Certa vez um leitor me perguntou
qual época da história da humanidade era a melhor para se viver. Minha resposta
foi: século XXI.
Se você parar pra pensar, notará
que nós temos a tendência de supervalorizar o passado e desprezar o presente. O
lema que “antes era melhor”, que “naquela época que era bom” e o saudosismo
pelos “velhos tempos” marcam a nossa mentalidade independentemente do assunto
que estamos lidando. Se é sobre política, “na época da ditadura que era bom”,
ou então “na época da monarquia” (mesmo com a renda per capita de hoje sendo mais
de dez vezes superior que na época da monarquia). Se é sobre futebol, “na
época do Pelé que era bom”, como se na década de 60 e 70 o futebol fosse melhor
jogado, o que o Bruno Formiga já refutou com maestria aqui. E até quando
pensamos na nossa própria vida, costumamos mistificar um passado distante
“perfeito”, mas que na verdade quando o vivíamos sabíamos muito bem que não era
bem assim. Em suma, estamos sempre tentando idealizar o passado, e, consequentemente,
desprezar o presente.
Para os católicos tridentinos,
por exemplo, a Idade Média é esse “tempo ideal”, quando a Igreja Romana
dominava tudo, quando praticamente todo o mundo ocidental era católico, e
quando a influência da Igreja era infinitamente maior do que nos dias de hoje
(a ponto de deixar um imperador por três dias na neve implorando o perdão do
papa para poder voltar a reinar, ou chegando a convocar a Europa
inteira para uma cruzada suicida contra os “infiéis” no outro lado do mundo, e eles iam mesmo).
Para esse tipo de gente fanática, o mundo seria muito melhor se todos fossem
católicos e se a Igreja tivesse um poder temporal enorme, e como isso de fato já foi a realidade por algum tempo, é
esse o tempo tido como o “ideal”, a “idade do ouro” dos tridentinos.
Um de meus livros de história
favoritos é o “A Idade Média: a cavalaria e as cruzadas”, de Ivan Lins (um
historiador brasileiro que escreveu na década de 30). Nessa época o catolicismo
romano era muito mais forte do que é hoje, e mesmo com o Estado sendo laico,
quem ousasse dar uma opinião que divergisse da religião predominante sofria
pressão e ataques de todos os tipos. Em uma de suas palestras sobre a Idade
Média, onde não diz nada de mais além da verdade, sem nenhum ataque à Igreja, mas
apenas por narrar as coisas tal como eram, foi atacado por um grupo de
militantes católicos que, aos gritos, o impediram de continuar a conferência.
No dia seguinte, Lins ainda foi atacado por vários jornais, entre eles um que
nos serve de exemplo de pensamento saudosista medievalista:
Qualquer homem que tenha na cabeça a
mais ligeira noção de História julga, da melhor maneira, a Idade Média, onde se
desenvolveu a mais harmônica e a mais espiritual de todas as sociedades
humanas. Bastaria lembrar que a Idade Média criou a sociedade humana que mais
profundamente viveu de acordo com os princípios do Cristianismo. Sobre a Idade
Média já está portanto lavrado o parecer da História: foi uma época de cultura,
de civilização, de clima espiritual e religioso. Uma época feliz, por
consequência. E quem será o senhor Ivan Lins que ousa, tão levianamente,
afirmar o contrário? Um pobre diabo, não tenhamos dúvida!
A verdade é que a Idade Média
tão estimada pelos católicos saudosistas era um período bem diferente do que
eles imaginam. Para que ninguém me acuse de estar usando uma fonte
“anti-católica” que tem por intuito “difamar a Igreja”, usarei aqui apenas o
livro “A Inquisição em seu Mundo”, do propagandista católico João Bernardino
Gonzaga, muito citado pelos papistas (a maioria dos quais jamais o leu). Um
autor que tem como única finalidade defender a Inquisição a fim de defender a
Igreja Romana deve ser um autor insuspeito (se ele não for, não sei quem
seria). Pois bem: segundo Gonzaga, na Idade Média “por
toda parte torturavam-se normalmente os acusados e, às vezes, também as
testemunhas não merecedoras de fé. Em França, as Ordenações de 1254 e todas as
subsequentes adotaram oficialmente a questão, ou interrogatório com tormentos”.
As ruas das cidades eram “sombrias e imundas, com os esgotos correndo a céu
aberto. Nelas os moradores dás casas jogavam seus dejetos, o lixo, as sobras da
cozinha, formando-se uma massa de podridão, revolvida pelos cães, gatos, porcos
e ratos que infestavam a cidade. O mau cheiro se espalhava por toda parte; as
enfermidades endêmicas e epidêmicas tinham livre curso, varrendo famílias
inteiras”.
O homem que cometesse adultério era punido com a morte, mas se este homem fosse
rico (da nobreza) não acontecia rigorosamente nada.
Gonzaga diz ainda que “um banal furto ou até mesmo uma simples tentativa de
furto bastavam para que se impusesse ao seu autor, pelo resto da vida, o
trabalho escravo ou o envio às colônias”.
Além disso, ele afirma que “houve estatutos locais
que chegaram ao extremo de castigar inclusive o trabalho exercido por alguém
nos dias santos e a violação dos deveres de jejum e abstinência”.
Não podemos nos esquecer dos massacres cometidos contra os judeus, que eram
exterminados pela única razão de serem considerados “inimigos de Cristo” (por
terem crucificado Jesus há milhares de anos). Sobre isso, Gonzaga escreve:
A margem desse movimento [das
cruzadas], ocorre porém a ideia de que, em vez de ir tão longe em busca dos
inimigos de Cristo, melhor seria ocupar-se daqueles que na Europa viviam,
infiltrados nas suas terras. Em consequência, bandos armados se alastram pelo
continente, para saquear e exterminar os judeus. A matança foi tremenda.
Começou na França, passou à Alemanha, onde lavrou longa e duramente, chegou até
Praga e somente se foi diluir no território húngaro. Durante muito tempo essas
hordas de ‘cruzados’ irregulares submeteram as populações judaicas a imenso
banho de sangue, com muitos milhares de mortos.
A condição de vida dos cidadãos
comuns (católicos) também era horrível. Ele escreve:
Em sua maioria os habitantes
apresentavam-se mal alimentados, de saúde medíocre e vida curta. Viviam 20 a 25
anos, em média. A metade das crianças morria antes de completar um ano. Os
sobreviventes morriam amiúde entre os 30 e os 40 anos. Mesmo os que se nutriam
melhor, reis, grãos-senhores, grandes burgueses, desapareciam comumente entre
48 e 56 anos. Entretanto, essa população não é jovem, pois as criaturas
envelhecem depressa. Depois dos 40 anos, um homem é um velho caduco. Nas regiões
pobres, camponesas de 30 anos parecem anciãs enrugadas e encurvadas. O número
de habitantes conserva-se em nível pouco elevado, pois, quando sobe, diminui a
quantidade de alimentos per capita e aumenta a mortalidade.
Com uma expectativa de vida tão
baixa, não é de se surpreender que a mortalidade infantil fosse incomparavelmente
maior que nos dias atuais. Sobre isso, Gonzaga comenta:
A mortalidade infantil era enorme
inclusive nas classes superiores. A História registra incontáveis filhos de
nobres e até mesmo de reis que faleceram ao nascer ou muito jovens. As famílias
eram muito numerosas, e facilmente chegavam a ter mais de vinte filhos.
Portanto, não fosse o forte índice de mortalidade, calcula-se que as populações
dobrariam a cada vinte e cinco anos. Com muita frequência as mulheres morriam
durante o parto.
Era essa a suposta “mais
harmônica e a mais espiritual de todas as sociedades humanas”, nas palavras não
de um iluminista, nem de um protestante ou de um não-católico ou anti-católico
qualquer, mas de um proselitista católico fanático e ferrenho. Gonzaga não
disse, mas a imoralidade na Idade Média era também muito maior do que
costumamos pensar. Em plena Roma papal, no berço da Igreja Romana, a cidade era
o maior centro de prostituição do planeta. Com uma população de 100.000 pessoas,
a inícios do século XVI, Roma contava com nada a menos que 6.000 prostitutas, muito
mais em proporção do que há hoje nas cidades da Europa em que mais há
prostituição no mundo atual.
Talvez você esteja tentado a
pensar que este era um problema somente dos leigos, e que no clero a situação
era bem diferente. E há alguma razão em se pensar assim, porque era diferente
mesmo: mas pra pior. Erasmo dizia que
os monastérios de seu tempo eram piores que os prostíbulos,
e um exemplo disso foi o Concílio de Constança (1414-1418), um dos concílios
ecumênicos da Igreja Romana, no qual 700 prostitutas atenderam sexualmente os
bispos que ali participavam. Era
comum a sugestão de que, quanto mais perto se chegava de Roma, tanto piores
eram os cristãos, e de que tudo estava à venda em Roma. Expressavam-se a
ambição e a avareza dos papas renascentistas fazendo com que as primeiras
letras do ditado “a avareza é a raiz de todos os males” fosse soletrada como
‘Roma’ (Radix Omnia Malorum Avaritia = ROMA).
A verdade é que a esmagadora
maioria desses saudosistas da Idade Média não conseguiria viver uma semana
neste mundo se conseguissem voltar por uma máquina do tempo, e tudo o que
fariam seria implorar para voltar ao século XXI, com todos os benefícios que
temos aqui – benefícios esses adquiridos em grande parte porque nos
distanciamos bastante do modelo que essa gente quer voltar a implementar no
mundo. Diante disso, não poderia deixar de passar a introdução do livro de
Lins, que, ainda na década de 30, já explanava este conceito:
A nossa época é frequentemente
malsinada pelos espíritos que procuram enxergar no passado radiosas idades de
ouro. Para tais saudosistas, o largo período histórico que se designa com o
nome de Idade Média brilha com os encantos de uma era maravilhosa. Ivan Lins
reduz esse conceito à realidade, e é consolador vermos, em suas páginas, que,
não obstante todas as crueldades atuais, a época em que vivemos é ainda uma das
mais doces e amáveis da história. Também será agradável às mulheres a leitura
desse livro. Nas páginas de Ivan Lins poderão elas verificar o que de
grosseiro, de violento e muita vez de triste, havia no viver das mulheres
medievais, e poderão também sentir quanto a civilização cobriu de veludos a
vida para elas.
Aqui eu não teria tempo de falar
sobre Inquisição, cruzadas, caça às bruxas, extermínio dos índios pelos
espanhois, massacres sistemáticos de judeus, de albigenses, de valdenses e dos
boêmios, da proibição à liberdade de consciência, às liberdades individuais, à
liberdade de imprensa e à liberdade de expressão, sobre as guerras religiosas
causadas por Roma (às
vezes contra outros povos católicos) e outros trocentos temas. Muitos
historiadores eram levados a detestar a Idade Média por essas razões e a
apelidaram de “Idade das trevas”, por superestimarem o período anterior (a
Antiguidade clássica), em grande parte devido à cultura romana e à filosofia
grega. Mas este é um erro ainda mais grosseiro, pelo simples fato de que a
moral na Antiguidade em geral era tão degradante quanto, ou muito pior que a
medieval.
Lins afirma que não há “nada mais subalterno, entre os antigos, do que o papel
das mulheres: meras máquinas de procriar, sem que merecessem o menor apreço
quer sob o prisma intelectual, quer mesmo sob o aspecto afetivo, achando-se, no
direito romano, compreendidas na classe das coisas”.
O censor Cecílio Metelo, cognominado o Numídico, no século II, afirmava que “se a natureza tivesse sido bastante benfazeja para
dar-nos a existência sem as mulheres, ficaríamos livres de uma companhia
extremamente importuna”.
Talvez você esteja propenso a
pensar que os grandes filósofos gregos escaparam a esse tipo de misoginia, mas está
errado. Platão sustentava que as almas dos homens deveriam ser punidas na
próxima reencarnação encarnando-se numa mulher, e depois em um animal.
Aristóteles, por sua vez, considerava a mulher um intermediário entre o homem e
o animal, e sustentava que algumas pessoas são “escravas por natureza”,
oferecendo uma justificativa moral para a escravidão de seres tidos como
“inferiores”. Mesmo quando ele listava as virtudes, a compaixão não aparecia na
lista, e o que mais chegava perto disso era a “pena”, que era classificada nos vícios, e não nas virtudes.
Os espartanos pegavam seu sexto
filho e o deixavam nas colinas, para achá-lo morto na manhã seguinte (e no
inverno). Em muitas partes do mundo, o canibalismo era normal, assim como o
sacrifício de crianças. Ao mesmo tempo, tendiam a ler legalistas, sendo que na
Roma antiga não havia a liberdade que temos hoje para uma série de coisas
consideradas normais entre nós:
Os romanos – atesta Plutarco em a Vida de Catão, o Antigo – não
acreditavam que se devesse deixar, a cada cidadão, a liberdade de casar-se, ter
filhos, escolher um gênero de vida, dar festins ao capricho de sua fantasia,
sem submeter-se a nenhum julgamento e fiscalização. E, realmente, em Roma, o
censor fazia regulamentos sobre o luxo e as despesas dos cidadãos, a maneira
pela qual se deviam vestir, lançando impostos sobre os celibatários, proibindo
vinho às mulheres, etc. Manílio, já designado cônsul pelo povo, foi, por Catão,
expulso do Senado, visto haver beijado sua mulher em pleno dia, perante uma de
suas filhas. Rufino, antigo ditador e duas vezes cônsul, foi, segundo narra
Tito Lívio, excluído do Senado por possuir uma baixela de prata, e Valério
Máximo registra o caso de Durônio, o qual incorreu na mesma pena visto haver
revogado, quando tribuno do povo, uma lei contra o luxo das refeições. Em
Esparta costumavam os éforos, conforme conta Plutarco, determinar que fossem os
bigodes raspados, havendo regulamentos até sobre o peso dos cidadãos.
Esse era o mundo pré-medieval,
que também deveria ser considerado uma “idade das trevas” sob a perspectiva do
mundo moderno, usando-se da mesma ótica daqueles que entendem a Idade Média
desta maneira. E quando eu falo em “mundo moderno” eu não estou me referindo ao
período de tempo que os historiadores classificam como “Idade Moderna”, que vai
desde a Queda de Constantinopla em 1453 a Revolução Francesa de 1789. Este
período também é um tempo marcado por um barbarismo quase igualável ao dos
períodos anteriores, com guerras que chegaram a exterminar um terço da
Alemanha, com perseguições religiosas e o restabelecimento da Inquisição na
Espanha, em Portugal e em Roma, com massacres como o da Noite de São
Bartolomeu, com a escravidão, o racismo e o segregacionismo, e com uma
expectativa de vida que permanecia insignificante. O mundo vai dar um salto
adiante e um progresso causado pelo advento do protestantismo, mas isso só é
sentido nos países protestantes, minoria na Europa, e mesmo assim de uma forma
relativa, pois mesmo o que era considerado “rico” para os padrões antigos podia
não ser muita coisa para o padrão moderno.
Os próprios benefícios trazidos
pela Reforma são mais perceptíveis através de dois fenômenos que ela ajudou a
causar: a revolução científica do século XVI e a revolução industrial do século
XVIII. O mundo começa a descobrir a cura para doenças que antes eram tratadas
na base da superstição e misticismo, o Universo é descortinado como nunca
antes, a população global que durante milênios se manteve relativamente estável
na faixa de algumas centenas de milhões de pessoas começa a disparar como
resultado das melhores condições de vida, as pessoas vivem mais e com mais
qualidade, a pobreza vai diminuindo, a tecnologia bate às portas, temos saneamento básico na maior parte das cidades, os
prostíbulos se reduzem, a escravidão é abolida, a servidão é superada, a
república surge, as mulheres têm direito ao voto, a imprensa é livre, as
fogueiras se apagam, a diplomacia aparece em lugar do fogo e ferro, temos
internet cada vez mais acessível a todos, a informação e o conhecimento são cada vez mais disseminados e livres, e a democracia finalmente mostra o
rosto projetado superficialmente desde a Grécia antiga.
É claro que isso não significa
uma mudança contínua, linear e perfeita. A primeira metade do século XX é o
século das duas grandes guerras, da carnificina dos regimes comunistas, do
nazismo e do fascismo, e na segunda metade aparece a ideologia de gênero, a
sexualização de mulheres produzida pela mídia, o terrorismo islâmico, o apartheid,
o genocídio de Ruanda, o crescimento do ateísmo. O mundo não evolui de uma
forma linear, mas com altos e baixos que no final nos fazem aprender com os
erros do passado e a lidar com nossos problemas atuais. Mas em termos de
liberdade, conforto e de relativa paz, vivemos em uma época altamente
privilegiada na história do mundo, superior a qual não temos registro.
O mundo como está hoje pode ser
considerado ruim, mas nunca houve um tempo na história em que não fosse pior.
Na época dos apóstolos João dizia que "o mundo
jaz no maligno" (1Jo 5:19), a moralidade do mundo greco-romano era
uma moral escravista, misógina e de desprezo pela vida humana, e a quantidade
de cristãos no mundo era absolutamente irrisória e insignificante. O mundo nos
"persegue" hoje no sentido de discordar das nossas crenças, mas
perseguia aos cristãos antigos com o ferro e o fogo, e o martírio era o destino
de grande parte do povo de Deus durante muitos séculos (ainda é hoje em alguns
países muçulmanos principalmente, mas essa não é a nossa realidade no Ocidente,
pelo menos não ainda).
Pode ser difícil conviver na
nossa era com pessoas intolerantes e ignorantes, mas eu prefiro isso mil vezes a
viver na época da Reforma, quando ser um cristão verdadeiro implicava em estar
constantemente em perigo de ser queimado nas fogueiras de uma "Santa"
Inquisição, ou de ser alvo de massacres sistemáticos, pogroms e chacinas em um
mundo que além do mais era muito mais propenso à guerra do que é hoje (essa
coisa da "Europa em paz" entre todos os países e se reunindo em
cúpulas internacionais para tratar de assuntos políticos era absolutamente
impensável para a Europa da época que vivia em guerras infindáveis país contra
país, onde os nacionalismos eram o que mais predominava e importava). A América
também não anda nada bem, mas não andava melhor na época em que chacinaram 25
milhões de nativos indígenas no Novo Mundo, ou quando esses mesmos nativos
ofereciam seus filhos em sacrifício aos seus deuses, ou quando era imposta uma
religião do Estado restringindo a liberdade de consciência de todos os demais,
ou quando era um crime expressar uma opinião diferente do Estado ou da religião
do Estado.
Vivemos em um mundo cheio de
pestes, mas não com pestes que tirem a vida de 1/3 da população da Europa
inteira, como a Peste Negra, ou que seja tratada na base da chacina de judeus
acusados de “envenenar os poços”, ou que seja combatida com superstições
idólatras em vez de com antídotos e remédios. Vivemos em um mundo de guerras, mas não de
guerras que tirem a vida de quase a metade da Alemanha inteira, como na Guerra
dos Trinta Anos. Vivemos em um mundo imoral, mas não em um em que 6% da
população romana era de prostitutas, em plena Idade Média, e em que chamavam
200 prostitutas para atender sexualmente os bispos que participavam de um
concílio "ecumênico".
Vivemos em um mundo cheio de
mortes, mas não em um em que a estimativa de vida do cidadão médio da época
girava em torno dos 20 a 25 anos, e onde chegar aos 40 era ser um “velho
caduco”. Vivemos em um mundo onde muita gente trabalha duro pra sobreviver, mas
não em um com escravos sem direitos perante a lei, que podiam levar quantas
chibatadas o senhor quisesse e cuja própria vida estivesse na mão de seu
proprietário, para dela dispor ao seu bel-prazer (inclusive para tirá-la
impunemente). Vivemos em um mundo onde somos atacados e até ridicularizados por
expressar nossa opinião, mas que dificilmente iremos pagar com a vida por causa
disso.
Vivemos em um mundo repleto de charlatões, mas não em um em que a grande massa popular acredita piamente em "relíquias" como a asa de Miguel, o dedo do soldado Malco, a barba de Noé, os (milhares de) pedaços da cruz de Cristo, as várias cabeças de João Batista e até o leite das mamas da virgem Maria. Vivemos em um mundo com muito
menos mortalidade infantil, com condições de saneamento e higiene infinitamente
melhores (pelo menos no Palácio de Versalhes já não fazem as fezes nos
corredores), com uma liberdade de imprensa que nunca antes foi vista (onde a
própria ideia do Índex já seria ridicularizada e condenada a priori), e em que a
ideia de um “papa que manda no imperador”, de um “faraó divino Filho de Rá” ou
de um rei que exige adoração como um deus sob pena de morte seria tratada de
forma cômica, mas jamais levada a sério, como o eram nos tempos antigos.
Este artigo não tem a finalidade
de fazê-lo gostar do mundo que vive ou da era que vive, porque nosso propósito
como cristãos não é de nos conformarmos com este século, mas de transformá-lo à
imagem de Cristo, o que claramente ainda não foi alcançado. Mas serve para
evitar saudosismos supérfluos que no final não ajudarão em nada, exceto a
contribuir para a volta de um sistema que não deu certo em um mundo que precisa
aprender com o passado não para voltar nele, mas para construir um futuro
melhor.
Paz a todos vocês que estão em
Cristo.
Por Cristo e por Seu Reino,
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Olá Lucas.
ResponderExcluirEu penso que, moralmente falando, o mundo sempre foi um lugar dificil com algumas oscilações pra melhor e pra pior.
Agora, o mundo fisico em que vivemos, eu penso que à medida que o tempo passa ele vai envelhecendo e sofrendo com a degradação da natureza. Vivemos hoje num misto de melhorias e problemas em relação ao passado. Senão vejamos: o ar que respiramos, o passado era melhor; a liberdade de ir e vir, o presente é melhor; o clima, o passado era melhor; a vida em sociedade, o presente é melhor; a poluição ambiental, o passado era melhor.....
Concordas?
Concordo, o próprio céu que Abraão via era muito mais "limpo" que o nosso, com muito mais estrelas visíveis, e o ar muito mais respirável. Por isso Paulo disse que a própria natureza aguarda a sua redenção (Rm 8:19-22), o que acontecerá na criação de novos céus e nova terra.
ExcluirAquecimento global existe?
ExcluirNão sou cientista para bater o martelo sobre isso ou discorrer com propriedade no assunto, mas até onde eu sei o grande cerne da questão é se o aquecimento é causado pelo homem ou pela própria natureza (por exemplo, é dito que um vulcão que entra em erupção emite mais poluição do que dez anos de poluição em São Paulo causado pelo homem). A evidência que apoia esse argumento é que ao longo de todas as eras o nosso planeta sempre teve fases em que ficou mais quente e mais frio, depois volta a se estabilizar, isso é um processo natural, não me parece que seja por influência humana, senão em uma medida muito pequena. Inclusive é dito que a década mais quente desde que começaram a fazer essas medições no século XX foi a década de 20, em que o número de indústrias emitindo CO2 era muito menor do que é hoje (mas repito, essa é a opinião de um não-cientista, no meio científico há quem defenda uma tese e outra com mais conhecimento no assunto).
ExcluirJá leu o "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil"?
ResponderExcluirE vc já leu "1808" ou "1822" o que acha desses livros?
ExcluirQualquer dia vou ler.
ExcluirO "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil" eu li em partes mas não é um livro muito confiável e nem escrito por um historiador, o "1822" eu já li e gostei bastante, o "1808" não li ainda mas pretendo ler.
Excluiresses livros tem fontes?
ExcluirAvalie: https://3.bp.blogspot.com/-HJcwiLpXJVQ/WeI76PilPtI/AAAAAAAABvs/apwnmzbe0OUulmryJ7a8-Kh18acd9JZXgCLcBGAs/s1600/fugindo%2B1.png
Excluir"Esses livros tem fontes?"
ExcluirO "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil" quando cita alguma fonte é sempre uma fonte secundária e quase sempre de pouco peso, por isso ele não é levado a sério na comunidade acadêmica, ele é mais polemista do que historiador (o próprio autor admitiu isso, que o intuito dele era apenas de causar polêmica), diferentemente do "1822" que é um trabalho mais profissional e sério.
"Avalie: https://3.bp.blogspot.com/-HJcwiLpXJVQ/WeI76PilPtI/AAAAAAAABvs/apwnmzbe0OUulmryJ7a8-Kh18acd9JZXgCLcBGAs/s1600/fugindo%2B1.png"
ExcluirNa minha opinião "milagres são raros" dependendo das pessoas de um determinado lugar, e não porque Deus não quer fazer mais milagres ou porque decidiu que quer fazer menos. O problema dos cessacionistas é que eles, embora de forma não tão explícita, assumem que a culpa por não vermos muitos milagres nos dias de hoje é de Deus que decidiu não curar mais, quando na verdade é pela falta de fé da pessoa, ou falta de santidade e temor ao Senhor, ou por qualquer outra razão, mas não porque Deus fechou a mão. Como eu já disse, há pessoas que já tiveram milagres extraordinários, há cultos de cura que curam centenas de pessoas ao mesmo tempo, e se isso não é tão comum não é porque Deus impede, mas porque as pessoas estão buscando menos do que em outros tempos. Também não acho que dê pra comparar as igrejas dos dias de hoje, com heresias, modismos, legalismos e bagunça misturados com coisas corretas e boas, com a Igreja da época dos apóstolos, que embora também tivessem seus problemas a doutrina e o culto eram muito mais puros do que nos dias atuais, e com certeza isso tem a ver com o fato de hoje termos menos milagres em proporção. Não é "culpa de Deus", é nossa.
Avalie: https://youtu.be/mtUDFUOFR20
ResponderExcluirMuito massa essa ideia de aprender história com rap, e eles fizeram muito bem feito. Só uma correção: na parte que eles falam de Henrique VII na verdade seria uma referência a Henrique VIII, o que também seria um equívoco já que o crescimento econômico da Inglaterra (a chamada "era de ouro" inglesa) foi com Isabel I mesmo (que eles também creditaram como Elizabeth I, mas a referência anterior ao rei Henrique não é correta ao meu ver).
ExcluirMuito top o artigo...se os católicos amam a Idade das Trevas que entrem no túnel do tempo e voltem para lá kkkkk
ResponderExcluirNão foi idade das trevas.
ExcluirSe os tridentinos fizessem isso estariam fazendo um favor, na verdade (mas desde que essa viagem fosse só de ida, é claro).
ExcluirOlá, eu tenho uma dúvida. Na bíblia, em uma passagem do novo testamento (não me lembro agora), o apóstolo Paulo fala sobre a lei moral colocada nas nossas mentes e corações (algo parecido com isso). Porém, eu sempre me questiono algumas coisas...se, por exemplo, existe uma tribo indígena que enterra os filhos vivos que tenham deficiência, ou então, como vc disse no texto, índios que queimavam os filhos vivos pros deuses, porque isso não era errado para eles, já que Paulo diz que essa lei está no coração das pessoas (e que Deus julgará os que não conheceram a Jesus através dessa lei - no caso dos povos não alcançados)? Não sei se deu pra entender, mas será que no caso dos índios ou de outros povos que fazem essas barbaridades de matarem os filhos, etc não estaria na mente deles essa lei moral? Porque, por exemplo, aqui no Ocidente, se um pai mata um filho dessa forma, vai preso na mesma hora. Esse homicida do Ocidente pode ter a lei moral na mente dele e mesmo assim querer seguir o caminho inverso (matar). E no caso desses outros povos que eu mencionei (será que a lei não está na mente / coração deles)? Nossa tem horas que as questões que parecem simples se tornam complexas (e muitos ateus atacam cristãos por meio desses questionamentos um tanto quanto difíceis).
ResponderExcluirMas esses povos que sacrificavam crianças também sabiam que isso era errado, é por isso que eles não faziam isso rotineiramente, mas em circunstâncias especiais para um "bem maior", que no caso era agradar a um deus pagão. Ou seja, eles sabiam que a morte de uma criança era algo cruel, o problema é que pensavam que isso valia a pena se fosse para agradar à divindade deles. Da mesma forma que os inquisidores sabiam que assassinar uma pessoa queimando-a até a morte era algo maléfico, mas pensavam que compensava se fosse para eliminar a "heresia" da Cristandade ocidental, que era considerada a prioridade em relação à morte de uma pessoa.
ExcluirAvalie: https://youtu.be/21UpY-zxtkg
ResponderExcluirBem confusa a explicação dele pra ser sincero. Começa dizendo que Deus não é o autor do mal (o que eu concordo), mas termina dizendo que Deus "determinou permitir o mal" ("determinar permitir" é um jogo de palavras que não faz sentido algum; se Deus determinou algo ele não pode ter apenas "permitido" aquilo), o que tornaria Deus o verdadeiro autor do mal.
ExcluirEu sou um calvinista mais moderado.
ExcluirLucas, no artigo você respondeu sobre o passado, mas sobre o futuro o que você pensa?
ResponderExcluirTe pergunto porque fui criado num contexto evangélico onde a expectativa sobre o futuro sempre foi sombria, de terrorismo psicológico, estilo Mateus 24, vendo o anticristo ora num presidente americano, ora no papa.
Hoje entendo tudo isso como um erro. E você, o que pensa?
Obrigado amigo
A Bíblia nunca diz que a situação na terra iria piorar continuamente em todos os aspectos anos após ano até Jesus voltar. O que ela diz é que haverá sete anos de grande tribulação que antecedem a volta de Jesus, e aí sim "o bicho vai pegar", porque haverá uma perseguição em massa a cristãos e judeus e a terra ficará em polvorosa. Mas ninguém pode precisar ao certo quando ocorrerá essa grande tribulação, pode ser amanhã ou daqui milhares de anos (eu pessoalmente entendo que não vá demorar muito, mas "bater o martelo" ninguém pode). Até essa grande tribulação chegar o mundo pode piorar e melhorar, piorar e melhorar de novo, como tem acontecido até aqui, no geral melhorando mais do que piorando. Abs!
ExcluirO que tu acha?
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=pqddSI0zAkQ&t=621s
Ridículo. É do mesmo cara que fazia malabarismo com textos bíblicos para "provar" a reencarnação. Muito mal preparado e falacioso.
ExcluirLucas uma questão sobre a Proclamação da República que ainda tenho dúvidas é sobre se essa contou com um forte apoio popular,porque de acordo com o que estudei na faculdade não foi assim,o livro base que meu professor usou foi "Os Bestializados"de José Murilo de Carvalho e de acordo com esse livro,a decisão de proclamar a República foi de um pequeno grupo de cafeicultores paulistas e de alguns oficiais do Exército que estavam descontentes com o governo monárquico,e que o povo assistiu a tudo no dia 15 de novembro de 1889 bestializado,sem entender o que estava acontecendo,não sei se há algum outro livro que desminta essa história, você que também é historiador conhece algum? E você acha positivo a monarquia ter conseguido manter a unidade terrotitorial? Porque principalmente no período das regências em que D Pedro I abdica e volta para Portugal,o país é comandado por regentes,o mais famoso deles foram Feijó que tentaram "segurar a batata "até D Pedro II atingir a maioridade,mas no meio desse período houveram várias revoltas separatistas as mais famosas delas foram a Confederação do Equador,se bem que essa foi em 1824,ou seja ainda durante o reinado de D Pedro I, que queria separar Pernambuco e outros estados do Nordeste brasileiro,liderada ironicamente por um sacerdote católico, o Frei Caneca, olha aí um católico sendo republicano rsss, mas do outro lado o regente Feijó também era padre, então desde essa época você já tinha uma divisão entre os católicos,também houve a Revolução Farropilha que queria separar o Rio Grande do Sul,a Sabinada na Bahia e a Cabanagem no Pará, a Balaiada no Maranhão, todas essas de fato ocorreram no período das regências, então até por conta disso,D Pedro II deu o golpe da maioridade, porque a proposta dessas revoltas era separar esses estados e o Brasil se tornaria várias repúblicas fragmentadas como aconteceu com a América Espanhola
ResponderExcluirNão houve um "forte apoio popular" mesmo, mas não porque a monarquia fosse uma maravilha, e sim porque o povo era tão inculto e marginalizado, com tão pouca instrução e conhecimento, que a maioria sequer sabia o que era a "república". Estavam completamente à margem dos acontecimentos, e isso era culpa da própria monarquia que não investia em educação e preferia dar ao povo o pouco necessário para continuar na ignorância. E vale ressaltar que se por um lado não houve um "forte apoio popular" para a proclamação da república, também não houve nenhum "forte apoio popular" para a volta da monarquia na época ou contra a própria república quando proclamada (eu me arriscaria até a dizer que há mais saudosistas da monarquia hoje em dia do que no final do século XIX). Fosse a monarquia uma maravilha como eles dizem, e o povo todo se revoltaria com o final dela, haveriam muitos levantes populares, revoltas, rebeliões e manifestações, mas nada disso aconteceu, parece que ninguém sentiu muita falta. E um século depois quando o povo pôde optar entre um sistema ou outro, sabemos bem o resultado que foi.
ExcluirE sobre a figura de D Pedro II ,eu não acho que o saldo dele tenha sido positivo,ele manteve a escravidão,deixando para aboli-la somente em 1888,48 anos depois de ter assumido o poder,e além do mais também se envolveu em escândalos pouco falados hoje em dia, eu vi na série Guia Politicamente Incorreto do History Channel, você assistiu essa série? Ela relata um caso em que D Pedro II acobertou um roubo de jóias realizado durante uma festa no Palácio de São Cristóvão pelo ex bibliotecário dele,D Pedro II não deixou ele ser preso,tudo porque ela era seu alcoviteiro,arranjava amantes para ele,ele não era o santinho, homem de família,conservador que os católicos tridentinos dizem que ele era,ele teve 14 relacionamentos extraconjugais comprovados através de cartas,de positivo em relação a ele vejo a liberdade de imprensa que ele permitia,não mandava fechar os jornais que o criticavam,nem que eu saiba tenha mandando prender ou matar algum jornalista, seu pai sim era muito mais autoritário,o jornalista liberal Libero Badaro foi morto durante o primeiro reinado depois de fazer várias críticas a D Pedro I.E em relação a cultura,D Pedro II poderia não ser um grande gênio como Leonardo da Vinci, Isaac Newton,Nikola Tesla, Einstein,mas eu também não o enxergo como um ignorante,em relação a idiomas, poderia não falar os 30 idiomas que os monarquistas dizem que ele falava, mas com certeza sabia ao menos inglês,francês,alemão e hebraico,inglês porque ele de fato viajou aos EUA e discursou para uma platéia de norte americanos por lá, não foi eleito presidente obviamente rsss,mas há um vídeo dele discursando por lá, não sei se foi em um universidade,e ele foi amigo de Graham Bell,que lhe enviou um telefone de presente,o primeiro telefone do Brasil,eu vi em uma outra série histórica,Era uma vez na História com a Lilia Schwarz e o Dan Stulbach de que em viagens a Paris,ele manteve contato com escritores locais como Victor Hugo e Alexandre Dumas, então para conversar com eles deveria saber algo de francês,assim como deveria saber alemão para manter contatos com seus parentes maternos, da família Habsburgo,do Império Austro Húngaro e em relação ao hebraico, no blog do Julio Severo há registro de uma sinagoga que ele visitou em uma viagem a Europa em que ele inclusive teria sido convidado a ler a Torah em hebraico, ele se interessava muito pelo judaísmo,segundo o Julio Severo como uma forma de aliviar a culpa do mal que seus antepassados fizeram aos judeus na Inquisição,ele simpatizava com o judaísmo não era antissemita,tanto é que visitou Jerusalém e outros países do Oriente Médio como Líbano, eu não o enxergo como um ignorante,inculto, apesar dele ter feito muito pela educação, tinha uma biblioteca enorme e não a disponibilizava para a maioria do povo,que era analfabeto e não investiu na construção de escolas pelo país, regiões como o sertão nordestino principalmente carecem de escolas até hoje,ele poderia começar a mudar a situação naquele tempo,se fossem educados,eles não seria cooptados tão facilmente a votar no Lula por causa do Bolsa Família
ResponderExcluirAqui estão as fontes Lucas que eu citei nas duas postagens anteriores,o artigo do Julio Severo,D Pedro II:o único governante do Brasil que amava os judeus,em que é relatado a admiração que ele tinha por esse povo,não sendo antissemita como seus antepassados,e aqui nesse trecho em específico há a menção de que ele tinha conhecimentos de hebraico.´´Durante suas viagens à Europa, D. Pedro tinha o hábito de visitar sinagogas. O Imperador entrava incógnito e se sentava junto à porta, como se fosse um visitante pobre. Em algumas sinagogas, quando pensavam que fosse judeu e lhe destinavam a honra de ler na Torá e lhe perguntavam seu nome e de seu pai, D. Pedro II dizia quem era na verdade, respondendo humildemente que não era judeu. Em 22 de setembro de 1876, ele esteve na sinagoga de Odessa, Rússia, e se impressionou com a bela melodia das orações. Em demais ensejos, Sua Majestade costumava rezar com o sidur, livro próprio de orações em hebraico, assim sempre soube quando se levantar e o que dizer, acompanhando atentamente a liturgia.´´ http://juliosevero.blogspot.com.br/2014/12/d-pedro-ii-o-unico-governante-do-brasil.html.Há também o vídeo dele com o Graham Bell nos EUA em 1876,se bem que obviamente não é um vídeo real da época,porque em 1876 ainda não existia cinema,é uma reconstituição,mas é fato que ele tinha uma amizade com um Graham Bell e que falou com ele em inglês,portanto não acho que ele tenha sido um Lula,um ignorante,inculto,que mal sabia falar o português. https://www.youtube.com/watch?v=96MMT-TKv3Y ,e por falar no molusco,você acha que ele será condenado no dia 24?E será preso e ficará inelegível?E achas que sem o sapo barbudo o Bolsonaro terá mais chances?Viu que ele foi para o PSL,eu achava que ele iria para o Patriota,mas houve um desentendimento com o presidente do partido,que não quis dar o total controle do PEN(Patriota) para ele,e ele preferiu ir para o PSL,onde teria mais autonomia,mas por outro lado,a ala liberal que renovou o partido e estava crescendo,deixou o PSL por causa dele,eles acham o Bolsonaro conservador demais,já que são libertários,de direita apenas na economia e liberal nos costumes,apoiam aborto,direitos LGBT,então acho que o PSL não ofecerá um grande suporte para o Bolsonaro,o partido ficou menor ainda com a saída dos Livres,só possuem até então 1 deputado na Câmara,3 com o Bolsonaro e o filho dele que o acompanhará,e nenhum senador,terá um tempo de TV igual o Enéas tinha,de segundos,o que pode atrapalhar sua campanha,já que ele é muito perseguido pela imprensa,mas estou considerando votar nele,já que é um dos políticos mais corajosos da atualidade,que toca em problemas que nenhum outro toca,como revogar o Estatuto do Desarmamento,que deixa as armas de fogo apenas nas mãos dos bandidos,enfrentar os grupos LGBT e a Ideologia de Gênero,defende o Escola Sem Partido,minha outra opção até o momento é o João Amoedo do Partido Novo,que também é de direita,mas me falta conhecer bem melhor as suas propostas para avaliar,mas fico entre esses dois mesmo,quero uma renovação,não voto mais em PT,PSDB ou PMDB
ResponderExcluirNão sei se o Lula será condenado, mas na minha análise seria muito mais fácil para o Bolsonaro ganhar se ele não fosse, assim iria Lula vs Bolsonaro no segundo turno e com a rejeição histórica do Lula seria praticamente impossível o sapo barbudo ganhar. Agora, se o Bolsonaro for contra outro candidato qualquer no segundo turno e não com o Lula, seria ele quem teria em tese um percentual maior de rejeição e aí a parada seria dura. Atualmente o tempo de televisão já não importa tanto assim, importava mais na época em que a TV era o único meio de se informar sobre os candidatos, hoje em dia nos informamos muito mais pela internet do que em horário político obrigatório, então pra mim o Bolsonaro vai pro segundo turno independentemente do tempo de televisão (sem falar que ele tem mais militantes ativos do que qualquer outro candidato, fazendo campanha gratuitamente para amigos, parentes, conhecidos e etc). Quanto a esse candidato do Novo, ele não tem a menor chance realmente, mas se ele de fato tiver propostas da direita seria bom votar nele em um primeiro turno para dar mais moral ao partido, ajudando a torná-lo mais relevante politicamente, pensando mais pra frente.
ExcluirLucas é verdade que nem todo tempo da época medieval o papa não tinha controle de tudo isso se deu a partir do século XI onde o papado teve o domínio,já que até o século X vários papas foram mortos pelo poder civil? o que há de verdade nessa história ?Abs!
ResponderExcluirA primeira parte do que você disse sim, mas sobre "muitos papas terem sido mortos pelo poder civil" aí já discordo. Os católicos vão mostrar listas de bispos de Roma martirizados antes de Constantino, mas eles nem "papas" propriamente ditos eram, e a partir de então o aspecto eclesiástico foi tendo cada vez mais preponderância sobre o poder temporal, não me recordo de casos de martírio de bispos romanos pós-Constantino.
ExcluirSe creres verás a gloria de Deus!
ResponderExcluirLucas na época da rainha Elizabeth I,por que durante seu reinado de 45 anos ela executou 180 católicos e muitos deles eram líderes romanos?Qual a causa maior dela se revoltar contra os católicos,ou seja, o que estava por detrás disso tudo?Abs!
ResponderExcluirEla não executou nenhum católico comum (se quisesse fazer isso teria matado milhões, dado o número de católicos da Inglaterra da época, e não apenas 180), esses 180 católicos mortos eram todos jesuítas infiltrados na Inglaterra a mando de Roma a fim de assassinar e destituir Isabel do trono para colocar a católica Maria Stuart no lugar, isso após a bula do papa Pio V que a excomungou, a declarou ilegítima e liberou seus súditos de obedecê-la, além de instigar o rei Filipe II da Espanha para um ataque fulminante contra a Inglaterra de Isabel para massacrar os não-católicos do país e tirar a vida da rainha, o que foi tentado mais tarde na batalha da "Armada Invencível" (onde os ingleses se saíram vitoriosos, e os planos papais contra a Inglaterra fracassaram miseravelmente).
ExcluirEm resumo: Isabel nunca mandou matar católico nenhum por ser católico, ou por questões de doutrina (heresia). Ela mandou executar esses 180 jesuítas pelo crime de alta traição após comprovadamente ser descoberta a infiltração dos mesmos em seu reino com a finalidade específica de destituí-la e retomar a Inglaterra ao catolicismo romano pela conspiração e pela força. Qualquer outro país ou monarca do mundo teria feito o mesmo. Não fosse pelo fato da rainha ter excelentes espiões, e seu fim teria sido o mesmo que Coligny, Henrique III e Henrique IV na França, e de Guilherme de Orange nos Países Baixos (todos eles assassinados por católicos na tentativa de restaurar o catolicismo nesses países, seguindo à risca o plano dos jesuítas a serviço de Roma).
E quanto aos puritanos?
ExcluirNão houve nenhuma matança de puritanos no reinado de Isabel.
ExcluirAvalie: https://youtu.be/HhqnevSw8j8
ResponderExcluirPor mais que eu goste do Paulo Junior, nessa eu não concordo com ele. Não sei da onde ele tirou que porneia não se aplica a pessoas casadas, não encontrei nenhum léxico que a defina assim. E dentro daquele contexto específico que Jesus dizia, está perfeitamente óbvio que ele se referia a pessoas casadas mesmo, e que o termo "gune" ali está no sentido de "esposa" e não de uma "mulher" qualquer (eu já abordei a ambiguidade deste termo grego no meu artigo sobre 1Co 9:5).
ExcluirConcordo em absolutamente tudo o que você disse, pretendo ser historiador, gosto muito de história, mas assim como você prefiro mil vezes o século XXI que qualquer outro, nasci no fim dos anos 90 e começo dos anos 2000, acabei de fazer 18 anos (fiz em dezembro de 2017), e dou graças a Deus por ter nascido nesse século, eu realmente não gostaria de ter vivido na idade média, na antiguidade, na época do Brasil colonial, na época da escravidão, na época da monarquia ou da ditadura militar, vivemos em uma época privilegiada da história, o mundo não é e sinceramente nunca foi e nem nunca será um lugar perfeito, mas é bem melhor que há cem, cento e cinquenta, duzentos anos ou mais... hoje temos Internet, Televisão, Smartphone, Netflix, GPS, Youtube e etc, hoje também temos a cura para várias doenças que eram tidas como incuráveis, e algumas como a varíola já foram erradicadas, temos telescópios tão potentes que são capazes de enxergar até os confins do espaço, o acesso à educação e a saúde são direitos prioritários, a tecnologia e o desenvolvimento se desenvolvem como nunca e as mulheres não são mais tidas como propriedade do marido, ou seres inferiores, que eram preparados desde a infância para o casamento, se casando aos 12, 13 anos e sendo forçada a submeter-se aos caprichos do marido, embora infelizmente ainda exista a sexualização e objetificação das mulheres (e até mesmo de adolescentes com 12, 13, 14, 15 anos, veja o caso de atrizes mirins como Millie Bobby Brown, Sandy e etc.), mas isso é infinitamente inferior ao que as mulheres (e até meninas de 12, 13, 14, 15 anos!) se submetiam nas casas de prostituição e eram tidas como inferiores aos homens, hoje a expectativa de vida beira aos mais de 70 anos, mas você pode encontrar facilmente pessoas com mais de 70, a maioria esmagadora dos bebês recém-nascidos chega ao primeiro ano de vida, vivemos em um mundo onde podemos votar em quem quiser, ser votado, vivendo as bênçãos da Liberdade, da Democracia e da República, ufa... É tanta coisa boa que o mundo moderno tem que se eu enumerasse não haveria espaço nesse comentário, enfim concordo plenamente com você, de todos os séculos que a humanidade enfrentou, esse é o que sem dúvida vale a pena. Sem dúvida o mundo é cheio de problemas, mas sempre podemos melhorar e aperfeiçoar o mundo e as coisas à nossa volta. Deus te abençoe
ResponderExcluirÓtimo comentário, você mencionou aí outros vários aspectos relevantes que eu deixei de fora no artigo, a diferença para com o mundo de séculos atrás é tão imensa que não tem como enumerar tudo. Desejo-lhe sucesso nessa sua jornada para ser historiador, e que Deus lhe abençoe igualmente!
ExcluirInteressante:
ResponderExcluirhttp://logosapologetica.com/descoberta-bombastica-sobre-deus-do-fisico-renomado-e-um-problema-para-os-ateus/#axzz53bXwzoW5
Lucas, os cristãos ainda podem fazer milagres hoje (eu sei que essa pergunta pode parecer meio estranha, mas eu não consigo crer plenamente na existência de milagres, sempre penso que são todos fraudes)?
ResponderExcluirSe credes verás a Gloria de Deus!
ExcluirPodem fazer sim. Uma vez fui em uma igreja (sem ser essas dos falsos profetas, como a IURD, Igreja Mundial, etc) séria, e o pastor curou uma pessoa que tinha câncer (inclusive ele estava de cabeça raspada). Na hora do milagre, pedi para Deus me confirmar se era real ou não, e Ele confirmou no meu coração. Para vc saber se um milagre existe ou não vc tem que analisar se a pessoa que vai fazer o milagre está em sintonia com a palavra de Deus. No caso que eu citei, por exemplo, a pessoa que foi usada como instrumento de Deus para operar o milagre, antes de fazê-lo, orou normalmente, leu uma passagem da bíblia e depois operou a cura. Não fez igual esses falsos profetas de ficar cobrando R$ das pessoas pra realizar a cura...Fez de graça e com sinceridade no coração.
ExcluirEu já vi muitos testemunhos de cura de pessoas insuspeitas e já testemunhei pessoalmente muitas curas instantâneas após as orações de um pastor que tem o dom de cura (ele orava e na mesma hora o braço das pessoas que tinham problema de coluna começava a crescer até se alinhar com a outra mão, e a dor desaparecia).
ExcluirPrecisa de muita fé para realizar milagres?
ExcluirA fé é obviamente um requisito necessário, mas Jesus também ensinou que a fé é como o grão de mostarda, que era a menor das sementes mas a que mais crescia, e por isso se alguém que hoje tem uma fé pequena orar e pedir a Deus por mais fé, isso ele receberá. Vale ressaltar que a fé não é o único requisito a ser observado, veja o caso dos apóstolos que já tinham fé mas que em determinada ocasião não puderam expulsar um demônio porque aquela casta só saía com muita oração (Mc 9:29), e naquela altura os apóstolos ainda não eram de orar tanto.
ExcluirMesmo assim eu não acredito que eu seria capaz de fazer um milagre, e com todos esses embustes nas igrejas neopentecostais eu não consigo ver credibilidade em qualquer um, independente de onde e por meio de quem sejam feitos os "milagres". Você já viu ou conhece pessoalmente alguém que você sabe com certeza que realizou um milagre?
ExcluirSim, várias vezes.
Excluira pos modernidade pos classica sub pre boomer parece pior mais tecnica mais idh mais pib per capita e com mais cidades na lista das piores do mundo nem tudo são índices
ResponderExcluirLucas é verdade que o rei Henrique VIII,matou em 10 anos 100 mil católicos irlandeses,tomou terras,matou padres e bispos além de ser um tremendo adúltero? Sabe me dizer aproximadamente quantos católicos foram mortos por esse rei, ou seja, tem algum dado bibliográfico com os acontecimentos dos irlandeses da época do rei Henrique?
ResponderExcluir100 mil é um exagero do caramba, mas se fosse 100 mil mesmo seria só pior pro catolicismo, já que esse rei era católico-nacionalista e não protestante, inclusive mandava queimar os protestantes por heresia, pois se manteve doutrinariamente católico por toda a vida:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/06/mais-uma-da-fabrica-de-mentiras-da.html
Avalie: https://youtu.be/YXppYbred2s
ResponderExcluirFoi provavelmente o vídeo mais bizarro que eu já assisti.
ExcluirO Loppeux respondeu o vídeo e disse que se o papa algum dia fizer ismo seria inválido.
ExcluirE a infalibilidade?
"Foi provavelmente o vídeo mais bizarro que eu já assisti"
ExcluirTem verteza?: https://youtu.be/dS7pfFRoKHc
A "infalibilidade" é o que cada católico particular decide se o que o papa disse foi "infalível" ou não. Por isso ninguém tem uma lista de falas "ex cathedra" de cada papa, diferenciando do que não foi "ex cathedra", por isso também discutem sobre a validade e infalibilidade dos concílios (como o Vaticano II), por isso também uns pensam que o papa Francisco é o falso profeta, ou um antipapa, ou um papa comum, ou o infalível vigário de Cristo. Tudo vai depender do gosto pessoal do católico em questão.
ExcluirEei, isso responde bastante àquela mensagem que eu te mandei inbox! Eu tava reclamando que hoje em dia as pessoas estão mais irritantes e fechadas à verdade do evangelho do que nunca!
ResponderExcluirEEEI o final do texto tem uma parte da mensagem que você me mandou inbox *-* Me sinto tendo assistido uma prévia de um filme antes de ter saído no cinema !
ResponderExcluirFoi inspirado nessa conversa mesmo, aí eu decidi ampliar a argumentação com citações históricas e tudo mais :)
ExcluirAcabei de ver que nem todos os heróis usam capa ! (y)
ResponderExcluirLucas o que a bíblia fala sobre animais de estimação? Principalmente os que já tivemos durante a vida(gato, cachorro...), eles serão revividos algum dia? O que você acha? Fui!
ResponderExcluirHá uma pista em Eclesiastes 3:21, que diz que o fôlego dos homens sobe para Deus, mas que o dos animais desce à terra após a morte. Quem estudou o tema sob o prisma holista/mortalista no meu livro ou em outro lugar sabe o que isso significa, pois o fôlego de vida diz respeito justamente ao espírito que no caso dos homens Deus soprará novamente por ocasião da ressurreição (por isso o espírito "sobe"), enquanto com os animais não haverá ressurreição (por isso o espírito "desce" à terra, implicando que não haverá uma ressurreição para eles). Mas a julgar por descrições bíblicas, haverá animais na nova terra sim, mas não os mesmos que aqui viveram (mesmo porque se fosse ressuscitar todos os animais que já viveram na terra desde o início, não iria sobrar espaço pra ninguém... rs).
ExcluirObrigado por responder. Abraços!
ExcluirAvalie: https://youtu.be/iwgSQM7mmdI
ResponderExcluirO vídeo até que é bom, mas eu senti falta de usar os versículos específicos e capitais que de fato provam a Sola Scriptura, acabou sendo uma análise muito geral.
ExcluirVerdade.
ExcluirTestemunhas de Jeová e mómons são irmãos?
ResponderExcluirDepende da testemunha de Jeová e depende do mórmon, alguém pode frequentar essas igrejas mas não necessariamente concordar com tudo o que é dito ali, ou não ter sequer consciência das coisas que a religião delas acredita. Agora, se alguém dessas religiões acreditar e defender cada uma das doutrinas errôneas de cada um dos grupos, eu não consideraria "irmão" no sentido religioso do termo (o que não significa que não possa ter amizade ou respeito por eles, assim como pelos católicos e por gente de qualquer outra religião sectária).
ExcluirMeu professor de ensino religioso é ecumênico.
ResponderExcluirGeralmente professores de ensino religioso são ecumênicos mesmo, ou pelo menos se passam assim em sala de aula, não vejo sentido um professor de escola pública que dá aula para alunos de várias religiões diferentes impor a sua religião própria como sendo a verdadeira em detrimento a todas as demais, não é pra isso que o ensino religioso existe (ou pelo menos não é pra isso que deveria existir).
ExcluirMas é uma escola confessional (católica).
ExcluirNão sabia que você estuda em uma escola confessional católica. Mas muitas dessas escolas hoje em dia já não são mais tão "ortodoxas" quanto antigamente. Tem até seminarista marxista pregando a revolução na PUC, por exemplo.
ExcluirOrtodoxos orientais são irmãos?
ResponderExcluirMais uma vez, depende do ortodoxo em questão. É um equívoco considerar como se a doutrina fosse a única coisa que importasse, quando se pergunta se alguém é um "irmão" a primeira coisa que deve vir à mente é o caráter da pessoa, a honestidade, a obediência a Deus e tudo mais, a doutrina vem em segundo lugar e não em primeiro. Pressupondo que o ortodoxo em questão seja tudo isso, eu poderia considerar irmão sim, o que não exime do fato de que considero que tenha muitos erros, como exponho no artigo abaixo:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/09/semelhancas-e-diferencas-entre.html
Avalie: http://questoesultimas.blogspot.com.br/2017/10/anderson-de-paula-adm-da-arminianismo.html?m=1
ResponderExcluirNão é sobre o artigo, mas se quiser responder, qual a sua opinião sobre Vladimir Putin?
ResponderExcluirÉ autoritário e estatista, além de defender o ditador genocida Bashar al-Assad na Síria. Ele mantém a pose de "conservador", mas isso por si só não me convence.
ExcluirPor que?
ExcluirPor que o que?
ExcluirPor que a pose de conservador dele não te convence? No resto você tá certo.
ExcluirO que eu disse é que isso POR SI SÓ não me convence, ou seja, é preciso ser mais do que apenas conservador para ganhar meu apoio.
ExcluirAh, entendi.
ExcluirLucas e qual a avaliação mais correta que você faz da figura de D Pedro II?Você concorda que por mais que ele não fosse um gênio como os monarquistas dizem,ele também não era nenhum ignorante como o Lula, pois há registros de relacionamento dele com intelectuais,nao sei se você chegou a ver no post acima,a reconstituição do encontro dele com Graham Bell nos EUA, ele se encontrou com Victor Hugo e Alexandre Dumas em Paris também, como foi documentado no programa "Era uma vez uma história" da Band com a Lilian Schwarcz e o Dan Stulbach, você assistiu? Outros fatos positivos que vejo nele são a tolerância com a imprensa, já que eu saiba não fechou nenhum jornal,nem mandou matar jornalista, nisso se diferiu de seu pai,muito mais autoritário,D Pedro I mandou matar Libero Badaro,um jornalista imigrante italiano que era seu crítico,D Pedro II também era tolerante com os judeus, no texto do Julio Severo que postei mais acima está escrito que ele visitou sinagogas na Europa,onde inclusive foi convidado a ler a Torah em hebraico ,mas ele deixou a desejar no fato que relatei também mais acima,onde acobertou um ladrão de jóias que seria seu alcoviteiro, além de não ter investido em educação nem em saúde, eu não o admiro,mas também não acho que tenha sido igual Lula e Dilma por exemplo.
ResponderExcluirSim, em termos de instrução sem dúvidas Dom Pedro II era muito melhor que Lula e Dilma (o que é um outro ponto positivo para a república, pois no sistema monárquico alguém como Lula ou Dilma permaneceria no poder até o fim da vida, enquanto no sistema republicano fica apenas quatro anos, isso se não sofrer o impeachment antes).
ExcluirLucas vc já viu demonios, ou anjos ou teve alguma experiência sobrenatural?
ResponderExcluirNão.
ExcluirBoa noite Lucas Banzoli! Como vai você? Gostaria(se não fosse incomodo) que avaliasse este vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=XYGVUjz8js0
ResponderExcluirDeus lhe ilumine!
Olá, tudo bem? Pra mim o vídeo do cara se resume nesse versículo da parábola que Jesus contou:
Excluir"Outras, como a semente lançada em terreno pedregoso, ouvem a palavra e logo a recebem com alegria. Todavia, visto que não têm raiz em si mesmas, permanecem por pouco tempo. Quando surge alguma tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo a abandonam" (Marcos 4:16-17)
Se eu entendi bem o "problema" dele, era não ser atendido no que pedia e ficava "sofrendo". Ou seja, provavelmente nunca conheceu o verdadeiro evangelho que inclui sofrimento e aflição (do qual eu falo a respeito no meu livro "Chamados para crer e sofrer"), achou que bastava orar que Deus sempre daria tudo o que ele pedisse, que iria livrá-lo dos sofrimentos desta vida e etc. É o famoso: "Venha para Jesus e pare de sofrer", quando na verdade o Cristianismo autêntico está mais para: "Venha para Jesus e passe a sofrer". O evangelho da cruz não é o evangelho do triunfo e do sucesso para essa vida, mas do sofrimento, e por isso a paciência e a perseverança são a chave para se manter firme nesta caminhada.
Além disso é errado condicionar nosso relacionamento com Deus às respostas que obtemos em nossa vida, se fosse assim Deus seria para nós apenas um objeto utilizável para nossa própria realização pessoal, é assim que esse cara (e muita gente como ele, até dentro das igrejas) pensa. Ele não estava com Deus por amar a Deus ou por querer sinceramente se relacionar com Ele, mas queria alguém que resolvesse os seus problemas em um passe de mágica, Deus era apenas um amuleto da sorte, alguém pra barganhar, um Papai Noel mais velho. Muita gente que vê Deus assim o abandona e vira ateu por pensar que ele não existe, e estão totalmente certos nisso: esse Deus não existe mesmo, pois foi criado pela teologia popular que tem uma visão totalmente distorcida do que Deus é. Talvez se lhes tivessem ensinado o verdadeiro evangelho logo de cara, ele nem aceitaria, pois não lhe seria vantajoso para esta vida, mas só para a próxima. E gente como ele não está disposta a perder esta vida para ganhar a outra, querem é ganhar as duas, e se tiverem que escolher, escolhem essa aqui.
Avalie:
Excluirfile:///storage/emulated/0/Pictures/facebook/ateismo_significado.jpg
E ele comentou também sobre o livre-arbítrio também, mas, pelo que eu entendi, ele tem um conceito erróneo sobre ele.
ExcluirPaz!
É verdade que Assim diz o senhor = sola scriptura?
ExcluirAvalie:
Excluirhttps://youtu.be/dJYaToAxfxs
https://youtu.be/mBvA4vvH6_I
"É verdade que Assim diz o senhor = sola scriptura?"
ExcluirNão creio que essa expressão por si só já seja o suficiente para provar a Sola Scriptura.
"Avalie:
file:///storage/emulated/0/Pictures/facebook/ateismo_significado.jpg"
Página não encontrada.
"E ele comentou também sobre o livre-arbítrio também, mas, pelo que eu entendi, ele tem um conceito erróneo sobre ele."
Sim, ele demonstra não ter muito conhecimento teológico das coisas, o que ele apresenta como o Cristianismo que ele seguiu por algum tempo foi o Cristianismo "popular", não o Cristianismo bíblico.
"Avalie:
https://youtu.be/dJYaToAxfxs"
Alguns desses itens são bem bizarros mesmo, mas como eu nunca li o Corão e nem tenho interesse no momento, não posso dizer se é assim ou assado (também tá cheio de ateu fazendo videozinho por aí pegando versos bíblicos poéticos ou claramente alegóricos para impor "contradições" da Bíblia com a ciência). Não estou dizendo que este é o mesmo caso do Corão, mas sim que teria que confirmar isso conferindo citação por citação dentro de cada contexto.
O segundo vídeo é pra fanáticos que acham que ainda estamos em uma cruzada contra uma religião, eu discordo de pelo menos a metade desses vinte pontos. Alguns deles nem fazem sentido aqui no Brasil, parece que foi feito na Bélgica para belgas.
Sinceramente, acho essa questão impossível de se ter uma resposta objetiva. Temos mais prosperidade, mas temos mais outras consequências bem ruins. Na verdade, o mundo é um lixo, desde que o pecado entrou na natureza. Enquanto existir seres humanos, o mundo vai ser uma bela porcaria.
ResponderExcluirAvalie: https://youtu.be/RdIw4ZKb8CQ
ResponderExcluirA apologia dele a apedrejar adúlteros é lastimável, embora seja apenas o reflexo de um Islamismo ortodoxo, radical e ultraconservador que nada evoluiu de séculos pra cá. Mas ele diz algumas verdades, especialmente quando fala sobre mais mulheres morrerem no Brasil do que nos países muçulmanos, mesmo aqui não havendo nenhuma lei que condene à morte as mulheres. Não que isso seja um argumento favorável ao apedrejamento, mas mostra como muitas vezes atiramos pedras nos telhados dos outros quando o nosso é de vidro.
ExcluirLucas, olha só isso, certa vez você disse em um artigo que esse movimento monarquista tem o dedo dos católicos tridentinos e os mesmos o criaram, olha só isso: https://pt.wikipedia.org/wiki/Plinio_Corr%C3%AAa_de_Oliveira, esse cara além de um católico tridentino fanático, era monarquista, saudosista de Pedro II e da Idade Média, olha eu às vezes acho que seria melhor se os holandeses tivessem colonizado o Brasil, se os Protestantes tivessem colonizado o Brasil, isto nunca teria acontecido. As vezes eu queria que o Brasil tivesse tido uma Independência igual à dos EUA, e tivesse se tornado uma República, mas infelizmente isso não foi possível por culpa da Igreja Católica e da Maldita Monarquia Portuguesa.
ResponderExcluirDetalhe o dito "príncipe" (Vai ser Príncipe na Tailândia, no Camboja ou na Suazilândia! Aqui é uma República! Título de Nobreza o escambau!) Bertrand é um católico fanático, olha dá até medo do que esse cara pode fazer no poder.
Esse movimento monarquista precisa ser desmascarado e calado, estou esperando ansiosamente pelo próximo artigo sobre a monarquia, que você disse.
Deus te abençoe
Pois é, esse Plínio Corrêa aí (que agora tem até um "instituto" em seu nome) é a imagem do atraso, do fanatismo e do obsoleto, um pedaço de um passado superado que sobrevive em tempos modernos na figura de pessoas como ele, que nada mais querem senão transformar o Brasil na mazela que era antes. Enquanto uns olham para a frente e buscam o progresso, outros preferem olhar para trás e buscar o retrocesso a tempos áureos para eles, mas terríveis para a nação.
ExcluirLucas, gosto muito dos seus escritos, e vejo que vc é um ferrenho crítico da igreja romana,as quais eu concordo, no entanto, percebo que defende doutrinas que apostataram do ensino bíblico onde os romanos durante os primeiros séculos conseguiram "matar" o que havia de puro nos cristianismo ensinado por Jesus e pelos apóstolos, principalmente, inventaram um deus diferente do que os judeus e Jesus adorava (João 4:22). Que exegese vc dá para João 5:26,6:57, 20:17, 1ª Cor.1:3, 15:27,28, Apocalipse 1:1.6, 3:12,14, e tantos outros que os padres da igreja desconsideraram e desenvolveram, depois de muita controvérsia e muito sangue, um deus desconhecido para os judeus,Jesus e os primeiros cristãos, que formam martirizados por da causa do monoteísmo puro,isento de filosofias pagãs?
ResponderExcluirOlá, eu não vou ficar aqui debatendo sobre esses versículos, não tenho tempo e nem vontade disso (com certeza o Fernando Gali ou o Marcelo Berti que tem uma apologética voltada especificamente a esses assuntos terão, você pode debater isso com eles), então basta dizer que nenhum desses textos diz que Jesus não é Deus (apenas dizem que Jesus é filho de Deus, ou falam da condição humana de Jesus na terra). Que Jesus é Deus isso já era dito pelos Pais desde Inácio de Antioquia no final do primeiro século, então não é um ensinamento ou perversão da Igreja Romana, que veio muito depois.
ExcluirE nunca ninguém conseguiu provar que a trindade é pagã, no máximo pegam exemplos de religiões que tinham três deuses principais (o que não é nenhuma surpresa dada a quantidade enorme de religiões antigas), mas nenhuma onde essas três pessoas fossem um único Deus (ou seja, nenhuma que fosse trinitária/monoteísta). Portanto, para se falar em "filosofia pagã", primeiro tem que mostrar qual filósofo pagão falou em trindade, depois mostrar as provas de que os cristãos antigos plagiaram essa crença e a transportaram ao Cristianismo e o que eles ganhariam com isso, e só então concluir o que você disse. Cabe lembrar que há muitos ateus que dizem que o próprio Jesus é um plágio de mitos pagãos por causa de supostas semelhanças com deuses pagãos da Antiguidade (como Hórus, Mitra e etc), por isso é preciso uma análise mais detida de cada caso em vez de comprar a ideia da primeira pessoa que sai por aí dizendo que isso ou aquilo "é pagão".
Abs.
Então os romanos nesse quesito principal de quem é Deus? A quem se deve adorar?, estão corretos e os demais pontos doutrinais menores, somente nesses são falhos?
ExcluirNão, porque eles também adoram a Maria, aos santos, aos anjos e etc.
ExcluirXará podemos afirmar em certo ponto que o protestantismo nos seus princípios é conservador devido a crença na infalibilidade das Escrituras e por ensinar ter uma conduta moral,ética, política e social irrepreensível?
ResponderExcluirCom certeza.
ExcluirOlá Lucas.
ResponderExcluirEu penso que essa ideia romanceada que muitos cristãos fazem do cristianismo pós-novo testamento (I,II,III séculos) carece de fundamentação. A própria Bíblia relata é exatamente o contrário: inúmeras heresias, disputas, controvérsias (mesmo pra quem entende as igrejas do apocalipse como figurado ainda temos a igreja de Corinto).
Eu sou da crença que essa "pureza" simplesmente nunca existiu, o que NÃO ANULA a sua busca.
Concordas amigo?
Totalmente.
ExcluirLucas o que significa o conceito ANARCOCAPITALISTA? podemos dizer que o conceito de extrema-direita é anarcocapitalista e também difere dos liberais?Abs!
ResponderExcluirSão capitalistas anti-Estado que querem a anarquia (ou seja, o fim do Estado, o fim dos impostos e de todo o aparato estatal), e sim, são geralmente classificados na extrema-direita, embora eu particularmente discorde dessa classificação. Em geral eles se designam como "libertários", em vez de "liberais".
ExcluirTem como dizer que o catolicismo é verdadeiro vendo esse vídeo Lucas? www.youtube.com/watch?v=HvTgh6o9I0o
ResponderExcluirAparece "vídeo não disponível"...
ExcluirApenas deixando claro que links de apologética católica, ateísta, umbandista, satanista e etc não são aceitos aqui, agradeço a compreensão!
ResponderExcluir" {...} as grandes revoluções que são bem-sucedidas, fazendo desaparecer as causas que as produziram, tornam-se assim incompreensíveis justamente por causa de seu sucesso "
ResponderExcluirTocqueville - Prefácio de "o antigo regime e a revolução".
Frase aplicável à nossa situação?
Concordo.
ExcluirOlá, irmão em Cristo!Lucas poderia me falar os nomes de países protestantes e o percentual aproximadamente com relação a países católicos na idade moderna já que os católicos falam que os países romanos sempre foram mais ricos do que os protestantes devido a riqueza que eles tinham acumulado na idade média, portanto na visão deles os países protestantes sempre foram mais atrasados e só veio a melhorar só no século XIX com a revolução industrial na INGLATERRA?Abs!
ResponderExcluirVou escrever sobre isso no meu livro, mas você pode se adiantar lendo o trabalho de Maddison sobre a economia do século XV em diante:
Excluirhttps://theunbrokenwindow.com/Development/MADDISON%20The%20World%20Economy--A%20Millennial.pdf
Na prática Lucas o que quer dizer Marxismo Cultural?Quais são as principais ideologias?
ResponderExcluirMarxismo cultural é a imposição da cultura marxista, por exemplo no que se refere ao aborto, casamento gay, legalização da prostituição e das drogas, apologia à imoralidade e à sexualização, e assim por diante.
ExcluirLucas os católicos tridentinos afirmam que o crescimento do ateísmo foi por causa da criação do estado laico que descaterizou o SAGRADO,nos países do ocidente e na América latina você concorda e senão por que?Abs!
ResponderExcluirIsso é somente uma desculpa esfarrapada para impor o catolicismo à força e gerar intolerância, perseguição, miséria e crimes sem fim.
ExcluirNa GUERRA DOS TRINTA ANOS Lucas,os protestantes não foram massacrados por que teve ajuda dos franceses e suecos?
ResponderExcluirSim, mas eu não entendi a surpresa em relação à ajuda dos suecos já que eles também eram protestantes. Só surpreende a ajuda da França católica.
ExcluirLucas os franceses ficaram do lado protestante o que de fato queriam dos protestantes,ou seja, em troca por ficarem aliados?Nessa ocasião qual foi a treta entre os franceses e espanhóis?
ExcluirOs franceses tinham uma rivalidade com os espanhois que já durava séculos, e confrontos militares infindáveis que terminavam em uma paz temporária e depois voltavam a se enfrentar. Nessa ocasião da Guerra dos 30 Anos os franceses foram espertos o suficiente para vislumbrar ali uma ótima oportunidade de acabar com os espanhois enquanto eles estavam fragilizados por já estarem lutando em uma guerra cansativa e desgastante, por isso se aliou ao grupo que estava contra eles (no caso, os países protestantes). De modo nenhum a intenção era favorecer o protestantismo (pois os próprios protestantes franceses eram severamente perseguidos, mortos, expulsos do país e etc), foi apenas uma estratégia militar, mas que acabou sendo decisiva para consolidar a Reforma.
ExcluirLucas é verdade que 1880 o Brasil era a quarta maior economia do mundo e a nona maior império da história?Em 1860-1889 a média de crescimento econômico era de 8,81% ao ano,isso procede Lucas?
ResponderExcluirNão, não, não, não e não. Já foi tudo refutado aqui:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/04/o-brasil-era-mais-rico-e-desenvolvido.html
Meu caro Lucas a monarquia parlamentarista ou a monarquia federalista como é no Reino Unido,Canadá,Dinamarca e Austrália não seria um avanço político para o Brasil e senão porque?
ResponderExcluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2018/01/refutacao-biblica-transubstanciacao.html?showComment=1515692617041#c3526046953344541546
ExcluirLucas é verdade que os protestantes privatizaram a fé como os católicos falam? senão por que?
ResponderExcluirNão sabia que existia "privatização de fé". O que os católicos fazem então, ESTATIZAM a fé?
ExcluirLucas qual é o motivo maior na sua visão a ICAR se arrogar com bastante petulância ser o grande monopólio da moralidade como se fosse um modelo de perfeição?o que há por detrás da igreja romana?
ResponderExcluirNão há nada mais apropriado para uma igreja assassina, que criou a Inquisição, que perseguiu os judeus, que massacrou os valdenses, que torturou os suspeitos de "heresia", que apoiou a escravidão e que encheu suas mãos de sangue ao longo de toda a sua história do que chamar a si mesma de "santa".
ExcluirLucas qual foi o ponto que nesse vídeo o Marcelo Andrade errou com relação a colonização americana?www.youtube.com/watch?v=PXTnzkWAOs4
ResponderExcluir"Este vídeo não está disponível"
ExcluirO link é esse www.youtube.com/watch?v=PXTnzKWA0s4
ExcluirContinua aparecendo "vídeo não disponível"...
ExcluirOs vídeos são uma série de quatro aulas onde o professor Marcelo Andrade discorre sobre a história dos Estados Unidos.
Excluirhttps://www.youtube.com/playlist?list=PLeTsaWD_4vDvLKgejkxMViyr0Kh1X9CZH
Banzoli é verdade que a colonização protestante de fato só ocorreu em termos de povoamento no final do século XVIII,já que a princípio a colonização inglesa por exemplo no século XVII foi por questões comerciais?Qual o seu posicionamento explique resumindo em detalhes de forma objetiva se possível?Abs!
ResponderExcluirNão entendi a questão. Uma vez que houve colonização no século XVII como você diz (na verdade foi no final do século XVI), é evidente que haverá povoamento, pois uma família vai gerando outras famílias e assim por diante, aumentando continuamente o contingente populacional. Foi assim que o planeta terra se encheu a partir de um único casal original. Não sei o que o comércio tem a ver com isso.
ExcluirLucas eu quis dizer que no começo da "colonização inglesa" como você disse no final do século XVI,eles não tiveram o pensamento de povoar e sim de comercializar, de lucrar e também a prática de vendas de escravos como ocorreu na Virgínia e Nova Iorque por exemplo e que esse povoamento se deu na prática no final do século XVIII.Mas segundo o seu conhecimento de história o que pensas sobre o que abordei?
ResponderExcluirO que eu discordo é que a colonização "para comercializar" ou por qualquer outra razão não constitua uma forma de "povoamento". O fato deles praticarem e valorizarem o comércio é apenas uma consequência da ética protestante, não vejo nada de mal nisso, e não significa que não tivessem interesse em povoar a terra recém descoberta. Sem falar que entre o final dos anos 1610 e a Revolução Americana os ingleses embarcaram cerca de 50.000 a 120.000 condenados à colônia, sem falar das pessoas que embarcaram por qualquer outro motivo, isso é uma forma de povoamento.
ExcluirIrmão Lucas qual seria sua resposta se um católico afirmasse os protestantes existe,por graças a Lutero e sem ele vocês protestantes não existiria?Abs!
ResponderExcluirAcabei de escrever sobre isso:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2018/01/a-reforma-antes-de-lutero_27.html
Lucas, por falar em divinizacão, de uma olhada nos primeiros quinze minutos, onde o professor André Melo, do canal flos Carmeli (dissendente da Montfort) na qual ele afirma que a idade média foi melhor período da história. O interessante foi a afirmação dele sobre o feudalismo, na qual considera o melhor modelo de sociedade.
ResponderExcluirVocê se esqueceu de mandar o link do vídeo (embora pela sua descrição, já dê pra imaginar o nível da coisa...).
ExcluirAh, é verdade. também há um trecho onde ele afirma que a igreja criou a inquisição para proteger os catáros (naturalmente que ele não fez nenhuma menção as cruzadas albingenses). veja os quinze primeiros minutos do vídeo:
Excluirhttps://youtu.be/nK15PFweGKM
Eu parei no minuto 2 para preservar minha saúde mental, acho que alguém que assiste mais do que isso corre risco até de pegar um tumor cerebral. Resumindo o que ele disse em 2 minutos: a Idade Média foi a melhor época da história, mas não foi perfeita porque nem todo mundo era católico, por isso a Igreja criou a Inquisição, mas foi para proteger os hereges dos civis kkkkkkkkkkkkkkk mano eu realmente não sei como tem retardado que leva uma coisa dessas a sério, se houvesse alguém ali com mais de dois neurônios na cabeça já teria virado as costas e abandonado a "palestra" na hora. Isso ultrapassa os níveis de demência esquerdista, é difícil saber quem é mais delirante.
ExcluirUma parte que eu achei muito engraçada foi no momento em que ele endeusa a igreja por regulamentar a guerra, e logo depois fazer menção às cruzadas.
ExcluirPor volta do minuto 9:43, ele disse que não se mata um inimigo desarmado, e que aquele que se rendia tinha que ser poupado; mas, logo no minuto seguinte, começa a louvar as cruzadas que exterminaram dezenas de milhares de pessoas desarmadas, como na cidade de Maarate-Anuname, onde os católicos massacraram toda a população civil logo após de terem prometido um salvo condudo a uma povo já entregue. Esse é o tipo de gente que fala tanto em educação católica. Cada dia mais eu percebo o quanto a apologética católica tupiniquim está defasada.
Pois é. Até os indígenas na América ficavam assustados com o procedimento dos espanhóis, porque nem as tribos mais bárbaras tinham o costume de praticar genocídio contra outras civilizações mesmo em contexto de guerra, enquanto os católicos exterminavam até em tempos de "paz" (como na Noite de São Bartolomeu). Índios, árabes, bizantinos, todos se escandalizavam com o nível de barbarismo, incivilização e imoralidade dos povos católicos ocidentais, que em termos de brutalidade e selvageria só eram comparáveis aos mongóis.
ExcluirLucas, temos que levar em conta também as alterações geológicas que o mundo sofreu após o dilúvio de Noé. O planeta era bem diferente em termos de clima em relação ao de hoje. Não havia frio extremo como há na Sibéria ou Alaska segundo geólogos estudiosos do assunto, nem calor infernal como nos Emirados Árabes por exemplo. Se quer chovia antes do dilúvio. O clima era bem estável e muito mais altamente agradável. As árvores, campos, cerrados, planícies, toda flora em si era bem diferente da de hoje, não havia montes extremamente altos como o Everest ou cordilheira dos andes, o que dizer do Grand Canion?. Acredita-se que muitos animais pré-diluvianos eram muito maiores que os atuais mas entraram em extinção com o ocorrido. Antes da catástrofe pelas águas acredito que o mundo era muito melhor em termos de eco sistema apesar da iniquidade!
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