
cunhou-se uma medalha para comemorar o Hugonotorum
Strages. Alguns dos príncipes católicos romanos enviaram mensagens de
congratulação, e diz-se que o pobre e corrompido Filipe II da Espanha sorriu,
pela primeira e última vez na sua vida, quando a notícia lhe constou.[87]
Estes fatos são
confirmados por todas as fontes históricas que disponho. Dickens escreve que “Gregório XIII, que manda celebrar um Te Deum quando lhe chega a notícia da
matança de S. Bartolomeu, ajuda a consolidar a Santa Liga, dirigida pelos
Guises e pesadamente sustentada pela Espanha”[88].
Essa Liga, como veremos mais adiante, trata-se justamente a Liga católica que se
encarregou de perseguir e matar os huguenotes remanescentes da matança de São Bartolomeu,
cumprindo os planos da Igreja de um extermínio geral.
Lindberg, por sua vez,
registra:
O
papa Gregório XIII prescreveu um Te Deum anual
como culto especial de ação de graças que foi celebrado por vários anos.
Gregório também mandou cunhar uma medalha comemorativa especial, Ugonottorum Strages (1572), a qual
retratava um anjo portando uma espada e segurando a cruz enquanto um grupo de
protestantes, já prostrados, vão sendo mortos. O papa também encomendou
afrescos do massacre para as paredes da Sala Régia adjacente à Capela Sistina.[89]
Bleye também comprova
que “o papa Gregório XIII celebrou esta matança,
que valia para ele mais do que cinquenta batalhas de Lepanto; mandou cunhar uma
moeda comemorativa e ordenou a Vasari que pintasse as trágicas cenas em Paris.
Em Bruxelas e no Escorial se festejou mais moderadamente”[90].
Em Paris, o poeta Jean-Antoine de Baïf, fundador da Academia de Música e Poesia,
escreveu um soneto em que exalta com entusiasmo os assassinatos[91]. Já o autor da Lettre de Pierre Charpentier (1572) era
um “apologista extremo do massacre”[92],
para quem foi um “castigo bem merecido por anos de
desobediência civil e sedição secreta”[93].
Autores católicos italianos exaltaram a
chacina como algo “brilhante e deliberadamente
planejado com muita antecedência”[94].
Na própria França o frenesim
pela morte dos huguenotes já era bem antigo. Além dos vários massacres e éditos
reais elaborados contra os protestantes, o Parlamento já havia prometido três
anos antes uma recompensa de 50 mil écus a
quem apreendesse Coligny, acrescentando que “esta
quantia seria concedida a quem entregasse o almirante vivo ou morto”[95].
O historiador José Pijoan
ressalta:
Em
Roma se celebraram festejos populares ao terem notícia do massacre; a Cúria
enviou à França o cardeal Orsini para felicitar o rei e Catarina de Médicis. Se
cunharam medalhas comemorativas, uma em Roma e duas na França. Filipe II
escreveu a Catarina felicitando-a por ter tal filho e ao rei por ter tão mãe.[96]
H. A. L. Fisher
acrescenta ainda que o papa enviou ao rei a condecoração da Rosa de Ouro[97].
Jacques-Bénigne
Bossuet (1627-1704), um teólogo e bispo católico francês, e, portanto, uma
fonte insuspeita, assegura que o papa Gregório XIII também enviou ao rei Carlos IX um
legado para congratular-se pelo morticínio, louvando-o como “premeditado, havia muito, e executado com admirável
prudência para o bem da religião e do Estado”[98].
Note que o papa não apenas louva a chacina, mas também louva o fato dela ter
sido premeditada «havia muito», porque era «para o bem da religião» católica. Como
Lindsay comenta, “sabe-se perfeitamente que, se o
ato não foi instigado por Roma, o papa e a cúria estavam, pelo menos, cientes
de que ele ia realizar-se”[99].
A noção de que uma
matança indiscriminada de “hereges” é algo cruel e mau é uma percepção moderna
levada ao mundo após os ventos de tolerância e liberdade trazidos pelo
protestantismo, e de modo algum reflete uma concepção do autoritarismo papal da
época, para o qual os hereges tinham que ser executados “sem misericórdia”[100].
Nunca devemos esquecer que uma das proposições de Lutero condenadas pela bula Exsurge
Domine do papa Leão X era a de que “é contra o
desejo do Espírito Santo que heréticos sejam queimados”[101].
Outra fonte que mostra
com toda a clareza que o papa já estava totalmente ciente do massacre que
ocorreria está ironicamente na própria Enciclopédia Católica, que traz como
prova uma carta escrita pelo arcebispo de Rossano, o núncio da Espanha, ao
secretário de estado de Gregório XIII, o cardeal Come. Assim escreve o núncio:
O
rei (Filipe II) me pede que diga que, se a Sua Majestade mais cristã deseja
purgar de seu reino os seus inimigos, agora é o tempo oportuno, e que, ao
chegar a um acordo com ele (Filipe II), Sua Majestade poderá destruí-los.
Agora, especialmente porque o almirante está em Paris, onde as pessoas estão
unidas à religião católica e ao seu rei, seria fácil para ele (Carlos IX)
acabar com ele (Coligny) para sempre.[102]
Como se vê, tanto o
assassinato de Coligny como o massacre geral dos “inimigos” da Igreja já
estavam planejados por antecipação e o papa estava perfeitamente bem informado
a este respeito, antes mesmo que ocorresse a chacina.
Por isso, Lins afirma que “Gregório XIII celebrou com fogos de artifício a
carnificina de São Bartolomeu”[103],
Nichols assevera que “o papa enviou congratulações
a Catarina e ambos se regozijaram pelo que fizeram aos protestantes”[104],
e Cantú alega que “o cardeal de Lorrena, embaixador
da França em Roma, deu de presente cem peças de ouro ao correio que lhe enviou a
notícia do massacre, e o papa Gregório XIII celebrou-a com festas, como um
triunfo para a religião [católica]”[105].
E se por um lado o cardeal de Lorrena deu 200 écus ao mensageiro que lhe enviou a notícia, de tão exultante que
estava, o papa lhe deu 1000 écus[106].
Lindberg confirma que “dentro da França, a posição católica extrema foi de
alívio ao saber que a política real finalmente se conformava às exigências
vindas de seus púlpitos”[107].
Não era a primeira vez que os católicos massacravam os protestantes, mas era a
primeira vez que isso era feito numa escala tão grande, que se alinhava ao
discurso extremista e facínora do clero francês. Apenas para citar um breve
exemplo, Simon Vigor (1515-1575), o pregador mais popular em Paris na época,
pregava abertamente o assassinato de Coligny, sustentando inclusive que “seria perverso não matá-lo”[108].
Cunningham e Grell concordam que “sermões militantes
por sacerdotes como Simon Vigor serviram para elevar a tensão religiosa e
escatológica na véspera do massacre"[109].
Holt, por sua vez, observa
que a violência excessiva infligida em muitos dos cadáveres "não era aleatória, mas modelada segundo os ritos da
cultura católica que a criou"[110].
Ele acrescenta que “muitas casas protestantes foram
queimadas, invocando a purificação tradicional pelo fogo a todos os hereges.
Muitas vítimas também foram jogadas no Sena, invocando a purificação pela água
do batismo católico"[111].
Ele ainda argumenta que "os huguenotes não só tiveram
que ser exterminados – eles também tiveram que ser humilhados, desonrados e
envergonhados como as bestas desumanas que diziam que eram"[112].
Alister McGrath,
discorrendo sobre o júbilo do papa com a notícia do massacre, escreve:
A
celebração de Gregório XIII do massacre foi tão jubilosa quanto nada
diplomática: os sinos de Roma soaram para indicar um dia público de ação de
graças, os canhões do castelo de Sant’Angelo foram disparados em comemoração e
foi cunhada uma medalha comemorativa especial em honra da ocasião. Gregório até
mesmo contratou Giorgio Vasari para pintar um mural retratando o massacre.
Esses atos sem tato não poderiam deixar de produzir uma reação de total
repugnância e desgosto, e o “antipapismo” que, na sequência, espalhou-se por
todas as regiões da Europa.[113]
Malucelli atesta que
Gregório XIII, assim que foi informado do massacre, “ordenou
que o acontecimento fosse comemorado com festas solenes e celebrou um jubileu”[114],
e ainda “encarregou Vasari de imortalizar o feito
em um afresco na Sala Régia do Vaticano”[115].
O próprio fato de a cabeça de Coligny ter sido enviada justamente ao papa em
Roma já é um gesto bastante significativo que fala por si mesmo[116]. Nem a família real que ordenou
o massacre, nem os Guises que o encabeçaram, nem qualquer outro inimigo mortal
do protestantismo estaria tão interessado nos assassinatos quanto o grande
pastor e chefe da Igreja, em Roma.
Ribardi ressalta que o
massacre da Noite de São Bartolomeu foi parte de uma “ofensiva
católica que recorreu à execução em massa frente aos progressos do
protestantismo na França”[117],
e que “Filipe II e a Santa Sé haviam-na incitado”[118].
Sobre o papa Gregório, diz que “foi viva sua
alegria ao tomarem conhecimento dela: no Vaticano cantou-se uma Te Deum”[119], e a Enciclopédia Católica acrescenta
que após o Te Deum o papa “orou e pediu orações para que o rei mais cristão pudesse
livrar e purgar todo o seu reino da praga huguenote”[120].
Segundo a mesma fonte, a 8 de setembro o papa, em oração, agradeceu a Deus por
ter "concedido aos católicos um triunfo
glorioso sobre uma raça pérfida”[121].
Melo também observa:
Quem
deve ter ficado muito feliz com o massacre foi o papa Gregório XIII, que cunhou
uma medalha comemorativa da data e encarregou Giorgio Vasari de pintar um mural
celebrando o massacre. Esta é, sem dúvida alguma, a página mais negra da
história da Igreja cristã.[122]
Em uma tentativa deprimente
e fracassada de contornar esses problemas e salvar a pele da “santa” Igreja, a
qual eles precisam defender de
qualquer jeito para manter a pretensão de “única
Igreja de Cristo, fora da qual não há salvação e nem perdão dos pecados”[123] (sem
falar na submissão ao pontífice romano e na santidade da Igreja), os
apologistas católicos tem se esforçado em propor soluções mágicas e
catastróficas para eximir o papa de qualquer responsabilidade ou ato culpável. O
padre Luiz Cechinato, por exemplo, fez o seguinte comentário em seu livro:
Acontece
que as notícias chegaram ao papa deformadas. Em Roma, disseram que a rainha
havia sido vítima de uma conspiração e que tinha saído ilesa. Então o papa
agradeceu a Deus publicamente por ter livrado a família real e a Igreja
Católica do domínio dos protestantes. Mais tarde, porém, o papa reprovou aquela
matança feita por ordem da rainha. Disse que aquilo entristecia a ele e à
Igreja.[124]
Os problemas com essa
tese revisionista criada pelos apologistas católicos modernos para salvar um
mínimo de dignidade da Igreja são múltiplos e fatais: (1) ignora completamente todas
as muitas provas documentais de que o massacre foi premeditado e que o papa na
melhor das hipóteses já sabia, e na pior fez parte do plano; (2) não há nenhuma
comprovação textual histórica para essa tese (o próprio padre Cechinato não traz
literalmente nenhuma fonte); (3) mesmo muitos anos depois do massacre, o papa e
os católicos continuavam celebrando a chacina.
Gregório XIII havia
mandado celebrar um jubileu, “no qual os fiéis
deveriam agradecer a Deus pela destruição dos huguenotes e pedir que absolvesse
por completo a França católica”[125].
O Te Deum, que o papa mandou cantar
em ação de graças pelo genocídio, “continuou sendo
celebrado por vários anos”[126]
em celebração ao massacre de huguenotes, a exemplo da carnificina em Tolouse,
quando mais de três mil protestantes entre adultos, mulheres e crianças foram
assassinados em 1562, e o centenário da carnificina foi comemorado pelos
católicos em 1662 e em 1762, só não sendo celebrado em 1862 por causa do
governo laico de Napoleão III[127].
Tentando desculpar o
papa e eximi-lo de qualquer culpa no caso, a Enciclopédia Católica argumenta
que Gregório XIII supostamente se recusou a receber Charles de Louviers, senhor
de Maurevert, por ser ele um assassino[128] (ele era tido como o
autor do assassinato de Coligny)[129]. O que eles não contam é
que esse Charles de Louviers continuou vivendo tranquilamente sem jamais ser
incomodado e muito menos julgado. Que papa é esse que sabe que está lidando com um assassino e mesmo assim não lhe pune
conforme a lei, e nem ao menos o excomunga?
E quanto ao rei Carlos
IX e sua mãe Catarina de Médicis, que teriam ordenado o massacre covarde de
milhares de inocentes? Por que, depois de “bem informado”, nenhuma censura ou
medida rigorosa foi tomada contra eles? Apologistas católicos costumam dizer
que Henrique VIII da Inglaterra foi excomungado por causa de um divórcio. Um
rei comete um divórcio e é excomungado pelo papa, mas outro rei assassina
covardemente dezenas de milhares de pessoas inocentes entre mulheres e crianças
de colo e nada lhe é feito? Nenhuma excomunhão, nenhum interdito, nenhuma
ameaça inquisitorial, nem sequer uma carta de repúdio... rigorosamente nada?
É preciso ser um
mestre na arte de ser enganado para acreditar na versão católica revisionista
dos fatos. Ou o papa era monstruosamente conivente com os crimes a ponto de não
tomar literalmente providência nenhuma (nem mesmo espiritual, e isso que ele
tinha na época poder temporal também), ou então ele jamais se arrependeu de
coisa alguma depois de “bem informado” – como a história realmente nos mostra. Em
síntese, o papa teve tempo mais que o suficiente para ter voltado atrás e se arrepender
de toda a celebração pelos morticínios ou para punir os malfeitores, mas ao
invés disso preferiu não fazer nada além de continuar celebrando o massacre ano
após ano, mesmo após supostamente “estar bem informado”.
O que na França
católica sempre foi motivo de celebração, é hoje encarado com pesar e luto pela
França laica. Quando se completou 400 anos do massacre, em 1972, a cidade de
Paris mudou a designação de uma rua próxima àquela em que Coligny foi baleado,
dando-lhe seu nome[130]. Além disso, no lugar da
medalha indecente do papa Gregório XIII, que é hoje motivo de vergonha, “o governo francês emitiu uma medalha em comemoração à
morte heroica de Coligny”[131].
Essa é apenas uma lembrança de um passado obscuro de fanatismo e intolerância,
que só foi superado quando o poder da Igreja foi destroçado, e o papa
destronado.
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Paz a todos vocês que estão em Cristo.
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[1]
BASTOS, Plínio. História do Mundo - Da
pré-história aos nossos dias. 3ª ed. Rio de Janeiro: Livraria Império,
1983, p. 131.
[2]
CURTIS, A. Kenneth. Os 100 acontecimentos
mais importantes da história do Cristianismo: do incêndio de Roma ao
crescimento da igreja na China. São Paulo: Editora Vida, 2003, p. 126.
[3]
LINDSAY, T. M. A Reforma. Lisboa:
Typ. a vapor de Eduardo Ros, 1912, p. 106.
[4]
BASTOS, Plínio. História do Mundo - Da pré-história
aos nossos dias. 3ª ed. Rio de Janeiro: Livraria Império, 1983, p. 132.
[5]
CANTÚ, Cesare. História Universal –
Vigésimo Segundo Volume. São Paulo: Editora das Américas, 1954, p. 79.
[6]
RODRÍGUEZ, Eduardo Ibarra. Historia del
mundo en la edad moderna – Tomo III. 2ª ed. Barcelona: Editorial Ramon
Sopena, S. A., 1955, p. 49.
[7]
ibid.
[8]
LINDSAY, T. M. A Reforma. Lisboa:
Typ. a vapor de Eduardo Ros, 1912, p. 107.
[9]
GRIMBERG, Carl. História Universal 11: As
lutas empreendidas nos séculos XVI-XVII. Estocolmo: Publicaciones
Europa-America, 1940, p. 28.
[10]
ibid, p. 25-26.
[11]
BLEYE, Pedro Aguado. Manual de Historia
de España, Tomo II: Reyes católicos – Casa de Austria (1474 – 1700). 7ª ed.
Madrid: ESPASA-CALPE, S. A., 1954, p. 617.
[12]
CANTÚ, Cesare. História Universal –
Vigésimo Segundo Volume. São Paulo: Editora das Américas, 1954, p. 82.
[13]
MANSCHRECK, Clyde. A History of
Christianity. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1965, p. 144.
[14]
ibid.
[15]
GRIMBERG, Carl. História Universal 11: As
lutas empreendidas nos séculos XVI-XVII. Estocolmo: Publicaciones
Europa-America, 1940, p. 28.
[16]
LINDSAY, T. M. A Reforma. Lisboa:
Typ. a vapor de Eduardo Ros, 1912, p. 107.
[17]
MANSCHRECK, Clyde. A History of
Christianity. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1965, p. 144.
[18]
CANTÚ, Cesare. História Universal –
Vigésimo Segundo Volume. São Paulo: Editora das Américas, 1954, p. 82.
[19]
CURTIS, A. Kenneth. Os 100 acontecimentos
mais importantes da história do Cristianismo: do incêndio de Roma ao
crescimento da igreja na China. São Paulo: Editora Vida, 2003, p. 127.
[20]
CANTÚ, Cesare. História Universal –
Vigésimo Segundo Volume. São Paulo: Editora das Américas, 1954, p. 82.
[21]
PIJOAN, J. Historia del Mundo – Tomo
Cuatro. Barcelona: Salvat Editores, 1933, p. 151.
[22]
OLIVEIRA, Zaqueu Moreira de. História do
Cristianismo em Esboço. Recife: STBNB Edições, 1998, p. 160.
[23]
BLEYE, Pedro Aguado. Manual de Historia
de España, Tomo II: Reyes católicos – Casa de Austria (1474 – 1700). 7ª ed.
Madrid: ESPASA-CALPE, S. A., 1954, p. 617.
[24]
MANSCHRECK, Clyde. A History of
Christianity. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1965, p. 144.
[25]
CURTIS, A. Kenneth. Os 100 acontecimentos
mais importantes da história do Cristianismo: do incêndio de Roma ao
crescimento da igreja na China. São Paulo: Editora Vida, 2003, p. 127.
[26]
ibid.
[27]
GRIMBERG, Carl. História Universal 11: As
lutas empreendidas nos séculos XVI-XVII. Estocolmo: Publicaciones
Europa-America, 1940, p. 28.
[28]
CURTIS, A. Kenneth. Os 100 acontecimentos
mais importantes da história do Cristianismo: do incêndio de Roma ao
crescimento da igreja na China. São Paulo: Editora Vida, 2003, p. 127.
[29]
BLEYE, Pedro Aguado. Manual de Historia
de España, Tomo II: Reyes católicos – Casa de Austria (1474 – 1700). 7ª ed.
Madrid: ESPASA-CALPE, S. A., 1954, p. 617.
[30]
GOYAU, G. Saint Bartholomew's Day. In
“The Catholic Encyclopedia”. New York: Robert Appleton Company, 1912.
Disponível em: <http://www.newadvent.org/cathen/13333b.htm>.
[31]
ibid.
[32]
ibid.
[33]
PIJOAN, J. Historia del Mundo – Tomo
Cuatro. Barcelona: Salvat Editores, 1933, p. 151.
[34]
HOLT, Mack P. The French Wars of Religion 1562-1626. Cambridge University Press:
2005, p. 91.
[35]
MELO, Saulo de. História da igreja e
evangelismo brasileiro. Maringá: Orvalho, 2011, p.
175.
[36]
GOYAU, G. Saint Bartholomew's Day. In
“The Catholic Encyclopedia”. New York: Robert Appleton Company, 1912.
Disponível em: <http://www.newadvent.org/cathen/13333b.htm>.
[37]
KOENIGSBERGER, H. G; MOSSE, George L; G. Q. BOWLER, G. Q. Europe in the Sixteenth Century. Second Edition: Longman, 1999.
[38]
GOYAU, G. Saint Bartholomew's Day. In
“The Catholic Encyclopedia”. New York: Robert Appleton Company, 1912.
Disponível em: <http://www.newadvent.org/cathen/13333b.htm>.
[39]
ALTMAN, Max. Hoje na História: 1572 -
Massacre da Noite de São Bartolomeu aterroriza a França. Opera Mundi.
Disponível em: <http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/5894/conteudo+opera.shtml>.
Acesso em: 25/02/2018.
[40]
LINDSAY, T. M. A Reforma. Lisboa:
Typ. a vapor de Eduardo Ros, 1912, p. 107.
[41]
OLIVEIRA, Zaqueu Moreira de. História do
Cristianismo em Esboço. Recife: STBNB Edições, 1998, p. 160.
[42]
MELO, Saulo de. História da igreja e
evangelismo brasileiro. Maringá: Orvalho, 2011, p.
175.
[43]
CURTIS, A. Kenneth. Os 100 acontecimentos
mais importantes da história do Cristianismo: do incêndio de Roma ao
crescimento da igreja na China. São Paulo: Editora Vida, 2003, p. 127.
[44]
NICHOLS, Robert Hastings. História da
Igreja Cristã. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1960, p. 168.
[45]
MALUCELLI, Laura; FO, Jacob; TOMAT, Sergio. O
livro negro do Cristianismo: dois mil anos de crimes em nome de Deus. Rio
de Janeiro: Ediouro, 2007, p. 171.
[46]
LINDBERG, Carter. Reformas na Europa. São
Leopoldo: Sinodal, 2001, p. 349.
[47]
PERRY, Sheila. Aspects of Contemporary
France. London: Routledge: 1997, p. 5.
[48]
McGRATH, Alister E. Revolução
Protestante. Brasília: Palavra, 2012, p. 132.
[49]
LOPEZ, Luiz Roberto. História da
Inquisição. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993, p. 78.
[50]
FERNÁNDEZ, Armesto F; WILSON, D. Reformation:
Christianity and the World 1500 – 2000. London: Bantam Press, 1996, p. 236.
[51]
LINDSAY, T. M. A Reforma. Lisboa:
Typ. a vapor de Eduardo Ros, 1912, p. 107.
[52]
GRIMBERG, Carl. História Universal 11: As
lutas empreendidas nos séculos XVI-XVII. Estocolmo: Publicaciones
Europa-America, 1940, p. 29-30.
[53]
WALKER, Williston. História da Igreja
Cristã: Volume II. São Paulo: Associação de Seminários Teológicos
Evangélicos, 1967, p. 114-115.
[54] Apenas para
citar um exemplo, o autor sequer sabia que “cátaros” e “albigenses” eram
nomenclaturas diferentes para o mesmo movimento. Cita ambos no livro inteiro
como sendo movimentos distintos. É divertido.
[55]
CECHINATO, Luiz. Os vinte séculos de
caminhada da Igreja: principais acontecimentos da cristandade, desde os tempos
de Jesus até João Paulo II. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996, p. 283.
[56]
BLEYE, Pedro Aguado. Manual de Historia
de España, Tomo II: Reyes católicos – Casa de Austria (1474 – 1700). 7ª ed.
Madrid: ESPASA-CALPE, S. A., 1954, p. 617.
[57]
PIRENNE, Jacques. Historia Universal: las
grandes corrientes de la historia – Volumen III, Desde el Renascimiento hasta
la formación de los grandes estados continentales de Europa. Barcelona:
Ediciones Leo, S. A., 1953, p. 86.
[58]
LINDSAY, T. M. A Reforma. Lisboa:
Typ. a vapor de Eduardo Ros, 1912, p. 107.
[59]
MARTINEZ, Jesus P. Historia Universal:
Vol. III – Edad Moderna. Madrid: Ediciones y Publicaciones Españolas, S.
A., 1960, p. 61.
[60]
GOYAU, G. Saint Bartholomew's Day. In
“The Catholic Encyclopedia”. New York: Robert Appleton Company, 1912.
Disponível em: <http://www.newadvent.org/cathen/13333b.htm>.
[61]
ibid.
[62]
LINDSAY, T. M. A Reforma. Lisboa:
Typ. a vapor de Eduardo Ros, 1912, p. 107.
[63]
PIJOAN, J. Historia del Mundo – Tomo
Cuatro. Barcelona: Salvat Editores, 1933, p. 151.
[64] Já vimos que
Genebra, que costumava ter alguns poucos milhares de habitantes, chegou a 21
mil em seu auge (devido à forte onda imigratória de protestantes perseguidos no
continente), e os outros cantões suíços não ficavam por mais.
[65]
LINDSAY, T. M. A Reforma. Lisboa:
Typ. a vapor de Eduardo Ros, 1912, p. 108.
[66]
ibid.
[67]
LINS, Ivan. A Idade Média – A Cavalaria e
as Cruzadas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Pan-Americana, 1944, p. 353.
[68]
LINDSAY, T. M. A Reforma. Lisboa:
Typ. a vapor de Eduardo Ros, 1912, p. 108.
[69]
MARTINEZ, Jesus P. Historia Universal:
Vol. III – Edad Moderna. Madrid: Ediciones y Publicaciones Españolas, S.
A., 1960, p. 61.
[70]
KINGDON, Robert M. Mythis about the St
Bartholomew’s Day Massacres, 1572-1576. Cambridge, MA: Harvard University,
1988, p. 136.
[71]
NÓBREGA, Jefferson. Noite de São
Bartolomeu-Uma conspiração Católica? Disponível em: <https://caiafarsa.wordpress.com/noitedesaobartolomeuconspiracaocatolica>.
Acesso em: 26/02/2018.
[72]
ibid.
[73]
ibid.
[74]
LINDBERG, Carter. Reformas na Europa. São
Leopoldo: Sinodal, 2001, p. 351.
[75]
GRIMBERG, Carl. História Universal 11: As
lutas empreendidas nos séculos XVI-XVII. Estocolmo: Publicaciones
Europa-America, 1940, p. 29.
[76]
D’AUBIGNÉ,
Merle J. H. História da Reforma do
décimo-sexto século: Vol. V. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1962,
p. 59.
[77] SAUSSURE,
A de. Lutero: o grande reformador que
revolucionou seu tempo e mudou a história da igreja. São Paulo: Editora
Vida, 2004, p. 145.
[78]
RODRÍGUEZ, Eduardo Ibarra. Historia del
mundo en la edad moderna – Tomo III. 2ª ed. Barcelona: Editorial Ramon
Sopena, S. A., 1955, p. 38.
[79]
CANTÚ, Cesare. História Universal –
Vigésimo Segundo Volume. São Paulo: Editora das Américas, 1954, p. 80.
[80]
GOYAU, G. Saint Bartholomew's Day. In
“The Catholic Encyclopedia”. New York: Robert Appleton Company, 1912.
Disponível em: <http://www.newadvent.org/cathen/13333b.htm>.
[81]
ibid.
[82]
ibid.
[83]
ibid.
[84]
ibid.
[85]
ibid.
[86]
ibid.
[87]
ibid.
[88]
DICKENS, A. G. A Contra-Reforma. Lisboa:
Editorial Verbo, 1972, p. 145.
[89]
LINDBERG, Carter. Reformas na Europa. São
Leopoldo: Sinodal, 2001, p. 351.
[90]
BLEYE, Pedro Aguado. Manual de Historia
de España, Tomo II: Reyes católicos – Casa de Austria (1474 – 1700). 7ª ed.
Madrid: ESPASA-CALPE, S. A., 1954, p. 617.
[91]
WARD, A. W. The Cambridge Modern History
- Volume III: Wars of Religion. Cambridge University Press, 1904, p. 20.
[92]
ANGLO, Sydney. Machiavelli – the First
Century: Studies in Enthusiasm, Hostility, and Irrelevance. Oxford
University Press, 2005, p. 251.
[93]
ibid.
[94]
ibid, p. 253.
[95]
GOYAU, G. Saint Bartholomew's Day. In
“The Catholic Encyclopedia”. New York: Robert Appleton Company, 1912.
Disponível em: <http://www.newadvent.org/cathen/13333b.htm>.
[96]
PIJOAN, J. Historia del Mundo – Tomo
Cuatro. Barcelona: Salvat Editores, 1933, p. 151.
[97]
FISHER, Herbert Albert Laurens. A History
of Europe: Volume One. 9ª ed. London: Fontana Press, 1969, p. 581.
[98]
BOSSUET, Jacques-Bénigne. Histoirede
France, vol. XXIV das Oevres
Completes, ed. 1849, p. 298.
[99]
LINDSAY, T. M. A Reforma. Lisboa:
Typ. a vapor de Eduardo Ros, 1912, p. 107.
[100] EYMERICH,
Nicolau; PEÑA, Francisco. Manual dos
Inquisidores. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1993, p. 168.
[101] Leão X. Bula Exsurge Domine. Disponível em: <http://agnusdei.50webs.com/exsdom1.htm>.
Acesso em: 09/02/2018.
[102] GOYAU, G. Saint Bartholomew's Day. In “The
Catholic Encyclopedia”. New York: Robert Appleton Company, 1912. Disponível em:
<http://www.newadvent.org/cathen/13333b.htm>.
[103] LINS, Ivan. A Idade Média – A Cavalaria e as Cruzadas.
2ª ed. Rio de Janeiro: Pan-Americana, 1944, p. 353.
[104] NICHOLS,
Robert Hastings. História da Igreja
Cristã. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1960, p. 168.
[105] CANTÚ,
Cesare. História Universal – Vigésimo
Segundo Volume. São Paulo: Editora das Américas, 1954, p. 84-85.
[106] GOYAU, G. Saint Bartholomew's Day. In “The
Catholic Encyclopedia”. New York: Robert Appleton Company, 1912. Disponível em:
<http://www.newadvent.org/cathen/13333b.htm>.
[107] LINDBERG,
Carter. Reformas na Europa. São
Leopoldo: Sinodal, 2001, p. 350.
[108] DIEFENDORF,
B. B. Beneath The Cross: Catholics and
Huguenots in Sixteenth Century Paris. Oxford University Press, 1991, p. 157.
[109] CUNNINGHAM, A;
GRELL, O. P. The Four Horsemen of the
Apocalypse: Religion, War, Famine and Death in Reformation Europe. Cambridge
University Press, 2000, p. 151.
[110] HOLT, M. P. The French Wars of Religion 1562 – 1629.
Cambridge University Press, 1995, p. 87.
[111] ibid.
[112] ibid.
[113] McGRATH,
Alister E. Revolução Protestante. Brasília:
Palavra, 2012, p. 133.
[114] MALUCELLI,
Laura; FO, Jacob; TOMAT, Sergio. O livro
negro do Cristianismo: dois mil anos de crimes em nome de Deus. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2007, p. 172.
[115] ibid.
[116] CANTÚ,
Cesare. História Universal – Vigésimo
Segundo Volume. São Paulo: Editora das Américas, 1954, p. 82.
[117] RIBARD,
André. A Prodigiosa História da
Humanidade – Tomo II. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1964, p. 35.
[118] ibid.
[119] ibid.
[120] GOYAU, G. Saint Bartholomew's Day. In “The
Catholic Encyclopedia”. New York: Robert Appleton Company, 1912. Disponível em:
<http://www.newadvent.org/cathen/13333b.htm>.
[121] ibid.
[122] MELO, Saulo
de. História da igreja e evangelismo
brasileiro. Maringá: Orvalho, 2011, p. 175.
[123] Papa
Bonifácio VIII, Bula Unam Sanctam. Denzinger,
468-469.
[124] CECHINATO,
Luiz. Os vinte séculos de caminhada da Igreja:
principais acontecimentos da cristandade, desde os tempos de Jesus até João
Paulo II. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996, p. 283.
[125] MURRAY, David
Christie. I percorsi delle eresie.
Milão: Rusconi, 1998, p. 213.
[126] LINDBERG,
Carter. Reformas na Europa. São Leopoldo:
Sinodal, 2001, p. 351.
[127] LINDSAY, T.
M. A Reforma. Lisboa: Typ. a vapor de
Eduardo Ros, 1912, p. 103.
[128] GOYAU, G. Saint Bartholomew's Day. In “The
Catholic Encyclopedia”. New York: Robert Appleton Company, 1912. Disponível em:
<http://www.newadvent.org/cathen/13333b.htm>.
[129] A história em
si já é bastante suspeita, já que até hoje não se sabe ao certo se foi ele
mesmo o autor do crime, e portanto não faria sentido o papa taxá-lo
categoricamente de “assassino” e não recebê-lo, ainda mais por algo que ele
mesmo já sabia que ocorreria sem ter levantado qualquer oposição.
[130] KINGDON,
Robert M. Mythis about the St
Bartholomew’s Day Massacres, 1572-1576. Cambridge, MA: Harvard University,
1988, p. 217.
[131] ibid.
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131 comentários:
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Virei a First das curtidas
ResponderExcluir: )
Hahaha
ExcluirComo refutar essa fala de um católico sobre os vários títulos de Maria:
ResponderExcluirA Ignorância dos invejélicos não tem limites.
.
A Mãe de Deus tem VÁRIOS TÍTULOS, mas é a Mesma Mãe de Deus. Nunca a Igreja ensinou que são várias Nossas Senhoras, só quem diz isso são os evanjegues.
.
Tal como seu Filho teve e tem vários títulos, mas é um único Jesus:
.
Uma lista breve:
Jesus de Nazaré, Cristo; Senhor; Filho do Homem; Salvador; Filho de Davi; Grande Sumo Sacerdote; Filho de Deus; Alfa e Ômega; Mestre; Professor; Justiça; Profeta; Rosa de Sarom; Lírio dos Vales; Advogado; Leão de Judá; Cordeiro de Deus; Messias e Segundo Adão.
O erro não está em dizer "Nossa Senhora isso" ou "Nossa Senhora daquilo", mas NO PRÓPRIO TÍTULO "NOSSA SENHORA" EM SI, que além de jamais ter sido atribuído a Maria em toda a Bíblia, ainda é expressamente condenado na Escritura que diz claramente que temos "um só Senhor" - sem "senhoras":
Excluir“Pois mesmo que haja os chamados deuses, quer no céu, quer na terra (como de fato há muitos "deuses" e muitos "senhores"), PARA NÓS, PORÉM, há um único Deus, o Pai, de quem vêm todas as coisas e para quem vivemos; e UM SÓ SENHOR, JESUS CRISTO, por meio de quem vieram todas as coisas e por meio de quem vivemos” (1ª Coríntios 8:5-6)
“O zelo que tenho por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a UM ÚNICO marido, Cristo, querendo apresentá-los a ele COMO UMA VIRGEM PURA. O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida E SE DESVIE DA SUA SINCERA E PURA DEVOÇÃO A CRISTO” (2ª Coríntios 11:2-3)
E sinceramente, sugiro-lhe que não desperdice seu tempo debatendo com víboras e seres imorais como esses que precisam a todo o custo estar provocando, insultando e debochando de evangélicos chamando-os com termos pejorativos para tentar intimidar um protestante em um debate ou obrigá-lo a se rebaixar ao seu próprio nível moral. Esse tipo de gente não merece resposta, nem atenção, nem sequer aulas teológicas, devem ser apenas sumariamente ignorados como seres desprezíveis moralmente que são.
https://pt.testony.com/test/qual-nossa-senhora-intercede-por-mim/245684
Excluirhttps://uploaddeimagens.com.br/images/001/332/420/full/Sem_t%C3%ADtulo.png?1521184048
ExcluirAgora estou protegido.
Lucas, já viu o vídeo Pr. Ken Peters?
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=e-DGmdYj-mU&t=5265s
Era católico(não praticante) durante anos 80 teve visões com arrebatamento e grande tribulação, descreve ressureição dos mortos que vai ser vistos por todos seguido interferência em aparelhos eletrônicos , satélites 7 dias sem energia elétrica
Ele tem visões planeta terra cambaleando devido terremotos mudando eixo, durante grande tribulação vai ter avivamento pessoas vão curar enfermos, fala marca besta e anti cristo,repressão governo e descreve sua morte (decapitado cabeça) e sua esposa
Como vídeo parece começo anos 2000 ele profetiza crise econômica Americana e fala Deus vai castigar Igreja americana por sua avareza ( teologia Prosperidade)
Não, sei parecer ser verdadeiro mas arrebatamento ele fala apenas mortos. Sera que falso profeta?
Só por ser pré-tribulacionista já fico com um pé atrás. Não posso garantir que se trata de um falso profeta, mas no mínimo de alguém que tem "visões" carnais (na verdade alucinações ou coisas do tipo). No trecho que vi do vídeo também encontrei outras incoerências, algumas que nem lembro agora. Ele crê em ressurreição antes ou durante a tribulação, o que é um absurdo, uma vez que a Bíblia deixa claro que ela só acontecerá no "último dia" (Jo 6:44). Profetizar "crises econômicas" é fácil, isso sempre ocorreu na história da humanidade, mas não vi nada de muito difícil ou concreto ou detalhista que tenha profetizado e se cumprido até agora.
ExcluirLucas, o que você acha da interpretação do Julio Severo a respeito da marca na mão e na testa que está escrito em Apocalipse?
ResponderExcluir(Não sei se foi ele quem criou esta interpretação que eu vou escrever a seguir, mas foi a primeira vez que eu vi uma interpretação igual a dele).
Eu li um e-book dele em espanhol de 21 páginas que fala a respeito da marca da besta com o título de "La marca de la Bestia: la educación del futuro".
Ele resumidamente escreve que a marca da besta é um sistema de educação que está acontecendo atualmente, cujo objetivo são os seguintes: afastar as pessoas de Deus, fazer as pessoas se tornarem imorais com sexo sem compromisso, legalização do assassinato de crianças (aborto), legalização das drogas, fazer as pessoas confiarem no estado como se o estado fosse um deus e responsável por prover tudo a elas (ou seja substituindo Deus pelo estado).
Link do e-book: https://issuu.com/juliosevero/docs/la_marca_de_la_bestia__la_educaci_n_del_futuro
Não acho que a educação fosse muito melhor na época em que se fazia lavagem cerebral católica na cabeça dos alunos a fim de que até mestres como Tomás de Aquino defendessem monstruosidades morais como Inquisição, escravidão, Cruzadas e misoginia, e onde a esmagadora maioria da população sequer sabia escrever seu próprio nome (o que inclui até os bispos). Acho essa interpretação uma espiritualização exagerada do texto bíblico, como os amilenistas e preteristas costumam fazer à sua maneira, além de se opor ao fato de que essa marca da besta só será implementada ao longo da grande tribulação, e não desde agora. Ademais, ninguém não pode "comprar ou vender" se não estiver no "sistema de educação" que ele se refere, de fato há muita gente que não estudou ou que estudou muito pouco (até a quarta série, por exemplo), e que continua comprando e vendendo.
ExcluirObrigado por me responder Lucas, concordo com você.
ExcluirLucas, o que você diria a um ateu que, após ler o seu artigo, te dissesse que estava mais desiludido com cristianismo e com Deus?
ResponderExcluirQue isso não é Cristianismo, mas a instrumentalização do Cristianismo nominal para fins imorais. Jesus sempre disse que havia na Igreja joio infiltrado no meio do trigo, e entre os próprios apóstolos havia um chamado Judas que era traidor, ladrão e cúmplice no assassinato de Jesus, então seria pura fantasia se pensar que qualquer pessoa ou qualquer Igreja que se dissesse "cristã" automaticamente seria um reflexo de toda a genuína e verdadeira moralidade cristã. Ademais, há ateus maus que mataram muito mais do que cristãos maus, e há pessoas más em todos os segmentos religiosos ou não-religiosos, se formos nos pautar por maldades cometidas por algum grupo deveríamos proibir todos - incluindo o próprio ateísmo. O que cabe ao cristão é usar esses casos do passado como um exemplo de como até algo tão piedoso como o Cristianismo pode ser instrumentalizado para o mal por mentes ímpias, assim como qualquer outro sistema ideológico, de modo a sermos nós mesmos parte do trigo, e não do joio que deve ser denunciado e combatido com vigor.
ExcluirBanzoli:
ResponderExcluirhttps://ocaminhoapologetica.wordpress.com/2018/03/08/dr-gary-habermas-confirma-testes-recentes-em-fragmento-de-marcos-podem-fornecer-o-manuscrito-mais-antigo-de-todos/
Eu quero é ver o conteúdo desse manuscrito, há muito tempo falam dele mas até agora só ficamos na ansiedade...
Excluir"Eu quero é ver o conteúdo desse manuscrito"
ExcluirE eu também. O Bart Ehrman ficou impressionado quando Daniel Wallace disse que tinha encontrado esse manuscrito do 1º século. Nem ele (Bart) sabia disso rsrs.
Eu me lembro do quanto ele ficou desconcertado nessa parte. Imagine como ele ficaria se se confirmar que o conteúdo é fundamentalmente o mesmo do Marcos de nossas Bíblias :)
Excluir"Imagine como ele ficaria se se confirmar que o conteúdo é fundamentalmente o mesmo do Marcos de nossas Bíblias"
ExcluirEle teria um ataque cardíaco rsrs.
xD
ExcluirLucas, já que as guerras religiosas eram na verdade "guerras políticas", o que os apologistas católicos tem a dizer sobre os documentos da ICAR, as bulas papais, onde se vê claramente o contrário?
ResponderExcluirO mesmo que fazem sempre: mentir. A esmagadora maioria dos católicos sequer conhece esses documentos, porque o que todos eles fazem é buscar a informação em blogs de fundo de quintal e em vídeos de fanáticos desonestos e tendenciosos que apresentam os fatos de maneira totalmente manipulada e distorcida, copiando as mesmas mentiras uns dos outros. O resultado é que o católico comum não tem sequer a menor ideia dos fatos históricos reais, mas apenas a fantasia imaginária que criaram para enganar gente como ele. Se veem um artigo como esse, por exemplo, sua única reação será exclamar em voz alta e desesperadamente que "é tudo mentira", a despeito de todas as múltiplas comprovações históricas e do fato de que ele mesmo não será capaz de refutar nada. Infelizmente o revisionismo que eles fizeram na história é tão macabro que eles mesmos passaram a acreditar no que inventaram.
ExcluirBanzoli, as vezes eu fico pensando: onde será que Deus está? onde será o trono de Deus? Será em outra galáxia? Ou será em nossa galáxia, mas em um lugar invisível?
ResponderExcluirNão é neste Universo, mas em outra dimensão. Só quem afirma que Deus mora fisicamente em um planeta de outra galáxia são os mórmons, mas eles tem um parafuso a menos mesmo.
ExcluirOs adventistas crêem que o lugar fica na constelação do Órion.
ExcluirNa verdade o que eles creem sobre Órion é que Jesus voltará passando por ali, e não que Deus habite nessa constelação neste momento. Até onde eu sei, os mórmons são os únicos que creem que a habitação de Deus é em um lugar físico e literal neste Universo.
ExcluirBanzoli meu cérebro fica bugado quando eu penso sobre Deus. Eu me pergunto as vezes: como Deus é? Qual forma Ele possui? Será que Ele tem uma forma específica? Como imaginar um Ser que está presente em todo lugar e nada foge da sua visão, que está além do tempo, o tempo não possui efeito sobre Ele? É incrível isso. Deus é uma força superior? Uma força especial que tem a capacidade de pensar, amar, etc?
ExcluirEssas perguntas aí só são um "problema" se imaginarmos Deus como um ser físico, de carne e osso, como eu e você. Mas Deus não é assim, ele criou o Universo a partir do nada e é por definição um ser eterno, atemporal, imaterial e todo-poderoso. Recomendo fortemente a leitura dos artigos do Craig sobre isso, tem esse aqui no meu outro site:
Excluirhttp://apologiacrista.com/o-argumento-cosmologico-kalam
Ou se você preferir algo mais simples e resumido, esse aqui do Norman Geisler e do Frank Turek:
http://apologiacrista.com/quem-criou-deus
Então em vez de imaginar Deus como alguém "dentro" do Universo, devemos imaginá-lo como alguém "fora", mas com conhecimento de tudo o que está dentro. Nossos sentimentos são os mesmos que Deus possui, por isso Deus nos criou assim. Mas Deus não tem uma forma humana física, exceto quando Jesus se encarnou e viveu como homem entre nós.
Interessante.
ExcluirQual a intenção do Papa em cunhar uma moeda, tocar os sinos, pintar um quadro se a ICAR não teve envolvimento na matança de São Bartolomeu?
ResponderExcluirVai ver ele pensava que era gol do Corinthians.
ExcluirEsse aqui é doido. Pode levar para o hospício.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=GZYmi3drfDA
Só não barra o Romilson Ferreira kkkkk inclusive ele saiu do YouTube depois que as "profecias" não se cumpriram...
Excluirkkkkkk
ExcluirPelo menos agora não temos mais que ouvir que a serpente fez sexo com Eva para gerar sua descendência (os "filhos da serpente", que ele interpreta literalmente... tsc tsc tsc).
ExcluirSão Bartolomeu deve ter se revirado no túmulo (mortalista) ou chorado no céu (imortalista) em ter seu nome na maior chacina religiosa da história :(
ResponderExcluirCom certeza. Pobre Bartolomeu... :(
ExcluirLucas, não seria mais fácil e até honroso a ICAR admitir que errou ao cometer essas atrocidades ao invés de querer justificar o injustificável?
ResponderExcluirSeria, mas eles não podem ser honestos assim, senão comprometeriam a sua mistificação da Igreja Romana, cuja história é embelezada por eles como se fosse a "construtora da civilização ocidental", uma instituição bondosa e caridosa, que só fazia o bem a todo mundo, que era tolerante e amável. Ou seja, o discurso para enganar leigos trouxas do século XXI que são completamente ignorantes em história. E para isso eles precisam lançar mão de todo revisionismo possível. Admitir que a ICAR é uma igreja que cometeu erros, monstruosidades e atrocidades morais ao longo da história iria na contramão de seu discurso no sentido de ser "a única Igreja fundada por Jesus", "fora da qual não há salvação e nem perdão dos pecados", liderada por "papas infalíveis" e assistida diretamente pelo Espírito Santo com a intercessão de todos os "santos". Então preferem mudar toda a história do que mudar esse discurso frívolo e barato.
ExcluirSeria, mas como explicar isso com a afirmação deles de que a Igreja é santa?
ExcluirLucas, mas a igreja católica não deixou nenhum legado positivo na nossa civilização?
ExcluirPouca coisa. A maior parte do que é alegado são informações falsas ou exageradas. Eu até pensava que ela tinha deixado um "legado civilizacional" relevante até começar a estudar história lendo livros sérios que abordam a evolução econômica e social da humanidade, e é incontestável que a mudança mesmo só veio a partir da Reforma e de revoluções em grande parte decorrentes dela, como a revolução científica e industrial, que nos deram o mundo que temos hoje.
ExcluirOs católicos, para provar que a igreja romana construiu a civilização ocidental, costumam citar a influência da igreja na música, nas artes, a influência da filosofia escolastica medieval na economia e na ciência (eles citam até autores como o filósofo Alfred Whitehead para corroborar com a sua tese), citam Também a influência da igreja na formação do direito moderno — alguns deles chegam a afirmar que a inquisição teve um papel importante na defesa do réu. Geralmente são essas as alegações.
Excluir"Influência nas artes e na música" é algo bem subjetivo e que não diz respeito a alguma coisa produzida pela Igreja em si ou pela ética da Igreja, mas por indivíduos particulares, em especial aos gênios do renascentismo, que em geral não eram católicos devotos e eram bem menos religiosos do que o povo em geral. Em relação à influência da filosofia escolástica na economia, ela gerou muito mais males do que bens, a prova disso era a lei canônica da Igreja que, entre outras coisas, proibia o juros, o lucro, incentivava uma economia fechada, estatizante, e adorava o feudalismo. Ela desgraçou a Europa em eras de pobreza e miséria que duraram até a Reforma, e por isso só houve desenvolvimento econômico e industrial em países protestantes ou pelo menos com uma minoria protestante responsável pela iniciativa empreendedora. Em relação à ciência, ela também floresceu muito mais nos países protestantes, onde não havia censura ou impedimento algum à atividade científica, do que nos países católicos, onde até a ciência era vigiada e controlada pela Igreja.
ExcluirSobre Inquisição não preciso nem falar nada, é palhaçada total. O único papel que a Inquisição concedia ao "advogado" era de convencer o réu a confessar seu "crime", e nunca para defendê-lo. Se alguém testemunhasse em favor de um réu podia se tornar réu também por compactuar com a "heresia"; o nome dos acusadores nunca eram revelados, e bastava a simples suspeita para se condenar o réu, pois diferente do método moderno onde o ônus da prova recai sobre o acusador, na Inquisição o ônus era do réu em provar sua inocência. Tudo isso já escrevi neste artigo repleto de fontes:
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2016/06/a-defesa-do-reu-na-inquisicao.html
Mas já existia vestígios de capitalismo na Itália medieval?
ExcluirExistia um capitalismo rudimentar, mas à rebelia da Igreja (e não por causa dela). Eles basicamente atropelavam as normas eclesiásticas para conseguirem exercer um capitalismo modesto.
ExcluirInteressante esse comentário sobre o capitalismo rudimentar da Itália, quando pesquisava sobre a relação entre o capitalismo e o protestantismo vi pessoas afirmando que ele no século XIII (ou XIV, não me lembro muito bem) com os burgueses na Itália e por isso contestaria a ideia socioeconômica de Weber.
ExcluirMinha conclusão foi que o capitalismo já existe por instinto comercial e lucrativo do ser humano, porém só se desenvolveu plenamente graças aos protestantes com sua ética e Revolução Industrial que consolidou a formação do capitalismo moderno
Exatamente. Vale lembrar que Weber nunca disse que o protestantismo "criou" o capitalismo, e sim que a ética protestante o desenvolveu para se tornar o que é hoje. Provavelmente se não houvesse o protestantismo o mundo ainda levaria muitos séculos para chegar ao patamar atual, e estaríamos até hoje vivendo um capitalismo primitivo ou nem isso.
ExcluirCatólicos não são cristãos.
ResponderExcluirLucas, tem uma mulher na minha igreja que SO JESUS NA CAUSA...Haja paciência!!!...
ResponderExcluirVou tentar explicar e depois me diga se ela tem traços de fanatismo religioso ou não...
Ela canta no louvor. Aí no meio do louvor ela começa a chorar, só que ela bota o microfone bem na boca e quando ela chora sai como se ela tivesse soluçando no microfone pras pessoas verem q ela tá chorando -.-
Depois ela começa a falar em línguas. Deus me perdoe mas acho que Deus poderia tirar esse dom de pessoas que não sabem usar ele. Ela começa a GRITAR EM LÍNGUAS no microfone e isso irrita DEMAIS, tenho vontade de mandar ela calar a boca!!! Aquilo que era pra ser um dom de Deus genuíno acaba virando chatice pras outras pessoas pq ngm entende NADA do que ela fala, talvez nem ela mesmo entenda e fica parecendo que a pessoa tá querendo se achar no púlpito.
Enfim, depois da gritaria em línguas ela começa a querer fazer interpretação de Deus...kkkk vou explicar. Ela começa a falar coisas assim no microfone (como se fosse Deus falando): "Eu sou um Deus de amor"; "Eu sou um Deus que te ajuda"; "Faço nova todas as coisas" mas ela nunca fala Deus diz assim "etc etc etc", ela sempre fala como se fosse Deus.
Me diz se ela mulher tem religiosidade ou não nas condutas, e tbm deixo como sugestão para os próximos artigos esse tema sobre fanatismo religioso, como tornar a religião um pecado. Até mais!
Eu acho que isso daí não é necessariamente sinônimo de fanatismo, mas de uma cultura gospel que vai na direção errada. Colocaram na cabeça das pessoas que agir desse jeito é um sinal de "espiritualidade", que ser espiritual é falar em línguas em voz alta (ou gritando, literalmente) no culto, que é chorar de forma forçosa, que é "ministrar" desse jeito aí que você descreveu. Infelizmente, a despeito do fato de você e uma ou outra pessoa esclarecida ter a consciência de que "algo de errado não está certo", tenho certeza que a maior parte dos membros da igreja deve adorar esse tipo de coisa, achar que é "unção" de Deus e etc, porque foram ensinados assim. É necessário reformar a cultura da Igreja, inclusive no que se refere ao louvor. Abs!
ExcluirE o que fazer?
ExcluirOu muda de igreja, ou continua e aguenta isso, tenta relevar. Ir reprovar a pessoa diretamente não vai ajudar em nada, só vai causar polêmica e atritos.
Excluiralon gravando video de voz? não acredito é ele mesmo?
ResponderExcluirhttps://youtu.be/VDaxFq2Y9Rg
O vídeo foi removido. Era o Alon mesmo? kkk
ExcluirMuito bom o vídeo, por sinal!
ExcluirBanzoli você conseguiu assistir? Aqui tá dizendo "Este vídeo foi removido pelo usuário".
ExcluirOlhe:
https://www.youtube.com/watch?v=VDaxFq2Y9Rg&feature=youtu.be
Ele removeu mas disse que vai fazer um outro melhor no lugar.
ExcluirFalando em catolicismo francês perseguir os protestantes,eu vi um vídeo no Youtube do canal No Entanto de um rapaz chamado Paulo Sousa,ele afirma que a França Antártica,a tentativa de colonização francesa do Rio de Janeiro não deu certo por causa da perseguição que os colonos católicos faziam contra os protestantes,inclusive Nicolas Durand Villegangon que era um católico fanático que inclusive mandou executar 3 protestantes aqui no Brasil,conhecias essa história Lucas?Aqui está o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=NSiji3uYkPQ inclusive os primeiros cristãos protestantes a pisarem em solo Brasil foram huguenotes
ResponderExcluirNão conhecia essa história, vou pesquisar a respeito. Abs!
ExcluirOq vc acha desses pastores meio metidos à marxista?
ResponderExcluirhttps://youtu.be/V70SvVX-a7k
Desde quando isso daí é um "pastor"? Não é porque alguém se diz pastor que é pastor mesmo, da mesma forma que não é porque alguém diz "Senhor, Senhor", entrará no reino dos céus (Mt 7:21), e que "nem todos os que são de Israel são israelitas" (Rm 9:6). Isso daí é falso pastor, lobo infiltrado nas igrejas, que de forma nenhuma pode ser protestante a começar pelo fato de não crer que a Bíblia é em sua totalidade a Palavra inspirada de Deus. E pra piorar, o cara é um vereador do PSOL e militante de extrema-esquerda, apoiado pelo Jean Wyllys:
Excluirhttps://www.facebook.com/jean.wyllys/posts/697508953630448
Em suma, é só mais um picareta se passando por "pastor" para infiltrar doutrinação esquerdista na cabeça de gente da igreja, da mesma forma que os católicos tem seus padres da CNBB.
Esse "pastor" é da mesma linha que esse menino aqui (só que esse menino representa a frente católica) que pode fazer tudo que não tem problema não...Pode ser gay, ir pro carna, beber até cair no chão...tudo em nome da INCLUSÃO kkkkk só falta ter inferno cristão...
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=r0G9Zd1iBLE
Triste...
ExcluirQue isso, eles mataram apenas 23 pessoas ao longo de toda a história, e estas mereciam. Como você pode falar isso da Santa e Imaculada Igreja?
ResponderExcluirHahahaha me lembrei do artigo em que o camarada afirma isso. Cômico se não fosse trágico...
ExcluirLucas, como as pessoas próximas de Jesus não perceberam que ele era imaculado?
ResponderExcluirAcho que ninguém percebe se "alguém é imaculado". Mesmo que não cometa algum pecado explícito publicamente, como falar palavrão, agredir as pessoas ou encher a cara, as pessoas sempre vão pensar que deve ser um pecador mesmo que em sua vida pessoal, ou em pensamentos e etc. É natural.
ExcluirO que você acharia de uma união entre Paraná e São Paulo?
ResponderExcluirSeria bem-vinda.
ExcluirSão Paulo claramente faz parte da região Sul em termos culturais; só é classificado no Sudeste por razões geopolíticas.
ExcluirTenho dois tios que nasceram no Paraná. Eles são mais identificados com São Paulo do que com SC e RGS. Tanto que o Paraná fazia parte de SP até 1853.
ExcluirEu nasci em São Paulo e me mudei para a região metropolitana de Curitiba com 7 anos. Mas também vejo pouca diferença entre os estados, poderiam ser um só realmente.
ExcluirSurgimento das primeiras Igrejas: 1°Igreja católica Antiga 2°Igreja Assíria do Oriente e Antiga do oriente 3°Igreja Católica Oriental(Igreja copta,Igreja Etíope, igreja Armênia) 4°Igreja Católica ortodoxa(vários Patriarcados) 5°Igreja Católica Romana 6°Movimentos Reformistas 7°Protestantismo. Lucas, essa é a ordem correta, do surgimento das primeiras Igrejas. Abraços!
ResponderExcluirO surgimento de algumas dessas daí é simultâneo como eu passo no gráfico do artigo anterior, mas está no caminho certo. Abs!
ExcluirLucas,está escrito "Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus” (1Coríntios 2:11).O que quer dizer este:"espírito do homem"?.
ResponderExcluirNeste texto se refere à consciência.
ExcluirNão entendi esse texto: "ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus". E Jesus também não sabe não?
ExcluirO texto não deve ser levado ao pé da letra, é lógico que Jesus também sabe.
ExcluirO fôlego de vida é algo material ou imaterial?.
ResponderExcluirImaterial assim como a nossa respiração.
ExcluirNossa respiração não é imaterial,a gente não vê o ar mas ele existe,não é um ente espiritual.
ExcluirMe expressei mal ao falar de "matéria", o que quis dizer é que não é uma coisa tangível, que se possa ver, pegar ou tocar.
ExcluirSe o fôlego de vida é material porque ele é chamado de espírito?.
Excluir"Espírito" é uma tradução do hebraico "ruach", que é a mesma palavra utilizada em toda a Bíblia hebraica para se falar de "vento", "ar", "sopro" e etc. Também é usada para se referir à natureza de Deus e dos anjos, então é só o contexto que vai definir se está se referindo a algo natural deste mundo ou uma coisa imaterial do outro.
ExcluirApenas acrescentando que a concepção de que "espírito" tem que ser SEMPRE uma referência a algo não-fisico é uma concepção platônica e não bíblica. Paulo chama o corpo da ressurreição de "corpo espiritual" (1Co 15:44), mas este não é um "corpo imaterial", mas sim um corpo físico ressuscitado em forma gloriosa (por isso cremos na ressurreição da carne, em conformidade com uma multidão de textos bíblicos muito claros). Ele também chamou os gálatas de "espirituais" (Gl 6:1), mas nem por isso eles deixaram de serem pessoas de carne e osso. Da mesma forma, quando Jesus disse que "o que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito" (Jo 3:6), ele não estava pregando que no momento do "novo nascimento" deixaremos de sermos pessoas físicas para nos tornarmos como os anjos do céu, ou como o "espírito" no sentido imortalista.
ExcluirE algo material volta para Deus que é espírito?.
ExcluirDeus tomou Elias de corpo e tudo e não poderia tomar o fôlego de vida de alguém?
ExcluirEntendi.Mas se ele tomasse o fôlego de todos que já passaram pelo planeta terra já não era para estarmos sem oxigênio?.
ExcluirLógico que não, há muito mais oxigênio na atmosfera da terra do que isso. Na verdade até estamos perdendo oxigênio sim, mas numa medida muito pequena:
Excluirhttps://seuhistory.com/noticias/cientistas-alertam-terra-esta-perdendo-oxigenio
Deus tem corpo, tem alma e tem Espirito. Se somos a imagem e semelhança de Deus onde está o problema de sermos trino como ele?.
ResponderExcluirDe onde você tirou que Deus "tem corpo, tem alma e tem espírito"? Nem os imortalistas creem nisso. Todo mundo sabe que Deus é espírito puro (Jo 4:24). Ele não "tem" um espírito, ele É espírito, e também não tem alma e muito menos corpo físico.
ExcluirDeus é espírito assim como o ES,mas Cristo é uma alma glorificada,ele possui um corpo(glorificado)e é uma alma(que é a junção do corpo+espírito ou fôlego de vida).
ExcluirEu sou imortalista, mas eu não creio nessa de que Deus tem corpo, alma e espírito não. Parece que essa pessoa aí tá lendo demais os livros de Benny Hinn rsrs. Ele é quem afirma que existem 9 pessoas na Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, cada um tendo corpo, alma e espírito.
Excluir"Deus é espírito assim como o ES,mas Cristo é uma alma glorificada,ele possui um corpo(glorificado)e é uma alma(que é a junção do corpo+espírito ou fôlego de vida)."
ExcluirMas não foi isso que você afirmou antes. Você havia dito que Deus TEM corpo, TEM alma e TEM espírito (a não ser que tenha sido outro anônimo acima).
"Eu sou imortalista, mas eu não creio nessa de que Deus tem corpo, alma e espírito não. Parece que essa pessoa aí tá lendo demais os livros de Benny Hinn rsrs. Ele é quem afirma que existem 9 pessoas na Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, cada um tendo corpo, alma e espírito."
Verdade, agora que eu me lembrei, foi o Benny Hinn que espalhou esse absurdo, embora em se tratando de Benny Hinn isso daí é fichinha... rs
Então as 3 pessoas da trindade hoje são formadas por 2 espíritos(Deus e o ES) e uma alma glorificada(Jesus)?.
Excluir"em se tratando de Benny Hinn isso daí é fichinha"
ExcluirO cara chegou num estágio avançado de heresia. Ele diz que Adão podia voar, antes da Queda Eva dava a luz do lado, Jesus apareceu em corpo nas cruzadas dele, etc. Até uma pessoa com metade do cérebro não acredita nessas bobagens. O pior é que muita gente acredita no que ele diz. Acho que essas pessoas não tem sequer um pedaço de cérebro dentro da cabeça.
"Então as 3 pessoas da trindade hoje são formadas por 2 espíritos(Deus e o ES) e uma alma glorificada(Jesus)?"
ExcluirSe "hoje" eu não sei, é uma das questões que eu não tenho por definida. Não sei precisar se depois da ascenção aos céus Jesus manteve um corpo físico de homem ou se voltou ao seu estado espiritual no Céu (embora esteja mais propenso a essa última concepção).
"O cara chegou num estágio avançado de heresia. Ele diz que Adão podia voar, antes da Queda Eva dava a luz do lado, Jesus apareceu em corpo nas cruzadas dele, etc"
Ele é quase um Romílson Ferreira americano, então.
"Ele é quase um Romílson Ferreira americano, então"
Excluirkkkkkk
Lucas, você concorda que as guerras religiosas foram um tiro no pé do catolicismo já que inicia-se um período de decadência do poder político da ICAR e o misticismo religioso cede lugar ao humanismo é o iluminismo?
ResponderExcluirConcordo.
ExcluirLucas, quem é o Leviatã citado no livro de Jó?
ResponderExcluirÉ um dinossauro. Escrevi sobre isso aqui:
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com.br/2015/04/evidencias-da-coexistencia-de-humanos-e.html
Sobre o apocalipse...como se deu o arrebatamento vivenciado por João?
ResponderExcluirEle teve uma espécie de sonho para ver todas as revelações do futuro
dadas por Deus?
Foi um arrebatamento de sentidos, mais conhecido apenas como "visão" (quando a pessoa momentaneamente deixa de contemplar o mundo físico à sua volta e passa a enxergar algo espiritual que Deus lhe mostra). Não foi um sonho porque para isso é necessário estar dormindo e não há nenhum indício de que fosse o caso (como ocorreu com José, por exemplo).
ExcluirLucas, sobre a homossexualidade, o que pensas desta imundicia?
ResponderExcluirhttp://ocristianismoemfoco.blogspot.com.br/2015/09/a-proibicao-ao-homossexualismo-em.html
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com.br/2015/04/cristaos-oprimem-as-minorias-e-sao.html
Lucas Banzoli, no artigo anterior eu fiz um comentario pedindo sua opinião sobre um video de Alan Capriles, em que fala das versões da Biblia. O que voce acha de fazer um estudo sobre este tema, pois o vejo com muito importante nestes tempos em que muitos estão querendo colocar em duvida a Biblia Sagrada como a conhecemos. Como Capriles diz na serie dele que te indiquei tem pessoas excluindo ou colocando em duvida textos importante das Escrituras como por exemplo o da mulher adultera, o final de Marcos deixando o sem sentido, sendo que é nesse trecho que esta o seguinte verso: Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;
ResponderExcluirpegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados". Ou seja, estão começando a mexer em textos que contem doutrinas fundamentais. Já pensou se daqui a pouco acham um manuscrito que não contem os trechos que condenam a homossexualidade? Fica a sugestão pra ti.
Obrigado pela sugestão, penso em escrever sobre esses assuntos, mas mais pra frente, não no momento. Abs!
ExcluirLucas em sua opinião Romanos 7 fala sobre Paulo :Antes , Depois ou durante a sua conversão
ResponderExcluirDepois.
ExcluirApenas acrescentando que há muitos anos atrás eu escrevi um texto baseado nesta passagem bíblica que você pode conferir no meu outro site:
Excluirhttps://apologiacrista.com/a-tentacao-no-ambito-da-carne-mente-e-espirito
Lucas, meu professor de geografia falou que o protestantismo inglês e norte-europeu causou uma segregação racial nos Estados Unidos, onde existe uma divisão entre brancos, negros e indígenas, e que aqui no brasil, o catolicismo português e espanhol não tinha isso e por isso aqui é tudo miscigenado, basicamente ele falou que o protestantismo (pelo menos o daquela época) era racista e tem impacto até hoje nos Estados Unidos, enquanto o catolicismo não tinha este preconceito de segregação, o que você acha disso? (o professor é adventista).
ResponderExcluirO racismo ocorria em qualquer país da época e não somente nos EUA, embora o caso dos EUA seja mais famoso porque é o mais reproduzido nos filmes de Hollywood. Pesquise por exemplo sobre a dificuldade que os negros tinham para jogar futebol no Brasil; no início os negros eram oficialmente proibidos de praticar este esporte profissionalmente. Os espanhois dizimaram 20 milhões de índios, então não tem muita moral para falar sobre a questão indígena. Os portugueses eram mais "bonzinhos", apenas os exploravam e os escravizavam, mas não praticavam chacinas em larga escala como os espanhois. Não há nenhum lugar do mundo em que há tantos negros ricos e bem-sucedidos como nos EUA; no Brasil o negro é em disparado o mais pobre porque não houve qualquer tentativa de inseri-los no mercado de trabalho com a abolição tardia que se deu aqui, enquanto nos EUA os escravos libertos encontravam mais oportunidade de conseguir algo na vida lá fora. Compare a média de qualidade de vida de um negro nos EUA com qualquer país latino e a comparação em si chega a ser covardia.
ExcluirInfelizmente no meio acadêmico há muita lavagem cerebral anti-estadunidense, eu também sofri isso, estudei quatro anos em colégio adventista e ensinavam que o Bush ia roubar a Amazônia do Brasil (é sério, ensinavam isso literalmente), esse anti-americanismo é fruto do marxismo cultural que odeia os EUA por serem um país capitalista bem-sucedido e protestante, que é tudo o que eles mais odeiam.
Não simpatizo com nenhum país colonizado por espanhóis. Considero a Espanha um país extremamente caricato, ainda mais quando eu vejo tradicionalistas católicos.
ExcluirTambém acho. Se a Espanha não foi o maior câncer do mundo, pelo menos foi o maior do Ocidente.
ExcluirLucas, você acredita que o homem tem livre arbítrio? abraços?
ResponderExcluirAcredito. Escrevi sobre isso aqui:
Excluirhttp://apologiacrista.com/determinismo-calvinista
Lucas você viu aquela entrevista que o MBL fez à família real? Sendo bem sincero eu nem vi, já sei que é a mesma ladainha de sempre, olha esse movimento monarquista tá querendo holofotes à todo o custo, mas vão ver, mais cedo ou mais tarde todos aqueles picaretas serão desmascarados. Olha assim que eu vi aquilo, me desinscrevi do canal deles (só por que sou direita não significa que eu apoio aquela palhaçada de "movimento", aliás nem preciso concordar com tudo que o MBL ou a "direita falam).
ResponderExcluirAliás inventei uma nova palavra: Monarquelho
Monarquelho: monarquista com pentelho, monarquista chato e fanático que usa das mesmas táticas usadas pelos neo-ateus e esquerdistas para espalhar seu "movimento" e não aceita opiniões divergentes e te acusa falsamente de um monte de coisas. O que você achou dessa nova palavra, pode ser bem útil.
Eu vi que tinha saído um vídeo sobre isso há tempos atrás e também nem perdi tempo assistindo. É trágico ver que um movimento desses conseguiu pegar carona até no MBL, que ainda tinha alguma dignidade. Isso só serve pra mostrar que não devemos ser guiados por "gurus" ou comentarista A ou B, ainda mais em se tratando de política. Devemos "analisar tudo e reter o que é bom", usando sempre o nosso senso crítico nas mais diversas situações. Sobre o "monarquelho", acho que já vi esse termo por aí antes hein, patentearam antes de você haha
ExcluirNossa, eu tenho um professor na faculdade que é ateu e que só vive
ResponderExcluircitando essa noite de São Bartolomeu pra dizer que a religião produz
guerras ¬¬
Quem fez isso? Quem é o agente? “A religião” é um universal abstrato. Se uma briga de torcidas organizadas resulta em uma pessoa morta, não é correto dizer que “o futebol” matou a pessoa. Quem mata são pessoas influenciadas por ideologias que tem um potencial de gerar fanatismo, intolerância e violência. Sim, o catolicismo tinha esse potencial na época e poderia continuar a ter hoje se tivesse poder político em mãos, mas quando os ateus tiveram esse poder político nos Estados ateus fizeram a mesma coisa ou pior, porque o ateísmo também tem o mesmo potencial de criar indivíduos fanáticos e violentos.
ExcluirNão faz muito tempo que um atirador neo-ateu fanático que odiava religiosos entrou numa igreja batista nos EUA e matou todo mundo dali. Veja que “tolerância” existe ou existiu nos países ateus como Coreia do Norte, China, URSS, Camboja ou Cuba. Culpar todas as religiões (inclusive o protestantismo, que foi vítima em S. Bartolomeu) por causa de fanáticos religiosos de uma religião em particular é o mesmo que culpar todos os ateus do mundo por genocídios praticados por regimes ateus. Ou seja, é uma lógica ridícula, que não deve ser levada a sério por nenhum ser pensante.
Brilhante resposta. Tá aí um belo argumento pra desmoralizar quem vem com esse papinho de que religião é o mal do mundo......
ExcluirObrigado :)
ExcluirNaquela época, matar protestante constituía uma missão de suma importância para manter pura a “santa igreja”. Era trabalho tanto do Estado absolutista como da Igreja. No papado de Pio V, por exemplo, antecessor de Gregório XIII, maior defensor da Cátedra de Pedro e da Inquisição, o que havia de protestante na Itália e na Espanha já tinha sido esmagado. Restava a França. Portanto, a cilada montada para o massacre da Noite de São Bartolomeu, data do fatídico “Casamento Vermelho”, como tentei explicar num modesto artigo, publicado em 24 de agosto de 2015 (in: http://amorim.pro.br/?p=221), foi apenas a prática de um projeto de matança àqueles “hereges” huguenotes que precisavam ser extirpados da França. Como você disse, o papa Gregório XIII tinha tempo suficiente para voltar atrás nos projetos de seu antecessor. Mas não o fez porque a matança fazia parte destes objetivos. Aliás, a fundamentação teológica para isto era objeto de estudo, inclusive, de uma das maiores faculdades da França, na época, a Sorbonne. Daí as celebrações, a moeda comemorativa etc., quando as dezenas de milhares de protestantes (aquela praga herética, como se dizia) foram dizimadas por toda França...
ResponderExcluirMuito lúcido o seu comentário. Sinta-se sempre à vontade para novas contribuições que agregam valor ao conteúdo do artigo. Abs!
ExcluirVocê acredita que a condição em que se encontrava Stephen Hawking em vida foi consequência de sua militância e arrogância em tentar a todo custo por Deus em descrédito? Ou está mais pra uma condição na qual Deus o colocou pra trazê-lo pra Ele?
ResponderExcluirO triste é que ele tinha uma mente brilhante que usou a vida inteira sendo um anti Cristo.
É irônico como todo ateu que viveu a vida toda em arrogância um dia irá ficar cara a cara diante do Deus o qual morreu negando..... :(
Não acredito que ele estivesse naquela condição por castigo divino, veja o Richard Dawkins por exemplo que sempre foi muito mais ateu militante do que ele (o Hawking só assumiu ser ateu há poucos anos) e mesmo assim é uma pessoa saudável e bem de vida. Haverá um momento em que todos terão que prestar contas a Deus e pagar pelos seus atos e palavras ímpias mas ainda não é agora (embora eventualmente Deus possa punir um ímpios agora, circunstancialmente). De todo modo é triste a morte dele, porque ele poderia ter usado a mente brilhante que tinha para desenvolver coisas que fossem realmente úteis à humanidade, e eu não estou nem falando sobre ser pastor e pregar a Bíblia ou coisa do tipo, mas pelo menos de usar a ciência para desenvolver cura para doenças ainda incuráveis, ou deixar um legado mais prático para os que ficaram. Ele usou muito do seu tempo para tentar descobrir "a origem do Universo" e morreu sem deixar nenhuma resposta plausível, apenas teorias duvidosas e controversas.
ExcluirVc acha que é errado assistir filmes de terror? Tipo "o exorcista". É que eu acho super engraçado aqueles dois tentando expulsar o demônio
ResponderExcluirNão assisti esse filme que você menciona especificamente. Não gosto desse gênero e em toda a vida acho que só assisti uns quatro ou cinco filmes de terror, quando não tinha mais nada passando para assistir. Pessoalmente não acredito que seja pecado assistir filmes assim porque não é violência de verdade, está claro para todo mundo que se trata apenas de ficção, mas também não é o tipo de coisa que seja recomendável de se assistir. Não penso que alguém vá sair por aí torturando e matando as pessoas porque viu isso em um filme de terror, mas há coisas muito mais saudáveis para se assistir. Enfim, é só o meu modo de ver a coisa.
ExcluirLucas, pra você que gosta de história, esses são livros bons. Alguns desses autores você as vezes cita em seus artigos.
ResponderExcluirhttp://minhateca.com.br/meiohomem/Documentos/Hist*c3*b3ria
Muito bom! Já baixei todos os que não tinha lido, vlw! :)
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